2. Afinal como a cidade surgiu?
Como uma estratégica imposta pela Coroa Portuguesa
de reconquista militar sobre os domínios da
Guanabara.
Frente a dominação francesa que aqui já se instalava
para desfrutar dos bons frutos oferecidos pela
localidade - mata densamente povoada por pau-brasil
Após o confronto é fundado por Estácio de Sá a cidade
de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1º de maio de
1565.
3. A princípio a cidade foi erguida na várzea existente
entre os morros do Pão de Açúcar e morro Cara de
Cão.
Estácio de Sá após prolongadas lutas contra os
franceses e seus aliados Tamoios, decide em 1567
transferir a nova cidade para o Morro do Castelo -
efetivando de fato a ocupação no que é considerado
hoje o bairro do Centro do Rio de Janeiro.
4. O mapa mostra o local
em que foi fundada a
cidade do Rio de
Janeiro em 1565 (A), na
pequena várzea entre
os morros do Pão de
Açúcar e Cara de Cão;
E o Morro do Castelo
(B), para onde foi
transferida em 1567,
após a vitória contra os
franceses
5. No início do século XVII,
a cidade do Rio de Janeiro
começou a descer o Morro
do Castelo, no qual havia
se instalado no século
anterior e começou a
ocupar a várzea que ficava
localizada entre quatro
grandes morros:
•Morro do Castelo,
• Morro de Santo Antônio,
•Morro de São Bento
•Morro da Conceição.
6. D B
C A
Planta da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, com suas fortificações, 1713. A)
São Bento, B) Conceição, C) Castelo, D) Santo Antônio. Fonte: Adaptado de
Figueiredo, 2005, p. 51.
7. Rua Direita do Carmo para São Bento (Atual Rua Primeiro de Março
- Centro - Rio de Janeiro)
8. A Rua Direita, no início do
século XVII era apenas uma
trilha precária, mas era o local
preferido dos mercadores de
escravos, no século XVIII,
tornou-se uma das ruas mais
movimentadas da cidade. Nela
se instalaram os primeiros
Governadores da cidade, numa
casa que ficava na esquina com
a Rua da Alfândega. Teve
também o primeiro Palácio
Episcopal, onde residiu o
primeiro Bispo do Rio, D. José
de Barros e Alarcão, em 1682
9. Está localizado ao sul da
América o que facilitou
aos portugueses garantir
seus domínios sobre as
terras ainda
desconhecidas.
Sua posição geográfica no
Atlântico Sul possibilitou
articulações entre a costa
africana e as Índia.
10. O Rio é a única metrópole do mundo com dupla
dotação de espelhos d’água: a Baía de Guanabara ( a
leste) e Sepetiba ( a oeste).
A Baía de Guanabara por apresentar características
naturais propícias as atividades tecnológicas militar e
náutica facilitou o desenvolvimento posterior da
cidade.
Sobre ela desencadeou-se a construção do porto do
Rio, no qual torna-se peça chave para a evolução da
cidade e palco das principais transações comerciais do
Rio colonial, imperial e republicano.
11. Do ponto de vista geológico o Rio é constituído por
rochas muitas antigas e está filiado ao sistema da serra do
Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica.
12. O Rio de Janeiro apresenta
três importantes grupos
montanhosos: Maciço da
Pedra Branca, Maciço do
Mendanha e o Maciço da
Tijuca
Seu solo não são
geologicamente muito
antigo. São resíduos de um
processo de erosão que
formou vales e pântanos.
13. • Devido as dificuldades impostas pelo
relevo do Rio a expansão da cidade só se deu
através dos aterramentos realizados para
interligar terrenos descontínuos .
• Aterrou-se assim mangues, lagoas e mar . E
para transpassar os morros e serra foram
realizadas demolições e perfurações.
•A gestão do espaço no Rio desde os tempos
coloniais foi bem complicada e de custos
bastantes elevados.
• “A terra,no Rio ,não foi apenas conquistada,
mas construída”
14. O Rio não possui nenhum rio caudaloso que deságüe na
Guanabara.O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu
ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba;
O rio Carioca foi o primeiro a ser utilizado no
abastecimento da população; assim com o rio o Cachoeira,
originado das cascatas da Floresta da Tijuca.
O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso
d'água de maior importância e, abastece de água potável a
população atual da cidade.
15. No período Colonial:
Exportar açúcar, algodão, café e arroz;
Exportar produtos produzidos no centro-sul brasileiro – merecendo
destaque o ouro e as pedras preciosa;
Importar produtos advindos da Europa e os escravos da África.
A movimentação portuária do Rio de Janeiro no período colonial
consolidou o Rio de Janeiro como capital da Colônia. Mas, mais
importante, definiu a sua própria dinâmica territorial com a máxima
utilização das suas próprias limitações.
16. No período Imperial:
Grande número de importações originados da Europa
adentraram no Rio tornando a cidade cada vez mais
sofisticada ;
A cidade continua a exportar a produção das feitorias
portuguesas , porém o café com mais intensidade e
continua a participar da importação de tráfico de
escravos
até a proibição do tráfico negreiro ocorrer em 1850, com
a lei Eusébio de Queiroz.
17. No período Republicano :
O porto passa por profundas reformas seguindo o
projeto de melhoramento da cidade orientadas
pelo governador municipal Pereira Passos e o
engenheiro Francisco Bicalho .
Ambos seguiram as metas governamentais que
pautavam: o saneamento e reurbanização da capital da
República.
19. A cidade atravessou um conturbado período
de decadência. O Brasil império foi desatento
em relação a cidade;
O Rio concentrava um grande número de
habitantes e enfrentava problemas de
inúmeras ordens, onde segurança e
saneamento estavam entre os principais.
A crise em 1990 originou um esvaziamento
econômico e financeiro, além de atrofiar seu
peso político.
20. O Brasil desvaloriza o Rio e se auto desvaloriza.
A má qualidade de vida urbana impulsionam a sua
decadência. A imagem de paraíso urbano- tropical é
incompatível com a violência metropolitana;
As favelas se intensificam .
O Rio passa ser visto como a cidade do “caos”.
Era necessário crescer novamente com Ordem e
buscando Progresso.
21. O Rio tem como formação de cidade uma
trajetória singular: ao desenvolver-se enfrentou
as vantagens e desvantagens e as dificuldades
de um lugar, adaptou-se as características e
encontrou soluções originais.
Com a virada do século XX a cidade ameniza
seus mais latentes problemas de ordem social e
se afirma como identidade nacional ao ser
postulada mundialmente como a Cidade
Maravilhosa.
22. FIGUEIREDO, Cláudio. O Porto e a cidade: o Rio de
Janeiro entre 1565 e 1910. In: SANTOS, Nubia M.;
LENZI, Maria I.- Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. SP,
Cia das Letras.
LESSA, Carlos. O Rio de todos os Brasis: uma reflexão
em busca de auto-estima. Rio de Janeiro: Record, 2005.
23. Qual foi o resultado do desenvolvimento
econômico e social no Rio de Janeiro?
Quais são os motivos para o centralismo
administrativo do Rio de Janeiro?
Por que a cidade do Rio de Janeiro assim como
todo o Brasil demorou a se modernizar?
Por que o Rio de Janeiro lidera muitos debates
em torno das questões ambientais?
Qual é o papel desempenhado pela cidade do
Rio de Janeiro nos dias atuais?