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ENFERMAGEM
PERIOPERATÓRIA
Hello!
Aline Bandeira
Enfermeira Especialista em Saúde da Família e das
comunidades.
Desliguem os
celulares
”
▹O termo perioperatório é
empregado para descrever todo o
período da cirurgia, incluindo antes
e após a cirurgia em si. As três fases
dos cuidados perioperatórios são:
Pré-operatório, Trans-operatório e
Pós-operatório.
4
PERÍODOS CIRÚRGICOS5
Períodos
Cirúrgicos
Pré
Operatório
Intra
Operatório
Pós
Operatório
6
Período de tempo desde
que é tomada a decisão da
cirurgia até o
paciente ser transferido
para a mesa de cirurgia
Pré
Operatório
7 Intra
Operatório
Começa quando o paciente
é transferido para a
mesa da sala de cirurgia e
termina na Sala de
recuperação pós-
anestésica.
8
Pós
Operatório
Começa com a admissão
do paciente na SRPA e
termina com uma avaliação
de acompanhamento
clínico ou em casa.
9
PRÉ
OPERATÓRIO
PRÉ OPERATÓRIO
▹Da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a
mesa cirúrgica
11
12 Desde a indicação para a
cirurgia →
até o dia anterior à mesma
Cliente é submetido a
exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico
Auxiliarão no planejamento
das Ações, Inclui neste
período orientações dadas
ao paciente
24 horas anteriores à
cirurgia
Preparação do cliente para
o ato cirúrgico:
Jejum, preparo intestinal,
esvaziamento vesical,
preparo da pele (tricotomia).
MEDIATO IMEDIATO
13
REVISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS E LABORATORIAIS
PRÉ-OPERATÓRIOS
▹Hemograma completo
▹Glicemia de Jejum
▹Sinais vitais
▹Tipagem sanguínea e prova de
coagulação
▹Função Renal
▹Eletrocardiograma
▹ Condição circulatória
▹Outros exames relacionados
ao procedimento ou à condição
clínica do paciente
14
TERMO DE CONSENTIMENTO
INFORMADO
15
”
16
▹CIRUGIAS NÃO EMERGENCIAIS
▹ASSINAR O FORMULÁRIO QUE FICARÁ EM
LUGAR DE DESTAQUE NO PRONTUÁRIO
▹ANTES DA SEDAÇÃO
▹REPASSADA INFORMAÇÕES DO PROCEDIMENTO
ESTADO NUTRICIONAL E
HÍDRICO
▹Qualquer deficiência
nutricional, como a desnutrição
deverá corrigida antes da cirurgia
de modo que a proteína
suficiente esteja disponibilizada
para a reparação tissular.
17
▹A nutrição ótima é um fator
essencial na promoção de cura e
resistência à infecção e a outras
complicações cirúrgicas.
”
PESQUISA: NUTRIENTES
IMPORTANTES PARA
CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS
18
USO DE ÁLCOOL E DROGAS
▹Alcoolismo crônico;
▹ Observar desnutrição;
▹ Abstinência do álcool;
▹Delirium tremens – prevista
entre 48 e 72h após a
abstinência do álcool.
▹Taxa de mortalidade
significativa no PóS OP.
19
ESTADO RESPIRATÓRIO
20
A meta para pacientes cirúrgicos potenciais é a
função respiratória ótima. Ensino sobre exercícios
respiratórios Incentivo a fisioterapia respiratória
Fumantes: parar de fumar 2 meses antes ou no máximo
24 horas antes ( devido a reatividade aumentada da via
aérea, depuração muco ciliar diminuída, bem como as
alterações fisiológicasdo sistema cardiovascular e imune.
ESTADO CARDIOVASCULAR
▹Hipertensão arterial
descontrolada: contra-indicado
▹Doença cardiovascular
aumenta o risco de complicações.
Necessário assegurar um bom
funcionamento cardiovascular
para satisfazer as necessidades
de oxigenação, hídrica e
nutricionais.
▹Em casos de risco para
pressão alta, realizar
Modificação no tratamento
cirúrgico.
▹EX: (Ressecção do colon por colostomia
simples menos exposição ao período
anestésico ao invés de uma cirurgia mais
21
FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL
1. Fígado: biotransformação dos compostos anestésicos.
2. Rins: excreção de medicamentos anestésicos e seus
metabólicos.
▹Cirurgia contra-indicada: nefrite aguda, IRA com oligúria ou anúria.
