República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
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1. A CONCEPÇÃO FUNCIONALISTA DE
SOCIEDADE
Elaborado e produzido por:
Prof. Allan Ricardo
allan.tattoogyn@gmail.com
geografia-para-
todos69.blogspot.com
br
2. A divisão do Trabalho Social, 1893
As Regras do Método Sociológico, 1895
O Suicídio, 1897
As formas elementares da Vida Religiosa,
1912
Lições de Sociologia
Educação e Sociologia
Educação Moral
3. - Nasceu em 15 de Abril de 1858, em
Épinal, na França, e morreu em 1917.
- Descendente de família de Rabinos,
valores tradicionais: respeito e
obediência às ordens.
4. - Viveu numa época de mudanças, em que a
nascente sociedade capitalista acabava de
destruir as velhas instituições feudais e
- Foi o primeiro professor universitário de
Sociologia e sua produção reflete a tensão
entre valores e instituições que estavam
sendo corroídos e as formas emergentes.
5. Sociologia: A sociologia deveria ocupar-se
do estudo das sociedades no intuito de
entender a fundo os processos sociais,
atentando principalmente aos aspectos
gerais, e não aos individuais. Ou seja, a
sociedade molda o indivíduo e não o
contrário.
Durkheim foi influenciado pelas obras de
Augusto Comte e Herbert Spencer, os
iniciadores do Positivismo.
6. Considera os fatos sociais como coisas,
Exteriores ao indivíduo, coercitivos e
generalizados.
Fatos sociais: Toda maneira de atuar, fixada ou
não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma
coerção exterior; ou ainda, que é geral na
extensão de uma dada sociedade, conservando
uma existência própria, independente das suas
manifestações individuais. Exemplo: religião,
politicagem, trabalho, escola, casamento, regras
sociais, leis de uma forma geral.
7.
8.
9. Segundo Durkheim, os indivíduos na sociedade moderna só
existem porque participam de uma divisão social do trabalho
altamente diferenciada por funções especializadas, na qual a
consciência coletiva reduz-se em face da consciência individual;
Cada indivíduo teria uma função a cumprir, a qual é
importante para o funcionamento de todo o corpo social;
A condensação da sociedade, ao multiplicar as relações
intersociais, leva ao progresso da divisão do trabalho que,
quanto mais acentuada, mais reduz a solidariedade
mecânica e aumenta a solidariedade orgânica e os
processos de individualização;
Dois efeitos importantes: um, o econômico (aumento da
produtividade); e outro, tornar possível a união e a
solidariedade entre as pessoas de uma mesma sociedade.
10. TIPOS DE
SUICÍDIO
ALTRUÍSTA
ANÔMICO
O SUICÍDIO
Indivíduo é fracamente integrados em uma
sociedade, de modo que termina a sua vida terá
pouco impacto no resto da sociedade
EGOÍSTA
indivíduo está extremamente ligado à sociedade e
por isso não tem vida própria
Existe uma fraca regulação social entre as
normas da sociedade e do indivíduo e é
frequentemente causada por dramáticas
mudanças econômicas ou sociais
11. Quando os indivíduos não estão integrados às instituições
ou a redes sociais que regulam suas ações e lhes
imprimam a disciplina e a ordem (como a igreja, o
trabalho, a família), acabam tendo desejos infinitos que
não podem satisfazer;
Os indivíduos pensam essencialmente em si mesmos,
sofrendo com depressão, melancolia e outros sentimentos.
Exemplo traição no casamento, amigos, sócios, política,
falência de empresas ou solidão.
TIPOS SUICÍDIO
12. Se deve a um estado de desregramento social, em
que as normas estão ausentes ou perderam o
sentido;
Quando os laços que prendem os indivíduos aos
grupos se afrouxam, há uma crise social que
provoca o aumento desse tipo de suicídio;
Atinge os indivíduos em função das condições de
vida nas sociedades modernas;
Correlação entre a frequência do suicídio e as fases
do ciclo econômico, religiosos que não se vê em
uma sociedade mundana, naturalistas...
