SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
Amanda Consulin Amorim
José Claudio Klier Monteiro Filho
Campinas, 2015
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Tanoue da Penha
Banca: Profa. Ms. Michelle Carneiro Polli Parise
 REVISÕES PUBLICADAS POR
ANO
 CITAÇÕES EM CADA ANO
Evolução das publicações ao longo dos últimos 4 anos no banco de dados do ISI (Web of
Science®), com o termo “drug resistance bacteria”
As bactérias são seres unicelulares presentes há bilhões de anos na terra, porém sua descoberta
pelos humanos só foi feita mais tarde.
Seguindo a linha de descobrimento das bactérias e os antibióticos temos:
1590 -
Descobrimento
do microscópio
1670 - Bactérias
descobertas por
Van
Leuweenhoek
Até meados do séc. XIX –
Início da hipótese de que
bactérias são causadores de
infecções
1882 - Robert Koch:
Postulados
1910 - Paul Ehrlich:
salvarsan
1928 – Alexander
Flemming: P.
notatum
1940 – Conhecimento
sobre a resistência
 Resistência evoluindo
 Desenvolvimento de novos
antibióticos
 Requer muitos recursos
financeiros e técnicos
 Demonstrar o mecanismo de resistência das diversas espécies de
bactérias;
 Reconhecer o arsenal terapêutico contra tais agentes etiológicos, assim
como explicar sua inefetividade na época atual;
 Discutir possíveis novas estratégias terapêuticas moleculares para
combater a resistência bacteriana;
 Prescrição empírica do antibiótico
sem prévio antibiograma
 Falta de adesão ao tratamento
 Ejeção de gotículas de antibiótico
ao meio
 Mutação cromossômica
 Transpósons,
 Integrons,
 Propagação de plasmídios
Beta lactâmicos Aminoglicosídeos Tetraciclinas Polimixinas
Daptomicina Quinolonas Vancomicina Teixobactina
Mecanismo de ação
Inibição da síntese de parede
celular bacteriana que,
através da tensão anelar, liga
a molécula com a
transpeptidase.
Primeira classe de antibióticos a ser descoberta. A partir dela surgiu o conceito de que
produtos de origem microbiana poderiam vir a ser úteis contra infecções.
Fonte: GUIMARÃES, D. O., MOMESSO, L. S., PUPO, M. T., 2010
Resistência
 Alteração da composição da parede
 Dificuldade de penetração do fármaco à
bactéria por ↓ disponibilidade
 Degradação pela enzima beta lactamase
(sintetizada pela bactéria)
Solução
 Redução da afinidade por outros
componentes de parede
 Outras vias de administração (não via oral)
 Inserção de grupo volumoso à cadeia lateral
(impedimento estérico)
Disponível em:
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=tema.63
Classe desenvolvida para superar problemas como a instabilidade em meio ácido das
penicilinas. Apresenta modificações que as classificam em 4 gerações
Mecanismo de ação e Resistência
Idêntico ao das penicilinas
Solução
 Redução da afinidade por outros
componentes de parede
 Inserção de grupo volumoso à cadeia
lateral (impedimento estérico)
Diferença
Resistência em meio ácido
Fonte: LAZO, J. S.; BRUNTEN, L. L.; PARKER K. L., 2010
Apresenta em sua estrutura aminoaçúcares e
ação melhorada em pH alcalino
Mecanismo
 Inibe tradução do RNAm a nível ribossomal
 Fácil permeação ao interior da célula
Resistência
 Inativação enzimática
 Moléculas menos carregadas não passam membrana
Solução
 Aumentar a concentração do fármaco (dose)
 Associação com penicilinas, causando sinergismo
Fonte: Shutterstock
As tetraciclinas são antibióticos policetídicos
bacteriostáticos de amplo espectro e eficazes frente a
diversas bactérias aeróbicas e anaeróbicas Gram
positivo e Gram negativo.