Exceção: medida salvadora ou necessária para melhorar a-função
urinária (uropatia obstrutiva).
22
FUNÇÃO ENDÓCRINA
▹Diabetes: risco de
23
hipoglicemia (ingestão
insuficiente e administração
excessiva de insulina) durante a
anestesia ou no PÓS OP
▹hiperglicemia (devido ao
estresse cirúrgico que aumenta o
risco: de infecção);
▹meta: glicemia em menos
200mg/dl
USO DE MEDICAMENTOS
PRÉVIOS
▹Histórica Medicamentosa de cada
paciente (Anestesiologista);
▹Casos específicos:
▹Aspirina, interromper 7 a 10 dias
antes de cirurgias significativas;
▹Medicamentos fitoterápicos,
interromper 2 a 3 semanas antes da
cirurgia.
24
25
Equinácea, Éfedra,
Alho(Allium sativum),
Ginkgo biloba, Ginseng,
Kava kava, Erva-são-
joão, Alcaçuz, Valeriana
(Valeriana officinalis)
SITUAÇÕES ESPECIAIS
▹Pacientes obesos
A obesidade aumenta o risco e a gravidade das
complicações associadas a cirurgia, como por exemplo, as
deiscências e infecções de ferida cirúrgica.
O peso avantajado é um fator complicante devido a
dificuldade de cuidar. Em decúbito dorsal o cliente obeso
respira mal, o que aumenta o risco de hipoventilação e
complicações pulmonares pós-operatórias. Além disso, a
distensão abdominal a flebite e as doenças
cardiovasculares, endócrinas, hepáticas e biliares
ocorrem mais prontamente nos pacientes obesos.
26
Deiscência27
28
29
SITUAÇÕES ESPECIAIS
▹Pacientes idosos: Podem estar associados doenças
crônicas concomitantes aquelas em que o motivo leva ao
procedimento cirúrgico.
▹ O risco está no número e à gravidade dos problemas
de saúde coexistente e á natureza e duração de
procedimento operatório. O cliente idoso apresenta
menor reserva fisiológica, onde as reservas cardíacas são
menores, as funções renal e hepática estão deprimidas e
a atividade gastrointestinal esteja reduzida. A artrite
pode afetar a imobilidade e condutas devem ser
realizadas para a redução de pressão em protuberâncias
ósseas. Com a diminuição do tecido adiposo, o cliente
idoso torna-se ais susceptível a alterações da
temperatura.
30
Ensino de
Enfermagem
Pré Operatório
Efeito do
Ensino Pré
Operatório nos
Resultados
31
Pesquisa para determinar a eficácia do
ensino de enfermagem
▹108 mulheres
▹Histerectomia abdominal total
▹Ensino pré operatório
▹Deambulação
32
▹As complicações pós operatórias mais comuns de
histerectomia total ou qualquer cirurgia abdominal
são a atelectasia, pneumonia, íleo paralítico e
trombose venosa profunda. Os estudos mostraram que
a deambulação PÓS OP diminuiu ou impede essas
complicações.
”
QUANDO E O QUE ENSINAR?
33
INSTRUÇÕES AO PACIENTE
▹Respiração Diafragmática;
▹Tosse;
▹Exercício com a perna;
▹Virando para o lado;
▹Levantando-se do leito.
34
INSTRUÇÕES AO PACIENTE
▹Uma das metas do cuidado de enfermagem no pré-
operatório é ensinar ao paciente como promover a
expansão pulmonar e a oxigenação sanguínea após a
anestesia geral. Isto é conseguido pela demonstração
para o paciente sobre como fazer uma respiração
profunda e lenta e sobre como expirar lentamente e ainda
o ensino 'da utilização do espirômetro. Deve ser ensinado
Enfermeiro
35
36
▹A meta quanto a promoção da tosse
é mobilizar as secreções de forma que
elas possam ser removidas. Quando
uma respiração profunda é feita antes
da tosse, o reflexo da tosse é
estimulado.
37
▹Colocar as mãos entrelaçadas
no abdome nos casos de cirurgias
abdominais e torácicas, para
alívio da dor em casos de tosse.
▹Se o paciente não tosse
efetivamente, atelectasia,
pneumonia e outras complicações
pulmonares.
TOSSE
38
Mudança de Decúbito e
Movimentação Ativa do
Corpo
▹As metas quanto à promoção de
movimentos corporais deliberados no
pós-operatório são melhorar a
circulação, prevenir a estase venosa e
contribuir para uma ótima função
respiratória.
