2. “Desde que o homem se preocupou com o
amanhã, preocupou-se também em ‘fazer
as contas’, mas, em verdade, nem sempre
soube, racionalmente, o que fazer com as
informações que guardou”.
(Melis apud Sá, 1997, p.15).
3. SUMÉRIA – 4500 a.C - A ORIGEM DA ESCRITA
Tábuas de Uruk – O primeiro “livro
contábil”
4. Assertivas sobre a Contabilidade
“A Contabilidade é a única Ciência que faz fronteira com
todas as demais áreas do Saber Humano” – frase de um
Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais
Na primeira Feira da Ciência ocorrida em Paris em meados
do Século XIX, a Contabilidade foi definida como:
“A Ciência da Riqueza e da Prosperidade”
5. OBJETO DE ESTUDO DA
CONTABILIDADE
BENS +
DIREITOS
+
- OBRIGAÇÕES
= PATRIMÔNIO
ATIVOS
PASSIVOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
6. O quê as DC’s revelam?
O conjunto que forma a demonstração contábil oferece:
• Estrutura financeira de curto e longo prazo
• Estrutura patrimonial pelos bens aplicados na produção
de bens e/ou serviços
• Estrutura de capital (próprio e de terceiros)
• Resultado econômico de um determinado período
• Fluxos de caixa
• Valor adicionado pelas operações
7. A LÓGICA CONTÁBIL É FUNDAMENTADA NO
RECONHECIMENTO DA ORIGEM E DA APLICAÇÃO
DOS RECURSOS UTILIZADOS PELAS ORGANIZAÇÕES
8. Aplicações de recursos Origens de recursos
ATIVO
Bens
+
Direitos
PASSIVO
Obrigações com terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital de terceiros
Capital próprio
DESPESAS RECEITAS
Resultado
10. FUNÇÃO INFORMATIVA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ou FINANCEIRAS
BALANÇO
PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO
DO RESULTADO
DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO
DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
DEMONSTRAÇÃO
DOS FLUXOS
DE CAIXA
(Cias. Fechadas com PL inferior a
R$ 2 milhões não estão obrigadas)
NOTAS
EXPLICATIVAS
DEMONSTRAÇÃO
DO VALOR
ADICIONADO
(Cias. Abertas)
12. REQUISITOS
CONHECER PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS
CONTÁBEIS
CONHECER O MERCADO (AVALIAÇÕES COMPARATIVAS)
CONHECER A DINÂMICA ECONÔMICA E FINANCEIRA
DAS ORGANIZAÇÕES
13. USUÁRIOS DAS ANÁLISE
SÓCIOS
FORNE
CEDORES
INVESTI
DORES
BAN
COS
OUTROS ONGs
COMUNI
DADE
CLIEN
TES
GOVERNO
FUNCIO
NÁRIOS
stakeholders
14. ANÁLISES ATRAVÉS DE ÍNDICES, INDICADORES
E COEFICIENTES
Medem a saúde
financeira
Avaliam a
lucratividade
Indicam níveis
de alavancagem
Demonstram a
composição de
endividamento
Auxiliam na
avaliação de
riscos
15. ANÁLISE DE CICLO OPERACIONAL
CICLO
OPERACIONAL
Período necessário para a empresa executar
todas as etapas da sua atividade operacional
Comprar
materiais
Estocar
materiais
Pagar
compras
Produ-zir
Vender
Receber
$
venda
Estocar
Produto acabado
16. Sociedades afetadas pela Lei 11.638/2007
SOCIEDADES
ANÔNIMAS
(Todas)
OUTRAS SOCIEDADES DE
GRANDE PORTE ou
GRUPO DE SOCIEDADES
Ativos
R$ 240 milhões
Receita
bruta
R$ 300 milhões
Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por
ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de
demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão
de Valores Mobiliários.
Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$
240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00
(trezentos milhões de reais).
17. Consequências da Nova Contabilidade
• As demonstrações contábeis passam a avaliar Ativos e
Passivos pelo Valor Justo
• O Patrimônio Líquido tende a representar com maior
propriedade o Valor da Empresa
• Aquisições, fusões e incorporações são realizadas em
maior quantidade e de forma bem mais transparente
18. 2007 2010
• Lei 11.638/07
– Modificação
das práticas
contábeis
estabelecidas
pela 6.404/76
• Aplicação
obrigatória
do IFRS na
elaboração
das DC’s
2014
• Lei 12.973/14 –
Alterações da
legislação
tributária para
adequar ao IFRS
EVOLUÇÃO
19. AUDITORIA
Como consequência da Adoção das normas contábeis (IFRS) na
elaboração das Demonstrações Financeiras houve a Adoção
das normas internacionais de auditoria (ISA’s) para os
trabalhos de auditoria
Aplicação obrigatória a partir das Demonstrações Financeiras
de períodos iniciados em ou a partir de 1° de janeiro de 2010 ,
com exceção da postergação específica para pequenas e
médias firmas de auditoria
20. Processo de Convergência
Auditoria
Grupos de Trabalho
Contabilidade
Societária
Contabilidade
Pública
Grupo de Trabalho de
Educação e Treinamento
Assuntos de Natureza
Regulatória
21. Entidade, seu ambiente e o controle interno
Complexidade da sua estrutura
Estrutura Societária Fontes de Receita
Natureza da
entidade
Dispersão das Operações Estrutura de Financiamento
24. Tipos de Riscos de Auditoria
Risco Inerente: é a suscetibilidade da informação sobre o objeto
a uma distorção relevante;
Risco de Controle: é o risco de que uma distorção relevante
possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em
tempo hábil, por controles internos relacionados;
Risco de Detecção: é o risco de que o auditor independente não
detecte uma distorção relevante existente.
