1. O D E IA S
Asso iaç deEstudante da Esc la
c ão
Supe r deGe
rio
s
stão deSantarém
o
D ire ctora : LuziaValentim Chefe s de Redacç ão: ArmandoRodrigues
eJoséL uís Carvalho Montag em : Rui CostaeI rinaVie ira
EDIÇÃO DE JANEIRO DE 1996 Preço: 20$00
participar num dos v ários ev entos tradicionais que ainda
T
radição... A tradição já não é o que era. A COPIMODEL
nossa cultura ocupa cada v ez mais um lugar Fotocópia - Modelismo
e Serviços, Lda.
secundário nas nossas v idas e a moral e bons
costumes v ão sendo substituídos pela sua ausência,
dando lugar a um "v azio" de comportamento e modo de FOTOCÓPIAS A PRETO E BRANCO
agir socialmente. Toda a cultura em Portugal tende a ser FOTOCÓPIAS A CORES (LASER)
importada como a maioria dos bens e de alguns serv iços, FOTOCÓPIAS DE GRANDES FORMATOS
FOTOCÓPIAS EM PAPEL ESPECIAL
dando a entender que não temos capacidade para ev oluir ENCADERNAÇÕES TÉRMICAS
culturalmente e para assumir a nossa própria identidade, ENCADERNAÇÕES COM ARGOLAS
atribuindo o dev ido v alor aos usos e costumes que nos PLASTIFICAÇÕES
chegaram desde os nossos antepassados, herdados e IMPRESSÃO EM T-SHIRTS
mantidos religiosamente ao longo dos tempos pelas Rua Pedro de Santarém, Lj. 120
gerações que nos precederam, carregados de simbolismo Tel (043) 23401 - 2000 SANTARÉM
e de razão de ser de um pov o nobre e astuto, que em ex istem um pouco por todo o país e que definem não só a
tempos, defendeu a pátria com se da própria v ida se cultura como também a identidade do pov o Português.
tratasse, sem medo nem renuncia, tudo por uma questão Não há que renunciar ao que nos identifica culturalmente
de honra e dev oção ao que lhes hav ia sido legado pelos sob pena de um dia nos perdermos para nunca nos
seus compatriotas, fruto de tantas glórias e derrotas v oltarmos a encontrar. Até porque a tradição já não é o
passadas. que era porque nunca foi o que hav ia sido...
Há quem seja lev ado a pensar que tudo foi em Luzia Valentim
v ão, como há quem se rev olte contra tanta indiferença e
esquecimento, assim como há também quem nem pense
nisto acomodado a v iv er a sua própria v ida usufruindo e
lutando apenas pelo que lhe transmite conforto e bem
estar, tudo mais pode parecer desnecessário e inútil, mas
hav erá momentos em que env oltos na rotina quotidiana
sintam a necessidade de algo diferente, algo que lhes
complete também outro lado do seu ser, não apenas o
lado material ou o afectiv o, sem que sejam capazes de
definir essa mesma necessidade. Na v erdade todas as
v idas seriam mais "ricas" se tiv essem algo mais para
transmitir aos seus sucessores que a v ida quotidiana, as
festas de aniv ersário, as prendas do Natal, as férias do
Verão, os discos do Rei Elv is, dos Metállica, os ov os da
Páscoa, o filme do Carnav al no Brasil, o álbum de família
ou as trav essuras de um familiar mais ex trov ertido. O que
falta nas nossas v idas é aquilo que renunciamos ao
preferir ir à discoteca pela milésima v ez em v ez de
2. Pág. 2 O IDEIAS
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08/01 - François Mitterrand faleceu v ítima de
Foi Notícia... cancro na próstata aos 79 anos de idade. Fica na história
como um dos estadistas mais importantes deste século.
1995 09/01 - Marçal Grilo, Ministro da Educação, anuncia o fim
24/12 - O país já se hav ia esquecido de como era das prov as específicas, para acabar definitiv amente com a
o Inv erno em Portugal. As fortes chuv adas e o mau tempo entrada no Ensino Superior de alunos com notas
prov ocaram cheias um pouco por todo o país, negativ as, surgindo agora as prov as nacionais.
impossibilitando muitas famílias de comemorar o Natal 11/01 - Alberto Matos, candidato às eleições presidenciais,
juntas. formaliza às 15:00h a sua desistência no Tribunal
25/12 - A Bósnia pode finalmente comemorar o Constitucional, dando o seu apoio ao candidato Jorge
Natal em Paz desde que há 4 anos o barulho Sampaio.
ensurdecedor das armas e da v iolência se instalou 14/01 - Jorge Sampaio foi eleito Presidente da República
naquele território. Portuguesa para os próx imos 5 anos.
28/12 - A sétima arte comemorou 100 anos de
v ida. Desde os irmãos Lumiére até ao que de mais
sofisticado se projecta hoje numa tela de cinema estão
todos de parabéns. É Notícia:
28/12 - Murteira Nabo sucede a Henrique
Constantino no Ministério do Equipamento Social, naquela
- Foi alterado o horário de funcionamento do Bar da nossa
que foi a primeira remodelação do gov erno de António
Escola desde o dia 8 de Janeiro do corrente ano. Abre ás
Guterres.
8:30h até ás 15:00h, reabre ás 16:00h até ás 21:00h.
