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MAIOR PRODUTIVIDADE DE MAQUINAS FLORESTAIS COM PADRONIZAÇÃO


                                            Autor: Acácio Antonio Schekiera
                                            Orientador: Professor Erondi de Paula Lopes Junior




                                                    RESUMO

O mais eficiente método de trabalho tem pouco valor, a menos que seja posto em
prática. Os treinandos foram colocados em treinamento para executar operações de
maneira pré-estabelecida. O “registro do método padronizado” é sempre uma ajuda
valiosa para o instrutor. O treinamento foi realizado pela empresa TCA que figura
como prestadora de serviço na área de aplicação de métodos especializados em
colheita mecanizada de florestas. Tendo ainda utilizado como Instrumentos de
didática e aprendizado, simuladores, inspeção em realidade de maquinas, aulas
teóricas, realidade em florestas. O treinamento e um investimento empresarial
destinado a capacitar uma equipe de trabalho que devera realizar tarefas com
desempenho e objetivos propostos. Os colaboradores melhoram seus
conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes, de modo a adquirir habilidades
com relação á exigência de aprimoramento profissional, que foi previamente testado
com êxito na operação de um novo modelo de colheita florestal. Após o treinamento,
outra questão importante a ser considerada é o acompanhamento e o
monitoramento dos trabalhos na execução das operações de colheita florestal
mecanizada, aplicando avaliações, identificando alunos que necessitam de
aperfeiçoamento em determinadas ações de movimentação de maquina em
operação de maquina, verificando-se as execuções de tarefas que estão corretas,
seguindo técnicas e procedimentos ensinados por ocasião do treinamento em
questão.      Há necessidade de avaliação desempenho de cada colaborador,
visando identificar os alunos que necessitam de aperfeiçoamento de um
período maior de treinamento em relação as habilidades com verificação se as
operações estão sendo executadas corretamente dentro do padrão pré estabelecido,
com as técnicas ensinadas durante o treinamento.




Palavra Chave: Colheita. Florestal. Padronização.

______________________________________________________________________________________________
Autor: Acácio Antonio Schekiera, Bacharel , Pós Graduando em Engenharia de Produção- Centro Universitário Uninter.
Orientador: Professor Erondi de Paula Lopes Junior , Engenheiro Mecânico (UTFPR), Orientador Curso de Pós Graduação em
Engenharia de Produção Uninter , Especialista em Gestão de Projetos (FGV) e Engenharia de Produção (PUCPR).
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Introdução
      Objetivo da formação e aperfeiçoamento de mão de obra profissional de
primeira qualidade, com adoção de andragogia especializada no aprimoramento da
atividade profissional de mecanização florestal, que denomina-se Modulo Escola.
O projeto ocorreu na unidade da Eucatex e continua atualmente em atividade em
área da Cia Suzano na UNF Bahia na Cidade de Teixeira de Freitas.
      Todos alunos que estão em treinamento em situação real de floresta
atenderam os requisitos previamente exigidos, como à inscrição no processo de
recrutamento    e    seleção, entrevista,   necessariamente   atendendo     requisitos
indispensáveis referente á apresentação de CNH profissional, ensino fundamental
completo, testes de habilidade, raciocínio lógico, psicomotricidade, análise no
desenvolvimento     e pratica virtual. Os classificados   nesta fase    continuam no
processo sendo submetidos a exames clínicos, aptidão física, exames patológicos,
laboratoriais e psicológicos.
      Os alunos aprovados nas fases antecedentes são matriculados e passam por
um período de treinamento teórico em sala de aula, onde os melhores classificados
passam pelo processo de ambientação, após esta fase os                 treinandos são
encaminhados para movimentação e inicio de operação de maquina em colheita
florestal em pátio, posteriormente os alunos com melhores índices, são colocados
em um programa            de    sessenta dias como Operadores    Trainner´s e     são
encaminhados o aprimoramento profissional, onde estes profissionais ficam por um
período que pode variar entre dois a quatro meses recebendo conhecimento e
desenvolvendo habilidades no aperfeiçoamento da colheita mecanizada em
realidade de florestas.
      O recrutamento e seleção para operadores de maquinas florestais por
competência, e aplicado em três etapas, sendo a primeira de inscrição, avaliação,
entrevista, a segunda curso teórico com um ciclo por dois meses com uma grade
dotada de disciplinas dedicadas a função a ser exercida por cada futuro colaborador,
tendo elemento balizador nota de corte 7,0 (sete), os aprovados são encaminhados
para a pratica nas em fases na realidade de maquina. Todos os participantes são
inseridos em programa de aprimoramento em colheita mecanizada florestal com
ênfase em produtividade, qualidade e segurança.
       Nesta modalidade de treinamento com operações produtivas de colheita de
eucalipto, foram realizada no período de 01 dezembro de 2010, e finalizado a 31 de
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janeiro de 2011 na FAZENDA SANTA FÉ Município Bofete - SP, ocorrendo mais de
um processo em paralelo, na Cidade de Teixeira de Freitas na Bahia na Companhia
Suzano,      que continua dando continuidade no processo, utilizando-se de método
de treinamento com padronização e adoção do modelo experimentado, adotando o
manual de procedimento elaborado pela TCA            que é Empresa de treinamento
especializada. Neste período buscou o desenvolvimento e maiores conhecimentos
em experiência     e na    habilidades cognitivas, informações na coleta de dados,
apropriação de tempo, aferição de habilidade, dialogo, verificação de manual de
procedimentos, analise de relatórios de inspeção, interação junto a manutenção e
operação das maquinas. Tudo conforme procedimento TCA aplicado dentro da área
da empresa Eucatex        e no mesmo período no Estado da Bahia na Cidade de
Teixeira de Freitas, realizando um trabalho de melhoria de produtividade em áreas
de colheita mecanizada      aplicando novos    conceitos    renovadores na colheita
mecanizada em       maquinas florestais, com a premissa de menor custo e maior
qualidade.


OBJETIVOS
       O trabalho teve os seguintes objetivos e ações:
a) Implantação de sistema de colheita em modulo mecanizado padronizado.
b) Despertar habilidade em operações de corte, processamento e transporte,
resultantes da exploração florestal mecanizada em floresta de terra firme;
c) Realizar feedback;
d) Elaboração de relatórios individuais dos operadores no programa de
aprimoramento;
e) Analisar os elementos do ciclo do trabalho, bem como suas interrupções e
causas;
f) A partir destes resultados, foram implementar intervenções junto com os
Operadores em treinamento dentro do sistema esperado de produção.


