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Universidade Nove de Julho – Uninove
Curso: História
Disciplina: História do Brasil III (2012-1)
Professor responsável: Geraldo José Alves

Emerson Feliciano Mathias – RA – 2211106920 - Turma – 3º B - Manhã

TEMÁTICA: A EXPERIÊNCIA OPERÁRIA


                        VELHA REPÚBLICA (1889-1930)
                 ONDE ESTÁ O NEGRO OPERÁRIO? O GATO COMEU?


                                                     ...são quase todos pretos
                                                     Ou quase pretos, ou quase brancos,
                                                     quase pretos de tão pobres
                                                     E pobres são como podres, e todos
                                                     sabem como se tratam os pretos

                                                     (“Haiti”, Gilberto Gil e Caetano Veloso)


Encontramos grande dificuldade em analisar este tema, primeiro por ser muito difícil
acharmos uma historiografia na Velha República que retrate o negro 1, segundo, o que
é a classe operária? Para MARX (2003), “a classe operária (proletário), é definida
como, classe de assalariados modernos que não tendo meios próprios de produção,
são obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem.” 2 A partir desta
afirmação marxista, talvez toda forma de trabalho após a abolição, possa ser
considerada como “moderna”, portanto, o início de uma classe operária no Brasil.
Onde foi parar o negro? Talvez tenha tirado “férias no Haiti”? Ironias a parte,
verificamos a grande ausência após a abolição de documentos e fontes sobre o negro
nesta primeira República. Já sabemos das dificuldades, devido a destruição de grande
parte de documentos pelo “glorioso” Rui Barbosa 3, sem falar na Constituição de 1891,
que proibiu o direito de voto aos analfabetos, pois sabemos que aproximadamente
80% da população na época era analfabeta (ex escravos), mulatos, africanos, brancos
pobres, entre outros.


1       Definimos “negro” neste artigo como toda a massa da população pobre e excluída
    (negros, mulatos, mestiços, africanos, entre outros).
2     MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann: São
    Paulo, 2003, p. 26 (nota de F. Engels à edição inglesa de 1888)
3     Frequentemente se afirma que a maior parte dos registros históricos relacionados à
    escravidão no Brasil foram destruídos por decreto governamental na época da abolição, em
    1888. A recente profusão de pesquisas sobre a escravidão no Brasil demonstra que não foi
    bem isso que aconteceu; ver também Robert W. Slenes, “O que Rui Barbosa não queimou:
    Novas fontes para o estudo da escravidão no século XIX”, Estudos Econômicos 13, 1
    (1983), pp. 117-149. In: ANDREWS, George. Negros e Brancos em São Paulo. São Paulo:
    Edusc, 1998.
2


       (…) nas primeiras fábricas brasileiras trabalhava, muitas vezes, ao lado dos
       operários, um bom número de escravos. O fato de o proletariado surgir no interior
       de uma sociedade escravista dificultou e entravou, durante muitos anos, o
       processo de sua formação como classe. (HARDMAN, 1991:90)


Fazendo uma reflexão sobre os dados coletados, podemos concluir que o escravo no
final do século XIX, que trabalhava em fábricas no interior de São Paulo e também em
Minas Gerais tinham conhecimento em algum ofício.


        Em outros estabelecimentos encontrava-se operários livres ao lado de escravos,
        no mesmo local de trabalho. (…) a partir de 1857, passavam a ser contratados
        alguns imigrantes, que recebiam da indústria o mesmo tipo de alimentação e
        alojamento fornecido aos escravos. Estes passavam a realizar, também, em
        determinados lugares, trabalhos que requeriam uma certa formação profissional.
        Alguns se tornavam por exemplo, bons metalúrgicos. Na fábrica São Miguel, em
        Minas Gerais, o engenheiro Monlevade empregava, em 1867 cerca de 150
        escravos nos trabalhos de fundição em seus fornos e forjas. (HARDMAN, 1991:91)


Vemos diversos autores como, Andrews, Maria Helena Machado, Lilia Scharcwz, 4 entre
outros, analisarem em seus trabalhos, diversas fugas e conflitos de escravos no final
do século XIX. Podemos pensar que esse escravo provavelmente tenha vindo para
São Paulo, Rio de Janeiro, ou em regiões próximas já com profissões importantes
para a indústria em crescimento entre 1900 e 1930.


