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DENGUE 
DENGUE 
EM 
CRIANÇAS 
Por: Alidemberg Araújo Loiola, Adaptado de Nilza 
Frota 
nilza.frota@hias.ce.gov.br / nilzafrota@hotmail.com
DENGUE 
PPoorrqquuee ppeennssaarr eemm DDeenngguuee??
SSIITTUUAAÇÇÃÃOO EENNDDÊÊMMIICCAA XX EEPPIIDDÊÊMMIICCAA 
CCAASSOO SSUUSSPPEEIITTOO DDEE DDEENNGGUUEE ((MMSS)):: 
FFeebbrree ccoomm dduurraaççããoo ddee aattéé 77 ddiiaass 
++ ddooiiss oouu mmaaiiss ssiinnttoommaass:: 
cceeffaallééiiaa ddoorr ooccuullaarr mmiiaallggiiaa 
aarrttrraallggiiaa 
pprroossttrraaççããoo eexxaanntteemmaa hheemmoorrrraaggiiaass 
História epidemiológica –áreas presença do Aedes 
aegypti/doença .
DENGUE 
.. AAMMAANNMMEESSEE ((oouuvviirr aa mmããee)) 
..EEXXAAMMEE CCLLIINNIICCOO (( ccuuiiddaaddoossoo )) 
..PPeessoo aattuuaall ddaa ccrriiaannççaa ((iimmppoorrttâânncciiaa ))
DDEENNGGUUEE EEMM CCRRIIAANNÇÇAASS 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS 
Crianças pequenas e lactentes 
 Maioria assintomática ou oligossintomática 
Sintomas inespecíficos, semelhante a outras 
viroses 
• Febre alta, intermitente 
• Recusa alimentar, mal estar 
• Irritabilidade 
• Choro frequente, adinamia
DDEENNGGUUEE EEMM CCRRIIAANNÇÇAASS 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS 
Crianças pequenas e lactentes 
 Maioria assintomática ou oligossintomática 
Sintomas inespecíficos, semelhante a outras 
viroses 
• Febre alta, intermitente 
• Recusa alimentar, mal estar 
• Irritabilidade 
• Choro frequente, adinamia
DDEENNGGUUEE 
FFAASSEESS DDAA DDOOEENNÇÇAA 
11--FFAASSEE FFEEBBRRIILL nnããoo éé ppoossssiivveell ssaabbeerr qquueemm 
vvaaii eevvoolluuiirr ppaarraa oo ddeenngguuee ccllaassssiiccoo oouu 
ddeenngguuee ggrraavvee 
22--FFAASSEE CCRRIITTIICCAA qquuaannddoo ppaassssaa aa ffeebbrree 
33--((FFAASSEE EEXXAANNTTEEMMÁÁTTIICCAA ddiiaagg ddiiffeerreenncciiaall)) 
44--FFAASSEE HHEEMMOORRRRAAGGIICCAA 
55--CCHHOOQQUUEE
DENGUE 
QQuuaannddoo hhoossppiittaalliizzaarr;; 
..BBEEBBEESS 
..SSiinnaaiiss ddee aallaarrmmee,, rreeccuussaa aalliimmeennttaarr ee 
ddee lliiqquuiiddooss.. 
PPrroobblleemmaass rreessppiirraattoorriiooss,, 
hheemmoorrrraaggiiccooss ((iinnddeeppeennddeennttee vvaalloorr 
ppllaaqquueettaass 
..PPoorrttaaddoorreess ddee ccoo--mmoorrbbiiddaaddeess 
ddeessccoommppeennssaaddaass
DDEENNGGUUEE 
DDIIFFIICCUULLDDAADDEE DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOOSS 
SSIINNTTOOMMAASS EE SSIINNAAIISS NNAA CCRRIIAANNÇÇAA 
lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro 
freqüente
• MENINGOCOCCEMIA 
• SEPTICEMIA 
• S. HENOCH-SHONLEIN 
• PTI 
• FEBRE AMARELA 
• MALÁRIA GRAVE 
• LEPTOSPIROSE 
• HANTAVIROSE 
DDEENNGGUUEE 
SÍNDROME 
FEBRIL 
SÍNDROME 
EXANTEMÁTICA 
SÍNDROME 
HEMORRÁGICA 
• IVAS 
• MALÁRIA 
• ROTAVIROSE 
• INFLUENZA 
• HEPATITE VIRAL 
• LEPTOSPIROSE 
• MENINGITE 
• RUBÉOLA 
• SARAMPO 
• ESCARLATINA 
• MONONUCLEOSE 
• EXANTEMA SÚBITO 
• ENTEROVIROSES 
• ALERGIAS 
SÍNDROME 
DO CHOQUE
DENGUE 
FFOORRMMAASS CCLLÍÍNNIICCAASS 
 Oligossintomática 
 Dengue Clássica 
 Dengue Grave 
- Febre Hemorrágica 
- Dengue com Complicações
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS 
Crianças pequenas e lactentes 
•Exantema 
•Sintomas de vias aéreas superiores raros 
•Hiperemia discreta de orofaringe 
•Dor abdominal / hepatomegalia não dolorosa
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS 
 Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos 
Doença + severa + aguda 
• Febre, calafrios, adinamia, anorexia, 
náuseas, vômitos, diarréia 
• Cefaléia frontal e dor retro-orbitária 