- A AE em associação com a editora de rev istas Ferreira
1996 & Bento, Lda proporciona a todos os interessados 40% de
01/01 - Foi há 10 anos que Mário Soares na desconto na assinatura das seguintes rev istas: Informática:
qualidade de Primeiro Ministro assinou a integração de PC Guia, Personal Computer, PC Magazine, Semana
Portugal na antiga CEE agora União Europeia. Informática, Redes; Automóv eis e Lazer: Automotor,
03/01 - Pela 1ª v ez em Portugal e desde há 17 Automais, Rotas & Destinos, Vela & Náutica; Audiov isuais
anos o Presidente da República presidiu a um conselho de e Electrónica: What Vídeo, Produção Profissional, Elektor
Ministros. Electrónica. Para fazeres a tua assinatura dirige-te á AE até
04/01 - O primeiro Ministro de Portugal tev e de ser 31 de Março.
hospitalizado dev ido a uma "v ertigem de cansaço", no - O horário da sala de informática dos alunos foi alterado
hospital da "CUF" onde permaneceu sob v igilância médica que passa agora a abrir às 10:00h e encerra às 24:00h,
ao longo de quatro horas, pondo o país em alv oroço. apesar dos protestos dos alunos.
06/01 - Misterioso zero sai da tômbola no sorteio - Por último não podemos deix ar de referenciar a
do totoloto deix ando perplex os os três representantes do consideráv el melhoria do serv iços de refeitório
Gov erno Civ il e todos os que assistiram à ex tracção da
chav e. Este “incidente” v eio a dar um grande abalo à Luzia Valentim
credibilidade dos jogos da Santa Casa da Misericórdia.
08/01 - Comunistas dão apoio a Jorge Sampaio,
anunciando a já esperada desistência do candidato
Jerónimo de Sousa.
Nota de Redacção:
A equipa de redacção d’O IDEIAS faz saber a todos os leitores que durante o próx imo mês de Fev ereiro não
hav erá edição deste jornal dev ido ao facto de nos encontrarmos em época de ex ames; deste modo a próx ima edição
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3. sairá no mês de Março. No entanto os interessados podem continuar a entregar os seus artigos a qualquer um dos
elementos da direcção d’O IDEIAS, para publicação.
Gostaríamos também de agradecer desta forma a todos os colaboradores deste número pelos artigos publicados
alargando deste modo o “espaço” do jornal, contribuindo para a sua div ersidade e incrementando o seu interesse.
Lançamos também um apelo a futuros colaboradores para que escrev am sobre algo que gostariam de v er publicado, quer
seja para criticar algo que acham incorrecto ou simplesmente para div ulgar assuntos que considerem oportunos.
Esperamos poder contar com o v osso apoio, colaborem.
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Natal...
Quem não ama, quem não se sente bem, quem entrar nos nossos sonhos, com lareiras acesas por onde
não gosta do calor humano e do ar gélido característico desce o Pai Natal, sem se queimar...
desta estação? Bósnia, um ex emplo, onde há 4 (quatro) anos não
Em condições normais, pensando no geral, a que deix am que haja Natal... Onde é o som das bombas e não
pertencemos, a resposta seria ninguém. Mas v amos das canções das crianças que se ouv e nas ruas. Onde é
entrar na área do constrangedor... E se não houv er o negro da guerra e não do colorido de Natal que se v ê
ninguém para amar, nem ninguém que nos ame? E se não pelas janelas das casas. Onde o Pai Natal recebe pedidos
nos sentirmos bem e não houv er médicos ou eles de Paz e não de presentes.
estiv erem inacessív eis... E se Este ano o Pai Natal acedeu a estes pedidos, para
for o calor das bombas, da raiv a humana, da mesquinhez muitos milhares, tarde demais. Mas enfim, este ano as
da guerra, o choro das crianças, o eco de dor das almas, crianças v iram a esperança e não a morte descer-lhes
que sabe-se lá porquê, sobrev iv em neste tormento de directamente para o sapatinho, e puderam começar a
ex istir que nos rodeia... E se o ar gélido característico acreditar que afinal o Natal talv ez seja mesmo muito calor
deste nosso Natal não puder ser combatido com roupas humano, e o frio, só mesmo da nev e e do gelo...
bem quentinhas e felpudas, com edredões, para o frio não
Sílvia Inácio
INFORMAÇÃO E PENSAMENTO:
UMA NATURAL RELAÇÃO DE SUCESSO
Curioso. Por mais v oltas que se dê a uma rodeia) lhe dão v alor.
determinada questão, por mais insignificante que seja o Contudo, por mais ideias que uma pessoa tenha,
pormenor v erificado, por mais utópica que pareça a (sejam elas abstratas ou concretas), o grau de sucesso
hipótese de resposta formulada, só atrav és da tomada de v aria consoante a ex istência de informação actualizada
conhecimento das informações disponív eis e da utilização sobre o assunto em causa. Melhor ainda, a ex istência de
de um processo de pensamento sistemático que priv iligie informação permite o reformular ou mesmo o abandonar de
a análise ex austiv a de todas as v ariáv eis ex istentes se ideias teoricamente v iáv eis, mas que na prática estão
poderá alcançar os objectiv os que cada um de nós traça. fadadas a tornarem-se um fiasco.
Contudo, não se trata somente de uma relação de De tudo isto se depreende que, se por um lado
essencialidade da ex istência destes factores num subsiste uma complementaridade inequív oca entre estes
processo de obtenção de resultados. Trata-se sobretudo dois factores, por outro é demonstrada, de uma forma
de uma forte relação de complementaridade que subsiste cabal, a importância capital que estes dois factores
entre ambos os factores. assumem na obtenção dos resultados desejados.
