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AVALIAÇÃO DA ACIDEZ DO ÓLEO DO MESOCARPO DO FRUTO DA1
MACAÚBA EM FUNÇÃO DO USO DE FUNGICIDA EM PÓS-COLHEITA E DO2
PERÍODO DE ARMAZENAMENTO.3
ANDERSON BARBOSA EVARISTO1
; JOSÉ ANTONIO SARAIVA GROSSI1
;LARISSA4
SOUSA CAMPOS1
; SAMUEL DE MELO GOULART1
; OSDNEIA PEREIRA LOPES1
;5
LEONARDO DUARTE PIMENTEL1
.6
7
INTRODUÇÃO8
Nos últimos anos a busca por oleaginosas não comestíveis tem sido intensificada para9
suprimir a demanda de óleo na produção de biocombustíveis. As palmáceas têm se destacado neste10
setor devido a alta produtividade de óleo por hectare cultivado. Neste contexto, amacaúba11
(Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) vêm despertando grande interesse no setor12
agroenergético devido a sua similaridade com o dendê (Elaeis guineenses), com a vantagem de13
apresentar maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas.14
A macaúba é nativa das Américas Central e do Sul, sendo que o Brasil e o Paraguai possuem15
as maiores ocorrências naturais. Sua ocorrência natural está associada às áreas abertas, quando a16
vegetação natural é floresta ou cerrado, e nas áreas de pastagens ou associada a lavouras (SCARIOT17
et al, 1995). A palmeira macaúba produz cachos volumosos com frutos esféricos do tipo drupa. O18
fruto é composto por epicarpo (casca), mesocarpo (polpa) com o alto teor de óleo (45 – 60%),19
endocarpo bastante rígido e amêndoa com elevado teor de óleo (61 – 63%).20
A exploração comercial desta espécie tem sido realizada de forma extrativista, que por21
muitas vezes proporciona baixa produtividade e má qualidade dos frutos (PIRES et al, 2013). A22
colheita extrativista é feita após a queda natural dos frutos no solo, geralmente no fim da safra,23
quando os frutos apresentam visível estádio de degradação por microrganismos. Além disso, os24
frutos são armazenados sem nenhum controle o que resulta em baixo rendimento de extração de25
óleo e baixa qualidade do óleo extraído (elevada acidez). Logo, é fundamental desenvolver26
tecnologias para colheita e armazenamento dos frutos, visando manter a qualidade do óleo.27
Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da aplicação de fungicida em pós-colheita28
durante o armazenamento dos frutos no galpão em relação à acidez do óleo do mesocarpo.29
MATERIAL E MÉTODOS30
Os frutos avaliados neste trabalho foram coletados na fazenda experimental da Empresa de31
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) situada em Sete Lagoas MG. Foram32
selecionadas e georreferenciados 100 plantas de macaúba. Destas plantas foram colhidos em uma33
1
Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia. evaristo.ab@gmail.com;
lari.scampos@yahoo.com.br; samucapitolio@yahoo.com.br; neialopesp@hotmail.com; agropimentel@yahoo.com.br;
grossi@ufv.br
única colheita cachos fisiologicamente maduros, utilizando uma estrutura protetora (colchão) para evitar34
danos mecânicos. Após a colheita, os frutos foram selecionados e homogeneizados para compor as35
unidades experimentais dos tratamentos. Cada unidade experimental foi composta por 20 frutos, os36
quais foram individualizados em sacos de polietileno tipo rede. O experimento foi montado no37
delineamento blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 5, sendo: 3 doses de fungicida no38
tratamento que antecedeu o armazenamento (0, 50 e 100% da dose comercial recomendada para39
tratamento em pós-colheita) e 5 períodos de armazenamento dos frutos em temperatura ambiente (0,40
10, 20, 30 e 40 dias).41
Após a colheita foi realizado tratamento com fungicida. O produto utilizado foi Tecto SC,42
princípio ativo Thiabendazol, na concentração 0, 0,2 e 0,4%v/v (D0, D50 e D100 respectivamente).43
