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Professora: Mary Alvarenga
Absolutismo Monárquico
Em fins da Idade Média, na transição para a Idade Moderna, as monarquias nacionais já haviam
despontado como a forma de governo ideal para solucionar os problemas e adversidades que surgiam nos
campos e nas cidades. Em tempos de crise, a presença e força política de um rei fizeram-se necessárias.
Nascia assim o Estado Nacional ou Estado Moderno – cada povo habitando um país, falando a mesma
língua, seguindo as mesmas leis, compondo a legião de súditos de uma monarca com plenos poderes. No
início da Idade Moderna, os poderes dos reis tornaram-se maiores e firmes, apoiados no apoio financeiro
da burguesia e num bem estruturado sistema de impostos. Assim a monarquia nacional tornou-se a
monarquia absoluta ou absolutismo. A formação dos Estados Nacionais e o desenvolvimento do
comércio foram fatos que favoreceram o surgimento do absolutismo. Os Estados Nacionais
Modernos representaram a junção do poder político do rei mais o poder econômico da burguesia.
O absolutismo é um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos,
amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha. Foi uma forma de governo
que prezava pelo poder absoluto do monarca e surgiu para atender as demandas da nobreza feudal e da
burguesia mercantil.
Com o poder concentrado na mão do rei, cabia a ele a criação de impostos, determinação e
imposição das leis, garantir a segurança do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e
ataques estrangeiros. Para que isso acontecesse de forma eficiente, foi criada toda uma estrutura
administrativa para auxiliar os reis em suas várias obrigações.
No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de
impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto a
si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos.
Uma forma de legitimar autoridade do rei era encontrada na afirmação de que o poder do rei era
uma vontade divina. A própria Igreja católica, a grande força religiosa da época, dizia que o poder real
era concedido por Deus. Com isso, a Igreja fortalecia a imagem divina do rei e conseguia privilégios,
como o controle de terras e a dominação religiosa sobre os súditos reais. A teoria do direito divino dos
reis, defendida pelo bispo Jaques Bossuet (1627-1704. Para ele o rei era uma entidade superior cujo
poder emanava a Deus.
Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista
precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o
fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia mercantil.
Alguns filósofos e pensadores da época defendiam e justificavam o poder absoluto dos reis,
como o italiano Nicolau Maquiavel, o inglês Thomas Hobbes e o francês Jacques Bossuet.
Entre os monarcas absolutista europeus destacaram-se: Luís XIV, na França, apelidado de “Rei
Sol”, Henrique VIII, na Inglaterra, fundador da religião anglicana, Elizabeth I (filha de Henrique VIII)
lançou as bases da colonização inglesa na América, Felipe II, na Espanha etc. O regime absolutista
passou a ser criticado, principalmente por setores da burguesia a partir do século XVII.
Revolução Puritana
Foi um conflito ocorrido na Inglaterra na década de 1640 entre a monarquia e o parlamento. Carlos
I, rei do país, não aceitava a intervenção política dos parlamentares e, de forma autoritária, governava
movido por seus interesses. O conflito se iniciou quando o parlamento impôs ao rei Carlos I a petição dos
direitos onde dizia que problemas com impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército só
seriam possíveis com autorização do parlamento. O rei aceitou a imposição, mas não a cumpriu.
Revolução Gloriosa
Também conhecida como Segunda Revolução Inglesa, a Revolução Gloriosa foi um movimento
revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689. Foi através desta
revolução que ocorreu a troca do absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar na Inglaterra.
Chamada por vezes de "Revolução sem sangue", devido à forma pacífica como ocorreu.
Declaração de Direitos (1689)
Foi um documento elaborado pelo Parlamento da Inglaterra e imposta aos soberanos, Guilherme III e
Maria II, num ato que declara os direitos e a liberdade dos súditos e define a sucessão da coroa.
A “Declaração de Direitos” eliminava a censura política e reafirmava os poderes do Parlamento,
como o seu direito exclusivo de estabelecer impostos, o direito de livre apresentação de petições e o
controle da questão militar, em que o recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos
com a aprovação do Parlamento. Além disso, o Tesouro britânico era controlado pelo Parlamento inglês e
nenhum gasto poderia ser feito sem a sua autorização, os altos funcionários do governo eram fiscalizados
pelos parlamentares e os gastos da família real também eram controlados pelo Parlamento.
Atividade de História
1. Explique com suas palavras o que foi o absolutismo monárquico?
É um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só
ele manda, geralmente um rei ou uma rainha.
2. Cite dois fatos que favoreceram o surgimento do absolutismo na Europa. A formação dos
Estados Nacionais e o desenvolvimento do comércio
3. Que relação havia entre o absolutismo e a igreja? Afirmação de que o poder do rei era uma vontade
divina.