        Na periferia das cidades concentravam-se milhares de escravos, como é o caso de
        Santos, onde, nas vésperas da abolição, moravam cerca de 10.000 fugitivos em
        inúmeras favelas. E interessante assinalar o fato de que muitos dos escravos
        fugidos que se instalaram no bairro do Jabaquara, em Santos, conseguiram
        trabalho em indústrias locais, entre elas as Caieiras do Paquetá, ou então como
        carroceiros, ensacadores e carregadores de café no porto. (HARDMAN, 1991:95)


Percebe-se aqui uma grande massa humana de trabalhadores esquecidos e excluídos
dos modos básicos de sobrevivência. Para MARX, “o homem só pode viver se
encontrar trabalho, que lhe garanta o mínimo sustento para repor suas forças e
perpetuar sua raça.”5 Porém, a visão que a elite política fazia dessa população negra
era bem diferente da marxista. Segundo comentário do então, prefeito de São Paulo
Washington Luís:


        Percebe-se logo de início que aquela população da várzea, descrita como “vivendo
        em uma promiscuidade nojosa, composta de negros vagabundos, de negras
        edemaciadas pela embriaguez habitual, de uma mestiçagem viciosa, quase
        sempre aparece carregando trouxas, cestos, tabuleiros e balaios; lavando roupas;
        tratando cavalos; conduzindo carroças; ou talvez esperando carregar mercadoria
4    Pesquisadores com grandes obras sobre a escravidão brasileira. Ver bibliografia.
5    MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann: São
    Paulo, 2003, p. 32.
3


      em frente dos mercados. (SANTOS, 2008:97)

Nos parece estranho que vagabundos e bêbados, tenham disposição para lavar roupa,
tratar de cavalos, carregar mercadorias, trouxas, tabuleiros, conduzir carroças, entre
outros afazeres. Wlamyra Albuquerque escreve em seu livro O Jogo da dissimulação –
Abolição e cidadania negra no Brasil. “(...) A escravidão foi a grande mazela brasileira,
os ex escravizados continuavam a ser meras peças manipuláveis do mecanismo que
alimentou as relações escravistas.” (ALBUQUERQUE, 2009:185). Para Karl Marx, “a
classe dominante de uma época, é também o pensamento dominante desta.”


      “(...) raramente é mencionada a presença dos não imigrantes neste processo,
      especialmente os da parcela pobre da população – os chamados negros, índios,
      brasileiros, os da terra, ou quando ocorre de serem considerados, é de forma
      quase sempre depreciativa em relação à sua participação.” (SANTOS, 2008:15)



Cremos que não se faz mister, aprofundarmos neste artigo alguns problemas gerados
pela escravidão/abolição em nosso país no quadro social, político e econômico.
Estamos apontando alguns fatos para não perdermos o foco de nosso tema, “achar” o
negro operário na Velha República. No livro, Nem tudo era italiano vemos:


      Escrita em 1929 por Jules Broz, delegado da Internacional Comunista na América
      Latina, a carta diz: - Ainda que não existam preconceitos de raça no Brasil,
      segundo as informações de nossos camaradas, uma coisa chama logo a atenção
      (…) os trabalhadores da estiva, os homens de trabalho pesado, são todos homens
      de cor, enquanto que os comissários, os contramestres, aqueles que manejam a
      pena e os funcionários, as mulheres bem vestidas etc., são todos brancos.
      (PINHEIRO E HALL, V. I, 1979 apud SANTOS, 2008:16)


Negros vagabundos no trabalho pesado? Homens de “cor”(que cor?), embriagados e
carregando peso? Qual a importância da importação e da exportação para qualquer
país? Achamos que a citação acima no mínimo nos faz pensar. Se não fosse o
trabalhador negro assalariado ou não, quem realizaria tais tarefas?

       (…) no Brasil, em consequência da República de 89, progresso de democratização
       étnica, através das oportunidades, não que o 15 de novembro criou – pois elas já
       eram flagrante realidade – mas, de certo modo, estendeu, de ascensão social, em
       geral, e especificamente política, em particular, a homens de cor, mestiços de
       africanos, aos próprios negros retintamente pretos, valorizados uns pela sua
       situação econômica, ainda outros por serviços militares prestados ao novo
       regimén. (FREYRE, 2000:519)