O volume da solução fungicida foi de 60L utilizando água como veículo; para a dose 0% v/v (D0)44
os frutos permaneceram na água durante dois minutos período igualmente utilizado com a aplicação45
de fungicida. A concentração de 0,4%v/v (D100) é a dose sugerida pelo fabricante para a maioria46
das culturas utilizada em pós-colheita. A aplicação do fungicida foi realizada conforme instruções47
do fabricante.48
Em seguida, os tratamentos foram levados diretamente para o galpão do setor de49
Fruticultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa MG, onde foram armazenados em50
caixas plásticas de polietileno e distribuídos aleatoriamente dentro do galpão de alvenaria coberto51
por telhas de zinco. O período de armazenamento no galpão foi 0, 10, 20, 30 e 40 dias.52
De acordo com cada período de armazenamento, os frutos foram processados e realizou a53
extração do óleo do mesocarpo no Laboratório de Biotecnologia e Pós-colheita da Macaúba do54
Departamento de Fitotecnia da UFV. O parâmetro avaliado foi o índice de acidez (IA) do óleo do55
mesocarpo. Este foi determinado seguindo o método Ca 5a-40 (AOCS, 2004) e convertido em56
percentual de acidez em ácido oléico.57
Os dados de IA foram submetidos a análise de variância e os resultados foram58
apresentados por regressões e por médias pelo teste tukey a 5% de probabilidade.59
RESULTADOS E DISCUSSÃO60
A interação dupla dose de fungicida (D) e armazenamento (A) (D x A), foi significativa (F61
= 3,54 p = 0,0032) sendo assim procederam os desdobramentos. A figura 1 mostra a elevação do IA62
ao longo do armazenamento dos frutos no galpão. Independentemente da dose de fungicida63
aplicada, o IA aumentou quando os frutos foram submetidos ao armazenamento. O fungicida teve64
um efeito positivo no controle da elevação do IA quando comparado a testemunha (dose 0%).65
A tabela 1 apresenta os valores médios do IA em cada período de armazenamento para as66
doses de fungicida aplicado em pós-colheita.67
O fungicida foi eficiente no controle do processo de acidificação do óleo a partir de 20 dias68
de armazenamento dos frutos. Não houve diferença significativa no IA entre as doses 0,2 e 0,469
%v/v (doses 50 e 100%) do fungicida em nenhum período de armazenamento (tabela 1).70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
O IA do óleo do mesocarpo sofreu alterações à medida que os frutos permaneceram por89
mais tempo no galpão de armazenamento. Este efeito foi mais intenso nos tratamentos com a90
ausência de fungicida em pós-colheita. A elevação do índice de acidez foi muito rápida,91
provavelmente pela ação das enzimas lipases, as quais estão presentes tanto no fruto quanto nos92
microrganismos associados, os quais podem colonizar a superfície e as partes internas do fruto. Em93
frutos de dendê (Elaeis guineenses) a lipase é uma das responsáveis pela acidificação do óleo do94
mesocarpo (MOHANKUMAR, et al.,1990). Houria et al., (2002) observaram que a elevação do IA95
ocorre principalmente em função das lipases microbianas associadas aos frutos dendê. Tagoe et al,96
(2012) encontraram acréscimo tanto na acidez do óleo do mesocarpo quanto na quantidade de97
microrganismos (fungos e bactérias) em frutos de dendê estocado por até 26 dias. O IA do óleo é98
um dos principais parâmetros no sucesso do processo de transesterificação. Na produção do99
biodiesel via transesterificação alcalina, recomenda-se que o óleo tenha no máximo 3% de IA para100
que ocorra uma completa reação (Dorado et al, 2002).101
102
Armazenamento (dias)
0 10 20 30 40
IA(%)
0
5
10
15
20
25
30
35
Dose 0 % y = 0,559 -0,119X + 0,02X2
R2
= 0,99
Dose 50 % y = 0,855 -0,226X + 0,016X2
R2
= 0,99
Dose 100 % y = 0,908 -0,315X + 0,0191X2
R2
= 0,99
Figura 1. Índice de acidez do óleo do mesocarpo ao longo do armazenamento
dos frutos no galpão.
