A andragogia começou a ser estudada no século 19 na Alemanha e se popularizou nos Estados Unidos nos anos 1950 com os estudos de Malcolm Knowles. A andragogia defende que adultos aprendem de forma diferente de crianças e que a experiência, motivação intrínseca e aprendizagem prática são fundamentais.
2. “Ouço e esqueço. Vejo e me lembro.
Faço e compreendo”
(CONFÚCIO).
3. • Em 1833, o professor alemão Alexander Kapp
usou o termo pela primeira vez no seu
trabalho “as idéias educacionais de Platão”,
onde defendia a necessidade de continuar
aprendendo durante a vida toda (“As idéias
educacionais de Platão”, Alexander Kapp).
4. • Mas o conceito se popularizou muito por
conta de um outro estudioso, Malcom
knowles.
• Foi ele que desenvolveu os conceitos de
palestra, workshop e dinâmica de grupo como
forma de aprendizado para adultos durante os
anos 1950.
5. Conceituação:
• Em meados da década de 70, surge, de maneira
acadêmica, nos Estados Unidos (Malcolm Knowles),
uma nova visão para pesquisar, estudar e acompanhar
o processo de aprendizagem de adultos, esta nova
visão denominou-se Andragogia.
• As análises andragógicas, baseadas nas teorias do
pensador David Kolb, para o desenvolvimento da
aprendizagem associada à mudança de atitudes, a
partir de vivências, abstrações, reflexões e ações
modificadoras, tem no participante, o principal ator do
processo enquanto sujeito ativo no processo de
ensino-aprendizagem.
6. • Nesse contexto, a proposta andragógica
possibilita o exercício e a ação-reflexiva sobre
os elementos essenciais da aprendizagem
vivencial: o conhecimento, as habilidades e a
mudança de comportamento do aluno-
participante.
• o conceito se popularizou muito por conta de
um outro estudioso, Malcom knowles.
8. Convém destacar que esse exercício propõe o
“aprender fazendo” passando por uma
experiência concreta, pela reflexão sobre a
experiência e a transformação desta, a partir
das observações em conceitos, verdades,
abstrações generalistas, valores, entre outros.
Fonte: ANDRAGOGIA: contribuições e desafios
da aprendizagem do adulto a distância.
Enilton Ferreira Rocha
9. Os programas de team building ou outdoor training
respeitam as seguintes fases:
• Vivência: desenvolvimento da atividade ou exercício.
• Relato: expressão e compartilhamento das reações e
sentimentos.
• Processamento: análise do desempenho e discussão
dos padrões apresentados, que correspondem a “
pedra fundamental” do aprendizado vivencial, o
espaço no qual são feitas as conexões entre o que
aconteceu durante a atividade e a “vida lá fora”.
10. • Generalizações: Comparações e inferências
com situações reais.
• Aplicação: compromisso pessoal com as
mudanças e utilização dos novos conceitos no
dia- a- dia da atividade profissional.
11. Principais competências abordadas nos programas:
• Liderança
• Motivação
• Criatividade
• Comunicação
• Foco no Cliente
• Flexibilidade
• Foco em Resultados
• Negociação
• Organização e Planejamento
• Visão Sistêmica
• Trabalho em Equipe
• Tomada de Decisão
12. MODELO DE CIRCUITO OUTDOOR TRAINING : EXEMPLO ILUSTRATIVO
O referido ciclo de aprendizado privilegia o “aprender a aprender”. Assim, garante a
aplicação prática das competências pelo uso dos domínios de aprendizagem, ou seja:
Cognitivo /pensar – Emocional/sentir - Psicomotor /fazer - Social /interagir.
13. Destacar que esse exercício propõe o
“aprender fazendo” passando por uma
experiência concreta, pela reflexão sobre a
experiência e a transformação desta, a partir
das observações em conceitos, verdades,
abstrações generalistas, valores, entre outros.
Fonte: ANDRAGOGIA: contribuições e desafios
da aprendizagem do adulto a distância.
Enilton Ferreira Rocha
14. KNOWLES DEFINIU 5 PREMISSAS PARA A ANDRAGOGIA:
1. Conceito do eu: mudança de uma personalidade
dependente para uma crítica.
2. Experiência: acumulo crescente de experiência como
recurso de aprendizado.
3. Vontade de aprender: a vontade em aprender direcionando
o desenvolvimento.
4. Orientação para o aprendizado: mudança de aprendizado
apenas conceitual para aprendizado prático.
5. Motivação para o aprendizado: a motivação para aprender
é interna.
15. Cada uma dessas 5 premissas marcam a
diferença entre pedagogia e andragogia.
É a passagem de “por que” e “para que” para
“o que” e “como.
16. Essas premissas levaram a 2 “certezas”:
1. Que programas educacionais devem ser
organizados com base em aplicação prática na
vida.
2. Que a experiência do aprendizado deve ser
organizada em categorias de desenvolvimento
de competências específicas.
17. Essas 2 “certezas” são equivocadas na minha opinião
por dois motivos:
• Subestimam o aprendizado apenas por diversão ou
interesse pessoal, que não precisa ter
necessariamente aplicação prática na sua vida.