Apesar das visões equivocadas nas duas citações acima no que se refere ao racismo 6
no Brasil, esses relatos servem para que possamos verificar que mesmo de forma
6   Ver FREYRE, Gilberto. Casagrande & Senzala. (mito da democracia racial)
4


reduzida, uma pequena parcela de homens negros eram atuantes na política, serviços
militares (guerra do Paraguai), Força Pública, comerciantes, entre outros. Vemos no
relato de Jules Broz, o negro operário (estivador, vendendo a força de seu trabalho).
SANTOS (2008), narra em seu livro, que os mercados de rua exercidos pelos
“caipiras” (negros, mulatos, mestiços), nos bairros periféricos próximos de São Paulo
tão depreciados por Washington Luís, foram de suma importância para o crescimento
urbano nas primeiras décadas da República. Esses mercados onde se vendiam aves
silvestres, legumes, verduras, ervas medicinais e gêneros alimentícios, barateavam o
preço dos alimentos entre a população e auxiliava na circulação e no desenvolvimento
da cidade. Embora uma minoria, haviam operários negros nas fábricas e entre eles
algumas crianças, provavelmente seus filhos.7


        Nas famílias operárias do período, todos os membros trabalhavam. As crianças
        menores de onze anos, impedidas por lei nos fins da década de 10 e inícios de 20
        (código sanitário) de exercerem trabalho remunerado em qualquer tipo de
        estabelecimento, ocupavam-se em geral de biscates, pequenos serviços que
        completavam os ganhos da famílias. No decorrer da década de 20, no entanto,
        inúmeros estabelecimentos industriais onde não existia assistência médica
        organizada burlavam a legislação existente, o que permite supor que, sempre
        que possível, mesmo menores de doze anos trabalhavam regularmente. (DECCA,
        1987:25)


Em nossa busca pelo negro operário, achamos mais um indício nesta citação de
Heloísa de Faria Cruz8:


        O estabelecimento dos carroceiros, ajudantes de carroceiros e carregadores como
        profissionais independentes no mercado tornava-se possível devido aos baixos
        custos que representava a construção de uma carroça. Conseguir madeira para
        construção de uma carroça de mão ou de uma parelha de bois para equipará-la
        era condição necessária e suficiente para que um trabalhador se estabelecesse no
        mercado como carroceiro. (Cruz, 1990 apud SANTOS, 2008:138)


Ainda como informa a autora na nota desta página, se havia só uma empresa de
carroceiros, o negro detinha uma grande parte deste mercado muito útil e importante
para a cidade de São Paulo naquela época, além disso, esse trabalho só era realizado
pelos “excluídos e despossuídos”, portanto é quase certo que na empresa Express do
Brás, a maioria dos trabalhadores eram negros. Vamos voltar um pouco no tempo,
para analisar superficialmente questões que levam a reflexão sobre o que podemos
chamar de classe operária e onde está o negro operário. Segundo Paulo Sérgio
7    Ver fotos no anexo.
8    Ainda segundo a historiadora. “Durante o período estudado, identificamos uma única
    empresa – a Express do Brás – que atuava no ramo de transporte de mercadorias utilizando
    as carroças”. In: CRUZ, Trabalhadores em serviços: dominação e resistência (São Paulo –
    100/1920), 1990, p. 30.
5


Pinheiro (1993), o regime Monárquico é o grande responsável pelos problemas que
vemos atualmente em nossa sociedade. As violações dos direitos humanos, o
racismo, a corrupção, a exploração do trabalho, a desumanização dos pobres, a falta
de controle democrático do governo. Tudo isso, devido a séculos de escravidão, pelo
autoritarismo do Império na figura de Dom Pedro II, onde ocorreram as maiores
barbaridades contra os escravos. Pinheiro, faz uma critica a Monarquia e a acusa de
se sustentar em um regime que não respeitou famílias escravas, filhos eram vendidos
separados dos pais, assim como as esposas de seus maridos, eram torturados,
crianças supliciadas, famílias dizimadas, ou seja, o regime monárquico fez de tudo
para adiar ao máximo o fim da escravidão. Parece-nos que para autor a questão vai
além da política e da economia, passa por uma moralidade que a elite não teve para
com o escravo, onde o autor diz, “a família, só para os brancos”.9 A História tem
vários pontos de vista e merece sempre análises profundas de todos os assuntos,
porém dentro deste raciocínio, achamos que Paulo Sérgio Pinheiro, retratou bem esse
estruturalismo da elite na passagem da Monarquia para a República.


       o   "povo"    assistiu à    proclamação   da   República  completamente
       "bestializado". Mas, como bem observou José Murilo, mais do que
       "bestializado" o povo foi "bilontra" (esperto), já que, de algum modo,
       percebeu o sentido histórico de um ato que mudava o regime, mas
       mantinha a exclusão e a desigualdade na sociedade, ainda que desde 1888
       a escravidão estivesse extinta. (ENGEL, apud VAINFAS, 2002:631-34)


Percebe-se que o estruturalismo da sociedade escravagista continuou com a
República. Vemos essa ideologia da elite burguesa (industrial), na implantação
das fábricas nas grandes cidades. Com a política de “embranquecimento” e
europeirização de São Paulo.