25. Quadro Resumo das Normas Profissionais e Técnicas
Código de Ética
Normas Brasileiras de Contabilidade
Contabilidade Auditoria e Asseguração Auditoria Interna Perícia
NBC PG
Normas Profissionais do
Auditor Independente –
NBC PA
Normas profissionais do
Auditor Interno NBC PI
Normas Profissionais do
perito NBC PP
NBC TG NBC TSP
NBC
TA NBC TR NBC TO NBC TSC NBC TI NBC TP
Técnicas Profissionais
26. Estrutura Lógica das Normas
Código de Ética do Contabilista, Norma de Controle de Qualidade e Estrutura Conceitual para
Trabalhos de Asseguração
27. Estrutura das Normas de Asseguração
Estrutura Internacional – IFAC, ISA e ISAE
IFAC - International Federation of Accountants
IAASB - International Auditing and Assurance Standards Board
ISASs 100-999 ISAEs 3000-3699
International Standards International Standards on
on Auditing Assurance Engagements
IAPSs 1000-1999 IAEPs 3700-3999
International Auditing International Assurance
Practice Statements Engagement Practice Statemens
28. Estrutura das Normas de Asseguração
Estrutura Nacional – CFC, NBC PA e NBC TA
CFC - Conselho Federal de Contabilidade
Lei 12.249/10
NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade
Res. CFC 1.328/11
NBC PA NBC TA
Profissionais Auditoria Técnicas Auditoria
CEPC - Código de
Ética Profissional do Contador
Res. CFC 1.307/10
29. Controle de Qualidade NBC PA 01 e NBC TA 220
Que a Firma estabeleça e mantenha um
Sistema de Controle de Qualidade
Segurança razoável do cumprimento de
normas técnicas e profissionais e das
exigências regulatórias e legais aplicáveis
Que os relatórios sejam apropriados nas
circunstâncias
A firma deve cumprir os requisitos
definidos
NBC PA 01
Objetivo
30. Objetivos
Para a Firma de Auditoria (ou o Auditor Pessoa Física)
alcançar seus objetivos
31. Elementos da Infraestrutura
Responsabilidade da liderança pela qualidade da firma
Exigências éticas relevantes
Aceitação e continuidade do relacionamento com o cliente
Recursos humanos
Monitoramento
Execução do trabalho
32. É necessário que as Políticas e Procedimentos sejam documentados...
...e comunicados ao pessoal
Responsabilidade individual pelo cumprimento das Políticas e Procedimentos
Estímulo à participação do pessoal
Retorno que permita o
contínuo aprimoramento do Sistema de
Controle de Qualidade
33. Exigências Éticas Relevantes
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência profissional e zelo;
(d) Confidencialidade; e,
(e) Comportamento profissional.
34. Evidência de Auditoria - Suficiência e Adequação
A suficiência e adequação de evidência de
auditoria estão inter-relacionadas
Suficiência
Medida da quantidade de evidência de auditoria
• Afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção
• Afetada pela qualidade de tal evidência
Obter mais evidência de auditoria não compensa a sua má qualidade
35. Evidência de Auditoria - Suficiência e Adequação
Adequação
Medida da qualidade de evidência de
auditoria
A sua relevância e confiabilidade
para fornecer suporte às conclusões
em que se fundamenta a opinião do
auditor
Influenciada pela sua fonte e pela sua natureza
Depende das circunstâncias individuais em que é obtida
36. Responsabilidades da Administração e do Auditor
A responsabilidade primária pela
identificação das partes relacionadas, das
transações realizadas e dos saldos
existentes entre elas, incluindo a sua
adequada divulgação nas demonstrações
financeiras é da Administração da entidade.
Por sua vez, o auditor tem a responsabilidade de aplicar procedimentos de auditoria
direcionados para identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante
decorrentes da não contabilização ou da não divulgação apropriada dessas partes
relacionadas e das transações realizadas ou dos saldos entre elas.