• Ignoram que a experiência necessária para o
aprendizado pessoal significativo é feita por
associações de conhecimentos que muitas vezes não
tem ligação direta entre si.
18. ANDRAGOGIA DEVE SER ENTENDIDA DE OUTRA MANEIRA.
Deve dar referências para as pessoas e ajudá-las a conectar
estas referências com o que elas têm a volta.
Passa por 4 pontos pra mim:
• 1. Diagnostico das necessidades de aprendizado
• 2. Formulação de uma estratégia de aprendizado
• 3. Escolha e implementação das ferramentas apropriadas para
o caso
• 4. Estimulo da conexão com a experiência de vida
19.
20. • A idéia é gerar gatilhos para o aprendizado,
eventos que Estimulem a pessoa a querer
aprender (já que a motivação é interna).
• Os adultos não seguem necessariamente um
passo a passo definido de aprendizado.
• Ele acontece muito mais pelas oportunidades e
circunstâncias.
24. A ESTÓRIA DO LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é
uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do
que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como
ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
25. • Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
• "Primeira qualidade:você pode fazer grandes coisas, mas não
deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus
passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre
conduzi-lo em direção à Sua vontade".
• "Segunda qualidade:de vez em quando eu preciso parar o que
estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis
sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto,
saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma
pessoa melhor.”
26. • "Terceira qualidade:o lápis sempre permite que usemos uma
borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que
corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo
mau, mas algo importante para nos manter no caminho da
justiça".
• "Quarta qualidade:o que realmente importa no lápis não é a
madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.“
• "Finalmente, a quinta qualidade do lápis:ele sempre deixa
uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você
fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de
cada ação".
27.
28. • Para fazer com que os colaboradores entendam e assumam a
visão da empresa.
• Para transmitir às equipes novos procedimentos e normas
internas.
• Para ensinar conhecimentos técnicos necessários a uma
função específica.
• Para gerar capacitação.
• Em todos esses casos é aplicada a educação corporativa, que
pode ser entendida como Andragogia.
• Trata-se de uma teoria que pesquisa os métodos mais eficazes
para o ensino de adultos.
• Por meio dela, os gestores conseguem tirar ensinamentos
preciosos para o treinamento de seus liderados.
29. • A Andragogia defende que os adultos não aprendem com as mesmas
metodologias de ensino aplicadas às crianças.
• Sobre isso explica Andréa Schoch, Mestre em Educação que há 15 anos
atua no contexto corporativo.
• “Na educação de adultos, a experiência do aluno conta tanto quanto os
saberes do professor. A criança aprende para descortinar a vida, já o
adulto aprende aquilo que pode ajudá-lo a enfrentar os desafios e
situações reais da vida.
• A criança é dirigida.
• O adulto precisa se auto-dirigir” .
30. • Tendo em vista essas diferenças, a Andragogia apoia que o gestor – responsável
por treinar a sua equipe – motiva seus liderados quando deixa claro para eles que
os conhecimentos que precisam adquirir serão fundamentais para suas atividades
práticas e projetos de vida.
• “É importante que a aprendizagem no contexto organizacional esteja centrada na
experiência do adulto e na aplicação do que foi aprendido para solucionar
problemas do próprio trabalho.
• É necessário que o adulto compreenda e participe da elaboração do currículo de
capacitação da empresa”, enfatiza Andréa.
• Andragogia defende que os adultos não aprendem com as mesmas metodologias
de ensino aplicadas às crianças. Sobre isso explica Andréa Schoch, Mestre em
Educação que há 15 anos atua no contexto corporativo.
31. • A Mestre em Educação e Gestora de Conteúdo da Dtcom, ainda ressalta
que a figura do treinador no contexto corporativo é bem diferente da
assumida pelo professor da educação infantil que, muitas vezes, estimula
a dependência da criança.
• “No caso dos adultos, existe o facilitador, que é a pessoa que conduz a
relação de aprendizagem.
• Não há dependência do facilitador, há interação.
• O conhecimento do facilitador e as experiências partilhadas pelos alunos
são como uma rua de mão dupla, se integram”, esclarece Andréa Schoch.
32. PONTOS RELEVANTES NA EDUCAÇÃO DE ADULTOS
O conceito de Andragogia foi desenvolvido com mais afinco pelo pesquisador
americano Eduard Lindeman, durante a década de 20.
Em seu trabalho, o estudioso identificou cinco pontos relevantes na educação
de adultos:
1) A consciência de que seus interesses serão satisfeitos por meio da
aprendizagem estimula os adultos.
2) As situações da vida e suas necessidades devem ser o ponto de partida
para o programa de aprendizagem e não disciplinas isoladas.
33. 3) A análise das experiências do adulto é a mais rica fonte de
aprendizagem.
4) O professor deve facilitar o processo de investigação do aluno
adulto e criar condições para que ele mesmo dirija sua
trajetória de aquisição de conhecimentos.
5) A educação de adultos deve considerar as profundas
diferenças de perfil de cada aluno e estimular interações. Os
adultos aprendem trocando experiências, dando opiniões e
ouvindo os outros.