DESEMPENHO
a) Propiciar índices de produtividade;
b) Melhorar índices de eficiência e segurança com qualidade;
d) Garantir a segurança e a ergonomia no trabalho;
e) Melhorar os padrões de qualidade de produto e serviço;
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f) Garantir a satisfação dos clientes internos e externos;
g) Redução de custos operacionais e de produção;
e) Minimizar impactos de LER/DORT;
f) Melhoria do performance operacional;


PADRONIZAR A OPERAÇÃO
       Com a Implantação deste trabalho adotou-se o melhor método andragogico
para execução das operações, conforme procedimento adotado pela empresa
TCA/Eucatex S/A e Companhia Suzano.
       O método foi aplicado com intervenções na padronização delineadas a cada
Operador Trainner, desenvolvendo trabalho nas operações florestais.
      O treinamento de operadores com eficiente método de trabalho tem pouco
valor, a menos que seja posto em prática. Os operadores selecionados para
treinamento foram inseridos em programa de andragogia para executar operações
de maneira pré-estabelecida.
      O “registro do método padronizado” é sempre uma ajuda valiosa para o
Instrutor. Quando vários empregados devem ser treinados para uma mesma função,
o treinamento foi executado pela TCA, que figura como prestadora de serviço nas
áreas de treinamento Cia Eucatex e Suzano com métodos especializados.
      O treinamento e um investimento empresarial destinado a capacitar uma
equipe de trabalho a realizar tarefas com desempenho e objetivos propostos.       O
colaborador melhora seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes, de
modo a adquirir habilidades com relação a sua nova atividade profissionais.
      Por meio do treinamento, a empresa terá pessoas mais qualificadas, estáveis,
satisfeitas e preparadas para o trabalho. Desse modo, poderá ser alcançada maior
produtividade com menos horas paradas em razão de incidentes e            acidentes,
menor manutenção dos equipamentos em função do uso mais consciente do
equipamento, melhor qualidade do serviço e finalmente menor custo de produção
com aumento da produtividade, outra questão importante a ser considerada é o
acompanhamento e o monitoramento dos trabalhos na execução das operações,
visando avaliá-los constantemente, identificando aqueles que necessitam de
aperfeiçoamento em determinadas           operações      e verificando se eles estão
executando-as corretamente, seguindo as técnicas e os procedimentos ensinados
por ocasião do treinamento em questão.
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DIAGNOSTICO
       A implantação da metodologia que tem como conceito de treinamento com
parâmetros operacionais, produtivos e de manutenção, visou ainda à verificação de
parâmetros da manutenção, condução, manutenção, inspeção, operação, qualidade,
aspectos ambientais e segurança e saúde ocupacional, atuando diretamente no
treinamento de cada colaborador que esta à frente das atividades as quais vem a
desenvolver, entretanto, deve ficar claro que a continuidade e a melhoria contínua
do processo dependem diretamente de um programa de aperfeiçoamento e melhoria
na produtividade.


OBJETIVO
      Treinamento de Operadores em maquina “HARVESTER, FELLER, SKIDDER,
GARRA TRAÇADORA E FLAIL”, com padronização segundo procedimento em
modulo mecanizado da TCA/EUCATEX/SUZANO em operação dentro de florestas
renováveis no abate e processamento de madeira, a cada categoria de maquina
considerando o volume de floresta a ser trabalhado.


PARECER PEDAGOGICO
       A equipe demonstrou boa capacidade de assimilação ao aprendizado, boa
participação em todas as etapas, com     fatos e dados comprovados     através de
diagnósticos prévio e do aumento de índices de capacidade técnica operacional
(produtividade).
      O bom relacionamento entre colaboradores na mesma função, foi elemento
positivo proporcionando maior interação dentro da equipe, apresentando alta estima
elevada em função de estarem motivados, iniciando uma nova atividade profissional.


PARECER TECNICO
       Todos os alunos não tinham experiência em colheita mecanizada no padrão
estabelecido, houve grande interesse no aprendizado com índices diferenciados de
assimilação    em razão da nova sistemática de treinamento em operação de
maquinas, onde alguns alunos se destacaram com muita eficiência.
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DADOS GERAIS PADRONIZADOS A SEREM IMPLEMENTADOS


        Analise no cenário geral no módulo , apropriação de tempo com maquinas em
operação,verificação de habilidade e desempenho de operadores, quantificação de
tempo na troca de turno, abertura de eito, bordadura, estrada principal, secundaria,
contorno, nativas, deslocamento, manutenção maquina, inspeção de maquina inicio
de turno, qualidade das pilhas, rebaixamento de toco, parada de maquina para
manutenção insuficiência no atendimento, retrabalho na manutenção, utilização
conjunto de corte, qualidade de pilha, problema de sabre e corrente, dificuldade na
operação e paradas sucessivas alinhamento da gestão com operação e
manutenção, operação de garra adoção de gabarito, distancia segurança entre
maquinas, preservação do conjunto rodante, bordadura nativa, queda de arvore em
nativa, conscientização dos operadores da necessidade de abertura de bordadura,
adequação da distribuição de maquinas e da técnica de abertura de eito, processo e
operação, orientação para melhoramento da pilha, conscientização do desgaste
conjunto corte corrente, consumo de óleo, perda de tempo, conscientização para
minimização dos desvios, incursão na operação para correção das ações,
adequação ao processo com medida metros pré estabelecida, orientação para
minimização das ações, correção a ações de operação, com objetivo de minimizar
manutenção, adoção de métodos para operação em menor tempo;


AVALIAÇÃO GERAL
        Todos alunos demonstraram interesse no aprendizado de operação de
Harvester, Feller, Skidder, Garra Traçadora, Flail, no inicio dos trabalhos e
rapidamente vieram despontando boa habilidade e facilidade na operação dos
equipamentos, constatando o progresso nas avaliações e exercícios empregados,
com relação aos temas abordados na capacitação, os resultados foram satisfatórios,
assim como o nível habilidade de desenvolvida como resultado de produção e
eficiência expressiva positivamente, que alcançado em um período inicial de 40
dias.


CAPACIDADE PRODUTIVA
        Todos os alunos inseridos no programa de capacitação tiveram êxito nas
técnicas implementadas e produção, num contexto inicial com uma amostra de
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aproveitamento de 60% em relação a operadores produtivos com mais de dois anos
media de produtividade, participaram 120 Trainner´s do processo.
           Foram elementos basilares do certame a exigências do processo, com a
realização de exames de Psicomotricidade, atenção concentrada e PMK, alem da
avaliação e analise em movimentos mecânicos espaciais.


