11. Abscesso Dentoalveolar
Quadro infeccioso agudo
Envolve – dente X processo alveolar
Etiologia
Complicações de cáries
Cistos periapicais infectados
Traumatismos dentais
Corpo estranho
Fraturas maxilar ou mandibular
12. Abscesso Dentoalveolar
Fase inicial ou de evolução
Dorlocalizada e intensa
Hipersensibilidade dental
Apagamentodo sulcomucogengival
Mucosaalveolar hiperemiada, lisa ebrilhante
Fase de estado
Aumento das sintomatologia – local e sistêmica
Indício de celulite
Trismo
Fase Final
Regressãodos sintomas
Flutuação
13. Abscesso Dentoalveolar
Os abscessos agudos representam um tipo de
infecção odontogênica e na clínica odontológica
geralmente apresentam-se como patologia de
urgência, requerendo a intervenção imediata por
parte do cirurgião-dentista. O tratamento
primordial dessas lesões é a realização da
drenagem e, quando necessária, a instituição da
antibioticoterapia, com o objetivo de prevenir uma
maior disseminação da coleção purulenta e
propiciar ao organismo melhores condições de
reparo tecidual.
14. Abscesso Dentoalveolar
O paciente E. S. C., sexo masculino, com 28 anos de
idade, apresentou-se com queixa de “dor de forte
intensidade”. Foram constatadas pressão arterial de
150x100 mm Hg e temperatura axilar de 38 ºC.. Relatou
ser fumante e usuário contínuo de bebida alcoólica. Na
avaliação extrabucal observou-se ligeira assimetria
facial, com maior alteração volumétrica na região
submandibular do lado esquerdo. Constatado doença
periodontal generalizada e existência de cárie profunda
no 36. A mucosa alveolar na área apresentava
edemaciada, com aumento de volume flutuante e
extravasamento de coleção purulenta pelo sulco
gengival.
22. Abscesso Periodontal
Os abscessos que acometem o periodonto são
causados pela presença de microorganismos do
biofilme dental subgengival em casos de
exarcerbação de periodontites pré-existentes,
após terapia periodontal inapropriada, pela
recorrência da doença periodontal ou na
ocorrência de super-infecções após terapia
sistêmica com antibióticos.
23. Abscesso Periodontal
Abscessos gengivais
Lesões dolorosas
Localizadas
Envolvendo gengiva marginal ou papila interdental
Penetração de corpo estranho
Abscessos pericoronários
Acúmulo purulento
Envolvendocapuzpericoronário
Dentes semi-erupcionados
Abscessos periodontais
Exsudatopurulento dentro de bolsa periodontal
Destruiçãode ligamento periodontal e osso alveolar
26. Abscesso Periodontal
O paciente A.J.S. 47 anos, com relato de mal estar,
febre e íngua. Foi constatada temperatura axilar de
38,7 ºC.. Relatou ser fumante e usuário doragas ilícitas
e
e estar em tratamento para periodontite crônica.
Apresenta quadro de aumento de volume vestibular em
região de 47, com bolsa periodontal de 7mm associado
a uma restauração de amálgama classe V subgengival..
31. Alveolite
Refere-se a uma condição
na qual o alvéolo dental não apresenta
uma via normal de reparação, transformando-
se num grande problema para a prática
clínica. A incidência da alveolite é variável,
estando presente em 2% a 6% das extrações
dentais, sendo mais comum em exodontias
isoladas e em alvéolos de molares inferiores..
A faixa etária mais acometida é de 30 a 40
anos, com predileção pelo sexo feminino.
32. Alveolite
Etiologia
Idade e sexo do paciente
Usode contraceptivos orais
Localização anatômica
Circulação local
Fibrinólise
Curetagem alveolar
Presençade infecções e cáries
Açãodos anestésicos locais
Fumo
Traumacirúrgico,
inexperiência do operador
Problemasde saúde em geral - diabetes mellitus
33. Alveolite
O diagnóstico da alveolite é feito geralmente
no segundo ou terceiro dia após a extração
dental, quando o quadro clínico é extremamente
desconfortável para o paciente, pois
acompanhado de dor intensa, pulsátil e não
controlada pela ação de analgésicos. Além da
dor, a presença de um alvéolo vazio e a halitose
são os principais achados clínicos da alveolite.