CONFUSOS?! Logicamente que estes v ectores podem ser
Bem, constatando-se que, por maior que seja o potencializados pela ex istência de outros v ectores,
v olume de informação disponív el, isso nada significará e nomeadamente os de índole pessoal (motiv ação,
nada rev elará se não for analisado de uma forma creativ idade, imaginação, persev erança, força de
sistemática e racional (objectiv amente e/ou v ontade,etc...), monetária (ex istência de capital para se
subjectiv amente), v erifica-se que não se trata somente de inv estir) ou conjuntural (ex periência, conhecimentos
reconhecer que “informação é poder”. Trata-se académicos), por ex emplo, mas o que pretendo
principalmente de se apreender que esta, por si só, é um ev idenciar aquí é que sem estes dois factores só atrav és
diamante em bruto, onde só os “especialistas” ( leia-se de um golpe de sorte, do acaso ou do destino (conforme
pessoas que v êem com olhos de v er o mundo que as os gostos) se alcançarão os objectiv os propostos.
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5. Resumindo, sucesso não está confinado aos
detentores de conhecimentos teóricos ou detentores de
capital, nem tão pouco está reserv ado para os mais
inteligentes ou para os mais ex perientes. Ao inv és, o
sucesso poderá ser assegurado por quem, formando-se
ininterruptamente e com acesso directo a toda a
informação disponív el sobre o assunto pretendido, analise
a “matéria prima” ex istente (bem como as questões que
lhe são subjacentes) de todas as formas e ângulos que
ache necessário e, aceitando a ex istência de uma
margem de erro e de risco mais ou menos alargada,
mov a-se e procure ser bem sucedido.
Em suma e para finalizar, o sucesso está
especialmente reserv ado para aqueles que, em terra de
cegos, tenham ao menos um olho são.
Armando Rodrigues
6. Pág. 6 O IDEIAS
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7. O IDEIAS Pág. 7
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Conselho de Amigo
Eu próprio, não gosto de dar conselhos, mas tenho jogos (Nintendo, Sega, etc.), mas se o que se tem em
v isto em algumas pessoas uma certa ignorância na v ista são algo mais do que jogos, a escolha da máquina
compra de computadores. dev erá ser pensada e reflectida.
Meus amigos, a escolha é difícil, eu sei, mas a O primeiro passo a tomar será a compra de jornais
procura é menor que a oferta e este é um factor a ter em (por ex emplo temos a Capital às sex tas-feiras) e rev istas,
conta. pois nestes os preços são em norma mais acessív eis. Os
Muitos de v ós têm ouv ido falar na constante grandes centros urbanos oferecem melhores preços, pois
mutação do mercado informático, e isso é um facto concentram os grandes armazéns de peças.
inegáv el. A frustração pela compra de um computador Mas neste momento pensam v ocês na assistência.
acaba por surgir logo após a sua aquisição. Mas não Hoje em dia interessa mais a garantia do que a
fiquemos à espera da última moda. Impensáv el de assistência; podem acreditar que se ex iste um problema
momento é comprar computadores topo de gama, sejam numa peça, ele resolv e-se pura e simplesmente,
eles de que marca forem, pois o preço inicial de uma substituindo-a , o que acaba por ficar menos dispendioso.
máquina de topo é ex orbitante. Por isso comprar em X, ou em Y v ai dar ao mesmo; se
Essencial é pensar sempre na função que o for num centro urbano, e isto dev ido ao preço, acaba por
computador v ai ter. Se querem apenas jogar, o melhor compensar lev ar lá a máquina e substituir a peça.
será esquecer o computador e optar por uma consola de
Sejam firmes na v ossa escolha, quando fundamentada, não se deix em lev ar pelo Marketing do v endedor.
A minha escolha para um sistema ,neste momento, recai sobre a seguinte configuração:
• Pentium 100Mhz (mínimo), 8 MB RAM, Motherboard (Intel Chipset Triton 75/200), Disco 1GB, Placa
gráfica S3-64 bits, CD-ROM (quádrupla), Placa som 16 bits;(Windows 95 - original ou não);
• Preço máximo recomendado : 245 000$00 + IVA
Na próx ima edição, falarei dos componentes (Hardw are): Motherboard, RAM e Placas de Vídeo.
Sérgio Crespo
Sonho meu.
Dei por mim há dias a sonhar com futebol. Não é deliciado a v er as defesas do Baía, os cortes do Couto, os
nada de anormal para mim, que adoro futebol, o que é passes do Paulo Sousa e do Rui Costa, as fintas
anormal é o facto de eu ter sonhado que Portugal tinha sido marav ilhosas do Figo e as desmarcações incrív eis do
campeão europeu de futebol. Anormal porque, embora João Pinto. Mas não ficamos por aqui; quem não fica
sempre tiv éssemos grandes cansado só de v er correr o Oceano e o
jogadores de futebol, há já muitos Sá Pinto, quem não estremece com a
anos que não tínhamos uma grande raça do Jorge Costa, com a classe e
selecção. força do Hélder e a técnica e finalização
Eu não sei se a culpa foi do do Domingos. Podemos ainda dar-nos
Queirós, do 25 de Abril, do Pai Natal ao lux o de deix ar no “banco” um
ou do Herman José. Não me Dominguez, um Futre, um Rui Barros e
interessa, só me interessa que fico muitos mais, já para não falar naqueles
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8. que ainda jogam nos Sub-21, que tornam a lista mais
ex tensa.
Eu sei que v ão grandes selecções ao Europeu,
que a Holanda é uma máquina de futebol, que a Croácia
tem um ataque demolidor, a Inglaterra joga em casa e o
seu público é incrív el, mas tenho uma fé, um feeling como
dizem os ingleses, de que Portugal v ai ser campeão
europeu. Vamos v ingar o Mundial de 66, que também foi
em Inglaterra, onde podíamos ter saído como campeões
mundiais.
Por isso, e como disse uma v ez o seleccionador
José Torres, que é de Torres Nov as como eu, antes do
Alemanha-Portugal que lev ou Portugal ao Mundial do
Méx ico-86, deixem me sonhar!