• Severa dor músculo-esquelética 
• Hiperestesia de pele
DENGUE 
QUADRO CLÍNICO - ETAPA FEBRIL 
 0 - 48 horas 
Febre 
Cefaléia 
Dor retro-orbitária 
Mialgias, artralgias 
Exantema (50%) 
Discreta dor abdominal
AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO 
DO 3º DIA: 
Sangramentos: 
Petéquias 
Epistaxe 
Gengivorragia 
Vômitos sanguíneos 
Sangramento por punção venosa 
Hematúria 
Prova do laço positiva
DENGUE 
QUADRO CLÍNICO - ETAPA CRÍTICA 
Com a queda ou desaparecimento da febre 
Aparecimento SINAIS DE ALARME da DENGUE
DDEENNGGUUEE 
SSIINNAAIISS DDEE AALLAARRMMEE 
 São indicadores iniciais de provável evolução para 
FHD ou SCD 
Dificuldade de avaliação dos sinais em lactentes e 
crianças menores 
- Dor abdominal intensa e mantida 
- Vômitos frequentes (desidratação) 
- Irritabilidade e/ou sonolência 
- Queda brusca da temperatura ou hipotermia/ 
lipotímia
DDEENNGGUUEE 
SSIINNAAIISS DDEE AALLAARRMMEE 
Hepatomegalia dolorosa 
Hemorragias importantes: hematêmese, 
melena 
Hipotensão postural 
 PAS sentado – PAS em pé > 10mmHg 
Diminuição da diurese 
Desconforto respiratório 
Aumento repentino do hematócrito 
Queda abrupta das plaquetas
DDEENNGGUUEE 
AAGGRRAAVVAAMMEENNTTOOSS 
 Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo 
 Hiperhidratação 
 Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico 
 Insuficiência cardíaca 
 Edema agudo de pulmão 
 Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos 
 Superinfecção / septicemia
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS 
 Dengue + fenômenos hemorrágicos: 
petéquias 
epistaxe 
gengivorragia 
outros 
NÃO SIGNIFICA DENGUE HEMORRÁGICO
DDEENNGGUUEE 
SSIINNAAIISS DDEE CCHHOOQQUUEE 
Pressão arterial convergente ( diferencial < 20mmHg) 
Hipotensão arterial 
Extremidades frias / cianose 
Enchimento capilar lento ( > 2s ) 
Pulsos rápidos e finos
DENGUE 
As formas graves ocorrem geralmente em 
torno do terceiro dia de doença, 
acompanhadas ou não da queda da 
temperatura. 
 FHD-extravasamento de plasma é sistêmico 
afetando diversas estruturas de modo 
simultâneo. 
Comprometimento do endotélio vascular.
DDEENNGGUUEE 
CCOONNTTRRAA--IINNDDIICCAADDOO 
Heparina 
Gamaglobulina 
Corticóides 
Antinflamatórios não esteróides, 
Ácido Acetilsalicílico
DENGUE 
Tratamento - Evitar 
Medicações intramusculares 
Punção ou drenagem torácica 
Punção abdominal 
Acessos venosos profundos 
Procedimentos invasivos
DDEENNGGUUEE 
CCOOMMPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS 
Alterações neurológicas 
Encefalite, polineuropatia, Sd. Guillain-Barré, 
Sd. Reye 
Hepatite 
Plaquetopenia isolada inferior a 
50.000/mm³ 
Hemorragia digestiva isolada 
Leucopenia inferior a 1000/mm³ 
Miocardite
DDEENNGGUUEE 
TTRRAATTAAMMEENNTTOO 
 Antitérmicos: 
Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) 
Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) 
Antieméticos: 
Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV 
Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV 
Dimenidrinato – 1mg/kg/dose VO 
Antipruriginosos: 
Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h) 
Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
DDEENNGGUUEE 
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO AA 
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME 
Hidratação, Repouso, alimentação 
Analgésicos,antitérmicos 
Orientar sinais de alarme ( retorno imediato) 
Agendar retorno(24h) ou imediato se sinais de 
alarme → reavaliação clínica + reestadiamento e 
coleta de exames.