TABELAS E GRAFICOS DE MODULOS MECANIZADOS
           O treinamento implantado ocorreu em quatro locais distintos com instrutores
diferentes sobre a mesma coordenação, onde passamos a denominar de Módulos
I,II,III,IV os locais de treinamento em realidade de florestal.


RESULTADOS COM IMPLEMENTAÇÃO DE TECNICA EM HARVESTER


MODULO 1                                                                MODULO 2
               Projeção de Ganho em M3 - Harvester                                     Projeção de Ganho em M3 - Harvester
                           Ganho Total.: 15.244                                                     Ganho Total.: 7.082
Pontuação da   M3/Hora          M3/Hora            Ganho      Ganho     Pontuação da    M3/Hora          M3/Hora           Ganho      Ganho
  Floresta     Histórico        Realizado         M3/Hora   Projetado     Floresta      Histórico        Realizado        M3/Hora   Projetado
    0,14         19,20             19,20           0,00          0          0,18          18,45            19,32            0,88      2.460
    0,17         19,68             19,66           -0,02        -9          0,19          19,37            21,09            1,72      1.458
    0,18         17,57             19,90           2,33       2.335         0,25          22,38            24,18            1,80      3.163
    0,19         17,62             19,84           2,21       2.408
    0,20         19,17             21,40           2,22       10.510




   0,18         18,65             20,00            1,35     15.244         0,21          20,07            21,53            1,47       7.082



MODULO 3                                                                MODULO 4
               Projeção de Ganho em M3 - Harvester                                     Projeção de Ganho em M3 - Harvester
                           Ganho Total.: 3.666                                            Ganho Percentual Total.: 7,59%
Pontuação da   M3/Hora          M3/Hora            Ganho      Ganho     Pontuação da   M3/Hora          M3/Hora        Ganho
                                                                                                                                    % Ganho
  Floresta     Histórico        Realizado         M3/Hora   Projetado     Floresta     Histórico        Realizado     M3/Hora
    0,14         16,35             17,88           1,53       3.809         0,14         16,40            17,93           1,52        9,30%
    0,17         19,11             18,59           -0,52       -143         0,17         19,39            19,31           -0,08      -0,43%
                                                                            0,18         17,74            19,47           1,74        9,80%
                                                                            0,19         18,94            20,39           1,44        7,62%
                                                                            0,20         19,17            21,40           2,22       11,60%
                                                                            0,25         22,38            24,18           1,80        8,06%




   0,16         17,73             18,24            0,50      3.666         0,19         19,00            20,45            1,44      7,59%
8




TABELA CONSOLIDADA


                          Projeção de Ganho em M3 - Harvester
                                      Ganho Total.: 26.959
           Pontuação da   M3/Hora          M3/Hora            Ganho      Ganho
             Floresta     Histórico        Realizado         M3/Hora   Projetado
                 0,14       16,40             17,93           1,52       3.932
                 0,17       19,39             19,31           -0,08       -69
                 0,18       17,74             19,47           1,74       6.628
                 0,19       18,94             20,39           1,44       2.796
                 0,20       19,17             21,40           2,22       10.510
                 0,25       22,38             24,18           1,80       3.163




                 0,19      19,00             20,45            1,44     26.959



DESEMPENHO INDIVIDUALIZADO DE HARVESTER




GRAFICO DE DESEMPENHO
M3/TURNO (8hs)
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EFICIÊNCIA




ARVORE/HORA




TOTAL DE HORAS TRABALHADAS
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AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO DA EMPRESA TCA (na integra um Trainner)
      O Trainner em período de aprendizado com pouca prática, atencioso, com
disponibilidade de trabalhar em revezamento de turno, apresentou,       dificuldade
relativa em razão da pouca experiência em atividades operacionais, mas atendeu a
expectativa de produção acima de 60% da meta (21.4 m³/h.). Muito interessado na
parte didática, cuidadoso nas funções, apresentou bom relacionamento com colegas
de serviço.
       O operador atingiu boa produção nos primeiro trinta dias em treinamento,
considerando que a linha de habilidade e psicomotricidade em relação à prática
estão em uma curva de evolução crescente. Apresentou habilidade no treinamento,
preocupado em adotar adequadamente os procedimentos estabelecidos, não teve
dificuldade em assimilar movimentos do sistema de comando de máquina mod. PC
200 da KOMATSU e cabeçote 370 E “Valmet/Komatsu. Desenvolveu com atenção e
responsabilidade as funções a ele atribuídas, respondeu com boa produtividade e
qualidade.
       Levando em consideração que o operador Trainner em início de carreira não
tem uma ampla vivência na operação da máquina em questão, o resultado da
avaliação foi positivo no programa de treinamento implantado, com          índices
satisfatório e bons níveis de qualidade e segurança.
       O colaborador demonstrou habilidade já no início dos trabalhos, e facilidade
na operação do equipamento, constatados o seu progresso nas avaliações e
exercícios empregados.


CONSIDERAÇÕES AS TÉCNICAS
      Conhecimento geral da máquina; estabelecido para treinamento, inspeção de
máquina, movimentação monitorada de máquina, carregamento e descarregamento
de máquina, lavagem e lubrificação de máquina, abastecimento e lubrificação
assistida, produção supervisionada, preenchimento de boletins diários de produção
(manual), hábito de leitura de manual.


TRAÇAGEM COM GABARITO
       Foi implantado durante do treinamento um sistema de traçagem com
gabarito,( para Garra Traçadora) onde vários operadores testaram com sucesso,
com o entendimento da TCA que maior aprimoramento e necessário o uso de
11




material adequado. Salienta-se que este método é usado em grandes empresas
que usam o mesmo sistema de manejo.


CHECK LIST/DESENVOLVIMENTO
       Implantado em cada inicio de turno, com itens necessários para uma
manutenção preventiva       eficiente com itens de relevante importância sendo
verificados. Acompanhamento dos alunos com aperfeiçoamento as técnicas de
produção, movimentos precisos sem perda de tempo.


MICRO PLANEJAMENTO
       Há     necessidade   de elaboração     de um micro planejamento detalhado,
facilitando a operação em geral, sem perda de tempo para não propiciar repetição
retrabalho nas operações.


RADIO COMUNICAÇÃO CÓDIGO Q
       Orientado todos os colaboradores quanto ao uso do código (rádio); para a
facilidade de diálogo e entendimento, com informações diretas e precisas


SEGURANÇA
       Além de outros procedimentos alerta-se que para inicio de funcionamento e
movimentação da máquina: para funcionar (uma buzinada) para movimentar (duas
buzinadas);


ALGUMAS DIFICULDADES DETECTADAS EM MÁQUINAS.
FELLER
1.Deslocamento muito longo para reinício de talhão;
2.Deslocamento longo para reabastecimento;
3.Deslocamento longo para troca de turno;
4.Ramagem nativa alta e densa;
5.Existência de árvores com baixo diâmetro.