39
▹Deve-se usar uma adequada
mecânica corporal e a instruir o
paciente a fazer o mesmo.
MOBILIDADE E MOVIMENTO
CORPORAL ATIVO
40
MOBILIDADE E MOVIMENTO
CORPORAL ATIVO41
Controle da Dor
▹O paciente é informado que
a medicação pré-anestésica
será administrada para
promover o relaxamento,
podendo causar sonolência e
possivelmente sede.
▹ No pós-operatório
medicações serão
administradas para reduzir a
dor e manter o conforto, ao
paciente é assegurado que a
medicação estará disponível.
42
Controlando a Nutrição e
Líquidos
▹O propósito da suspensão dos
alimentos antes da cirurgia é evitar a
aspiração. A aspiração acontece
quando o alimento ou líquido é
regurgitado do estômago e entra no
sistema pulmonar.
43
▹JEJUM:As restrições dependem da
idade e do tipo de alimento ingerido
▹12 h - cirurgias do trato
gastrointestinal
▹08 h - ingestão de alimentos
gordurosos; 04 h - ingestão Láctea;
▹02 h - líquidos leves
Preparo Intestinal
▹Os enemas NÃO são comumente
prescritos, a menos que o paciente
vá se submeter a uma cirurgia
abdominal pélvica. Os objetivos
desta preparação são permitir a
visualização satisfatória do sítio
cirúrgico e evitar o trauma do
intestino e a contaminação do
peritônio por fezes.
▹Antibióticos podem ser prescritos
para reduzir a flora intestinal
44
Preparo da pele
▹A meta da preparação da pele
no pré-operatório é diminuir as
fontes bacterianas sem lesar a
pele.
▹Quando há tempo, como em
uma cirurgia eletiva, o paciente
pode ser instruído a utilizar um
sabão contendo um detergente
germicida para limpar a região da
pele vários dias antes da cirurgia
para reduzir o número de
organismos da pele.
45
▹O horário do banho deve ser o mais/próximo possível |do
horário da cirurgia e a finalidade é reduzir o risco de
contaminação da pele da ferida cirúrgica a lavagem dos
cabelos no dia anterior à operação é aconselhável a menos
que a condição do paciente não o permita
46
▹É preferível que a pele no local e à volta da região a ser
operada não seja tricotomizada. Se o pelo deve ser
removido, os cortadores elétricos são usados para a
remoção segura de pelo imediatamente antes da cirurgia
47
No entanto, diante da necessidade da tricotomia, deve-se
atentar para dois indicadores: período máximo de duas horas
antes da cirurgia e utilizar o tricotomizador elétrico. Essas
são medidas imprescindíveis para promover segurança do
paciente diante da intervenção cirúrgica, reduzindo os riscos
da infecção do sítio cirúrgico
48
”
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
PRÉ-OPERATÓRIAS IMEDIATAS
49
Administração de Medicamento Pré-anestésico
50
Manutenção do Registro
Transporte do paciente
”
▹Vestir camisola hospitalar apropriada; - Cobrir a cabeça com um
gorro;
▹- Remover próteses dentárias (podem gerar obstrução
respiratória); - Remover jóias, bijuterias, piercings, maquiagem e
cabelos de náilon;
▹- Roupas íntimas devem ser retiradas;
▹Retirar esmalte
▹- Orientar para urinar imediatamente antes da cirurgia, a fim de
promover a continência durante a cirurgia abdominal baixa e tornar
mais acessíveis os órgãos abdominais; a sondagem deverá ser feita
somente em sala cirúrgica. - Administrar medicação pré-anestésica
"perante a chamada da sala de cirurgia". Por provocar sonolência e
tonteira, as grades do leito ou da maca deverão estar elevadas;
51
”
▹Registro Pré-ooeratórío
▹Pode ser realizado através de roteiro pré-operatório
(checklist). O prontuário completo acompanha o paciente à
sala de operação. O consentimento informado é também
afixado, assim como todos os resultados laboratoriais e
evoluções de enfermagem. Qualquer observação de última
hora não usual, que possa ter influência sobre a anestesia ou
cirurgia, ,é colocada na parte anterior do prontuário em um
local de evidência
52
ATENÇÃO!53
Resultados
Esperados!
▹Alívio da Ansiedade;
▹Medo Diminuído;
▹Compreensão da
Intervenção Cirúrgica;
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complicação pré
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54
”
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Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4

  • 2. Hello! Aline Bandeira Enfermeira Especialista em Saúde da Família e das comunidades.