37. Responsabilidades
Análise e julgamento sobre a continuidade para elaboração das
DFs é da administração, enquanto que cabe
ao auditor:
• Obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o uso
do pressuposto da continuidade na elaboração das DFs
• Concluir se existe incerteza significativa sobre a continuidade
• Determinar as implicações desse assunto no relatório de auditoria
sobre as DFs
40. Novo Formato do Relatório de Auditoria sobre Demonstrações
financeiras
RELATÓRIO SEM MODIFICAÇÃO
Título
Destinatário
Seções do relatório (parágrafos)
Parágrafo Introdutório
Responsabilidade da Administração
Responsabilidade do Auditor
Opinião
Outras Responsabilidades de relatório
Data
Assinatura Identificação
41. NBC TA 705 - RELATÓRIOS DE AUDITORIA COM
MODIFICAÇÃO
Entre as seções de Responsabilidade do Auditor e da Opinião é
incluída uma seção adicional para informar a Base para emissão
da opinião adversa ou com ressalva
A seção de responsabilidade do auditor faz menção à
fundamentação da opinião, inclusive no caso de ressalva,
adverso ou abstenção de opinião
A Seção da opinião é claramente denominada Opinião com
Ressalva ou Opinião Adversa.
42. Limitação no alcance da auditoria
A impossibilidade de obtenção de evidência apropriada e suficiente
pode ocorrer em decorrência:
• circunstâncias que estão fora de controle da entidade (destruição
dos registros em função de intempérie, por exemplo)
• circunstâncias relacionadas com a natureza do procedimento de
auditoria (por exemplo, testes substantivos não são suficientes e o
controle interno não é eficaz) ou a época (contratação do auditor
após a realização do inventário físico e ele não consegue concluir
sobre a existência por outros meios, por exemplo)
• limitações impostas pela administração
43. NBC TA 705 – Modificações na opinião do
auditor
Emissão de relatório diferente do padrão, incluindo modificações, seja por
meio de ressalvas ou outras modificações.
Natureza do assunto que gerou a
modificação
Julgamento do auditor sobre a
disseminação de forma generalizada
dos efeitos ou possíveis efeitos sobre
as demonstrações
Relevante mas não
generalizado
Relevante e generalizado
Demonstrações apresentam distorções relevantes
Ressalva Adversa
Impossibilidade de obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente Ressalva Abstenção de opinião
44. • O Contador é o profissional
habilitado a prestar serviços de
Auditoria Independente e emitir
relatório com Fé Pública
• É uma atividade nobre no campo
da contabilidade, pois reúne um
grande conjunto de
conhecimento
• O mercado é carente de
profissionais habilitados Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4
Série 1 Série 2 Série 3
2014 RESULTADOS
45. A carreira profissional 2014
Requisitos essenciais:
• Ser Contador e conhecer muito bem
Contabilidade, além de outras áreas
de conhecimento como:
Administração, Economia, Direito
• Ter espírito investigativo, analítico e
dedutivo
• Capacidade de análise e
independência
46. VITÓRIA de
2014 TODOS
A linguagem universal no mundo dos
negócios é a Contabilidade.
As empresas se comunicam e fazem
negócios com base em
Demonstrações Contábeis,
elaboradas com base nas novas
normas de contabilidade,
devidamente certificadas pelo
Relatório dos Auditores
Independentes
47. 2014 BENEFÍCIOS
• Transparência
• Adoção de Boas Práticas Gestoriais
• Garantia de continuidade
operacional
• Definição dos níveis de riscos
48. NOVAS
METAS
2015
• Necessidade de
profissionais habilitados
• Permanentemente
atualizados
• Valorização do profissional
contábil
• Busca maior de
profissionais para Auditoria
• Todas as empresas
passam a adotar o IFRS
• Exigência de certificação
de Auditor Independente
• Estudos continuados para
apresentação da real
situação de cada Empresa
• Criatividade e
personalização
50. 5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
4.3
2.5
3.5 4.5
2.4
4.4
1.8
2.8
2 2
3
5
2015 ESTRATÉGIA
Contínua aquisição de conhecimentos na área contábil
51. 2015 CRONOGRAMA
• Auto análise das aptidões pessoais para a área contábil e de auditoria.
• Estudos mais aprofundados na atividade contábil, especialmente por
meio de cursos de curta ou média duração.
• Avaliação sobre os recursos necessários para aprimoramento da
atividade.
• Escolha de empresa de auditoria para início de carreira.
52. BENEFÍCIOS
• Oportunidades de
aprendizagem
acelerada
• Conhecimento de
áreas variadas de
atividade
empresarial
• Maior troca de
experiências com
outros profissionais
• Viagens a trabalho
e para
aprimoramento
profissional
2015
Ganhos
financeiros e
pessoais
53. Muito obrigado!
Antonio Carlos Pedroso de Siqueira
Sócio da:
SIQUEIRA & ASSOCIADOS Auditores Independentes
Auditor Independente e Membro da Academia de Ciências
Contábeis do Paraná
Para contato estarei ao dispor pelo e-mail:
siqueira@siqueiraeassociados.net.br