SKIDDERS
1.Deslocamento muito longo no talhão;
12




2.Tocos muito alto ao longo do talhão, principalmente tocos remanescentes
(cernes);
3.Árvores com ponteira e galhos não aparados;
4.Falta de iluminação para localização dos feixes e depósitos;
5.Iluminação deficiente para formação de feixes e encabeçamentos.


GARRAS TRAÇADORAS
1.Regulagem de pressão não uniforme entre as máquinas.
2.Máquina com vazamento no comando de acionamento da garra;
3.Ramagem excessiva no primeiro de segundo traçamento;
4.Ponteiras e galhos no arraste ;
5.Comprimento das correntes incompatível com o sabre (maior ou menor);
6.Deslocamentos longos, inclusive nas mudanças de talhão;
7.Altura de pilhas (depósito) no segundo e terceiro arraste;
8.Traçamento com comprimento não compatível em alguns colaboradores;
9.Espera excessiva pelo mecânico.


PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS
      Os elementos das novas práticas de gestão que configuram o modelo da
competência no mundo do trabalho        que são a valorização dos altos níveis de
escolaridade nas normas de contratação, a valorização da mobilidade e do
acompanhamento individualizado da carreira, novos critérios de avaliação que
valorizam as competências relativas à mobilização do trabalhador e seu
compromisso com a empresa, a instigação à formação contínua, a desvalorização
de antigos sistemas de hierarquização e classificação, ligando a carreira ao
desempenho e à formação.
      A adoção do modelo das competências profissionais pelas gerências de
recursos humanos no mundo empresarial estão relacionadas, portanto, ao uso,
controle, formação e avaliação do desempenho da força de trabalho diante das
novas exigências postas pelo padrão de acumulação capitalista flexível ou toyotista:
competitividade, produtividade, agilidade, racionalização de custos.
      Este modelo tende a tornar-se hegemônico         em      um quadro de crise do
trabalho assalariado   e da organização prescrita do trabalho e do declínio das
organizações profissionais e políticas dos trabalhadores.
13




      As noções estruturantes do modelo das competências no mundo do trabalho
são a flexibilidade, a transferibilidade, a polivalência e a empregabilidade.
      Para o capital, a gestão por competências implica em dispor de trabalhadores
flexíveis para lidar com as mudanças no processo produtivo, enfrentar imprevistos
(incidentes/eventos) e passíveis de serem transferidos de uma função a outra dentro
da empresa requerendo-se, para tanto, a polivalência e a constante atualização de
suas competências, o que lhes dá a medida correta de sua "empregabilidade".
      Ao definir sua estratégia competitiva (excelência operacional através da
competição com base no custo, inovação no produto, orientação para serviços aos
clientes) as organizações empresariais identificam as competências essenciais do
negócio e as necessárias a cada função.
      A partir destas são definidas as competências dos trabalhadores necessárias
à organização.
      No modelo das competências os conhecimentos e habilidades adquiridos no
processo educacional, na escola ou na empresa, devem ter uma "utilidade prática e
imediata" tendo em vista os objetivos e missão da empresa e a qualidade da
qualificação passa a ser avaliada pelo "produto" final, ou seja, o trabalhador
instrumentalizado para atender às necessidades do processo de racionalização do
sistema produtivo.
      O "capital humano" das empresas precisa ser constantemente mobilizado e
atualizado para garantir o diferencial ou a "vantagem competitiva" necessários à
desenfreada concorrência na economia internacionalizada.


CONCLUSÃO
       A maioria dos operadores Trainner`s tem condições de estar atuando na
função operador de maquinas florestais do tipo Harvester, Feller, Skidder e Garra
Traçadora, Flail, com     bom para ótimo desempenho. Para o sucesso das ações
implantadas serão necessário programas andragógico de processo continuo de
treinamento especializado no aprimoramento de técnicas, assim como na
padronização da metodologia implantada para interação e conscientização do papel
de cada um em relação à organização e sua produtiva e comprometimento.
Há necessidade de um entendimento holístico mais amplo da realidade de cada um
e sua função, quando a hierarquia e processos de aprimoramento dentro da
empresa.
14




      Nos módulos de treinamento em campo, adotou metodologia de colheita pré
estabelecida, com perfil de colheita com maquinas do tipo Harvester, Feller, Skidder,
Garra Traçadora, Flail com direcionamento a adoção de bordadura, nas principais,
secundarias, nativas, e linha de transmissão de energia elétrica.
      O processo foi implantado com bons resultados, que sobressaíram das
expectativas esperadas com grau de satisfação positivo, evolução da produção
positivo dentro do grau de integração da técnica utilizada.
      Os testes escritos aplicados aos operadores             Trainner`s tiveram índices
positivos que alicerçarão resultados práticos aplicados em campo para definir o
melhor padrão de assimilação na operação de maquinas.
       As correções técnicas implementadas em campo determinaram o aumento
acentuado de produtividade, com aumento de segurança, e alinhamento ao
procedimento da Tca/Eucatex, Tca/Suzano em operação de Harvester, Forwarder,
Feller, Skidder, Garra Traçadora e Flail. O aumento ponderado da produção em
treinamento foi acentuado, mesmo considerando as perdas, os índices tem um
reflexo positivo em virtude do módulo apresentar uma produção alem do expectativa.
      A TCA Obteve resultado expressivos no aumento da produtividade com o
perfil das maquinas florestais, implementando técnicas operacionais diferenciadas,
apoiada por fatos e dados referente aos resultados obtidos através de estudo de
tempo multi momento e tempo cheio.


      AUTOR: Acácio Antonio Schekiera , Bacharel em Direito,              Aluno de Pós
Graduação em Engenharia de Produção.
      ORIENTADOR: Professor Erondi de Paula Lopes Junior, orientador de TCC
do Grupo Uninter. Engenheiro Mecânico (UTFPR), Especialista em Gestão de
Projetos (FGV) e Engenharia de Produção (PUCPR).


REFERÊNCIAS
1.Cabeçote 370 E, 1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera, Editora Clube dos
Autores; 2011.

2.Especialização e Colheita Florestal , 1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera,
Editora Clube dos Autores, 2010.

3.Colheita Florestal, 2° Edição, Autor    Carlos Cardoso Machado, , Editora UFV;
2008.
15




4.Davini MC. Currículo Integrado. In: Brasil. Ministério da Saúde. Capacitação
Pedagógica para Instrutor/Supervisor – Área de Saúde. Brasília; 1994. p. 39-48.