DDEENNGGUUEE GGRRUUPPOO BB 
Febre até 7 dias 
Acompanhada de pelo menos 2 
sinais e sintomas inespecificos 
Epidemiologia 
Prova do laço positiva ou 
sangramento espontaneo 
Ausencia de sinais de alarme
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB 
Sorologia e isolamento viral em periodos não 
epidemicos( todos os casos suspeitos) 
Periodos epidemicos (todos pac graves) 
HC, (hemoconcentração) 
Albumina,TGO, TGP 
SU(densidade e hematuria) 
US abdome e Rx torax,glicemia eletrolitos
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB 
Crianças 
Considerar os seguintes valores 
normais de hematócrito: 
<1 mês: Ht 51% 
- 2 meses a 6 meses: Ht 35% 
- 6 meses a 2 anos: Ht 36% 
- 2 anos a 6 anos: Ht 37%
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB 
 Criança com hematócrito aumentado em até 10% 
acima do valor basal ou, na ausência deste, com as 
seguintes faixas de valores: 
 Crianças: ≥ 38% e ≤ 42% e plaquetopenia entre 50 e 
100.000cels/mm3 e/ou leucopenia < 1.000 cels/mm3 
 Criança com hemograma normal: tratamento em 
regime ambulatorial, como no grupo A. 
 Crianças: oferecer 50ml/Kg em 4 a 6 horas de soro 
oral, sob supervisionada da equipe de saúde, 
seguida de reavaliãção clínica. 
 Orientar hidratação oral no domiclio. 
 Orientar sobre sinais de alarme e de desidratação. 
 Sintomáticos (conforme orientação descrita no grupo A). 
 Orientar sobre sinais de alarme. 
 Retorno para reavaliação clínico-laboratorial em 24 horas 
ou se surgir sinais de alarme reestadiar o caso.
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB 
 Criança com hematócrito aumentado em mais de 
10% acima do valor basal ou, na ausência deste, 
com os seguintes valores: 
 Crianças: > 42% 
 e/ou plaquetopenia < 50.000 cels/mm3: 
 leito de observação em unidade de emergência ou 
unidade hospitalar ou, ainda, em unidade 
ambulatorial, com capacidade para realizar 
hidratação venosa sob supervisão médica, por um 
período mínimo de seis horas; 
 Hidratação oral supervisionada ou parenteral: 
 oferecer soro de reidratação oral (50-100ml/kg de 4 
a 6horas). Se necessário, hidratação venosa: soro 
fisiológico ou Ringer Lactato – 20ml/kg em 2 horas. 
Se necessário, repetir a hidratação.
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB 
Reavaliação clínica e de hematócrito 
após a etapa de hidratação se normal, 
tratamento ambulatorial com 
hidratação oral vigorosa e retorno para 
reavaliação clínico-laboratorial em 24 
horas; se a resposta for inadequada, 
repetir a conduta caso a unidade tenha 
condições. Se não, manter hidratação 
parenteral até transferência para uma 
unidade de referência.
TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB//CC 
RREEPPOOSSIIÇÇÃÃOO DDEE EELLEETTRROOLLIITTOOSS 
 Sódio: 
3 mEq/kg/dia 
Potássio: 
2mEq/kg/dia. 
OBS: repor as perdas contínuas 
30 ml/kg/dia na fase de manutenção (SF a 
0,9% ou Ringer lactato)
TRATAMENTO GRUPO C 
Paciente com sinal de alarme, Sind. 
Extravasamento de plasma sem 
sinais de choque. 
 Fase de expansão: Soro fisiológico ou 
Ringer Lactato: 
20 ml/kg/h, podendo ser repetido até 3 
vezes. 
FASE DE MANUTENÇÃO: 
Seguir Regra de Holliday Segar 
Monitorar paciente
GRUPO D 
Sinais de alarme presentes, Sindr. De extravasamento (HT aumentado diminuição 
da albumina e derrames cavitários) 
COM CHOQUE 
Hipotensão presente ou não 
Disfunção organica presente : uma ou mais 
Não responde ao tratamento como grupo C 
De 10 a 20Kg-1000ml+50ml/kg/dia para cada kg 
acima de 10 kg 
Acima de 20kg - 1500ml+20ml/kg/dia para cada kg 
acima de 20 kg
GRUPO D 
Fase rápida imediatamente 
20ml/kg em até 20 minutos em bollus 
Repetir até 3 vezes. 
Transferir imediatamente para a atenção terciária.
DENGUE 
Nova ccllaassssiiffiiccaaççããoo:: 
DDeenngguuee sseemm ssiinnaaiiss ddee 
aallaarrmmee 
DDeenngguuee ccoomm ssiinnaaiiss ddee 
aallaarrmmee 
DDeenngguuee GGrraavvee
EXS COMPLEMENTARES 
Hemograma nas primeiras 48h 
Rx de tórax: pacientes com dor abdominal 
intensa, dor torácica, dificuldade respiratória, 
cianose ou diminuição do MV mais frequente 
no HD. 
US abdominal: na suspeita de ascite ou se 
dor abdominal intensa.