       Era necessário fixar esse proletário oriundo da imigração, assegurar sua
       manutenção e reprodução como força de trabalho “pura” e barata. (…) o
       sistema de servidão burguesa representado pelas vilas operárias (…) o
       sistema de vilas operárias chegou a ser utilizado com frequência, pela
       burguesia industrial, em grandes fábricas do setor têxtil de São Paulo e Rio
       de Janeiro. Nessas cidades, combina-se essa forma de “aprisionamento”
       do proletariado com o próprio isolamento étnico-espacial a que estavam
       condenados os bairros proletários. (…) o que a massa dos senza-pátria
       teria como contribuição, numa Pátria de bacharéis e oligarcas, a não ser a
       sua própria presença (…). (HARDMAN, 1983:59-60)


Constatamos que apesar de toda dificuldade devido a falta de documentação, o negro
estava presente intensamente no cotidiano das grandes cidades, principalmente em
São Paulo. Onde percebemos sua atuação em diversas formas e meios de trabalho,
9   Ver: PINHEIRO, Sérgio Paulo. Folha de São Paulo, Domingo, 14 de março de 1993, 1-3.
6


em uma definição marxista, podemos dizer que o negro era sim um operário na Velha
República, pois vendia sua força de trabalho em troca de sua sobrevivência. Segundo
SANTOS (2008), as ruas tornaram-se palcos onde esses sujeitos aprenderam a
ganhar seu sustento (vendendo produtos), criaram uma cultura, com cantorias e
batuques, com as mais diversas manifestações culturais de origem popular.


      (…) manifestações essas que, ao aproximar os “pregoeiros” - verdadeiros artistas
      – dos fregueses, permitiam a circularidade de valores culturais e
      comportamentais. Porém, como todo espetáculo, existia uma preparação anterior
      que envolvia pessoas da própria família, vizinhança e da comunidade no fabrico
      dos quitutes, da cachaça, outros produtos e na entrega, geralmente feita por
      garotos, como acompanhamos em muitas fotos de menores circulando nas ruas
      com cestos e balaios. Essas ocupações eram formas de sobrevivência que
      envolviam homens, mulheres e crianças individualmente e/ou famílias e
      comunidades inteiras. (SANTOS, 2008:146)


Enfim, conseguimos vislumbrar uma luz no fim do túnel referente a esse tema.
Localizamos a existência do negro operário na Velha República, porém existem várias
lacunas e indagações a serem feitas. Deixaremos essas análises para trabalhos
futuros. “(...) A burguesia rasgou o véu sentimental da família, reduzindo as relações
familiares a meras relações monetárias.” (MARX, 2003:29)



                                             Meu pai sempre dizia, meu filho tome cuidado
                                             Quando eu penso no futuro, não esqueço o
                                             meu passado

                                             (“Dança da Solidão”, Paulinho da Viola)
7


BIBLIOGRAFIA



ALBUQUERQUE, Wlamyra R. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no
Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009.
ANDREWS, George. Negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Edusc, 1998.
DECCA, Maria A. Guzzo. A vida fora das fábricas: cotidiano operário em São Paulo
(1920-1934), RJ: Paz e Terra, 1987.
ENGEL, Magali G. – Republicanismo, in: VAINFAS, Ronaldo (dir.) – Dicionário do Brasil
Imperial, RJ, Objetiva, 2002, pp. 631-634.
FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: Record, 2000.
HARDMAN, Foot. E LEONARDI, Victor. História da industria e do trabalho no Brasil
(das origens aos anos 20). São Paulo: Ática, 1991.
HARDMAN, F. F. Nem pátria, nem patrão. São Paulo: editora Brasiliense, 1983.
MACHADO, Maria H. “Teremos grandes desastres, se não houver providências
enérgicas e imediatas”: a rebeldia dos escravos e a abolição da escravidão. In:
Grinberg, Keila & Salles, Ricardo. O Brasil Imperial 1870-1889. Ed. Civilização
Brasileira, 2009.
MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann:
São Paulo, 2003.
PINHEIRO, Paulo S. Da coroa escorre sangue. Folha de São Paulo, Domingo, 14 de
março de 1993, 1-3.
SANTOS, CARLOS J. F. dos. Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza (1890-1915),
3ª edição. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2008.
SCHARCWZ, Lilia. Retrato em branco e negro. Jornais, escravos e cidadãos em São
Paulo no final do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