  • 4. ” ▹O termo perioperatório é empregado para descrever todo o período da cirurgia, incluindo antes e após a cirurgia em si. As três fases dos cuidados perioperatórios são: Pré-operatório, Trans-operatório e Pós-operatório. 4
  • 6. 6 Período de tempo desde que é tomada a decisão da cirurgia até o paciente ser transferido para a mesa de cirurgia Pré Operatório
  • 7. 7 Intra Operatório Começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e termina na Sala de recuperação pós- anestésica.
  • 8. 8 Pós Operatório Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina com uma avaliação de acompanhamento clínico ou em casa.
  • 9. 9
  • 11. PRÉ OPERATÓRIO ▹Da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica 11
  • 12. 12 Desde a indicação para a cirurgia → até o dia anterior à mesma Cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico Auxiliarão no planejamento das Ações, Inclui neste período orientações dadas ao paciente 24 horas anteriores à cirurgia Preparação do cliente para o ato cirúrgico: Jejum, preparo intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele (tricotomia). MEDIATO IMEDIATO
  • 13. 13
  • 14. REVISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS E LABORATORIAIS PRÉ-OPERATÓRIOS ▹Hemograma completo ▹Glicemia de Jejum ▹Sinais vitais ▹Tipagem sanguínea e prova de coagulação ▹Função Renal ▹Eletrocardiograma ▹ Condição circulatória ▹Outros exames relacionados ao procedimento ou à condição clínica do paciente 14
  • 16. ” 16 ▹CIRUGIAS NÃO EMERGENCIAIS ▹ASSINAR O FORMULÁRIO QUE FICARÁ EM LUGAR DE DESTAQUE NO PRONTUÁRIO ▹ANTES DA SEDAÇÃO ▹REPASSADA INFORMAÇÕES DO PROCEDIMENTO
  • 17. ESTADO NUTRICIONAL E HÍDRICO ▹Qualquer deficiência nutricional, como a desnutrição deverá corrigida antes da cirurgia de modo que a proteína suficiente esteja disponibilizada para a reparação tissular. 17 ▹A nutrição ótima é um fator essencial na promoção de cura e resistência à infecção e a outras complicações cirúrgicas.
  • 19. USO DE ÁLCOOL E DROGAS ▹Alcoolismo crônico; ▹ Observar desnutrição; ▹ Abstinência do álcool; ▹Delirium tremens – prevista entre 48 e 72h após a abstinência do álcool. ▹Taxa de mortalidade significativa no PóS OP. 19
  • 20. ESTADO RESPIRATÓRIO 20 A meta para pacientes cirúrgicos potenciais é a função respiratória ótima. Ensino sobre exercícios respiratórios Incentivo a fisioterapia respiratória Fumantes: parar de fumar 2 meses antes ou no máximo 24 horas antes ( devido a reatividade aumentada da via aérea, depuração muco ciliar diminuída, bem como as alterações fisiológicasdo sistema cardiovascular e imune.
  • 21. ESTADO CARDIOVASCULAR ▹Hipertensão arterial descontrolada: contra-indicado ▹Doença cardiovascular aumenta o risco de complicações. Necessário assegurar um bom funcionamento cardiovascular para satisfazer as necessidades de oxigenação, hídrica e nutricionais. ▹Em casos de risco para pressão alta, realizar Modificação no tratamento cirúrgico. ▹EX: (Ressecção do colon por colostomia simples menos exposição ao período anestésico ao invés de uma cirurgia mais 21
  • 22. FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL 1. Fígado: biotransformação dos compostos anestésicos. 2. Rins: excreção de medicamentos anestésicos e seus metabólicos. ▹Cirurgia contra-indicada: nefrite aguda, IRA com oligúria ou anúria. Exceção: medida salvadora ou necessária para melhorar a-função urinária (uropatia obstrutiva). 22
  • 23. FUNÇÃO ENDÓCRINA ▹Diabetes: risco de 23 hipoglicemia (ingestão insuficiente e administração excessiva de insulina) durante a anestesia ou no PÓS OP ▹hiperglicemia (devido ao estresse cirúrgico que aumenta o risco: de infecção); ▹meta: glicemia em menos 200mg/dl