5.Coll C. Psicologia e currículo. Trad. Claudia Schilling. 3ª. ed. São Paulo:Ática;
1998.

6.Deluiz N. Qualificação, competências e certificação: visão do mundo do trabalho.
Formação 2001;2:5-16.

7.Irigoin M, Vargas F. Competência seleção: manual de métodos e recrutamento e
seleção por competência Cinterfor; 2001.

8.Manual de Manutenção,1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera, Editora Clube
dos Autores; 2011.

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COLHEITA MECANIZADA FLORESTAL

  • 1. 1 MAIOR PRODUTIVIDADE DE MAQUINAS FLORESTAIS COM PADRONIZAÇÃO Autor: Acácio Antonio Schekiera Orientador: Professor Erondi de Paula Lopes Junior RESUMO O mais eficiente método de trabalho tem pouco valor, a menos que seja posto em prática. Os treinandos foram colocados em treinamento para executar operações de maneira pré-estabelecida. O “registro do método padronizado” é sempre uma ajuda valiosa para o instrutor. O treinamento foi realizado pela empresa TCA que figura como prestadora de serviço na área de aplicação de métodos especializados em colheita mecanizada de florestas. Tendo ainda utilizado como Instrumentos de didática e aprendizado, simuladores, inspeção em realidade de maquinas, aulas teóricas, realidade em florestas. O treinamento e um investimento empresarial destinado a capacitar uma equipe de trabalho que devera realizar tarefas com desempenho e objetivos propostos. Os colaboradores melhoram seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes, de modo a adquirir habilidades com relação á exigência de aprimoramento profissional, que foi previamente testado com êxito na operação de um novo modelo de colheita florestal. Após o treinamento, outra questão importante a ser considerada é o acompanhamento e o monitoramento dos trabalhos na execução das operações de colheita florestal mecanizada, aplicando avaliações, identificando alunos que necessitam de aperfeiçoamento em determinadas ações de movimentação de maquina em operação de maquina, verificando-se as execuções de tarefas que estão corretas, seguindo técnicas e procedimentos ensinados por ocasião do treinamento em questão. Há necessidade de avaliação desempenho de cada colaborador, visando identificar os alunos que necessitam de aperfeiçoamento de um período maior de treinamento em relação as habilidades com verificação se as operações estão sendo executadas corretamente dentro do padrão pré estabelecido, com as técnicas ensinadas durante o treinamento. Palavra Chave: Colheita. Florestal. Padronização. ______________________________________________________________________________________________ Autor: Acácio Antonio Schekiera, Bacharel , Pós Graduando em Engenharia de Produção- Centro Universitário Uninter. Orientador: Professor Erondi de Paula Lopes Junior , Engenheiro Mecânico (UTFPR), Orientador Curso de Pós Graduação em Engenharia de Produção Uninter , Especialista em Gestão de Projetos (FGV) e Engenharia de Produção (PUCPR).
  • 2. 2 Introdução Objetivo da formação e aperfeiçoamento de mão de obra profissional de primeira qualidade, com adoção de andragogia especializada no aprimoramento da atividade profissional de mecanização florestal, que denomina-se Modulo Escola. O projeto ocorreu na unidade da Eucatex e continua atualmente em atividade em área da Cia Suzano na UNF Bahia na Cidade de Teixeira de Freitas. Todos alunos que estão em treinamento em situação real de floresta atenderam os requisitos previamente exigidos, como à inscrição no processo de recrutamento e seleção, entrevista, necessariamente atendendo requisitos indispensáveis referente á apresentação de CNH profissional, ensino fundamental completo, testes de habilidade, raciocínio lógico, psicomotricidade, análise no desenvolvimento e pratica virtual. Os classificados nesta fase continuam no processo sendo submetidos a exames clínicos, aptidão física, exames patológicos, laboratoriais e psicológicos. Os alunos aprovados nas fases antecedentes são matriculados e passam por um período de treinamento teórico em sala de aula, onde os melhores classificados passam pelo processo de ambientação, após esta fase os treinandos são encaminhados para movimentação e inicio de operação de maquina em colheita florestal em pátio, posteriormente os alunos com melhores índices, são colocados em um programa de sessenta dias como Operadores Trainner´s e são encaminhados o aprimoramento profissional, onde estes profissionais ficam por um período que pode variar entre dois a quatro meses recebendo conhecimento e desenvolvendo habilidades no aperfeiçoamento da colheita mecanizada em realidade de florestas. O recrutamento e seleção para operadores de maquinas florestais por competência, e aplicado em três etapas, sendo a primeira de inscrição, avaliação, entrevista, a segunda curso teórico com um ciclo por dois meses com uma grade dotada de disciplinas dedicadas a função a ser exercida por cada futuro colaborador, tendo elemento balizador nota de corte 7,0 (sete), os aprovados são encaminhados para a pratica nas em fases na realidade de maquina. Todos os participantes são inseridos em programa de aprimoramento em colheita mecanizada florestal com ênfase em produtividade, qualidade e segurança. Nesta modalidade de treinamento com operações produtivas de colheita de eucalipto, foram realizada no período de 01 dezembro de 2010, e finalizado a 31 de
  • 3. 3 janeiro de 2011 na FAZENDA SANTA FÉ Município Bofete - SP, ocorrendo mais de um processo em paralelo, na Cidade de Teixeira de Freitas na Bahia na Companhia Suzano, que continua dando continuidade no processo, utilizando-se de método de treinamento com padronização e adoção do modelo experimentado, adotando o manual de procedimento elaborado pela TCA que é Empresa de treinamento especializada. Neste período buscou o desenvolvimento e maiores conhecimentos em experiência e na habilidades cognitivas, informações na coleta de dados, apropriação de tempo, aferição de habilidade, dialogo, verificação de manual de procedimentos, analise de relatórios de inspeção, interação junto a manutenção e operação das maquinas. Tudo conforme procedimento TCA aplicado dentro da área da empresa Eucatex e no mesmo período no Estado da Bahia na Cidade de Teixeira de Freitas, realizando um trabalho de melhoria de produtividade em áreas de colheita mecanizada aplicando novos conceitos renovadores na colheita mecanizada em maquinas florestais, com a premissa de menor custo e maior qualidade. OBJETIVOS O trabalho teve os seguintes objetivos e ações: a) Implantação de sistema de colheita em modulo mecanizado padronizado. b) Despertar habilidade em operações de corte, processamento e transporte, resultantes da exploração florestal mecanizada em floresta de terra firme; c) Realizar feedback; d) Elaboração de relatórios individuais dos operadores no programa de aprimoramento; e) Analisar os elementos do ciclo do trabalho, bem como suas interrupções e causas; f) A partir destes resultados, foram implementar intervenções junto com os Operadores em treinamento dentro do sistema esperado de produção. DESEMPENHO a) Propiciar índices de produtividade; b) Melhorar índices de eficiência e segurança com qualidade; d) Garantir a segurança e a ergonomia no trabalho; e) Melhorar os padrões de qualidade de produto e serviço;