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A experiência operária negra na Velha República

  • 1. 1 Universidade Nove de Julho – Uninove Curso: História Disciplina: História do Brasil III (2012-1) Professor responsável: Geraldo José Alves Emerson Feliciano Mathias – RA – 2211106920 - Turma – 3º B - Manhã TEMÁTICA: A EXPERIÊNCIA OPERÁRIA VELHA REPÚBLICA (1889-1930) ONDE ESTÁ O NEGRO OPERÁRIO? O GATO COMEU? ...são quase todos pretos Ou quase pretos, ou quase brancos, quase pretos de tão pobres E pobres são como podres, e todos sabem como se tratam os pretos (“Haiti”, Gilberto Gil e Caetano Veloso) Encontramos grande dificuldade em analisar este tema, primeiro por ser muito difícil acharmos uma historiografia na Velha República que retrate o negro 1, segundo, o que é a classe operária? Para MARX (2003), “a classe operária (proletário), é definida como, classe de assalariados modernos que não tendo meios próprios de produção, são obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem.” 2 A partir desta afirmação marxista, talvez toda forma de trabalho após a abolição, possa ser considerada como “moderna”, portanto, o início de uma classe operária no Brasil. Onde foi parar o negro? Talvez tenha tirado “férias no Haiti”? Ironias a parte, verificamos a grande ausência após a abolição de documentos e fontes sobre o negro nesta primeira República. Já sabemos das dificuldades, devido a destruição de grande parte de documentos pelo “glorioso” Rui Barbosa 3, sem falar na Constituição de 1891, que proibiu o direito de voto aos analfabetos, pois sabemos que aproximadamente 80% da população na época era analfabeta (ex escravos), mulatos, africanos, brancos pobres, entre outros. 1 Definimos “negro” neste artigo como toda a massa da população pobre e excluída (negros, mulatos, mestiços, africanos, entre outros). 2 MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann: São Paulo, 2003, p. 26 (nota de F. Engels à edição inglesa de 1888) 3 Frequentemente se afirma que a maior parte dos registros históricos relacionados à escravidão no Brasil foram destruídos por decreto governamental na época da abolição, em 1888. A recente profusão de pesquisas sobre a escravidão no Brasil demonstra que não foi bem isso que aconteceu; ver também Robert W. Slenes, “O que Rui Barbosa não queimou: Novas fontes para o estudo da escravidão no século XIX”, Estudos Econômicos 13, 1 (1983), pp. 117-149. In: ANDREWS, George. Negros e Brancos em São Paulo. São Paulo: Edusc, 1998.
  • 2. 2 (…) nas primeiras fábricas brasileiras trabalhava, muitas vezes, ao lado dos operários, um bom número de escravos. O fato de o proletariado surgir no interior de uma sociedade escravista dificultou e entravou, durante muitos anos, o processo de sua formação como classe. (HARDMAN, 1991:90) Fazendo uma reflexão sobre os dados coletados, podemos concluir que o escravo no final do século XIX, que trabalhava em fábricas no interior de São Paulo e também em Minas Gerais tinham conhecimento em algum ofício. Em outros estabelecimentos encontrava-se operários livres ao lado de escravos, no mesmo local de trabalho. (…) a partir de 1857, passavam a ser contratados alguns imigrantes, que recebiam da indústria o mesmo tipo de alimentação e alojamento fornecido aos escravos. Estes passavam a realizar, também, em determinados lugares, trabalhos que requeriam uma certa formação profissional. Alguns se tornavam por exemplo, bons metalúrgicos. Na fábrica São Miguel, em Minas Gerais, o engenheiro Monlevade empregava, em 1867 cerca de 150 escravos nos trabalhos de fundição em seus fornos e forjas. (HARDMAN, 1991:91) Vemos diversos autores como, Andrews, Maria Helena Machado, Lilia Scharcwz, 4 entre outros, analisarem em seus trabalhos, diversas fugas e conflitos de escravos no final do século XIX. Podemos pensar que esse escravo provavelmente tenha vindo para São Paulo, Rio de Janeiro, ou em regiões próximas já com profissões importantes para a indústria em crescimento entre 1900 e 1930. Na periferia das cidades concentravam-se milhares de escravos, como é o caso de Santos, onde, nas vésperas da abolição, moravam cerca de 10.000 fugitivos em inúmeras favelas. E interessante assinalar o fato de que muitos dos escravos fugidos que se instalaram no