34. Alveolite
Tratamentos locais - empirismo
Óxido de zinco e eugenol
Esponjasembebidas comantibióticos,
Medicamentos - local ou sistêmicos
Pastas de ácido acetilsalicílico, bálsamo do
peru, eugenol e lanolina (Alveosan)
Óxidode zinco, iodofórmio, paramonoclorofenol,
resina branca e excipiente (Alveoliten)
Limpeza cirúrgica do alvéolo (curetagem e
irrigação)
37. Celulite Orofacial
A celulite facial é uma patologia relativamente
frequente, com diversas etiologias possíveis,
entre as quais se inclui a patologia dentária..
Esta patologia predomina no sexo masculino, as
regiões mais afectadas são região jugal,
mandibular e palpebral inferior . Os agentes mais
frequentes são o Streptococcus b hemoliticus e
anaeróbios..
43. Celulite Orofacial
R.M., menino de 6 anos de idade, previamente hígido,,
apresenta febre e edema da face. Relato de que dois
dias antes do internamento, surgiu subitamente dor e
edema importante do lábio superior, febre elevada
(máximo 39,5ºC) com recusa alimentar. No dia
seguinte houve agravamento da sintomatologia, com
extensão da tumefação para hemiface direita,
acompanhada de dor à compressão local.. História
prévia de odontalgia. Ao exame apresentava estado
geral conservado, temperatura axilar de 39,4ºC, edema
marcado do lábio superior e da hemiface direita, com
dor à palpação. Exame físico intra-oral abscesso
periapical em região de fundo de suco do 13..
48. Comunicação
Buco-sinusal
O seio maxilar, o maior dos seios paranasais, é um
espaço pneumático contido no interior do osso
maxilar bilateralmente. O seu grande volume
associado à fragilidade capilar e à proximidade
com os ápices de alguns dentes superiores
permitem que, em algumas circunstâncias, forme-
se um acesso direto entre este e a cavidade bucal
chamada comunicação buco-sinusal. Quando tal
canal de acesso entre as cavidades se encontra
revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a
comunicação, a mesma passa a se chamar fístula
buco-sinusal.
49. Comunicação
Buco-sinusal
O seio maxilar, o maior dos seios paranasais, é um
espaço pneumático contido no interior do osso
maxilar bilateralmente. O seu grande volume
associado à fragilidade capilar e à proximidade
com os ápices de alguns dentes superiores
permitem que, em algumas circunstâncias, forme-
se um acesso direto entre este e a cavidade bucal
chamada comunicação buco-sinusal. Quando tal
canal de acesso entre as cavidades se encontra
revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a
comunicação, a mesma passa a se chamar fístula
buco-sinusal.
50. Com relação aos fatores etiológicos, a abertura do
seio maxilar freqüentemente é realizada
acidentalmente durante extrações dentárias. Tal
perfuração geralmente envolve dentes com raízes
divergentes nas proximidades de espaços
edêntulos, situação em que o seio maxilar se torna
pneumatizado, enfraquecendo o alvéolo e levando o
ápice dentário a uma íntima relação com a cavidade
sinusal.
Comunicação
Buco-sinusal
51. Comunicação
Buco-sinusal
Comunicação e Fístula buco-sinusal
Alteração de timbre - nasal
Transtornosna deglutição de líquidos e alimentos
Halitose
Coriza
Paladar alterado
Obstruçãonasal unilateral
Dorna face ou cefaléia frontal (quando de sinusite)
Corrimento nasal unilateral e tosse noturna
Inabilidadepara assoprar ou puxar fumaça de um
cigarro.