Alexandre Calado
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Sofre Estudante
Desde já esclareço que, com este artigo, não os respectiv os cabos.
pretendo ofender ninguém nem pôr em questão a Vá lá, a Oliv etti a jacto de tinta não é má de todo.
competência e a honestidade de cada um. Mas foi dev idamente testada, configurada e comparada
Mas passam-se algumas coisas que com outras impressoras dentro da mesma categoria e
definitiv amente me lev antam algumas dúv idas e, creio, preço ? Tenho algumas dúv idas. Ex perimente-se a
também a outros alunos. Refiro-me, por ex emplo, ao que imprimir alguns desenhos do Microsoft OFFICE,
se passa com a sala de trabalhos e a sala de informática CorelDraw , RFFlow , Visio... O resultado são
1. normalmente, pelo menos com programas não
Por incrív el que v os pareça, e isto para quem não pertencentes ao OFFICE, alguns centímetros da página
frequenta estas sala, nomeadamente a de trabalhos, dias completamente preenchidos com uma densa camada de
há em que, sem ex ageros, metade ou quase, dos tinta. Era uma v ez um trabalho de um aluno e era uma
computadores estão ocupados com alunos a jogar. A v ez um cartucho de tinta, div ertido não é. Parece um
jogar. mata-borrão !
Poderão dizer que não é nada do Quanto aos alunos, é de lamentar a
outro mundo estarem a jogar !! Mas numa falta de respeito que muitos mostram pelos
sala de trabalho ??!! Sala esta pequena, seus colegas, que ao ocuparem espaço dos
mal apetrechada, sim, porque se quisermos discos, essencial para a realização de
colocar um caderno ao lado do computador trabalhos, com jogos, prov idenciam a
para passar um trabalho neste ficamos proliferação dos tão div ertidos e amorosos
imediatamente sem espaço para utilizar o v írus e até... e até... que bom, apagando (del
rato, além de que o colega do lado rapidamente se *.*) softw are essencial a quem unicamente deseja realizar
queix ará que lhe estarmos a roubar espaço. trabalhos decentes.
Os computadores, esses sim, que são dignos da No que respeita à sala de informática 1, embora
minha pena, todos os dias sofrem atentados à sua não possua a mesma afluência, a situação é um tanto ou
integridade com a agrav ante de que mesmo sem estes quanto idêntica mesmo quando se fala de jogos e
últimos, já rebentam pelas costuras para atender aos respectiv os respeitáv eis jogadores. A propósito desta sala,
pedidos dos alunos. A simples utilização do WinWord 6.0 não sei como correu o processo de compra dos nov os
pode ser um v erdadeiro quebra-cabeças, pois para isso é Pentium 100Mhz, mas no final ainda que o seu preço
suficiente que os documentos possuam 5 a 6 páginas e 1 possa ter sido muito baix o, será que v aleu a pena ?
ou 2 gráficos e/ou desenhos pelo meio. Compare-se a sua eficiência com os 486DX/2 66Mhz que
Pior ainda, deploráv el mesmo, é a manutenção estão ao lado. Sendo a diferença de características
dada aos computadores, horrív el, pelo menos a nív el de significativ a não dev eria hav er à partida também uma boa
softw are. Afinal ex istem técnicos responsáv eis por esta diferença de performances ? Para conhecimento geral, a
tarefa. Será falta de competência ? Não quero acreditar, maioria dos alunos que têm acesso a estes computadores
aliás duv ido mesmo. Serão necessárias mais pessoas preferem utilizar os DX/2 66. A começar pelos teclados
encarregadas deste trabalho ? Será falta de organização ? dos Pentium100, são pura e simplesmente detestáv eis.
Será que os professores da área de informática, e outros, Até mesmo, para quem conheça, os teclados de teclas
bem como os responsáv eis pelo bom funcionamento desta redondas da Siemens Nix dorf, que são bastante
escola já ex perimentaram deix ar as suas bombas e tentar esquisitos, conseguem ser mais produtiv os e eficientes.
produzir um documento ou realizar um programa nesta E sinceramente, trazer para a escola, para
sala ? utilização diária durante v árias horas seguidas, sujeitos a
É fácil, o espaço é muito, o equipamento é de todo o tipo de tratos, computadores de linha branca - que
tecnologia de ponta, nomeadamente os poderosíssimos não são de marca - que por isso mesmo não são sujeitos
GoldStar 386SX e as impressoras com a dev ida a determinados tipos de controlo de qualidade e
abundância de Data-Sw itch’s (comutadores que permitem resistência, não é boa política, mais v ale prev enir que
a ligação de v ários computadores à mesma impressora) e remediar... Daqui por um ano, ou pouco mais, quando
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10. muito prov av elmente, começarem a dar problemas v erão
o quero dizer. Só espero estar errado.
Mas nem tudo são rosas, perdão espinhos, pois
os alunos acabam os seus cursos com uma ex celente
formação nas lides com computadores; os trabalhos são
entregues a tempo e horas e com muito boa qualidade.
Aprendem, embora à força, mas isso é
irrelev ante, a lidar com todos os tipos de dificuldades
mesmo que só queiram imprimir uma simples página com
meia dúzia de letras. Imagine-se um trabalho com 20
páginas, desenhos e gráficos pelo meio ou um programa
com 300 linhas ou mais.
Enfim estas ex periências até ajudam à boa
formação profissional dos alunos e acima de tudo dão boa
fama à escola. Imaginem alunos de outros países, que têm
frequentado esta escola, enfrentarem aqui estas
dificuldades e posteriormente no regresso relatarem nas
suas escolas os problemas que enfrentaram. Será que
nesses estabelecimentos de ensino v ão aceitar alunos da
nossa escola ? Eu pessoalmente não acredito, e como
não somos milagreiros, só se forem muito generosos.
