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Texto: Domar Vieira
Ilustrações: Henrique Jorge
Outra história
de Iracema
Fortaleza - Ceará -2012
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ceará. Secretaria da Educação.
Outra história de Iracema/ Domar Vieira da Silva; ilustrações de Henrique Jorge. –
Fortaleza: SEDUC, 2012. (Coleção PAIC Prosa Poesia)
24p.; il.
ISBN: 978-85-8171-045-7
1.Literatura infanto-juvenil. I. Título.
CDD 028.5
CDU 37+028.1(813.1)
Copyright © 2012 Domar Vieira da Silva
Ilustrador: Henrique Jorge
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice-Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Coordenadora de Cooperação com os Municípios
Márcia Oliveira Cavalcante Campos
Orientadora da Célula de Programas e Projetos Estaduais
Lucidalva Pereira Bacelar
Coordenação Editorial
Kelsen Bravos
Preparação de Originais e Revisão
Kelsen Bravos
Túlio Monteiro
A. R. Sousa
Revisão de Prova
Marta Maria Braide Lima
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Projeto e Coordenação Gráfica
Daniel Diaz
Conselho Editorial
Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda
Leniza Romero Frota Quinderé
Marta Maria Braide Lima
Isabel Sofia Mascarenhas de Abreu Ponte
Sammya Santos Araújo
Vânia Maria Chaves de Castro
Antônio Élder Monteiro de Sales
Catalogação e Normalização
Gabriela Alves Gomes
Maria do Carmo Andrade
A avó lhe disse um dia que José de Alencar
escreveu uma linda história a qual iria lhe contar.
Muito além daquela serra,
em maio, mês das novenas,
bem num belo dia de sol,
nasceu a linda Iracema.
E pra decidir o nome,
imagine a confusão.
O pai queria Maria.
A mãe quis Conceição.
4 5
Sobrou pra pobre da avó
acabar com aquela cena.
Olhando para a menina,
chamou-lhe de Iracema.
— Iracema? – disse a mãe,
que nome mais diferente.
O pai também estranhou;
mas a avó ficou contente.
6 7
— Por favor, não mude o nome.
Disse a avó fazendo um apelo.
Ela parece Iracema,
desde os olhos até o cabelo.
Era mesmo uma indiazinha.
Cheia de tanta beleza,
parecia a estátua
que existe em Fortaleza.
8 9
A menina foi crescendo
e ficando curiosa.
— Por que me chamo Iracema?
Perguntava já nervosa.
A avó lhe disse um dia
que José de Alencar
escreveu uma linda história
a qual iria lhe contar.
10 11
Faz tempo, muito tempo,
que aqui no Ceará,
viveu uma indiazinha,
linda de se admirar.
Entre as índias da tribo,
Iracema era a primeira.
O cabelo era negro, comprido
Como a folha da palmeira.
12 13
Os olhos de Iracema
brilhavam como o céu.
Era muito delicada
e tinha lábios de mel.
A pequena Iracema,
ouvindo aquela história,
ficou maravilhada,
perguntando de hora em hora.
14 15
Queria mais informações,
saber sobre Iracema.
Se andava de pés descalços.
Se tinha cocar de Pena.
O tempo foi passando,
foi crescendo Iracema.
E com isso aumentando
a curiosidade da pequena.
16 17
Um dia aprendeu a ler
a pequena menininha.
Foi quando avó lhe deu
o livro da indiazinha.
Cada parte que ela lia,
descobria uma nova cena.
Cada página, uma novidade
sobre a bela Iracema.
18 19
Leu toda a história
e sempre vai se lembrar
de muitas coisas bonitas
dos índios do Ceará:
desde a praia, o litoral,
o Ceará de Norte a Sul,
o sertão do Cariri
até a bica do Ipu.
20 21
Perdida em pensamentos,
Iracema às vezes some,
imaginando a indiazinha
que lhe emprestou o nome.
22 23
Henrique Jorge
Nasci em São Paulo, há 24 anos, no dia 22
de maio de 1987, já passei alguns bons anos
morando em Fortaleza, mas hoje estou de volta
à SP. Ilustrar para criança, pra mim, é ter o
prazer de colocar no papel, ao menos um pouco
desse tanto de criatividade e alegria que os
pequenos têm de sobra. Sendo assim, participar
dessa coleção, é ter um espaço onde posso
deixar soltas algumas cores e linhas a mais,
e quem sabe com isso, fazer com que alguns
sorrisos apareçam por aí!
Domar Vieira
Nasci em Pedra Branca, pequena e bela cidade
no Sertão Central do Ceará, no dia 4 de
setembro de 1985, como veem não faz muito
tempo e talvez por isso eu conserve o jeito de
menino, que gosta de ouvir e contar histórias.
Nos últimos anos, me dediquei à faculdade
de Serviço Social e ao trabalho na Secretaria
da Educação da minha cidade, mas nunca
deixei de lado o gosto por escrever e por ouvir
histórias. Este é meu primeiro livro e para mim
significa muito, pois levar o encanto e a magia
da leitura para crianças é dar aos outros um
pouco do meu mundo.