Presençade tecido hiperplásico, em direção à
cavidade bucal
56. Alguns acidentes trazem grandes transtornos e
dificuldades tanto ao paciente quanto ao cirurgião, e,
dentre esses, podemos citar as lesões a nervos,
hemorragias, comunicações bucosinusais, bem como
a fratura de instrumentos, em especial a fratura de
agulhas, devido à dificuldade de tratamento no
momento da ocorrência. Mesmo com toda a evolução
na fabricação das agulhas, assim como a melhoria
da técnica anestésica aplicada pelos cirurgiões-
dentistas, a quebra e a consequente perda da agulha
dentro dos tecidos do paciente ainda
podem vir a ocorrer.
Fratura de Instrumental
57. Etiologia
Falhasna fabricação daagulha
Movimentação súbita do paciente durante a
punção
Errosde técnica profissional
Inserçãode toda a haste da agulha no tecido-
alvo
Dobrada haste da agulha
Reutilização excessiva
Fratura de Instrumental
58. Paciente J. C. J. , sexo masculino 34 anos de idade,
hígido, apresentou-se com o
o relato de ter ocorrido
uma fratura de agulha em sua mandíbula na realização
da exodontia . Ao exame clínico extra-oral, a paciente
apresentava-se com leve edema em face e sem outras
alterações. Ao aspecto pôde-se detectar loja cirúrgica
em processo cicatricial com suturas posicionadas. A
paciente apresentava-se com imagem radiográfica
panorâmica que evidenciava a presença de um corpo
estranho, compatível com a haste de uma agulha
anestésica, em região de corpo mandibular esquerdo.
Associada à agulha anestésica, pôde-se detectar a
presença de raízes residuais resultantes da tentativa
de remoção da unidade dentária 38.
Fratura de Instrumental
64. A Gengivoestomatite Herpética Aguda (GEHA) é a
primo-infecção causada pelo vírus
herpes simples (HSV), que age como um parasita
intracelular obrigatório. O HSV apresenta dois grupos
sorotipo diferentes,
o HSV-1 e HSV-2. O sorotipo 1 é responsável
pelas infecções bucais e peribucais. O
sorotipo 2 é responsável pelas infecções genitais
recorrentes. Estabelece vida latente, localizandose
no gânglio trigeminal ou de Gasser.
Gengivoestomatite
Herpética
67. Paciente, 12 anos, gênero masculino, leucoderma,
estudante, procurou atendimento odontológico por
apresentar inúmeras vesículas que rompiam com
facilidade no palato, bochecha e lábio, além de mal--
estar geral, febre e anorexia. Observou-se debilidade
sistêmica, apatia e linfadenopatia cervical acentuada
nas cadeias I, II..
Gengivoestomatite
Herpética
71. A GUN, anteriormente denominada Gengivite
Ulcerativa Necrosante Aguda (GUNA), caracteriza-se
microscopicamente por um infiltrado de neutrófilos e
um componente crônico abundante nas áreas mais
profundas. Clinicamente mostra-se como lesões
limitadas envolvendo o tecido gengival, sem perda de
inserção periodontal, apresentando áreas marginais
ulceradas, com necrose tanto da região
interproximalquanto das faces livres, além da
presença de crateras teciduais localizadas.
Normalmente as lesões ulceradas estão cobertas por
uma pseudomembrana, se removidas, resultarão em
sangramento e exposição de tecido conjuntivo
Gengivite Ulcerativa
Necrosante
77. É o extravasamento sanguíneo e acúmulo de sangue
fora de câmaras cardíacas e vasos sanguíneos por
meio de lesão tecidual vascular acidental ou cirúrgica.
Etiologia:
Patologias que interferem na coagulação -
anemia profunda, plaquetopenia, púrpura
trombocitopênica, hemofilia, hepatopatias, uso
de anticoagulantes orais, senilidade.