103
104
105
106
107
108
109
CONCLUSÕES110
Após a colheita, ocorre um acréscimo significativo no índice de acidez do óleo do111
mesocarpo dos frutos da macaúba. O uso de fungicida em pós-colheita proporciona efeito positivo112
na qualidade do óleo do mesocarpo em relação ao índice de acidez.113
Para a utilização do óleo do mesocarpo com baixa acidez para produção do biodiesel,114
recomenda-se fazer a colheita dos frutos no cacho. Para a manutenção da acidez do óleo em pós-115
colheita sugere-se que faça o tratamento com fungicida e armazene por até 20 dias.116
AGRADECIMENTOS117
A Petrobras, CNPq, CAPES e EPAMIG.118
REFERENCIAS119
AOCS. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists’Society.120
Champaing, Ill.: AOCS. 2004121
PIRES, T. P.; SOUZA, E. D. S.; KUKI, K. N.; MOTOIKE, S. Y. Ecophysiological traits of122
the macaw palm: A contribution towards the domestication of a novel oil crop. Industrial Crops123
and Products, v. 44, p. 10, 2013.124
DORADO, M. P.; ARNAL, J. M.; GOMEZ, G.; GIL, A.; LOPEZ, F. J. The effect of waste125
vegetable oil blend with diesel fuel on engine performance. Trans. ASAE, v.45, p.525-529, 2002.126
SCARIOT, A., LLERAS, E.; HAY, J.D. Flowering and fruiting phenologies of the palm127
Acrocomia aculeata: patterns and consequences. Biotropica 27, 168-173, 1995.128
HOURIA A, COMEAU L, DEYRIS V, HIOL A. Isolation and characterization of an extra-129
cellular lipase from Mucor sp. strain isolated from palm fruit. Enzyme Microbial Technology, 31:130
968-975, 2002.131
MOHANKUMAR, C; ARUMUGHAN,C; KALEYSA RAJ, R. Histological Localization of132
Oil Palm fruit lipase. Journal of the American Oil Chemists' Society, v.67, n 10, p. 665-669,133
1990.134
TAGOE, S. M. A.; DICKINSON, M. J.; APETORGBOR, M. M. Factors influencing quality135
of palm oil produced at the cottage industry level in Ghana. International Food Research136
Journal, v. 19, n. 1, p. 271-278, 2012.137
Tabela 1. Valores médios do índice de acidez do óleo do mesocarpo (%) em função da
dose de fungicida em cada período de armazenamento no galpão.
Dose (%)
Armazenamento (%)
0 10 20 30 40
0 0,77ns 0,84ns 6,87b 15,42b 28,63b
50 0,68ns 0,58ns 2,93a 8,56a 18,37b
100 0,65ns 0,44ns 1,44a 9,00a 18,92b
*ns, não significativo pelo teste F. ** letras na mesma coluna não diferem estatisticamente pelo
teste tukey a 5% de probabilidade.

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Avaliação da acidez do óleo da macaúba em função do uso de fungicida e armazenamento

  • 1. AVALIAÇÃO DA ACIDEZ DO ÓLEO DO MESOCARPO DO FRUTO DA1 MACAÚBA EM FUNÇÃO DO USO DE FUNGICIDA EM PÓS-COLHEITA E DO2 PERÍODO DE ARMAZENAMENTO.3 ANDERSON BARBOSA EVARISTO1 ; JOSÉ ANTONIO SARAIVA GROSSI1 ;LARISSA4 SOUSA CAMPOS1 ; SAMUEL DE MELO GOULART1 ; OSDNEIA PEREIRA LOPES1 ;5 LEONARDO DUARTE PIMENTEL1 .6 7 INTRODUÇÃO8 Nos últimos anos a busca por oleaginosas não comestíveis tem sido intensificada para9 suprimir a demanda de óleo na produção de biocombustíveis. As palmáceas têm se destacado neste10 setor devido a alta produtividade de óleo por hectare cultivado. Neste contexto, amacaúba11 (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) vêm despertando grande interesse no setor12 agroenergético devido a sua similaridade com o dendê (Elaeis guineenses), com a vantagem de13 apresentar maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas.14 A macaúba é nativa das Américas Central e do Sul, sendo que o Brasil e o Paraguai possuem15 as maiores ocorrências naturais. Sua ocorrência natural está associada às áreas abertas, quando a16 vegetação natural é floresta ou cerrado, e nas áreas de pastagens ou associada a lavouras (SCARIOT17 et al, 1995). A palmeira macaúba produz cachos volumosos com frutos esféricos do tipo drupa. O18 fruto é composto por epicarpo (casca), mesocarpo (polpa) com o alto teor de óleo (45 – 60%),19 endocarpo bastante rígido e amêndoa com elevado teor de óleo (61 – 63%).20 A exploração comercial desta espécie tem sido realizada de forma extrativista, que por21 muitas vezes proporciona baixa produtividade e má qualidade dos frutos (PIRES et al, 2013). A22 colheita