bairro do Jabaquara, em Santos, conseguiram trabalho em indústrias locais, entre elas as Caieiras do Paquetá, ou então como carroceiros, ensacadores e carregadores de café no porto. (HARDMAN, 1991:95) Percebe-se aqui uma grande massa humana de trabalhadores esquecidos e excluídos dos modos básicos de sobrevivência. Para MARX, “o homem só pode viver se encontrar trabalho, que lhe garanta o mínimo sustento para repor suas forças e perpetuar sua raça.”5 Porém, a visão que a elite política fazia dessa população negra era bem diferente da marxista. Segundo comentário do então, prefeito de São Paulo Washington Luís: Percebe-se logo de início que aquela população da várzea, descrita como “vivendo em uma promiscuidade nojosa, composta de negros vagabundos, de negras edemaciadas pela embriaguez habitual, de uma mestiçagem viciosa, quase sempre aparece carregando trouxas, cestos, tabuleiros e balaios; lavando roupas; tratando cavalos; conduzindo carroças; ou talvez esperando carregar mercadoria 4 Pesquisadores com grandes obras sobre a escravidão brasileira. Ver bibliografia. 5 MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann: São Paulo, 2003, p. 32.
  • 3. 3 em frente dos mercados. (SANTOS, 2008:97) Nos parece estranho que vagabundos e bêbados, tenham disposição para lavar roupa, tratar de cavalos, carregar mercadorias, trouxas, tabuleiros, conduzir carroças, entre outros afazeres. Wlamyra Albuquerque escreve em seu livro O Jogo da dissimulação – Abolição e cidadania negra no Brasil. “(...) A escravidão foi a grande mazela brasileira, os ex escravizados continuavam a ser meras peças manipuláveis do mecanismo que alimentou as relações escravistas.” (ALBUQUERQUE, 2009:185). Para Karl Marx, “a classe dominante de uma época, é também o pensamento dominante desta.” “(...) raramente é mencionada a presença dos não imigrantes neste processo, especialmente os da parcela pobre da população – os chamados negros, índios, brasileiros, os da terra, ou quando ocorre de serem considerados, é de forma quase sempre depreciativa em relação à sua participação.” (SANTOS, 2008:15) Cremos que não se faz mister, aprofundarmos neste artigo alguns problemas gerados pela escravidão/abolição em nosso país no quadro social, político e econômico. Estamos apontando alguns fatos para não perdermos o foco de nosso tema, “achar” o negro operário na Velha República. No livro, Nem tudo era italiano vemos: Escrita em 1929 por Jules Broz, delegado da Internacional Comunista na América Latina, a carta diz: - Ainda que não existam preconceitos de raça no Brasil, segundo as informações de nossos camaradas, uma coisa chama logo a atenção (…) os trabalhadores da estiva, os homens de trabalho pesado, são todos homens de cor, enquanto que os comissários, os contramestres, aqueles que manejam a pena e os funcionários, as mulheres bem vestidas etc., são todos brancos. (PINHEIRO E HALL, V. I, 1979 apud SANTOS, 2008:16) Negros vagabundos no trabalho pesado? Homens de “cor”(que cor?), embriagados e carregando peso? Qual a importância da importação e da exportação para qualquer país? Achamos que a citação acima no mínimo nos faz pensar. Se não fosse o trabalhador negro assalariado ou não, quem realizaria tais tarefas? (…) no Brasil, em consequência da República de 89, progresso de democratização étnica, através das oportunidades, não que o 15 de novembro criou – pois elas já eram flagrante realidade – mas, de certo modo, estendeu, de ascensão social, em geral, e especificamente política, em particular, a homens de cor, mestiços de africanos, aos próprios negros retintamente pretos, valorizados uns pela sua situação econômica, ainda outros por serviços militares prestados ao novo regimén. (FREYRE, 2000:519) Apesar das visões equivocadas nas duas citações acima no que se refere ao racismo 6 no Brasil, esses relatos servem para que possamos verificar que mesmo de forma 6 Ver FREYRE, Gilberto. Casagrande & Senzala. (mito da democracia racial)