Para finalizar, e este artigo já v ai longo, deix o aqui
o alerta à Comissão Instaladora e aos responsáv eis pela
área de informática para as dificuldades que os alunos têm
tido em utilizar prov eitosamente os computadores e por
fav or resolv am estes problemas depressa.
Um aluno
11. O IDEIAS Pág. 11
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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ENSINO
POLITÉCNICO
Neste preciso momento, há uma necessidade específica, mas para outros não passam de mais uma
básica no ensino politécnico que gira em torno da sua tentativ a de imitação da univ ersidade.
afirmação no quadro do ensino superior. Outro assunto, e talv ez mais interessante é a
Creio que o politécnico não quer ser v isto como uma possibilidade do politécnico formar os seus próprios
sombra ou uma imitação da univ ersidade, embora as docentes. Num dos Congressos do Ensino Superior
comparações com o ensino univ ersitário sejam uma Politécnico já realizados e onde esta questão foi lev antada
constante diária no meio académico, inerente ao ensino houv e quem afirmasse com certa ironia que não v ê “o
superior politécnico. ensino primário a fazer os seus docentes”. De qualquer
Há que definir e clarificar quais são os reais das formas a ideia ganhou força e é do meu ponto de v ista
objectiv os deste subsistema do ensino superior com o aquilo que poderá v ir a constituir-se numa mais v alia que
intuito de dignificá-lo, de modo a que possa corresponder no futuro pode contribuir muito para o gosto pela diferença
às ex pectativ as, não só de todos aqueles que optaram por do ensino superior politécnico desde que essa ideia não
este tipo de ensino para a sua formação, assente numa tentativ a de imitação da
como também dos responsáv eis pelo univ ersidade. Até porque a missão do
recrutamento de pessoal nas empresas. Ensino professor da univ ersidade, embora
Assim, o estatuto dos diplomados pelo Politécnico ? paralela, é diferente da missão do
ensino superior politécnico é digno da professor do politécnico, uma v ez que
atenção do Estado, que dev e entender É alguma coisa esta v isa uma mais rápida inserção do
os técnicos formados no politécnico aluno no mercado de trabalho e debruça-
como quadros superiores com
que se coma ? se mais na v ertente prática.
possibilidade de ter acesso a cargos de Interessante seria também hav er
chefia. Isto porque a dignificação do ensino superior uma maior ligação do politécnico com o tecido
politécnico não pode ser separada da dignificação dos empresarial, na medida em que um dos principais
bacharéis, ou seja, das pessoas formadas pelo próprio pretex tos da sua criação assentou na necessidade de fix ar
ensino politécnico. É óbv io que esta situação nunca será as populações às regiões. Ora não creio que seja o
resolv ida enquanto ex istirem duas carreiras nos sectores politécnico por si só capaz de fix ar as populações na sua
do Estado - a dos técnicos e a dos técnicos superiores, área de influência. Quanto muito consegue adiar a
pertencendo os bacharéis à primeira categoria. Desta resolução dum problema que surgirá mais tarde.
forma há que conv encer os responsáv eis de que ex iste De certa forma associado a tudo isto está a
uma qualidade humana que se designa por competência e inv estigação que dev e começar a assumir uma
que não se obtém atrav és do canudo. Infelizmente importância cada v ez maior no politécnico, até porque não
parece-me que muita gente ainda não percebeu isso, o se pode dissociar o ensino superior da inv estigação. Este
que se torna tanto mais grav e quanto é certo que muitas aspecto pode, aliás traduzir-se numa v ia importante para o
dessas pessoas são os próprios alunos do politécnico. casamento do ensino com o mundo empresarial.
Outra questão é a dos CESE’s. Apesar dos Assim a afirmação do ensino superior politécnico
CESE’s serem alv o duma certa simpatia por parte dos terá que passar por quatro pontos essenciais: o plano
estudantes, a v erdade é que não deix am de causar científico e pedagógico, a dignificação dos seus
também uma certa confusão. Para uns são um tipo de diplomados, o entroncamento com as estruturas produtiv as
cursos com uma componente científica diferente da e o inv estimento na inv estigação.
licenciatura, com uma v ocação própria e uma natureza José Luís Carvalho
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12. Pág. 12 O IDEIAS
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Em Foco:
Federação Académica de Santarém (FAS)
No seguimento do que foi feito na primeira edição do IDEIAS, deste ano lectiv o, em que esplanamos de uma forma
bastante sucinta o que v isav a uma AE do ensino superior, decidimos fazer uma entrev ista ao Presidente da Mesa do
Conselho Académico da FAS, Telmo Fontes, com o intuito de dar a conhecer este órgão associativ o aos nov os alunos
da nossa escola e para informar a todos sobre o seu estado actual, as dificuldades que enfrenta e uma brev e alusão
histórica.
Luzia Valentim
? Ide ias: O que é a FAS?
Telmo Fontes: A FAS (Federação Académica de Santarém) é um organismo associativ o que congrega todas as
associações de estudantes do ensino superior da cidade de Santarém, embora tenha por objectiv o abranger todo o distrito.
? Ide ias: Por quantos elementos é composta, e como são eleitos?
T.F.: A FAS possui dois organismos: o conselho académico e a comissão académica.
• Para a comissão académica, cada associação indigita dois elementos, que se distribuirão por um ou mais
departamentos.
• Em cada departamento é escolhido um secretário e de todos os elementos da comissão académica é eleito
um presidente, por escolha dos membros da comissão académica.
• Para o conselho académico, cada associação, para além dos elementos indigitados para a comissão
académica, indica mais cinco elementos, perfazendo um total de sete conselheiros por associação de
estudantes.