  • 24. USO DE MEDICAMENTOS PRÉVIOS ▹Histórica Medicamentosa de cada paciente (Anestesiologista); ▹Casos específicos: ▹Aspirina, interromper 7 a 10 dias antes de cirurgias significativas; ▹Medicamentos fitoterápicos, interromper 2 a 3 semanas antes da cirurgia. 24
  • 25. 25 Equinácea, Éfedra, Alho(Allium sativum), Ginkgo biloba, Ginseng, Kava kava, Erva-são- joão, Alcaçuz, Valeriana (Valeriana officinalis)
  • 26. SITUAÇÕES ESPECIAIS ▹Pacientes obesos A obesidade aumenta o risco e a gravidade das complicações associadas a cirurgia, como por exemplo, as deiscências e infecções de ferida cirúrgica. O peso avantajado é um fator complicante devido a dificuldade de cuidar. Em decúbito dorsal o cliente obeso respira mal, o que aumenta o risco de hipoventilação e complicações pulmonares pós-operatórias. Além disso, a distensão abdominal a flebite e as doenças cardiovasculares, endócrinas, hepáticas e biliares ocorrem mais prontamente nos pacientes obesos. 26
  • 28. 28
  • 29. 29
  • 30. SITUAÇÕES ESPECIAIS ▹Pacientes idosos: Podem estar associados doenças crônicas concomitantes aquelas em que o motivo leva ao procedimento cirúrgico. ▹ O risco está no número e à gravidade dos problemas de saúde coexistente e á natureza e duração de procedimento operatório. O cliente idoso apresenta menor reserva fisiológica, onde as reservas cardíacas são menores, as funções renal e hepática estão deprimidas e a atividade gastrointestinal esteja reduzida. A artrite pode afetar a imobilidade e condutas devem ser realizadas para a redução de pressão em protuberâncias ósseas. Com a diminuição do tecido adiposo, o cliente idoso torna-se ais susceptível a alterações da temperatura. 30
  • 31. Ensino de Enfermagem Pré Operatório Efeito do Ensino Pré Operatório nos Resultados 31
  • 32. Pesquisa para determinar a eficácia do ensino de enfermagem ▹108 mulheres ▹Histerectomia abdominal total ▹Ensino pré operatório ▹Deambulação 32 ▹As complicações pós operatórias mais comuns de histerectomia total ou qualquer cirurgia abdominal são a atelectasia, pneumonia, íleo paralítico e trombose venosa profunda. Os estudos mostraram que a deambulação PÓS OP diminuiu ou impede essas complicações.
  • 33. ” QUANDO E O QUE ENSINAR? 33
  • 34. INSTRUÇÕES AO PACIENTE ▹Respiração Diafragmática; ▹Tosse; ▹Exercício com a perna; ▹Virando para o lado; ▹Levantando-se do leito. 34
  • 35. INSTRUÇÕES AO PACIENTE ▹Uma das metas do cuidado de enfermagem no pré- operatório é ensinar ao paciente como promover a expansão pulmonar e a oxigenação sanguínea após a anestesia geral. Isto é conseguido pela demonstração para o paciente sobre como fazer uma respiração profunda e lenta e sobre como expirar lentamente e ainda o ensino 'da utilização do espirômetro. Deve ser ensinado Enfermeiro 35
  • 36. 36
  • 37. ▹A meta quanto a promoção da tosse é mobilizar as secreções de forma que elas possam ser removidas. Quando uma respiração profunda é feita antes da tosse, o reflexo da tosse é estimulado. 37 ▹Colocar as mãos entrelaçadas no abdome nos casos de cirurgias abdominais e torácicas, para alívio da dor em casos de tosse. ▹Se o paciente não tosse efetivamente, atelectasia, pneumonia e outras complicações pulmonares. TOSSE
  • 38. 38
  • 39. Mudança de Decúbito e Movimentação Ativa do Corpo ▹As metas quanto à promoção de movimentos corporais deliberados no pós-operatório são melhorar a circulação, prevenir a estase venosa e contribuir para uma ótima função respiratória. 39 ▹Deve-se usar uma adequada mecânica corporal e a instruir o paciente a fazer o mesmo.