  • 4. 4 reduzida, uma pequena parcela de homens negros eram atuantes na política, serviços militares (guerra do Paraguai), Força Pública, comerciantes, entre outros. Vemos no relato de Jules Broz, o negro operário (estivador, vendendo a força de seu trabalho). SANTOS (2008), narra em seu livro, que os mercados de rua exercidos pelos “caipiras” (negros, mulatos, mestiços), nos bairros periféricos próximos de São Paulo tão depreciados por Washington Luís, foram de suma importância para o crescimento urbano nas primeiras décadas da República. Esses mercados onde se vendiam aves silvestres, legumes, verduras, ervas medicinais e gêneros alimentícios, barateavam o preço dos alimentos entre a população e auxiliava na circulação e no desenvolvimento da cidade. Embora uma minoria, haviam operários negros nas fábricas e entre eles algumas crianças, provavelmente seus filhos.7 Nas famílias operárias do período, todos os membros trabalhavam. As crianças menores de onze anos, impedidas por lei nos fins da década de 10 e inícios de 20 (código sanitário) de exercerem trabalho remunerado em qualquer tipo de estabelecimento, ocupavam-se em geral de biscates, pequenos serviços que completavam os ganhos da famílias. No decorrer da década de 20, no entanto, inúmeros estabelecimentos industriais onde não existia assistência médica organizada burlavam a legislação existente, o que permite supor que, sempre que possível, mesmo menores de doze anos trabalhavam regularmente. (DECCA, 1987:25) Em nossa busca pelo negro operário, achamos mais um indício nesta citação de Heloísa de Faria Cruz8: O estabelecimento dos carroceiros, ajudantes de carroceiros e carregadores como profissionais independentes no mercado tornava-se possível devido aos baixos custos que representava a construção de uma carroça. Conseguir madeira para construção de uma carroça de mão ou de uma parelha de bois para equipará-la era condição necessária e suficiente para que um trabalhador se estabelecesse no mercado como carroceiro. (Cruz, 1990 apud SANTOS, 2008:138) Ainda como informa a autora na nota desta página, se havia só uma empresa de carroceiros, o negro detinha uma grande parte deste mercado muito útil e importante para a cidade de São Paulo naquela época, além disso, esse trabalho só era realizado pelos “excluídos e despossuídos”, portanto é quase certo que na empresa Express do Brás, a maioria dos trabalhadores eram negros. Vamos voltar um pouco no tempo, para analisar superficialmente questões que levam a reflexão sobre o que podemos chamar de classe operária e onde está o negro operário. Segundo Paulo Sérgio 7 Ver fotos no anexo. 8 Ainda segundo a historiadora. “Durante o período estudado, identificamos uma única empresa – a Express do Brás – que atuava no ramo de transporte de mercadorias utilizando as carroças”. In: CRUZ, Trabalhadores em serviços: dominação e resistência (São Paulo – 100/1920), 1990, p. 30.
  • 5. 5 Pinheiro (1993), o regime Monárquico é o grande responsável pelos problemas que vemos atualmente em nossa sociedade. As violações dos direitos humanos, o racismo, a corrupção, a exploração do trabalho, a desumanização dos pobres, a falta de controle democrático do governo. Tudo isso, devido a séculos de escravidão, pelo autoritarismo do Império na figura de Dom Pedro II, onde ocorreram as maiores barbaridades contra os escravos. Pinheiro, faz uma critica a Monarquia e a acusa de se sustentar em um regime que não respeitou famílias escravas, filhos eram vendidos separados dos pais, assim como as esposas de seus maridos, eram torturados, crianças supliciadas, famílias dizimadas, ou seja, o regime monárquico fez de tudo para adiar ao máximo o fim da escravidão. Parece-nos que para autor a questão vai além da política e da economia, passa por uma moralidade que a elite não teve para com o escravo, onde o autor diz, “a família, só para os brancos”.9 A História tem vários pontos de vista e merece sempre análises profundas de todos os assuntos, porém dentro deste raciocínio, achamos que Paulo Sérgio Pinheiro, retratou bem esse estruturalismo da elite na passagem da Monarquia para a República. o "povo" assistiu à proclamação da República completamente "bestializado". Mas, como bem observou José Murilo, mais do que "bestializado" o povo foi "bilontra" (esperto), já que, de algum modo, percebeu o sentido histórico de um ato que mudava o regime, mas mantinha a exclusão e a desigualdade na sociedade, ainda que desde 1888 a escravidão estivesse extinta. (ENGEL, apud VAINFAS, 2002:631-34) Percebe-se que o estruturalismo