4. Qual a teoria defendida pelo pensamento absolutista? A teoria do direito divino dos reis,
defendida pelo bispo Jaques Bossuet (1627-1704. Para ele o rei era uma entidade superior cujo
poder emanava a Deus
5. Que grupo social se tornou grande aliado do rei no Absolutismo? Quais eram as vantagens
desse apoio? O clero, a burguesia e a nobreza. Ganhavam proteção do rei
6. O que determinava a Declaração de Direitos (1689)? Limitava o poder do rei
7. Explique como era exercido o poder do rei no período absolutista.
 O poder era centralizado nas mãos do rei
8. Qual o nome da política econômica adotada na Europa durante o Absolutismo? Mercantilismo
9. Quais filósofos e pensadores da época defendiam e justificavam o poder absoluto dos reis?
O italiano Nicolau Maquiavel, o inglês Thomas Hobbes e o francês Jacques Bossuet.
10. O que expressa de fato a frase "o estado sou eu" do rei Luís XIV? Mostrou a forte centralização do
poder político nas mãos dos reis absolutistas.
11. Quando e por quem o regime absolutista passou a ser criticado? Por setores da burguesia a partir do
século XVII
12. O que foi a Revolução Puritana? Foi o enfrentamento entre o rei e o parlamento. Aconteceu na
Inglaterra no século XVI durante a Guerra Civil (1640-1648) onde o rei e o parlamento se
enfrentaram.
13. O que foi a Revolução Gloriosa? Foi um movimento revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na
Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689. Foi através desta revolução que ocorreu a troca do
absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar na Inglaterra
14. Como era conhecido o Rei Luís XIV ? Rei Sol
15. Explique o que foi a Declaração de Direitos (1689).
Foi um documento elaborado pelo Parlamento de Inglaterra e imposta aos soberanos, Guilherme III e
Maria II, num ato que declara os direitos e a liberdade dos súditos e define a sucessão da coroa. Eliminava
também a censura política e reafirmava os poderes do Parlamento, como o seu direito exclusivo de
estabelecer impostos, o direito de livre apresentação de petições e o controle da questão militar, em que o
recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos com a aprovação do Parlamento.
Além disso, o Tesouro britânico era controlado pelo Parlamento inglês e nenhum gasto poderia ser feito
sem a sua autorização, os altos funcionários do governo eram fiscalizados pelos parlamentares e os gastos
da família real também eram controlados pelo Parlamento.
Boa sorte!!

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Absolutismo monárquico

  • 1. Centro de Ensino Urbano rocha Professora: Mary Alvarenga Absolutismo Monárquico Em fins da Idade Média, na transição para a Idade Moderna, as monarquias nacionais já haviam despontado como a forma de governo ideal para solucionar os problemas e adversidades que surgiam nos campos e nas cidades. Em tempos de crise, a presença e força política de um rei fizeram-se necessárias. Nascia assim o Estado Nacional ou Estado Moderno – cada povo habitando um país, falando a mesma língua, seguindo as mesmas leis, compondo a legião de súditos de uma monarca com plenos poderes. No início da Idade Moderna, os poderes dos reis tornaram-se maiores e firmes, apoiados no apoio financeiro da burguesia e num bem estruturado sistema de impostos. Assim a monarquia nacional tornou-se a monarquia absoluta ou absolutismo. A formação dos Estados Nacionais e o desenvolvimento do comércio foram fatos que favoreceram o surgimento do absolutismo. Os Estados Nacionais Modernos representaram a junção do poder político do rei mais o poder econômico da burguesia. O absolutismo é um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha. Foi uma forma de governo que prezava pelo poder absoluto do monarca e surgiu para atender as demandas da nobreza feudal e da burguesia mercantil. Com o poder concentrado na mão do rei, cabia a ele a criação de impostos, determinação e imposição das leis, garantir a segurança do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ataques estrangeiros. Para que isso acontecesse de forma eficiente, foi criada toda uma estrutura administrativa para auxiliar os reis em suas várias obrigações. No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto a si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos. Uma forma de legitimar autoridade do rei era encontrada na afirmação de que o poder do rei era uma vontade divina. A própria Igreja católica, a grande força religiosa da época, dizia que o poder real era concedido por Deus. Com isso, a Igreja fortalecia a imagem divina do rei e conseguia privilégios, como o controle de terras e a dominação religiosa sobre os súditos reais. A teoria do direito divino dos reis, defendida pelo bispo Jaques Bossuet (1627-1704. Para ele o rei era uma entidade superior cujo poder emanava a Deus. Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia mercantil. Alguns filósofos e pensadores da época defendiam e justificavam o poder absoluto dos reis, como o italiano Nicolau Maquiavel, o inglês Thomas Hobbes e o francês Jacques Bossuet. Entre os monarcas absolutista europeus destacaram-se: Luís XIV, na França, apelidado de “Rei Sol”, Henrique VIII, na Inglaterra, fundador da religião anglicana, Elizabeth I (filha de Henrique VIII) lançou as bases da colonização inglesa na América, Felipe II, na Espanha etc. O regime absolutista passou a ser criticado, principalmente por setores da burguesia a partir do século XVII. Revolução Puritana Foi um conflito ocorrido na Inglaterra na década de 1640 entre a monarquia e o parlamento. Carlos I, rei do país, não aceitava a intervenção política dos parlamentares e, de forma autoritária, governava movido por seus interesses. O conflito se iniciou quando o parlamento impôs ao rei Carlos I a petição dos direitos onde dizia que problemas com impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército só seriam possíveis com autorização do parlamento. O rei aceitou a imposição, mas não a cumpriu.