extrativista é feita após a queda natural dos frutos no solo, geralmente no fim da safra,23 quando os frutos apresentam visível estádio de degradação por microrganismos. Além disso, os24 frutos são armazenados sem nenhum controle o que resulta em baixo rendimento de extração de25 óleo e baixa qualidade do óleo extraído (elevada acidez). Logo, é fundamental desenvolver26 tecnologias para colheita e armazenamento dos frutos, visando manter a qualidade do óleo.27 Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da aplicação de fungicida em pós-colheita28 durante o armazenamento dos frutos no galpão em relação à acidez do óleo do mesocarpo.29 MATERIAL E MÉTODOS30 Os frutos avaliados neste trabalho foram coletados na fazenda experimental da Empresa de31 Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) situada em Sete Lagoas MG. Foram32 selecionadas e georreferenciados 100 plantas de macaúba. Destas plantas foram colhidos em uma33 1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia. evaristo.ab@gmail.com; lari.scampos@yahoo.com.br; samucapitolio@yahoo.com.br; neialopesp@hotmail.com; agropimentel@yahoo.com.br; grossi@ufv.br
  • 2. única colheita cachos fisiologicamente maduros, utilizando uma estrutura protetora (colchão) para evitar34 danos mecânicos. Após a colheita, os frutos foram selecionados e homogeneizados para compor as35 unidades experimentais dos tratamentos. Cada unidade experimental foi composta por 20 frutos, os36 quais foram individualizados em sacos de polietileno tipo rede. O experimento foi montado no37 delineamento blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 5, sendo: 3 doses de fungicida no38 tratamento que antecedeu o armazenamento (0, 50 e 100% da dose comercial recomendada para39 tratamento em pós-colheita) e 5 períodos de armazenamento dos frutos em temperatura ambiente (0,40 10, 20, 30 e 40 dias).41 Após a colheita foi realizado tratamento com fungicida. O produto utilizado foi Tecto SC,42 princípio ativo Thiabendazol, na concentração 0, 0,2 e 0,4%v/v (D0, D50 e D100 respectivamente).43 O volume da solução fungicida foi de 60L utilizando água como veículo; para a dose 0% v/v (D0)44 os frutos permaneceram na água durante dois minutos período igualmente utilizado com a aplicação45 de fungicida. A concentração de 0,4%v/v (D100) é a dose sugerida pelo fabricante para a maioria46 das culturas utilizada em pós-colheita. A aplicação do fungicida foi realizada conforme instruções47 do fabricante.48 Em seguida, os tratamentos foram levados diretamente para o galpão do setor de49 Fruticultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa MG, onde foram armazenados em50 caixas plásticas de polietileno e distribuídos aleatoriamente dentro do galpão de alvenaria coberto51 por telhas de zinco. O período de armazenamento no galpão foi 0, 10, 20, 30 e 40 dias.52 De acordo com cada período de armazenamento, os frutos foram processados e realizou a53 extração do óleo do mesocarpo no Laboratório de Biotecnologia e Pós-colheita da Macaúba do54 Departamento de Fitotecnia da UFV. O parâmetro avaliado foi o índice de acidez (IA) do óleo do55 mesocarpo. Este foi determinado seguindo o método Ca 5a-40 (AOCS, 2004) e convertido em56 percentual de acidez em ácido oléico.57 Os dados de IA foram submetidos a análise de variância e os resultados foram58 apresentados por regressões e por médias pelo teste tukey a 5% de probabilidade.59 RESULTADOS E DISCUSSÃO60 A interação dupla dose de fungicida (D) e armazenamento (A) (D x A), foi significativa (F61 = 3,54 p = 0,0032) sendo assim procederam os desdobramentos. A figura 1 mostra a elevação do IA62 ao longo do armazenamento dos frutos no galpão. Independentemente da dose de fungicida63 aplicada, o IA aumentou quando os frutos foram submetidos ao armazenamento. O fungicida teve64 um efeito positivo no controle da elevação do IA quando comparado a testemunha (dose 0%).65 A tabela 1 apresenta os valores médios do IA em cada período de armazenamento para as66 doses de fungicida aplicado em pós-colheita.67