MONITORAR 
P.A a cada 2 horas 
Hematócrito a cada 4 horas 
Diurese horária 
DU de 6/6h 
Dosar plaquetas de 12/12h
DENGUE 
CRITÉRIOS DE ALTA 
 Ausência de febre ( 48h) 
 Melhora clínica evidente 
 Hematócrito estável 
 Plaquetas em ascensão >50.0000/mm³ 
 Ausência de ascite, derrames em absorção, 
etc 
 Mais de três dias do choque
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
Derrame Pleural 
Ascite 
Espessamento de parede da vesícula biliar 
Edema de pancreas 
Hepatomegalia 
Esplenomegalia 
Líquido Pericolecístico 
Derrame pericárdico 
Comprometimento renal
Dengue 
NNÃÃOO EESSQQUUEECCEERR:: 
 Fazer Prova do Laço 
 Hidratar sempre. Repouso 
 Orientar sinais de alarme 
 Notificar
Considerações 
O êxito das formas graves de dengue é baseado 
na 
prevenção: 
A – Seguimento de todos os casos febris suspeitos 
(hidratação V.O. e repouso) 
B – Identificação precoce dos sinais de alarme para 
iniciar logo a hidratação EV (prevenção do choque) 
C – Tratamento enérgico do choque para prevenir 
complicações CIVD
Dengue 
MMAANNEEJJOO CCLLÍÍNNIICCOO 
44 PPEERRGGUUNNTTAASS BBÁÁSSIICCAASS 
 TEM DENGUE? 
 TEM HEMORRAGIA? 
TEM SINAIS DE ALARME? 
TEM CHOQUE? 
ESTADIAMENTO 
E 
CONDUTA
DENGUE 
DDEENNGGUUEE 
HHIIDDRRAATTAAÇÇÃÃOO AADDEEQQUUAADDAA 
RREEPPOOUUSSOO 
MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO 
ÓÓBBIITTOO ZZEERROO
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLIINNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
eexxaanntteemmaa
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLIINNIICCOOSS
DDEENNGGUUEE 
AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS
Aspectos Epidemiológicos na 
sede de Varjota-Ce 
RELATÓRIO DOS CASOS SUSPEITOS E NOTIFICADOS DE 
DENGUE ATENDIDOS NA UNIDADE OBSTÉTRICA DE 
VARJOTA NO PERÍODO DE 25/04/11 À 12/05/2011 
SEDE 
BAIRRO N° ABS % 
ACAMPAMENTO E CENTRO 22 56,4 
OUTROS BAIRROS 17 43,6 
TOTAL 39 100 
A GRANDE MAIORIA DOS CASOS SUSPEITOS DE DENGUE QUE 
OCORREM NO ACAMPAMENTO E NO CENTRO LOCALIZA-SE NA AV. 
CASTELO BRANCO OU NO COMEÇO DAS RUAS TRANSVERSAIS A 
ESTA.
DIREÇÃO DO VENTO INFLUI NA 
DISSEMINAÇÃO DO VETOR 
O Vento nestes últimos dias em Varjota 
estão vindo da direção ESE
CONSIDERAÇÕES 
IMPORTANTES 
 Para verificar se está havendo 
hemoconcentração (“cabidelização”) 
segue-se a fórmula do Hematócrito 
relativo: Ht > Htr= 3 x Hb + 1,5 
Pode haver aumento da TGO E TGP 
evidenciando um possível quadro 
infeccioso por Dengue. E somente na 
Dengue a TGO poderá ultrapassar a 
TGP.
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
ESPESSAMENTO DDEE PPAARREEDDEE DDAA 
VVEESSÍÍCCUULLAA BBIILLIIAARR
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
ACHADOS DE IMAGEM - FHD 
AASSCCIITTEE
ACHADOS CLÍNICOS 
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
ALTA
DENGUE GRAVE
DENGUE GRAVE
DENGUE GRAVE
DENGUE GRAVE
DENGUE TRATADA
DENGUE TRATADA
“QUALIS HOMO EST ILLE QUI ORBEM 
TERRARUM MELIOREM NOM FACIT?” 
“QUE HOMEM É UM HOMEM QUE NÃO 
TORNA O MUNDO MELHOR” 
Frase dita pelo personagem Bailan no 
filme A Cruzada.
OBRIGADO!!!!!!

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Apresentação dengue- enf° alidemberg

  • 1. DENGUE DENGUE EM CRIANÇAS Por: Alidemberg Araújo Loiola, Adaptado de Nilza Frota nilza.frota@hias.ce.gov.br / nilzafrota@hotmail.com
  • 2. DENGUE PPoorrqquuee ppeennssaarr eemm DDeenngguuee??