  • 4. 4 f) Garantir a satisfação dos clientes internos e externos; g) Redução de custos operacionais e de produção; e) Minimizar impactos de LER/DORT; f) Melhoria do performance operacional; PADRONIZAR A OPERAÇÃO Com a Implantação deste trabalho adotou-se o melhor método andragogico para execução das operações, conforme procedimento adotado pela empresa TCA/Eucatex S/A e Companhia Suzano. O método foi aplicado com intervenções na padronização delineadas a cada Operador Trainner, desenvolvendo trabalho nas operações florestais. O treinamento de operadores com eficiente método de trabalho tem pouco valor, a menos que seja posto em prática. Os operadores selecionados para treinamento foram inseridos em programa de andragogia para executar operações de maneira pré-estabelecida. O “registro do método padronizado” é sempre uma ajuda valiosa para o Instrutor. Quando vários empregados devem ser treinados para uma mesma função, o treinamento foi executado pela TCA, que figura como prestadora de serviço nas áreas de treinamento Cia Eucatex e Suzano com métodos especializados. O treinamento e um investimento empresarial destinado a capacitar uma equipe de trabalho a realizar tarefas com desempenho e objetivos propostos. O colaborador melhora seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes, de modo a adquirir habilidades com relação a sua nova atividade profissionais. Por meio do treinamento, a empresa terá pessoas mais qualificadas, estáveis, satisfeitas e preparadas para o trabalho. Desse modo, poderá ser alcançada maior produtividade com menos horas paradas em razão de incidentes e acidentes, menor manutenção dos equipamentos em função do uso mais consciente do equipamento, melhor qualidade do serviço e finalmente menor custo de produção com aumento da produtividade, outra questão importante a ser considerada é o acompanhamento e o monitoramento dos trabalhos na execução das operações, visando avaliá-los constantemente, identificando aqueles que necessitam de aperfeiçoamento em determinadas operações e verificando se eles estão executando-as corretamente, seguindo as técnicas e os procedimentos ensinados por ocasião do treinamento em questão.
  • 5. 5 DIAGNOSTICO A implantação da metodologia que tem como conceito de treinamento com parâmetros operacionais, produtivos e de manutenção, visou ainda à verificação de parâmetros da manutenção, condução, manutenção, inspeção, operação, qualidade, aspectos ambientais e segurança e saúde ocupacional, atuando diretamente no treinamento de cada colaborador que esta à frente das atividades as quais vem a desenvolver, entretanto, deve ficar claro que a continuidade e a melhoria contínua do processo dependem diretamente de um programa de aperfeiçoamento e melhoria na produtividade. OBJETIVO Treinamento de Operadores em maquina “HARVESTER, FELLER, SKIDDER, GARRA TRAÇADORA E FLAIL”, com padronização segundo procedimento em modulo mecanizado da TCA/EUCATEX/SUZANO em operação dentro de florestas renováveis no abate e processamento de madeira, a cada categoria de maquina considerando o volume de floresta a ser trabalhado. PARECER PEDAGOGICO A equipe demonstrou boa capacidade de assimilação ao aprendizado, boa participação em todas as etapas, com fatos e dados comprovados através de diagnósticos prévio e do aumento de índices de capacidade técnica operacional (produtividade). O bom relacionamento entre colaboradores na mesma função, foi elemento positivo proporcionando maior interação dentro da equipe, apresentando alta estima elevada em função de estarem motivados, iniciando uma nova atividade profissional. PARECER TECNICO Todos os alunos não tinham experiência em colheita mecanizada no padrão estabelecido, houve grande interesse no aprendizado com índices diferenciados de assimilação em razão da nova sistemática de treinamento em operação de maquinas, onde alguns alunos se destacaram com muita eficiência.
  • 6. 6 DADOS GERAIS PADRONIZADOS A SEREM IMPLEMENTADOS Analise no cenário geral no módulo , apropriação de tempo com maquinas em operação,verificação de habilidade e desempenho de operadores, quantificação de tempo na troca de turno, abertura de eito, bordadura, estrada principal, secundaria, contorno, nativas, deslocamento, manutenção maquina, inspeção de maquina inicio de turno, qualidade das pilhas, rebaixamento de toco, parada de maquina para manutenção insuficiência no atendimento, retrabalho na manutenção, utilização conjunto de corte, qualidade de pilha, problema de sabre e corrente, dificuldade na operação e paradas sucessivas alinhamento da gestão com operação e manutenção, operação de garra adoção de gabarito, distancia segurança entre maquinas, preservação do conjunto rodante, bordadura nativa, queda de arvore em nativa, conscientização dos operadores da necessidade de abertura de bordadura, adequação da distribuição de maquinas e da técnica de abertura de eito, processo e operação, orientação para melhoramento da pilha, conscientização do desgaste conjunto corte corrente, consumo de óleo, perda de tempo, conscientização para minimização dos desvios, incursão na operação para correção das ações, adequação ao processo com medida metros pré estabelecida, orientação para minimização das ações, correção a ações de operação, com objetivo de minimizar manutenção, adoção de métodos para operação em menor tempo; AVALIAÇÃO GERAL Todos alunos demonstraram interesse no aprendizado de operação de Harvester, Feller, Skidder, Garra Traçadora, Flail, no inicio dos trabalhos e rapidamente vieram despontando boa habilidade e facilidade na operação dos equipamentos, constatando o progresso nas avaliações e exercícios empregados, com relação aos temas abordados na capacitação, os resultados foram satisfatórios, assim como o nível habilidade de desenvolvida como resultado de produção e eficiência expressiva positivamente, que alcançado em um período inicial de 40 dias. CAPACIDADE PRODUTIVA Todos os alunos inseridos no programa de capacitação tiveram êxito nas técnicas implementadas e produção, num contexto inicial com uma amostra de