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  • 1. Texto: Domar Vieira Ilustrações: Henrique Jorge Outra história de Iracema Fortaleza - Ceará -2012
  • 2. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ceará. Secretaria da Educação. Outra história de Iracema/ Domar Vieira da Silva; ilustrações de Henrique Jorge. – Fortaleza: SEDUC, 2012. (Coleção PAIC Prosa Poesia) 24p.; il. ISBN: 978-85-8171-045-7 1.Literatura infanto-juvenil. I. Título. CDD 028.5 CDU 37+028.1(813.1) Copyright © 2012 Domar Vieira da Silva Ilustrador: Henrique Jorge Governador Cid Ferreira Gomes Vice-Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Secretária da Educação Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretário Adjunto Maurício Holanda Maia Coordenadora de Cooperação com os Municípios Márcia Oliveira Cavalcante Campos Orientadora da Célula de Programas e Projetos Estaduais Lucidalva Pereira Bacelar Coordenação Editorial Kelsen Bravos Preparação de Originais e Revisão Kelsen Bravos Túlio Monteiro A. R. Sousa Revisão de Prova Marta Maria Braide Lima Kelsen Bravos Projeto e Coordenação Gráfica Daniel Diaz Conselho Editorial Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda Leniza Romero Frota Quinderé Marta Maria Braide Lima Isabel Sofia Mascarenhas de Abreu Ponte Sammya Santos Araújo Vânia Maria Chaves de Castro Antônio Élder Monteiro de Sales Catalogação e Normalização Gabriela Alves Gomes Maria do Carmo Andrade A avó lhe disse um dia que José de Alencar escreveu uma linda história a qual iria lhe contar.
  • 3. Muito além daquela serra, em maio, mês das novenas, bem num belo dia de sol, nasceu a linda Iracema. E pra decidir o nome, imagine a confusão. O pai queria Maria. A mãe quis Conceição. 4 5
  • 4. Sobrou pra pobre da avó acabar com aquela cena. Olhando para a menina, chamou-lhe de Iracema. — Iracema? – disse a mãe, que nome mais diferente. O pai também estranhou; mas a avó ficou contente. 6 7
  • 5. — Por favor, não mude o nome. Disse a avó fazendo um apelo. Ela parece Iracema, desde os olhos até o cabelo. Era mesmo uma indiazinha. Cheia de tanta beleza, parecia a estátua que existe em Fortaleza. 8 9
  • 6. A menina foi crescendo e ficando curiosa. — Por que me chamo Iracema? Perguntava já nervosa. A avó lhe disse um dia que José de Alencar escreveu uma linda história a qual iria lhe contar. 10 11
  • 7. Faz tempo, muito tempo, que aqui no Ceará, viveu uma indiazinha, linda de se admirar. Entre as índias da tribo, Iracema era a primeira. O cabelo era negro, comprido Como a folha da palmeira. 12 13
  • 8. Os olhos de Iracema brilhavam como o céu. Era muito delicada e tinha lábios de mel. A pequena Iracema, ouvindo aquela história, ficou maravilhada, perguntando de hora em hora. 14 15
  • 9. Queria mais informações, saber sobre Iracema. Se andava de pés descalços. Se tinha cocar de Pena. O tempo foi passando, foi crescendo Iracema. E com isso aumentando a curiosidade da pequena. 16 17
  • 10. Um dia aprendeu a ler a pequena menininha. Foi quando avó lhe deu o livro da indiazinha. Cada parte que ela lia, descobria uma nova cena. Cada página, uma novidade sobre a bela Iracema. 18 19
  • 11. Leu toda a história e sempre vai se lembrar de muitas coisas bonitas dos índios do Ceará: desde a praia, o litoral, o Ceará de Norte a Sul, o sertão do Cariri até a bica do Ipu. 20 21
  • 12. Perdida em pensamentos, Iracema às vezes some, imaginando a indiazinha que lhe emprestou o nome. 22 23
  • 13. Henrique Jorge Nasci em São Paulo, há 24 anos, no dia 22 de maio de 1987, já passei alguns bons anos morando em Fortaleza, mas hoje estou de volta à SP. Ilustrar para criança, pra mim, é ter o prazer de colocar no papel, ao menos um pouco desse tanto de criatividade e alegria que os pequenos têm de sobra. Sendo assim, participar dessa coleção, é ter um espaço onde posso deixar soltas algumas cores e linhas a mais, e quem sabe com isso, fazer com que alguns sorrisos apareçam por aí! Domar Vieira Nasci em Pedra Branca, pequena e bela cidade no Sertão Central do Ceará, no dia 4 de setembro de 1985, como veem não faz muito tempo e talvez por isso eu conserve o jeito de menino, que gosta de ouvir e contar histórias. Nos últimos anos, me dediquei à faculdade de Serviço Social e ao trabalho na Secretaria da Educação da minha cidade, mas nunca deixei de lado o gosto por escrever e por ouvir histórias. Este é meu primeiro livro e para mim significa muito, pois levar o encanto e a magia da leitura para crianças é dar aos outros um pouco do meu mundo.