  • 3. SSIITTUUAAÇÇÃÃOO EENNDDÊÊMMIICCAA XX EEPPIIDDÊÊMMIICCAA CCAASSOO SSUUSSPPEEIITTOO DDEE DDEENNGGUUEE ((MMSS)):: FFeebbrree ccoomm dduurraaççããoo ddee aattéé 77 ddiiaass ++ ddooiiss oouu mmaaiiss ssiinnttoommaass:: cceeffaallééiiaa ddoorr ooccuullaarr mmiiaallggiiaa aarrttrraallggiiaa pprroossttrraaççããoo eexxaanntteemmaa hheemmoorrrraaggiiaass História epidemiológica –áreas presença do Aedes aegypti/doença .
  • 4. DENGUE .. AAMMAANNMMEESSEE ((oouuvviirr aa mmããee)) ..EEXXAAMMEE CCLLIINNIICCOO (( ccuuiiddaaddoossoo )) ..PPeessoo aattuuaall ddaa ccrriiaannççaa ((iimmppoorrttâânncciiaa ))
  • 5. DDEENNGGUUEE EEMM CCRRIIAANNÇÇAASS AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS Crianças pequenas e lactentes  Maioria assintomática ou oligossintomática Sintomas inespecíficos, semelhante a outras viroses • Febre alta, intermitente • Recusa alimentar, mal estar • Irritabilidade • Choro frequente, adinamia
  • 6. DDEENNGGUUEE EEMM CCRRIIAANNÇÇAASS AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS Crianças pequenas e lactentes  Maioria assintomática ou oligossintomática Sintomas inespecíficos, semelhante a outras viroses • Febre alta, intermitente • Recusa alimentar, mal estar • Irritabilidade • Choro frequente, adinamia
  • 7. DDEENNGGUUEE FFAASSEESS DDAA DDOOEENNÇÇAA 11--FFAASSEE FFEEBBRRIILL nnããoo éé ppoossssiivveell ssaabbeerr qquueemm vvaaii eevvoolluuiirr ppaarraa oo ddeenngguuee ccllaassssiiccoo oouu ddeenngguuee ggrraavvee 22--FFAASSEE CCRRIITTIICCAA qquuaannddoo ppaassssaa aa ffeebbrree 33--((FFAASSEE EEXXAANNTTEEMMÁÁTTIICCAA ddiiaagg ddiiffeerreenncciiaall)) 44--FFAASSEE HHEEMMOORRRRAAGGIICCAA 55--CCHHOOQQUUEE
  • 8. DENGUE QQuuaannddoo hhoossppiittaalliizzaarr;; ..BBEEBBEESS ..SSiinnaaiiss ddee aallaarrmmee,, rreeccuussaa aalliimmeennttaarr ee ddee lliiqquuiiddooss.. PPrroobblleemmaass rreessppiirraattoorriiooss,, hheemmoorrrraaggiiccooss ((iinnddeeppeennddeennttee vvaalloorr ppllaaqquueettaass ..PPoorrttaaddoorreess ddee ccoo--mmoorrbbiiddaaddeess ddeessccoommppeennssaaddaass
  • 9. DDEENNGGUUEE DDIIFFIICCUULLDDAADDEE DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOOSS SSIINNTTOOMMAASS EE SSIINNAAIISS NNAA CCRRIIAANNÇÇAA lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente
  • 10. • MENINGOCOCCEMIA • SEPTICEMIA • S. HENOCH-SHONLEIN • PTI • FEBRE AMARELA • MALÁRIA GRAVE • LEPTOSPIROSE • HANTAVIROSE DDEENNGGUUEE SÍNDROME FEBRIL SÍNDROME EXANTEMÁTICA SÍNDROME HEMORRÁGICA • IVAS • MALÁRIA • ROTAVIROSE • INFLUENZA • HEPATITE VIRAL • LEPTOSPIROSE • MENINGITE • RUBÉOLA • SARAMPO • ESCARLATINA • MONONUCLEOSE • EXANTEMA SÚBITO • ENTEROVIROSES • ALERGIAS SÍNDROME DO CHOQUE
  • 11. DENGUE FFOORRMMAASS CCLLÍÍNNIICCAASS  Oligossintomática  Dengue Clássica  Dengue Grave - Febre Hemorrágica - Dengue com Complicações
  • 12. DDEENNGGUUEE AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS Crianças pequenas e lactentes •Exantema •Sintomas de vias aéreas superiores raros •Hiperemia discreta de orofaringe •Dor abdominal / hepatomegalia não dolorosa
  • 13. DDEENNGGUUEE AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS  Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos Doença + severa + aguda • Febre, calafrios, adinamia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia • Cefaléia frontal e dor retro-orbitária • Severa dor músculo-esquelética • Hiperestesia de pele
  • 14. DENGUE QUADRO CLÍNICO - ETAPA FEBRIL  0 - 48 horas Febre Cefaléia Dor retro-orbitária Mialgias, artralgias Exantema (50%) Discreta dor abdominal
  • 15. AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO DO 3º DIA: Sangramentos: Petéquias Epistaxe Gengivorragia Vômitos sanguíneos Sangramento por punção venosa Hematúria Prova do laço positiva
  • 16. DENGUE QUADRO CLÍNICO - ETAPA CRÍTICA Com a queda ou desaparecimento da febre Aparecimento SINAIS DE ALARME da DENGUE
  • 17. DDEENNGGUUEE SSIINNAAIISS DDEE AALLAARRMMEE  São indicadores iniciais de provável evolução para FHD ou SCD Dificuldade de avaliação dos sinais em lactentes e crianças menores - Dor abdominal intensa e mantida - Vômitos frequentes (desidratação) - Irritabilidade e/ou sonolência - Queda brusca da temperatura ou hipotermia/ lipotímia