  • 42. Controle da Dor ▹O paciente é informado que a medicação pré-anestésica será administrada para promover o relaxamento, podendo causar sonolência e possivelmente sede. ▹ No pós-operatório medicações serão administradas para reduzir a dor e manter o conforto, ao paciente é assegurado que a medicação estará disponível. 42
  • 43. Controlando a Nutrição e Líquidos ▹O propósito da suspensão dos alimentos antes da cirurgia é evitar a aspiração. A aspiração acontece quando o alimento ou líquido é regurgitado do estômago e entra no sistema pulmonar. 43 ▹JEJUM:As restrições dependem da idade e do tipo de alimento ingerido ▹12 h - cirurgias do trato gastrointestinal ▹08 h - ingestão de alimentos gordurosos; 04 h - ingestão Láctea; ▹02 h - líquidos leves
  • 44. Preparo Intestinal ▹Os enemas NÃO são comumente prescritos, a menos que o paciente vá se submeter a uma cirurgia abdominal pélvica. Os objetivos desta preparação são permitir a visualização satisfatória do sítio cirúrgico e evitar o trauma do intestino e a contaminação do peritônio por fezes. ▹Antibióticos podem ser prescritos para reduzir a flora intestinal 44
  • 45. Preparo da pele ▹A meta da preparação da pele no pré-operatório é diminuir as fontes bacterianas sem lesar a pele. ▹Quando há tempo, como em uma cirurgia eletiva, o paciente pode ser instruído a utilizar um sabão contendo um detergente germicida para limpar a região da pele vários dias antes da cirurgia para reduzir o número de organismos da pele. 45
  • 46. ▹O horário do banho deve ser o mais/próximo possível |do horário da cirurgia e a finalidade é reduzir o risco de contaminação da pele da ferida cirúrgica a lavagem dos cabelos no dia anterior à operação é aconselhável a menos que a condição do paciente não o permita 46 ▹É preferível que a pele no local e à volta da região a ser operada não seja tricotomizada. Se o pelo deve ser removido, os cortadores elétricos são usados para a remoção segura de pelo imediatamente antes da cirurgia
  • 47. 47 No entanto, diante da necessidade da tricotomia, deve-se atentar para dois indicadores: período máximo de duas horas antes da cirurgia e utilizar o tricotomizador elétrico. Essas são medidas imprescindíveis para promover segurança do paciente diante da intervenção cirúrgica, reduzindo os riscos da infecção do sítio cirúrgico
  • 48. 48
  • 50. Administração de Medicamento Pré-anestésico 50 Manutenção do Registro Transporte do paciente
  • 51. ” ▹Vestir camisola hospitalar apropriada; - Cobrir a cabeça com um gorro; ▹- Remover próteses dentárias (podem gerar obstrução respiratória); - Remover jóias, bijuterias, piercings, maquiagem e cabelos de náilon; ▹- Roupas íntimas devem ser retiradas; ▹Retirar esmalte ▹- Orientar para urinar imediatamente antes da cirurgia, a fim de promover a continência durante a cirurgia abdominal baixa e tornar mais acessíveis os órgãos abdominais; a sondagem deverá ser feita somente em sala cirúrgica. - Administrar medicação pré-anestésica "perante a chamada da sala de cirurgia". Por provocar sonolência e tonteira, as grades do leito ou da maca deverão estar elevadas; 51
  • 52. ” ▹Registro Pré-ooeratórío ▹Pode ser realizado através de roteiro pré-operatório (checklist). O prontuário completo acompanha o paciente à sala de operação. O consentimento informado é também afixado, assim como todos os resultados laboratoriais e evoluções de enfermagem. Qualquer observação de última hora não usual, que possa ter influência sobre a anestesia ou cirurgia, ,é colocada na parte anterior do prontuário em um local de evidência 52
  • 54. Resultados Esperados! ▹Alívio da Ansiedade; ▹Medo Diminuído; ▹Compreensão da Intervenção Cirúrgica; ▹Nenhuma evidência de complicação pré operatória. 54

Notas del editor

  1. PESQUISA: NUTRIENTES IMPORTANTES PARA CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS
  2. Exemplos de medicamentoscom potencial para afetar a exeperiência cirúrgica OBS: Medicamentos a base de ervas: efeitos sobre a coagulação e interação com outros medicamentos: Equinácea, Éfedra, Alho(Allium sativum), Ginkgo biloba, Ginseng, Kava kava, Erva-são-joão, Alcaçuz, Valeriana (Valeriana officinalis)
  3. No entanto, diante da necessidade da tricotomia, deve-se atentar para dois indicadores: período máximo de duas horas antes da cirurgia e utilizar o tricotomizador elétrico. Essas são medidas imprescindíveis para promover segurança do paciente diante da intervenção cirúrgica, reduzindo os riscos da infecção do sítio cirúrgico