• De todos os conselheiros são escolhidos três dirigentes que são: o presidente. o v ice-presidente e o
secretário da mesa do conselho académico.
? Ide ias: Onde têm sede?
T.F.: A FAS tem a sua sede numa sala do antigo campo da feira, embora por uma questão de melhor
operacionalidade tem funcionado no espaço de uma das associações de estudantes.
? Ide ias: Quem são os sócios da FAS?
T.F.: Os sócios efectiv os são as associações de estudantes do ensino superior do distrito de Santarém que se
inscrev am como tal. Presentemente são as AEs da ESAS, ESES, ESES, ESGS e ISLA de Santarém.
Para além destes sócios poderão ainda ex istir sócios honorários, honra com a qual ainda ninguém foi distinguido.
? Ide ias: Que tipo de activ idades desenv olv e e qual a sua importância no meio académico? Refira também os
objectiv os e o que têm feito pelos alunos do IPS.
T.F.: A FAS de Santarém surgiu da necessidade de reunir os esforços das associações de estudantes
env olv idas, pois estando cada uma a lutar por si, estas não tinham qualquer representativ idade junto dos organismos
máx imos (Ex .: Ministério da Educação, Gov erno Civ il, Câmara Municipal de Santarém, etc...). Assim reunindo os
esforços da cinco sócias da FAS conseguiu-se (pois desta forma somos cerca de cinco mil estudantes do ensino superior)
dar a conhecer a presença de estudantes de ensino superior na cidade de Santarém.
A FAS, e após a sua instalação, ainda não conseguiu "arrumar" a sua própria casa, pelo que não traçou uma linha
directriz do que pretende alcançar, relativ amente ao foro pedagógico. Isto talv ez tenha sido motiv ado pelas instabilidades
v iv idas por algumas das associações de estudantes sócias, que se v iriam a reflectir no seio da FAS.
A FAS, ainda no período de instalação, optou por dizer "estamos cá, somos 5000 estudantes", para tal decidiu-se a
organizar alguns ev entos culturais, que após 5 anos já se tornaram uma referência a nív el local e regional, bem como a
nív el nacional. De salientar a SantaFashion -desfile de moda, v isando a aprox imação do comércio e da população em
geral ao estudante, que se realiza na Páscoa-; a Semana Académica a realizar-se em Maio -já considerada por três anos
consecutiv os como uma das 5 melhores nacionais-; o Desfile do caloiro -anunciando a chegada de nov os estudantes à
cidade de Santarém-.
Com a participação nos encontros nacionais de dirigentes associativ os (ENDA) e na FNAEESP (Federação
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13. Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico), locais onde se debatem estratégias a adoptar para
a prossecução dos objectiv os da FAS, que são defender os estudantes do ensino superior do distrito de Santarém.
Na prática talv ez os estudantes não se apercebam da influencia ex ercida pelos elementos da FAS (não
esquecendo que eles são também dirigentes nas suas associações de estudantes), mas, estes elementos têm tido alguns
contactos com os dirigentes do IPS, no sentido de minorar as dificuldades que afectam todos os estudantes, tendo também
aparecido junto da CMS, do IPJ, com os quais desenv olv e contactos frequentemente
? Ide ias: Que influência os alunos podem ex ercer sobre a FAS?
T.F.: Sendo eleitos para a sua AE; sendo indigitados para os corpos da FAS, actuando duma forma mais directa.
E indirectamente, dirigindo-se à sua AE colocando os seus problemas e anseios.
? Ide ias: Qual o actual estado da FAS?
14. O IDEIAS Pág. 14
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T.F.: A FAS encontra-se numa fase de inépcia, pois entretanto já alguns dos dirigentes se ausentaram após o
termo do seu curso. Decorreram durante os meses de Outubro, Nov embro e Dezembro as eleições para os nov os corpos
sociais das AEs, irão ser estes os nov os elementos a ser indigitados para o ex ercício de funções na FAS.
? Ide ias: Quais os principais problemas que enfrentam?
T.F.: O principal problema nesta fase é um problema financeiro e também um problema de funcionalidade dos
seus organismos. No entanto a FAS tem condições, agora que estão formadas as nov as direcções das AEs, para se
iniciar a agir de forma mais aguerrida perante os problemas dos estudantes do ensino superior de Santarém.
Associação em Actividade
Após um mês da tomada de posse a nov a equipa ginásio se encontrar alugado á Escola Superior de
da AE desdobra-se em activ idades e projectos em áreas Educação e á união Desportiv a, restando apenas cinco
como a Informática, Gestão, Desporto e Lazer, resta horas semanais para utilização.
apenas esperar pela aderência dos alunos ás iniciativ as • As Residências possiv elmente terão a sua
criadas. Quisemos saber quais os principais projectos que abertura adiada dev ido às fortes chuv adas que se têm feito
estão a ser desenv olv idos e para isso pedimos a sentir ultimamente e que danificaram algum do
colaboração da Vice-Presidente da Direcção - Marta equipamento ex istente no seu interior tendo de v ir a ser
Graça-, que nos informou do seguinte: reposto em condições de funcionamento. Quanto ao
Projectos em Curso: processo de selecção de alunos para ocuparem as
• A rádio estev e encerrada para redefinição da residências parece que ainda não está dev idamente
grelha de programas, uma v ez que foram muitos os establecido, estando a nossa AE a desenv olv er esforços,
projectos de programas que chegaram até á AE feitos para que não v enha a ser adoptado o mesmo processo de
pelos alunos, no entanto o início das emissões da rádio selecção e de gestão da residência de estudantes do polo
GEST já está prev isto para esta semana. deste IPS em Tomar, uma v ez que se rev ela bastante
• A Reprografia também v ai sofrer algumas injusto segundo o parecer da nossa AE.