  • 18. DDEENNGGUUEE SSIINNAAIISS DDEE AALLAARRMMEE Hepatomegalia dolorosa Hemorragias importantes: hematêmese, melena Hipotensão postural  PAS sentado – PAS em pé > 10mmHg Diminuição da diurese Desconforto respiratório Aumento repentino do hematócrito Queda abrupta das plaquetas
  • 19. DDEENNGGUUEE AAGGRRAAVVAAMMEENNTTOOSS  Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo  Hiperhidratação  Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico  Insuficiência cardíaca  Edema agudo de pulmão  Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos  Superinfecção / septicemia
  • 20. DDEENNGGUUEE AASSPPEECCTTOOSS CCLLÍÍNNIICCOOSS  Dengue + fenômenos hemorrágicos: petéquias epistaxe gengivorragia outros NÃO SIGNIFICA DENGUE HEMORRÁGICO
  • 21. DDEENNGGUUEE SSIINNAAIISS DDEE CCHHOOQQUUEE Pressão arterial convergente ( diferencial < 20mmHg) Hipotensão arterial Extremidades frias / cianose Enchimento capilar lento ( > 2s ) Pulsos rápidos e finos
  • 22. DENGUE As formas graves ocorrem geralmente em torno do terceiro dia de doença, acompanhadas ou não da queda da temperatura.  FHD-extravasamento de plasma é sistêmico afetando diversas estruturas de modo simultâneo. Comprometimento do endotélio vascular.
  • 23. DDEENNGGUUEE CCOONNTTRRAA--IINNDDIICCAADDOO Heparina Gamaglobulina Corticóides Antinflamatórios não esteróides, Ácido Acetilsalicílico
  • 24. DENGUE Tratamento - Evitar Medicações intramusculares Punção ou drenagem torácica Punção abdominal Acessos venosos profundos Procedimentos invasivos
  • 25. DDEENNGGUUEE CCOOMMPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS Alterações neurológicas Encefalite, polineuropatia, Sd. Guillain-Barré, Sd. Reye Hepatite Plaquetopenia isolada inferior a 50.000/mm³ Hemorragia digestiva isolada Leucopenia inferior a 1000/mm³ Miocardite
  • 26. DDEENNGGUUEE TTRRAATTAAMMEENNTTOO  Antitérmicos: Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) Antieméticos: Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV Dimenidrinato – 1mg/kg/dose VO Antipruriginosos: Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h) Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
  • 27. DDEENNGGUUEE TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO AA SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME Hidratação, Repouso, alimentação Analgésicos,antitérmicos Orientar sinais de alarme ( retorno imediato) Agendar retorno(24h) ou imediato se sinais de alarme → reavaliação clínica + reestadiamento e coleta de exames.
  • 28. DDEENNGGUUEE GGRRUUPPOO BB Febre até 7 dias Acompanhada de pelo menos 2 sinais e sintomas inespecificos Epidemiologia Prova do laço positiva ou sangramento espontaneo Ausencia de sinais de alarme
  • 29. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB Sorologia e isolamento viral em periodos não epidemicos( todos os casos suspeitos) Periodos epidemicos (todos pac graves) HC, (hemoconcentração) Albumina,TGO, TGP SU(densidade e hematuria) US abdome e Rx torax,glicemia eletrolitos
  • 30. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB Crianças Considerar os seguintes valores normais de hematócrito: <1 mês: Ht 51% - 2 meses a 6 meses: Ht 35% - 6 meses a 2 anos: Ht 36% - 2 anos a 6 anos: Ht 37%
  • 31. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB  Criança com hematócrito aumentado em até 10% acima do valor basal ou, na ausência deste, com as seguintes faixas de valores:  Crianças: ≥ 38% e ≤ 42% e plaquetopenia entre 50 e 100.000cels/mm3 e/ou leucopenia < 1.000 cels/mm3  Criança com hemograma normal: tratamento em regime ambulatorial, como no grupo A.  Crianças: oferecer 50ml/Kg em 4 a 6 horas de soro oral, sob supervisionada da equipe de saúde, seguida de reavaliãção clínica.  Orientar hidratação oral no domiclio.  Orientar sobre sinais de alarme e de desidratação.  Sintomáticos (conforme orientação descrita no grupo A).  Orientar sobre sinais de alarme.  Retorno para reavaliação clínico-laboratorial em 24 horas ou se surgir sinais de alarme reestadiar o caso.