Causas locais - exodontia, granulomas,
periodontopatias avançadas, gengivites, lesão
de tecidos moles
Procedimentos cirúrgicos
Hematoma
81. É o extravasamento sanguíneo por meio de lesão
tecidual vascular acidental ou cirúrgica.
Etiologia:
Patologias que interferem na coagulação -
anemia profunda, plaquetopenia, púrpura
trombocitopênica, hemofilia, hepatopatias, uso
de anticoagulantes orais, senilidade.
Causas locais - exodontia, granulomas,
periodontopatias avançadas, gengivites, lesão
de tecidos moles
Procedimentos cirúrgicos
Hemorragia
86. Lesões que comprometem os tecidos moles tais como
as dilacerações extensas da mucosa, as feridas da
língua ou dos lábios, ductos salivares, soalho oral e
região jugal.
Etiologia:
Usoindevido ou imprudente de alavanca
Ausênciade sindesmotomia duranteexodontia
Deslizamentos de instrumentais cortantes e
perfurantes
Pinçamento inadvertido de lábios ou língua
Afastamento traumático detecidos
Usoincorretos de brocas
Lesão de Tecidos
Moles
90. A luxação da articulação temporomandibular ocorre
quando o côndilo mandibular move-se para fora da
cavidade glenóide e permanece travado anteriormente
à eminência articular.
Etiologia:
Cirurgiade dentes inferiores (luxação)
Abertura da boca – exagerada ou por muito
tempo
Usoincorreto de abridores de boca
Luxação
Temporomandibular
95. Osteomielite é uma doença pouco comum,
considerada de difícil diagnóstico e tratamento.
É definida como uma inflamação óssea com
envolvimento da cortical e sua medular, normalmente
causada por invasão da flora bacteriana local,
podendo se estender para o periósteo e tecidos
moles, com envolvimento de regiões situadas longe
do sítio inicial.
Osteomielite
99. A Paralisia do Nervo Facial (PNF) pode ocorrer por
diferentes motivos, como traumatismo, compressão,
processos infecciosos ou inflamatórios, distúrbios
metabólicos e iatrogenias. O nervo facial, dentre os
nervos cranianos, é o mais acometido, sendo a
ocorrência de lesões durante o tratamento dentário
bastante rara e incomum. A recuperação dos
movimentos normais pode demorar algumas horas,
com o paciente estando apto a realizar suas
atividades normais em um breve período de tempo.
Paralisia Facial
105. A PUN é definida como uma doença periodontal
severa, de rápida progressão, que cursa com áreas de
eritema na gengiva livre e gengiva inserida. Extensas
áreas de necrose de tecido mole podem ser
evidenciadas, além de severa perda do periodonto de
inserção, muitas vezes sem formação de bolsa
periodontal. Caracteriza-se por um começo
relativamente rápido (entre 2 e 3 meses) e
radiograficamente exibe áreas de extensa perda
óssea. Radiograficamente, lesões iniciais de PUN
demonstram pequena perda de osso e pouca
mobilidade. Rapidamente tais lesões podem evoluir
para uma exuberante perda óssea, associada à grande
mobilidade
Periodontite Ulcerativa
Necrosante
109. A Sinusite maxilar crônica de origem dentária é uma
doença cuja prevalência é muitas vezes subestimada.
A causa mais comum é o granuloma apical,
especialmente do primeiro molar, mas periodontite
avançada deve ser considerada como fator etiológico.
O ápice dos dentes molar e pré-molar estão
intimamente associados com o seio maxilar e
freqüentemente sua raiz protrui na cavidade sinusal.
Sinusite Odontogênica
110. Sinusite Odontogênica
Sintomatologia
Dorsurda
Pressãoe desconforto
Dente - sensível à percussão , à mastigação e
ao frio
História de infecção de vias aéreas superiores
e congestão nasal acompanhando a dor
dentária
Sensibilidade dolorosa infraorbitária
palpação acima do seio afetado
Aumento da dor quando o paciente curva-se
para a frente