da sociedade escravagista continuou com a República. Vemos essa ideologia da elite burguesa (industrial), na implantação das fábricas nas grandes cidades. Com a política de “embranquecimento” e europeirização de São Paulo. Era necessário fixar esse proletário oriundo da imigração, assegurar sua manutenção e reprodução como força de trabalho “pura” e barata. (…) o sistema de servidão burguesa representado pelas vilas operárias (…) o sistema de vilas operárias chegou a ser utilizado com frequência, pela burguesia industrial, em grandes fábricas do setor têxtil de São Paulo e Rio de Janeiro. Nessas cidades, combina-se essa forma de “aprisionamento” do proletariado com o próprio isolamento étnico-espacial a que estavam condenados os bairros proletários. (…) o que a massa dos senza-pátria teria como contribuição, numa Pátria de bacharéis e oligarcas, a não ser a sua própria presença (…). (HARDMAN, 1983:59-60) Constatamos que apesar de toda dificuldade devido a falta de documentação, o negro estava presente intensamente no cotidiano das grandes cidades, principalmente em São Paulo. Onde percebemos sua atuação em diversas formas e meios de trabalho, 9 Ver: PINHEIRO, Sérgio Paulo. Folha de São Paulo, Domingo, 14 de março de 1993, 1-3.
  • 6. 6 em uma definição marxista, podemos dizer que o negro era sim um operário na Velha República, pois vendia sua força de trabalho em troca de sua sobrevivência. Segundo SANTOS (2008), as ruas tornaram-se palcos onde esses sujeitos aprenderam a ganhar seu sustento (vendendo produtos), criaram uma cultura, com cantorias e batuques, com as mais diversas manifestações culturais de origem popular. (…) manifestações essas que, ao aproximar os “pregoeiros” - verdadeiros artistas – dos fregueses, permitiam a circularidade de valores culturais e comportamentais. Porém, como todo espetáculo, existia uma preparação anterior que envolvia pessoas da própria família, vizinhança e da comunidade no fabrico dos quitutes, da cachaça, outros produtos e na entrega, geralmente feita por garotos, como acompanhamos em muitas fotos de menores circulando nas ruas com cestos e balaios. Essas ocupações eram formas de sobrevivência que envolviam homens, mulheres e crianças individualmente e/ou famílias e comunidades inteiras. (SANTOS, 2008:146) Enfim, conseguimos vislumbrar uma luz no fim do túnel referente a esse tema. Localizamos a existência do negro operário na Velha República, porém existem várias lacunas e indagações a serem feitas. Deixaremos essas análises para trabalhos futuros. “(...) A burguesia rasgou o véu sentimental da família, reduzindo as relações familiares a meras relações monetárias.” (MARX, 2003:29) Meu pai sempre dizia, meu filho tome cuidado Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado (“Dança da Solidão”, Paulinho da Viola)
  • 7. 7 BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE, Wlamyra R. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. ANDREWS, George. Negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Edusc, 1998. DECCA, Maria A. Guzzo. A vida fora das fábricas: cotidiano operário em São Paulo (1920-1934), RJ: Paz e Terra, 1987. ENGEL, Magali G. – Republicanismo, in: VAINFAS, Ronaldo (dir.) – Dicionário do Brasil Imperial, RJ, Objetiva, 2002, pp. 631-634. FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: Record, 2000. HARDMAN, Foot. E LEONARDI, Victor. História da industria e do trabalho no Brasil (das origens aos anos 20). São Paulo: Ática, 1991. HARDMAN, F. F. Nem pátria, nem patrão. São Paulo: editora Brasiliense, 1983. MACHADO, Maria H. “Teremos grandes desastres, se não houver providências enérgicas e imediatas”: a rebeldia dos escravos e a abolição da escravidão. In: Grinberg, Keila & Salles, Ricardo. O Brasil Imperial 1870-1889. Ed. Civilização Brasileira, 2009. MARX, K., ENGELS, F., Manifesto Comunista. Instituto José Luís Rosa e Sundermann: São Paulo, 2003. PINHEIRO, Paulo S. Da coroa escorre sangue. Folha de São Paulo, Domingo, 14 de março de 1993, 1-3. SANTOS, CARLOS J. F. dos. Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza (1890-1915), 3ª edição. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2008. SCHARCWZ, Lilia. Retrato em branco e negro. Jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.