  • 32. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB  Criança com hematócrito aumentado em mais de 10% acima do valor basal ou, na ausência deste, com os seguintes valores:  Crianças: > 42%  e/ou plaquetopenia < 50.000 cels/mm3:  leito de observação em unidade de emergência ou unidade hospitalar ou, ainda, em unidade ambulatorial, com capacidade para realizar hidratação venosa sob supervisão médica, por um período mínimo de seis horas;  Hidratação oral supervisionada ou parenteral:  oferecer soro de reidratação oral (50-100ml/kg de 4 a 6horas). Se necessário, hidratação venosa: soro fisiológico ou Ringer Lactato – 20ml/kg em 2 horas. Se necessário, repetir a hidratação.
  • 33. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB Reavaliação clínica e de hematócrito após a etapa de hidratação se normal, tratamento ambulatorial com hidratação oral vigorosa e retorno para reavaliação clínico-laboratorial em 24 horas; se a resposta for inadequada, repetir a conduta caso a unidade tenha condições. Se não, manter hidratação parenteral até transferência para uma unidade de referência.
  • 34. TTRRAATTAAMMEENNTTOO GGRRUUPPOO BB//CC RREEPPOOSSIIÇÇÃÃOO DDEE EELLEETTRROOLLIITTOOSS  Sódio: 3 mEq/kg/dia Potássio: 2mEq/kg/dia. OBS: repor as perdas contínuas 30 ml/kg/dia na fase de manutenção (SF a 0,9% ou Ringer lactato)
  • 35. TRATAMENTO GRUPO C Paciente com sinal de alarme, Sind. Extravasamento de plasma sem sinais de choque.  Fase de expansão: Soro fisiológico ou Ringer Lactato: 20 ml/kg/h, podendo ser repetido até 3 vezes. FASE DE MANUTENÇÃO: Seguir Regra de Holliday Segar Monitorar paciente
  • 36. GRUPO D Sinais de alarme presentes, Sindr. De extravasamento (HT aumentado diminuição da albumina e derrames cavitários) COM CHOQUE Hipotensão presente ou não Disfunção organica presente : uma ou mais Não responde ao tratamento como grupo C De 10 a 20Kg-1000ml+50ml/kg/dia para cada kg acima de 10 kg Acima de 20kg - 1500ml+20ml/kg/dia para cada kg acima de 20 kg
  • 37. GRUPO D Fase rápida imediatamente 20ml/kg em até 20 minutos em bollus Repetir até 3 vezes. Transferir imediatamente para a atenção terciária.
  • 38. DENGUE Nova ccllaassssiiffiiccaaççããoo:: DDeenngguuee sseemm ssiinnaaiiss ddee aallaarrmmee DDeenngguuee ccoomm ssiinnaaiiss ddee aallaarrmmee DDeenngguuee GGrraavvee
  • 39. EXS COMPLEMENTARES Hemograma nas primeiras 48h Rx de tórax: pacientes com dor abdominal intensa, dor torácica, dificuldade respiratória, cianose ou diminuição do MV mais frequente no HD. US abdominal: na suspeita de ascite ou se dor abdominal intensa.
  • 40. MONITORAR P.A a cada 2 horas Hematócrito a cada 4 horas Diurese horária DU de 6/6h Dosar plaquetas de 12/12h
  • 41. DENGUE CRITÉRIOS DE ALTA  Ausência de febre ( 48h)  Melhora clínica evidente  Hematócrito estável  Plaquetas em ascensão >50.0000/mm³  Ausência de ascite, derrames em absorção, etc  Mais de três dias do choque
  • 42. ACHADOS DE IMAGEM - FHD Derrame Pleural Ascite Espessamento de parede da vesícula biliar Edema de pancreas Hepatomegalia Esplenomegalia Líquido Pericolecístico Derrame pericárdico Comprometimento renal
  • 43. Dengue NNÃÃOO EESSQQUUEECCEERR::  Fazer Prova do Laço  Hidratar sempre. Repouso  Orientar sinais de alarme  Notificar
  • 44. Considerações O êxito das formas graves de dengue é baseado na prevenção: A – Seguimento de todos os casos febris suspeitos (hidratação V.O. e repouso) B – Identificação precoce dos sinais de alarme para iniciar logo a hidratação EV (prevenção do choque) C – Tratamento enérgico do choque para prevenir complicações CIVD
  • 45. Dengue MMAANNEEJJOO CCLLÍÍNNIICCOO 44 PPEERRGGUUNNTTAASS BBÁÁSSIICCAASS  TEM DENGUE?  TEM HEMORRAGIA? TEM SINAIS DE ALARME? TEM CHOQUE? ESTADIAMENTO E CONDUTA
  • 46. DENGUE DDEENNGGUUEE HHIIDDRRAATTAAÇÇÃÃOO AADDEEQQUUAADDAA RREEPPOOUUSSOO MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO ÓÓBBIITTOO ZZEERROO
  • 62. Aspectos Epidemiológicos na sede de Varjota-Ce RELATÓRIO DOS CASOS SUSPEITOS E NOTIFICADOS DE DENGUE ATENDIDOS NA UNIDADE OBSTÉTRICA DE VARJOTA NO PERÍODO DE 25/04/11 À 12/05/2011 SEDE BAIRRO N° ABS % ACAMPAMENTO E CENTRO 22 56,4 OUTROS BAIRROS 17 43,6 TOTAL 39 100 A GRANDE MAIORIA DOS CASOS SUSPEITOS DE DENGUE QUE OCORREM NO ACAMPAMENTO E NO CENTRO LOCALIZA-SE NA AV. CASTELO BRANCO OU NO COMEÇO DAS RUAS TRANSVERSAIS A ESTA.