alterações no seu funcionamento por forma a melhorar os Projectos para Futuro: Não div ulgam para não
seus serv iços assim, a AE em colaboração com o centro criar espectativ as.
de emprego, contratou um funcionário para o serv iço da As principais dificuldades, para além do incómodo
reprografia e v ai abrir para os alunos da noite das 19:00h gerado pela chuv a que v em a alagar o chão do espaço da
ás 21:00h. AE dificultando um pouco a sua activ idade a actual equipa
• O desporto ao que parece assume um lugar de só enfrenta o já esperado problema de incompatibilidades
destaque para a actual AE, uma v ez que se encontram horárias dos seus elementos para debater projectos, mas
abertas inscrições para a formação de equipas para não é nada que não seja ultrapassado com um pouco de
disputa de torneios de Sueca, Snooker, Futebol, Basquet, boa v ontade, o que já v eio a acontecer no dia 11 deste
Ténis de mesa, Voleibol, e a grande nov idade é a ciação mês.
de uma equipa de aeróbica feminina que v ai ter o apoio de A receptiv idade dos alunos e a sua colaboração
um professor de aeróbica. Os interessados dev em fazer a nas iniciativ as desenv olv idas pela AE é algo que ainda é
sua inscrição (gratuita para os sócios) até ao dia 20 do cedo para av aliar, no entanto e relativ amente a anos
corrente mês. Participa. anteriores o número de sócios inscritos é bastante mais
Estas activ idades v ão desenv olv er-se na Escola elev ado.
Agrária, no pav ilhão ginodesportiv o municipal e nosso
ginásio mas com algumas limitações dev idas sobretudo Luzia Valentim
ao facto do
RGA - Reunião Geral de Alunos
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15. Realizou-se no dia 16 de Janeiro pelas 14:00 horas uma RGA com a seguinte ordem de trabalhos:
1) Apresentação dos resultados dos inquéritos realizados pelos alunos.
2) Informar os alunos sobre o TOP PROFESSOR
3) Questionar os alunos sobre os problemas relacionados com a acção social.
4) Estágios.
5) Esclarecimento sobre a calendarização dos ex ames.
16. Pág. 16 O IDEIAS
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As vantagens de ser sócio da A.E.
Esta foi uma questão que me coloquei a mim mesmo, no ano em que entrei para esta escola. Quando cá cheguei, fiz-
me sócio v oluntariamente a pensar que teria algumas v antagens durante o ano lectiv o.
Mas a v erdade é apenas uma: no meu ano de caloiro não tiv e v antagens absolutamente nenhumas, gastando
500$00 para nada. Afinal, parece que finalmente com esta nov a direcção, isso começa a ser notório, porque os benefícios
que os sócios agora auferem já se fazem notar (por ex emplo a nív el de fotocópias e de activ idades ex tra-curriculares).
Apenas espero que esses benefícios se mantenham sem que a A.E. se arrependa...
Até à próx ima.
Alexandre Silva
As Razões Que Justificam a Fundação do NEGE
A gestão é hoje, e cada v ez mais, um conceito dominante no dia-a-dia de todos nós. Numa sociedade que ev olui
de forma tão rápida, nov os desafios são diariamente lançados aos responsáv eis pela gestão empresarial. Sei, como é
óbv io, a direcção em que a sociedade ev olui, e que é precisamente a da procura do bem-estar, do conforto e da satisfação
material, mas não sei qual o sentido dessa ev olução, aliás creio que muito poucos o saberão. Por isso todos nós temos
que mentalizar-nos de que corremos sérios riscos de marginalização se não nos prepararmos atempadamente e da melhor
forma para as adaptações e transmutações que se fazem sentir constantemente.
Os pontos de partida para o entendimento desta questão substanciada nas mudanças contínuas v erificadas ao
nív el da gestão são do meu ponto de v ista os seguintes:
1º- o desenv olv imento das áreas directamente relacionadas com a criação de v alor, nomeadamente as nov as tecnologias
e a v alorização dos recursos humanos;
2º- a crescente internacionalização das economias, o que lev a ao alargamento do conceito de competitiv idade;
Assim qualquer curso de gestão dev e oferecer aos estudantes uma formação sólida e actualizada num conjunto
v asto de áreas específicas do saber, mas tendo sempre em linha de conta que o estudante na impossibilidade de
apreender todos os conhecimentos científicos de todas essas áreas dev e preparar-se para enfrentar no futuro as mudanças
que se v ierem a v erificar, sejam elas quais forem, recusando, desta forma, o saber pelo saber.
Colocada a questão desta forma e tendo em consideração que a E.S.G.S. é uma escola que ministra um curso de
gestão de empresas acho por bem chamar a atenção dos mais distraídos para este assunto.
Não é fácil determinar o sentido da ev olução das ciências e técnicas de gestão, mas estou profundamente
conv encido de que essa ev olução terá que operar-se também nas formas e meios a utilizar no âmbito do ensino e é
precisamente por esta v ia que estou disposto a prestar toda a minha colaboração no seio desta escola, atrav és do NEGE,
tentando assim responder conv osco aos desafios que estão a ser lançados aos gestores do século XXI. Aliás foram estas
as razões que me motiv aram no sentido de desenv olv er esforços com v ista à fundação dum núcleo de estudantes para o
curso de gestão de empresas.
Espero que todos v ós estejais tão interessados como eu em v alorizar a nossa formação, o nosso curso e a nossa
escola. Conto conv osco.
José Luís Carvalho
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18. O IDEIAS
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A Tuna da E. S. G. S.”
Por
Miguel Muitas-vezes Casposo
Pediram-me para falar da Tuna da nossa escola. Muito bem, mas será que ex iste mesmo Tuna na E. S. G. S. ?