  • 7. 7 aproveitamento de 60% em relação a operadores produtivos com mais de dois anos media de produtividade, participaram 120 Trainner´s do processo. Foram elementos basilares do certame a exigências do processo, com a realização de exames de Psicomotricidade, atenção concentrada e PMK, alem da avaliação e analise em movimentos mecânicos espaciais. TABELAS E GRAFICOS DE MODULOS MECANIZADOS O treinamento implantado ocorreu em quatro locais distintos com instrutores diferentes sobre a mesma coordenação, onde passamos a denominar de Módulos I,II,III,IV os locais de treinamento em realidade de florestal. RESULTADOS COM IMPLEMENTAÇÃO DE TECNICA EM HARVESTER MODULO 1 MODULO 2 Projeção de Ganho em M3 - Harvester Projeção de Ganho em M3 - Harvester Ganho Total.: 15.244 Ganho Total.: 7.082 Pontuação da M3/Hora M3/Hora Ganho Ganho Pontuação da M3/Hora M3/Hora Ganho Ganho Floresta Histórico Realizado M3/Hora Projetado Floresta Histórico Realizado M3/Hora Projetado 0,14 19,20 19,20 0,00 0 0,18 18,45 19,32 0,88 2.460 0,17 19,68 19,66 -0,02 -9 0,19 19,37 21,09 1,72 1.458 0,18 17,57 19,90 2,33 2.335 0,25 22,38 24,18 1,80 3.163 0,19 17,62 19,84 2,21 2.408 0,20 19,17 21,40 2,22 10.510 0,18 18,65 20,00 1,35 15.244 0,21 20,07 21,53 1,47 7.082 MODULO 3 MODULO 4 Projeção de Ganho em M3 - Harvester Projeção de Ganho em M3 - Harvester Ganho Total.: 3.666 Ganho Percentual Total.: 7,59% Pontuação da M3/Hora M3/Hora Ganho Ganho Pontuação da M3/Hora M3/Hora Ganho % Ganho Floresta Histórico Realizado M3/Hora Projetado Floresta Histórico Realizado M3/Hora 0,14 16,35 17,88 1,53 3.809 0,14 16,40 17,93 1,52 9,30% 0,17 19,11 18,59 -0,52 -143 0,17 19,39 19,31 -0,08 -0,43% 0,18 17,74 19,47 1,74 9,80% 0,19 18,94 20,39 1,44 7,62% 0,20 19,17 21,40 2,22 11,60% 0,25 22,38 24,18 1,80 8,06% 0,16 17,73 18,24 0,50 3.666 0,19 19,00 20,45 1,44 7,59%
  • 8. 8 TABELA CONSOLIDADA Projeção de Ganho em M3 - Harvester Ganho Total.: 26.959 Pontuação da M3/Hora M3/Hora Ganho Ganho Floresta Histórico Realizado M3/Hora Projetado 0,14 16,40 17,93 1,52 3.932 0,17 19,39 19,31 -0,08 -69 0,18 17,74 19,47 1,74 6.628 0,19 18,94 20,39 1,44 2.796 0,20 19,17 21,40 2,22 10.510 0,25 22,38 24,18 1,80 3.163 0,19 19,00 20,45 1,44 26.959 DESEMPENHO INDIVIDUALIZADO DE HARVESTER GRAFICO DE DESEMPENHO M3/TURNO (8hs)
  • 10. 10 AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO DA EMPRESA TCA (na integra um Trainner) O Trainner em período de aprendizado com pouca prática, atencioso, com disponibilidade de trabalhar em revezamento de turno, apresentou, dificuldade relativa em razão da pouca experiência em atividades operacionais, mas atendeu a expectativa de produção acima de 60% da meta (21.4 m³/h.). Muito interessado na parte didática, cuidadoso nas funções, apresentou bom relacionamento com colegas de serviço. O operador atingiu boa produção nos primeiro trinta dias em treinamento, considerando que a linha de habilidade e psicomotricidade em relação à prática estão em uma curva de evolução crescente. Apresentou habilidade no treinamento, preocupado em adotar adequadamente os procedimentos estabelecidos, não teve dificuldade em assimilar movimentos do sistema de comando de máquina mod. PC 200 da KOMATSU e cabeçote 370 E “Valmet/Komatsu. Desenvolveu com atenção e responsabilidade as funções a ele atribuídas, respondeu com boa produtividade e qualidade. Levando em consideração que o operador Trainner em início de carreira não tem uma ampla vivência na operação da máquina em questão, o resultado da avaliação foi positivo no programa de treinamento implantado, com índices satisfatório e bons níveis de qualidade e segurança. O colaborador demonstrou habilidade já no início dos trabalhos, e facilidade na operação do equipamento, constatados o seu progresso nas avaliações e exercícios empregados. CONSIDERAÇÕES AS TÉCNICAS Conhecimento geral da máquina; estabelecido para treinamento, inspeção de máquina, movimentação monitorada de máquina, carregamento e descarregamento de máquina, lavagem e lubrificação de máquina, abastecimento e lubrificação assistida, produção supervisionada, preenchimento de boletins diários de produção (manual), hábito de leitura de manual. TRAÇAGEM COM GABARITO Foi implantado durante do treinamento um sistema de traçagem com gabarito,( para Garra Traçadora) onde vários operadores testaram com sucesso, com o entendimento da TCA que maior aprimoramento e necessário o uso de
  • 11. 11 material adequado. Salienta-se que este método é usado em grandes empresas que usam o mesmo sistema de manejo. CHECK LIST/DESENVOLVIMENTO Implantado em cada inicio de turno, com itens necessários para uma manutenção preventiva eficiente com itens de relevante importância sendo verificados. Acompanhamento dos alunos com aperfeiçoamento as técnicas de produção, movimentos precisos sem perda de tempo. MICRO PLANEJAMENTO Há necessidade de elaboração de um micro planejamento detalhado, facilitando a operação em geral, sem perda de tempo para não propiciar repetição retrabalho nas operações. RADIO COMUNICAÇÃO CÓDIGO Q Orientado todos os colaboradores quanto ao uso do código (rádio); para a facilidade de diálogo e entendimento, com informações diretas e precisas SEGURANÇA Além de outros procedimentos alerta-se que para inicio de funcionamento e movimentação da máquina: para funcionar (uma buzinada) para movimentar (duas buzinadas); ALGUMAS DIFICULDADES DETECTADAS EM MÁQUINAS. FELLER 1.Deslocamento muito longo para reinício de talhão; 2.Deslocamento longo para reabastecimento; 3.Deslocamento longo para troca de turno; 4.Ramagem nativa alta e densa; 5.Existência de árvores com baixo diâmetro. SKIDDERS 1.Deslocamento muito longo no talhão;