  • 63. DIREÇÃO DO VENTO INFLUI NA DISSEMINAÇÃO DO VETOR O Vento nestes últimos dias em Varjota estão vindo da direção ESE
  • 64. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES  Para verificar se está havendo hemoconcentração (“cabidelização”) segue-se a fórmula do Hematócrito relativo: Ht > Htr= 3 x Hb + 1,5 Pode haver aumento da TGO E TGP evidenciando um possível quadro infeccioso por Dengue. E somente na Dengue a TGO poderá ultrapassar a TGP.
  • 65. ACHADOS DE IMAGEM - FHD DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
  • 66. ACHADOS DE IMAGEM - FHD DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
  • 67. ACHADOS DE IMAGEM - FHD DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
  • 68. ACHADOS DE IMAGEM - FHD ESPESSAMENTO DDEE PPAARREEDDEE DDAA VVEESSÍÍCCUULLAA BBIILLIIAARR
  • 69. ACHADOS DE IMAGEM - FHD DDEERRRRAAMMEE PPLLEEUURRAALL
  • 70. ACHADOS DE IMAGEM - FHD AASSCCIITTEE
  • 78.
  • 79. “QUALIS HOMO EST ILLE QUI ORBEM TERRARUM MELIOREM NOM FACIT?” “QUE HOMEM É UM HOMEM QUE NÃO TORNA O MUNDO MELHOR” Frase dita pelo personagem Bailan no filme A Cruzada.

Notas del editor

  1. Agradecer o convite Falar da satisfação
  2. Pq pensar em dengue O que nos faz pensar nessa doença
  3. Deter-se em cada sintoma De um modo amplo
  4. Saber da epidemiologia cronologia dos sintomas Pegar na criança Saber se houve mudanças de habitos apetite Peso importancia nos medicamentos e seguimento
  5. os sintomas de dor ,choro frequente são comuns nas otites.Nas Ivas .....
  6. os sintomas de dor ,choro frequente são comuns nas otites.Nas Ivas .....
  7. Sempre q possivel examinar a criança de maneira correta deitada , auscultar,pegar procurar manchas e ouvir a mãe sobre o q ela notou de diferente em sua criança Dengue tem sequencia de sintomas ,meningococcemia não
  8. As principais doenças de cada grupo
  9. Exantema maculo papular difuso Pruriginoso ou não
  10. Experiencia da propria doença
  11. Mostrar exantema edema
  12. Petequias
  13. Importancia da anamnese Cronologia dos sintomas
  14. Hipotensão Diurese diminuida Diminuição plaq e hematrocrito
  15. Importancia da enfermagem dos estudantes no reconhecimento desses sinais “O CHOQUE PODE SER EVITADO ATÉ 4 HORAS ANTES PELOS SINAIS DE ALARME “ Dr Eric Martinez.
  16. Fisiopatologia FHD (endotelite desencadeada pelo virus e uma resposta imunológica ampificada do paciente ocorrendo perda plasmatica para o intersticio de liquidos eletrolitos e proteinas) = hemoconcentração,hipoalbuminemia e derrames cavitários.
  17. Auto medicação
  18. No HIAS fazemos HC. Orientacão do MS obrigatório para menores de 5 anos Todos devem falar a mesma linguagem o seguir o protocolo Adotar o cartao de acompanhamento do paciente com dengue ATESTADO MEDICO
  19. Pac suspeito de Dengue Sem sinais de alarme:febre anorexia e nauseas, exantema,,dor continua,,leucopenia, prova do laço, historia de dengue na vizinhança ou em area endemica ,
  20. Ultimo lembrete
  21. Aspecto de exantema
  22. adolescente
  23. adol
  24. Sem todas essas ações com certeza o mosquito vem com força total