TIPOS SUICÍDIO
13. "se o homem se mata não é porque reivindique esse
direito, mas é porque tem esse dever". Seriam
exemplos desse tipo de suicídio os japoneses
kamicases e os vários tipos de homens-bomba. Se
trata do suicídio pelo completo desaparecimento do
indivíduo no grupo;
O indivíduo se identifica tanto com a coletividade que é
capaz de tirar sua vida por ela (mártires, kamikases,
honra, etc)
TIPOS SUICÍDIO
14. Solidariedade Mecânica: Nas sociedades anteriores ao
capitalismo, isto é, nas sociedades tribais e feudal, a
divisão do trabalho social era pouco desenvolvida, não
havia um grande número de especializações das
atividades sociais. Assim, as pessoas não se unem
porque uma depende do trabalho da outra, e, sim, são
unidas pela religião, tradição ou sentimento comum a
todos.
Solidariedade Orgânica: Para Durkheim, a concentração
da população nas cidades, a expansão da produção e da
concorrência econômica, a expansão das comunicações,
enfim, o desenvolvimento da divisão social do trabalho
acarretou o a solidariedade orgânica.
15. Durkheim admitia que o capitalismo é a sociedade
perfeita; trata-se apenas de conhecer os seus problemas e
de buscar uma solução científica para eles, ou seja,
“curar as suas doenças”.
Caso Patológico: Durkheim acreditava que a sociedade,
funcionando através de leis e regras já determinadas,
faria com que os problemas sociais tivessem suas
origens num estado social em que várias regras de
conduta não estão funcionando (Crise Moral).
Anomia: Por outro lado, os problemas sociais podem ter
suas origens também na ausência de regras.
Frente ao Caso Patológico cabe à Sociologia captar suas
causas, procurando corrigi-las por outras mais eficientes.
16. 1. Em que consiste a consciência individual?
Exemplifique.
2. Em que consiste a consciência coletiva?
Exemplifique.
3. O que você entendeu por solidariedade
mecânica e qual o nível de coesão?
4. Como frutificou a solidariedade orgânica?
5. O que você entende por fatos sociais segundo
Émile Dukheim? Cite 3.
Notas del editor
Conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social. pag 342
Segundo Durkheim, existem duas consciências distintas em cada indivíduo: uma é a consciência individual é aquela que se confunde com o todo da sociedade e ajuda a formá-la, a outra é a que cada pessoa tem de particular e que a faz um indivíduo diferente dos demais, apesar de fazer parte do todo. Nessa concepção, fica claro que em uma sociedade o todo não é apenas o resultado da soma de cada uma de suas partes, mas algo distinto delas.
Para Durkheim, a consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média da população de uma determinada sociedade, formando um sistema com vida própria, que exerce uma força coercitiva sobre seus membros, como o devoto que, ao nascer, já encontra as crenças e práticas religiosas estruturadas e em plena atividade. Se estas práticas já existem, é porque estão fora dele, mas mesmo assim, exercem influência sobre seu comportamento e crenças. É um sistema que existe fora do indivíduo, mas que o controla pela pressão moral e psicológica, ditando as maneiras como a sociedade espera que se comporte.
O indivíduo se submete à sociedade e é nessa submissão que ele encontra abrigo. A sociedade que o força a seguir determinados padrões, é a mesma que o protege e o faz sentir-se como parte de um todo estruturado e coeso. Essa dependência da sociedade traz consigo o conforto de pertencer a um grupo, um povo, um país. Nesse sentido, não há contradição alguma na relação submissão-libertação.
Conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social. pag 342
Segundo Durkheim, existem duas consciências distintas em cada indivíduo: uma é a consciência individual é aquela que se confunde com o todo da sociedade e ajuda a formá-la, a outra é a que cada pessoa tem de particular e que a faz um indivíduo diferente dos demais, apesar de fazer parte do todo. Nessa concepção, fica claro que em uma sociedade o todo não é apenas o resultado da soma de cada uma de suas partes, mas algo distinto delas.
Para Durkheim, a consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média da população de uma determinada sociedade, formando um sistema com vida própria, que exerce uma força coercitiva sobre seus membros, como o devoto que, ao nascer, já encontra as crenças e práticas religiosas estruturadas e em plena atividade. Se estas práticas já existem, é porque estão fora dele, mas mesmo assim, exercem influência sobre seu comportamento e crenças. É um sistema que existe fora do indivíduo, mas que o controla pela pressão moral e psicológica, ditando as maneiras como a sociedade espera que se comporte.
O indivíduo se submete à sociedade e é nessa submissão que ele encontra abrigo. A sociedade que o força a seguir determinados padrões, é a mesma que o protege e o faz sentir-se como parte de um todo estruturado e coeso. Essa dependência da sociedade traz consigo o conforto de pertencer a um grupo, um povo, um país. Nesse sentido, não há contradição alguma na relação submissão-libertação.