Pessoalmente, penso que não; muito embora tenha ouv ido falar de umas “ranhosas “ que no ano transacto tinham
começado com a criação de uma Tuna, mas eu ainda não v i nada. Rigorosamente nada.
Penso, e corrijam-me se estou enganado, que durante o ano transacto tiv eram a feliz ideia de criar uma Tuna.
Parabéns. Fizeram uns ensaios, tiv eram uma actuação (?) e mais? E este ano? Nada. Rigorosamente nada.
No entanto, toda a gente sabe quem são as “ranhosas” (ou mete-nojo, sei lá!) que criaram a dita Tuna, todos as
conhecem. Sem dúv ida encontraram uma bonita forma de se auto promov erem junto dos colegas, de se mostrarem,
enfim, de mostrarem que se calhar pertencem ao clube “VIP” da escola, da cidade ou daquilo que realmente só ex iste nas
suas cabecinhas ocas.
Mas o mais fantasmagórico nesta história toda é o facto de inúmeras pessoas (juntas dav am para formar uma Tuna) terem
começado a ir aos pseudo-ensaios e terem desistido.- Porquê? - Questiono eu.- Porquê?
E a associação anterior que fez? E esta, o que irá fazer? Será que continuará a promov er o Marketing barato? Ou
irá ter uma posição forte e ex igente?
Enfim, para concluir, permita-me o desabafo, como é bonito assistir a uma actuação da Tuna do ISLA, ou até
mesmo da Escola Superior Agrária. E quanto não daríamos nós para v er uma actuação da nossa Tuna, com a qualidade
da deles...
Bom Atendimento
Gostav a que todos v ocês, estudantes em Santarém, Após tudo isto não nos restou outra hipótese senão
cidade que infelizmente tem um défice a nív el de v ida ficar lá de pé, junto à porta, esperando por uma mesa.
noturna, reflectissem e pensassem um pouco sobre a Quando finalmente, depois de algum tempo à espera,
seguinte notícia e v issem que enquanto houv er certas arranjámos uma mesa.Só que tiv émos que esperar mais
atitudes e certas mentalidades, esta cidade não muda. de meia hora para que nos atendessem, v isto todos os
Um dia destes, mais precisamente no dia cinco de empregados estarem à disposição dos Senhores. Tal não
Janeiro, desloquei-me com uns amigos, por v olta da meia- se v erificou, não nos restando outra alternativ a senão nos
noite, a um conhecido bar junto à Camâra Municipal, deslocarmos ao balcão, onde nos v imos “gregos” para
(aquele das portas espelhadas) para comemorarmos o ser atendidos, tal era a confusão. Estranhamente, logo que
aniv ersário de uma nossa amiga. o último notáv el saiu, logo v eio o empregado para limpar a
Quando lá chegámos, apercebemo-nos de que o bar mesa e nos atender.
estav a cheio e que uma das partes do bar estav a ocupada Com tudo isto e com a recusa do dono em deix ar a
por uns notáv eis do P.S.D.. Tentámos sentar-nos numa banda que actuav a naquela noite cantar os parabéns à
mesa que estav a v azia na tal zona e logo v eio um aniv ersariante, depois de lhes pedirmos esse fav or, dirigi-
empregado dizer-nos que não poderiamos ali estar porque me ao referido Senhor e pedi-lhe o liv ro de Reclamações.
não nos atenderiam e além disso estáv amos a incomodar “Com certeza, é só um momento”, “Espere mais um
o serv iço. Perante tal facto, dirigimo-nos à saída, v isto não pouco que agora não posso abandonar a porta”, “estou
termos lugar para lá estar. Qual não foi o nosso espanto com uns clientes”, “o bar ainda não fechou”, etc..., etc...,
quando o dono do referido bar, que por acaso estav a à foram algumas das desculpas apresentadas pelo Senhor
porta, nos disse, muito rudemente e arrogantemente que para não dar o referido e incómodo liv ro. Acabámos por ir
não nos deix av a sair sem consumirmos e sem pagarmos. embora já passav am das duas da manhã e liv ro nada.
E isto tudo se passou em cinco minutos!
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19. “Venha cá às três e meia que dou-lhe o liv ro e ? Será que o Senhor tem diferentes modos de tratamento,
resolv emos isso” ainda disseram. consoante as ocasiões e os interesses da altura, sendo
Para não me alongar mais só gostav a de colocar mov ido apenas pela ganância e pelo lucro?
v árias questões ao dono do tal bar, patrocinador do Ideias Por v ezes a humildade e a seriedade são
e de v árias iniciativ as estudantis, como por ex emplo sentimentos muito bonitos e para um Senhor que tem um
festas de Charruas: bar, que promov e iniciativ as para nós e que precisa de
? Será que o Senhor não conhece a lei, que o obriga a ter nós, os Estudantes, isso não lhe ficaria nada mal. Ainda
um liv ro de Reclamações e um av iso no bar, em sítio mais que não é com arrogância, hipocrisia e com maus
legív el, onde diz que possui esse liv ro? modos que se atende um cliente, segundo os liv ros de
? Será que o Senhor não sabe que é obrigado a ética. Pense nisso!
apresentar o liv ro logo que um cliente lho peça e não Além disso são quase sempre OS PEQUENOS
tem o direito de fazer esperar esse cliente mais de uma CLIENTES FAZEM AS GRANDES CASAS!
hora pelo liv ro, tendo o descaramento de não o Um cidadão e estudante de Santarém, Luís
apresentar? Caetano
? Será que os notáv eis, que só cá v êm quando o “rei faz
anos”, serão mais importantes que nós, os clientes
habituais ou todos os outros?