  • 12. 12 2.Tocos muito alto ao longo do talhão, principalmente tocos remanescentes (cernes); 3.Árvores com ponteira e galhos não aparados; 4.Falta de iluminação para localização dos feixes e depósitos; 5.Iluminação deficiente para formação de feixes e encabeçamentos. GARRAS TRAÇADORAS 1.Regulagem de pressão não uniforme entre as máquinas. 2.Máquina com vazamento no comando de acionamento da garra; 3.Ramagem excessiva no primeiro de segundo traçamento; 4.Ponteiras e galhos no arraste ; 5.Comprimento das correntes incompatível com o sabre (maior ou menor); 6.Deslocamentos longos, inclusive nas mudanças de talhão; 7.Altura de pilhas (depósito) no segundo e terceiro arraste; 8.Traçamento com comprimento não compatível em alguns colaboradores; 9.Espera excessiva pelo mecânico. PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS Os elementos das novas práticas de gestão que configuram o modelo da competência no mundo do trabalho que são a valorização dos altos níveis de escolaridade nas normas de contratação, a valorização da mobilidade e do acompanhamento individualizado da carreira, novos critérios de avaliação que valorizam as competências relativas à mobilização do trabalhador e seu compromisso com a empresa, a instigação à formação contínua, a desvalorização de antigos sistemas de hierarquização e classificação, ligando a carreira ao desempenho e à formação. A adoção do modelo das competências profissionais pelas gerências de recursos humanos no mundo empresarial estão relacionadas, portanto, ao uso, controle, formação e avaliação do desempenho da força de trabalho diante das novas exigências postas pelo padrão de acumulação capitalista flexível ou toyotista: competitividade, produtividade, agilidade, racionalização de custos. Este modelo tende a tornar-se hegemônico em um quadro de crise do trabalho assalariado e da organização prescrita do trabalho e do declínio das organizações profissionais e políticas dos trabalhadores.
  • 13. 13 As noções estruturantes do modelo das competências no mundo do trabalho são a flexibilidade, a transferibilidade, a polivalência e a empregabilidade. Para o capital, a gestão por competências implica em dispor de trabalhadores flexíveis para lidar com as mudanças no processo produtivo, enfrentar imprevistos (incidentes/eventos) e passíveis de serem transferidos de uma função a outra dentro da empresa requerendo-se, para tanto, a polivalência e a constante atualização de suas competências, o que lhes dá a medida correta de sua "empregabilidade". Ao definir sua estratégia competitiva (excelência operacional através da competição com base no custo, inovação no produto, orientação para serviços aos clientes) as organizações empresariais identificam as competências essenciais do negócio e as necessárias a cada função. A partir destas são definidas as competências dos trabalhadores necessárias à organização. No modelo das competências os conhecimentos e habilidades adquiridos no processo educacional, na escola ou na empresa, devem ter uma "utilidade prática e imediata" tendo em vista os objetivos e missão da empresa e a qualidade da qualificação passa a ser avaliada pelo "produto" final, ou seja, o trabalhador instrumentalizado para atender às necessidades do processo de racionalização do sistema produtivo. O "capital humano" das empresas precisa ser constantemente mobilizado e atualizado para garantir o diferencial ou a "vantagem competitiva" necessários à desenfreada concorrência na economia internacionalizada. CONCLUSÃO A maioria dos operadores Trainner`s tem condições de estar atuando na função operador de maquinas florestais do tipo Harvester, Feller, Skidder e Garra Traçadora, Flail, com bom para ótimo desempenho. Para o sucesso das ações implantadas serão necessário programas andragógico de processo continuo de treinamento especializado no aprimoramento de técnicas, assim como na padronização da metodologia implantada para interação e conscientização do papel de cada um em relação à organização e sua produtiva e comprometimento. Há necessidade de um entendimento holístico mais amplo da realidade de cada um e sua função, quando a hierarquia e processos de aprimoramento dentro da empresa.
  • 14. 14 Nos módulos de treinamento em campo, adotou metodologia de colheita pré estabelecida, com perfil de colheita com maquinas do tipo Harvester, Feller, Skidder, Garra Traçadora, Flail com direcionamento a adoção de bordadura, nas principais, secundarias, nativas, e linha de transmissão de energia elétrica. O processo foi implantado com bons resultados, que sobressaíram das expectativas esperadas com grau de satisfação positivo, evolução da produção positivo dentro do grau de integração da técnica utilizada. Os testes escritos aplicados aos operadores Trainner`s tiveram índices positivos que alicerçarão resultados práticos aplicados em campo para definir o melhor padrão de assimilação na operação de maquinas. As correções técnicas implementadas em campo determinaram o aumento acentuado de produtividade, com aumento de segurança, e alinhamento ao procedimento da Tca/Eucatex, Tca/Suzano em operação de Harvester, Forwarder, Feller, Skidder, Garra Traçadora e Flail. O aumento ponderado da produção em treinamento foi acentuado, mesmo considerando as perdas, os índices tem um reflexo positivo em virtude do módulo apresentar uma produção alem do expectativa. A TCA Obteve resultado expressivos no aumento da produtividade com o perfil das maquinas florestais, implementando técnicas operacionais diferenciadas, apoiada por fatos e dados referente aos resultados obtidos através de estudo de tempo multi momento e tempo cheio. AUTOR: Acácio Antonio Schekiera , Bacharel em Direito, Aluno de Pós Graduação em Engenharia de Produção. ORIENTADOR: Professor Erondi de Paula Lopes Junior, orientador de TCC do Grupo Uninter. Engenheiro Mecânico (UTFPR), Especialista em Gestão de Projetos (FGV) e Engenharia de Produção (PUCPR). REFERÊNCIAS 1.Cabeçote 370 E, 1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera, Editora Clube dos Autores; 2011. 2.Especialização e Colheita Florestal , 1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera, Editora Clube dos Autores, 2010. 3.Colheita Florestal, 2° Edição, Autor Carlos Cardoso Machado, , Editora UFV; 2008.
  • 15. 15 4.Davini MC. Currículo Integrado. In: Brasil. Ministério da Saúde. Capacitação Pedagógica para Instrutor/Supervisor – Área de Saúde. Brasília; 1994. p. 39-48. 5.Coll C. Psicologia e currículo. Trad. Claudia Schilling. 3ª. ed. São Paulo:Ática; 1998. 6.Deluiz N. Qualificação, competências e certificação: visão do mundo do trabalho. Formação 2001;2:5-16. 7.Irigoin M, Vargas F. Competência seleção: manual de métodos e recrutamento e seleção por competência Cinterfor; 2001. 8.Manual de Manutenção,1ª Edição, Autor Acácio Antonio Schekiera, Editora Clube dos Autores; 2011.