  • 3. O fungicida foi eficiente no controle do processo de acidificação do óleo a partir de 20 dias68 de armazenamento dos frutos. Não houve diferença significativa no IA entre as doses 0,2 e 0,469 %v/v (doses 50 e 100%) do fungicida em nenhum período de armazenamento (tabela 1).70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 O IA do óleo do mesocarpo sofreu alterações à medida que os frutos permaneceram por89 mais tempo no galpão de armazenamento. Este efeito foi mais intenso nos tratamentos com a90 ausência de fungicida em pós-colheita. A elevação do índice de acidez foi muito rápida,91 provavelmente pela ação das enzimas lipases, as quais estão presentes tanto no fruto quanto nos92 microrganismos associados, os quais podem colonizar a superfície e as partes internas do fruto. Em93 frutos de dendê (Elaeis guineenses) a lipase é uma das responsáveis pela acidificação do óleo do94 mesocarpo (MOHANKUMAR, et al.,1990). Houria et al., (2002) observaram que a elevação do IA95 ocorre principalmente em função das lipases microbianas associadas aos frutos dendê. Tagoe et al,96 (2012) encontraram acréscimo tanto na acidez do óleo do mesocarpo quanto na quantidade de97 microrganismos (fungos e bactérias) em frutos de dendê estocado por até 26 dias. O IA do óleo é98 um dos principais parâmetros no sucesso do processo de transesterificação. Na produção do99 biodiesel via transesterificação alcalina, recomenda-se que o óleo tenha no máximo 3% de IA para100 que ocorra uma completa reação (Dorado et al, 2002).101 102 Armazenamento (dias) 0 10 20 30 40 IA(%) 0 5 10 15 20 25 30 35 Dose 0 % y = 0,559 -0,119X + 0,02X2 R2 = 0,99 Dose 50 % y = 0,855 -0,226X + 0,016X2 R2 = 0,99 Dose 100 % y = 0,908 -0,315X + 0,0191X2 R2 = 0,99 Figura 1. Índice de acidez do óleo do mesocarpo ao longo do armazenamento dos frutos no galpão.
  • 4. 103 104 105 106 107 108 109 CONCLUSÕES110 Após a colheita, ocorre um acréscimo significativo no índice de acidez do óleo do111 mesocarpo dos frutos da macaúba. O uso de fungicida em pós-colheita proporciona efeito positivo112 na qualidade do óleo do mesocarpo em relação ao índice de acidez.113 Para a utilização do óleo do mesocarpo com baixa acidez para produção do biodiesel,114 recomenda-se fazer a colheita dos frutos no cacho. Para a manutenção da acidez do óleo em pós-115 colheita sugere-se que faça o tratamento com fungicida e armazene por até 20 dias.116 AGRADECIMENTOS117 A Petrobras, CNPq, CAPES e EPAMIG.118 REFERENCIAS119 AOCS. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists’Society.120 Champaing, Ill.: AOCS. 2004121 PIRES, T. P.; SOUZA, E. D. S.; KUKI, K. N.; MOTOIKE, S. Y. Ecophysiological traits of122 the macaw palm: A contribution towards the domestication of a novel oil crop. Industrial Crops123 and Products, v. 44, p. 10, 2013.124 DORADO, M. P.; ARNAL, J. M.; GOMEZ, G.; GIL, A.; LOPEZ, F. J. The effect of waste125 vegetable oil blend with diesel fuel on engine performance. Trans. ASAE, v.45, p.525-529, 2002.126 SCARIOT, A., LLERAS, E.; HAY, J.D. Flowering and fruiting phenologies of the palm127 Acrocomia aculeata: patterns and consequences. Biotropica 27, 168-173, 1995.128 HOURIA A, COMEAU L, DEYRIS V, HIOL A. Isolation and characterization of an extra-129 cellular lipase from Mucor sp. strain isolated from palm fruit. Enzyme Microbial Technology, 31:130 968-975, 2002.131 MOHANKUMAR, C; ARUMUGHAN,C; KALEYSA RAJ, R. Histological Localization of132 Oil Palm fruit lipase. Journal of the American Oil Chemists' Society, v.67, n 10, p. 665-669,133 1990.134 TAGOE, S. M. A.; DICKINSON, M. J.; APETORGBOR, M. M. Factors influencing quality135 of palm oil produced at the cottage industry level in Ghana. International Food Research136 Journal, v. 19, n. 1, p. 271-278, 2012.137 Tabela 1. Valores médios do índice de acidez do óleo do mesocarpo (%) em função da dose de fungicida em cada período de armazenamento no galpão. Dose (%) Armazenamento (%) 0 10 20 30 40 0 0,77ns 0,84ns 6,87b 15,42b 28,63b 50 0,68ns 0,58ns 2,93a 8,56a 18,37b 100 0,65ns 0,44ns 1,44a 9,00a 18,92b *ns, não significativo pelo teste F. ** letras na mesma coluna não diferem estatisticamente pelo teste tukey a 5% de probabilidade.