  • 2. Revolução Gloriosa Também conhecida como Segunda Revolução Inglesa, a Revolução Gloriosa foi um movimento revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689. Foi através desta revolução que ocorreu a troca do absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar na Inglaterra. Chamada por vezes de "Revolução sem sangue", devido à forma pacífica como ocorreu. Declaração de Direitos (1689) Foi um documento elaborado pelo Parlamento da Inglaterra e imposta aos soberanos, Guilherme III e Maria II, num ato que declara os direitos e a liberdade dos súditos e define a sucessão da coroa. A “Declaração de Direitos” eliminava a censura política e reafirmava os poderes do Parlamento, como o seu direito exclusivo de estabelecer impostos, o direito de livre apresentação de petições e o controle da questão militar, em que o recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos com a aprovação do Parlamento. Além disso, o Tesouro britânico era controlado pelo Parlamento inglês e nenhum gasto poderia ser feito sem a sua autorização, os altos funcionários do governo eram fiscalizados pelos parlamentares e os gastos da família real também eram controlados pelo Parlamento. Atividade de História 1. Explique com suas palavras o que foi o absolutismo monárquico? É um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha. 2. Cite dois fatos que favoreceram o surgimento do absolutismo na Europa. A formação dos Estados Nacionais e o desenvolvimento do comércio 3. Que relação havia entre o absolutismo e a igreja? Afirmação de que o poder do rei era uma vontade divina. 4. Qual a teoria defendida pelo pensamento absolutista? A teoria do direito divino dos reis, defendida pelo bispo Jaques Bossuet (1627-1704. Para ele o rei era uma entidade superior cujo poder emanava a Deus 5. Que grupo social se tornou grande aliado do rei no Absolutismo? Quais eram as vantagens desse apoio? O clero, a burguesia e a nobreza. Ganhavam proteção do rei 6. O que determinava a Declaração de Direitos (1689)? Limitava o poder do rei 7. Explique como era exercido o poder do rei no período absolutista.  O poder era centralizado nas mãos do rei 8. Qual o nome da política econômica adotada na Europa durante o Absolutismo? Mercantilismo 9. Quais filósofos e pensadores da época defendiam e justificavam o poder absoluto dos reis? O italiano Nicolau Maquiavel, o inglês Thomas Hobbes e o francês Jacques Bossuet.
  • 3. 10. O que expressa de fato a frase "o estado sou eu" do rei Luís XIV? Mostrou a forte centralização do poder político nas mãos dos reis absolutistas. 11. Quando e por quem o regime absolutista passou a ser criticado? Por setores da burguesia a partir do século XVII 12. O que foi a Revolução Puritana? Foi o enfrentamento entre o rei e o parlamento. Aconteceu na Inglaterra no século XVI durante a Guerra Civil (1640-1648) onde o rei e o parlamento se enfrentaram. 13. O que foi a Revolução Gloriosa? Foi um movimento revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689. Foi através desta revolução que ocorreu a troca do absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar na Inglaterra 14. Como era conhecido o Rei Luís XIV ? Rei Sol 15. Explique o que foi a Declaração de Direitos (1689). Foi um documento elaborado pelo Parlamento de Inglaterra e imposta aos soberanos, Guilherme III e Maria II, num ato que declara os direitos e a liberdade dos súditos e define a sucessão da coroa. Eliminava também a censura política e reafirmava os poderes do Parlamento, como o seu direito exclusivo de estabelecer impostos, o direito de livre apresentação de petições e o controle da questão militar, em que o recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos com a aprovação do Parlamento. Além disso, o Tesouro britânico era controlado pelo Parlamento inglês e nenhum gasto poderia ser feito sem a sua autorização, os altos funcionários do governo eram fiscalizados pelos parlamentares e os gastos da família real também eram controlados pelo Parlamento. Boa sorte!!