Mecanismo
 Inibe a síntese protéica na fração 30S do ribossomo
 Permeia facilmente a membrana celular
Resistência
 Diminuição de concentração plasmático do antibiótico
(redução de influxo)
 Síntese de proteína de proteção ribossômica
 Inativação enzimática
Solução
 Inibição da bomba de efluxo através de derivado
semissintético (Tigeciclina)
Fonte: LAZO, J. S.; BRUNTEN, L. L.; PARKER K. L.,
2010
As polimixinas são antibióticos descobertos em 1947 e usados até 1960. São
compostos por cadeias de ácidos graxos ligados a anéis polipeptídicos catiônicos, com
oito a dez aminoácidos.
Mecanismo de ação
 Remoção de Ca+ e Mg da parede celular
(Aumentando permeabilidade de membrana)
Resistência
 Ativação de sistema genético de resistência
 Alteração da composição do LPS de parede
Solução
 Desconhecido
Fonte: FOX, A., 2015
 Primeira molécula de uso clínico da
família dos lipopeptideos cíclicos
 Descoberta e testada em 1985
 Por apresentar grande incidência de
miopatia, não prosseguiram com estudos
Mecanismo de ação
Cria canais de potássio na membrana, mas dependente das
concentrações fisiológicas de Ca² para polimerizar
Resistência
 Raramente se observa resistência
frente à daptomicina
 Cepas S. aureus e Enterococcus
spp. Possuem mutações gênicas
Modificações das bactérias
 Aumento da carga positiva de
superfície
 Alteração da composição de
ácidos graxos da membrana
 Aumento de carotenoides em
membranas  rigidez
 Combinação de fatores
 Descoberto há cerca de 50 anos atrás
 Síntese da cloroquina – aplicação frente a bactéria Gram negativa
 Alterações moleculares na Cloroquina → Ácido Nalidixico
 Aplicação: Infecções urinárias causadas por E. coli e outras bactérias Gram negativas
 1980: Substituição na 6ª posição do anel quinolônico por flúor e a sétima posição com um grupo amina
heterocíclico
Fonte: GUIMARÃES, D. O.,
MOMESSO, L. S., PUPO,
M. T., 2010
Resistência
Mutação genética da topoisomerase; resistência transmitida por plasmídeos,
mutações responsáveis pelo efluxo da droga
Mecanismo de ação
 Aumento do número de clivagens feitas pelas enzimas ao DNA
Venenos à topoisomerase
 Ligação com as frações soltas de DNA e inibição do acesso das
enzimas de catálise ao DNA
 Antibiótico tricíclico glicopeptídico
 Atividade contra Gram positiva e pouca atividade
contra Gram negativa
 1950: Primeira linha de tratamento contra S. aureus
(MRSA)
 1990: Tratamento alternativo às penicilinas
Mecanismo de ação
Inibição da síntese de peptidoglicanos, por ligar-se no lipídio II
Fonte: GUIMARÃES D.O., MOMESSMO L.S., PUPO M.T.,
2010
O mais novo antibiotico a ser elucidado
Identificação e isolamento: Novo método de cultivo de bactérias que permite o desenvolvimento em
condições normais
Elephteria produziu a Teixobactina
Atividade
 Excelente atividade contra Gram positivo ( C.
difficile, B. anthracis)
 Atividade intermédia contra S. aureus (VRSA)
 Atividade superior à Vancomicina em matar
populações em fase exponencial de S. aureus
(MRSA)
ESSE ANTIBIÓTICO ATUA SOMENTE PARA GRAM POSITIVO, ENQUANTO QUE A MAIOR PARTE DAS
BACTÉRIAS RESISTENTES AOS ANTIBIOTICOS SÃO GRAM NEGATIVAS
Fonte: LING, L.L. et al., 2015
Mecanismo de ação
Inibição da síntese de peptidoglicanos.
Resistência
 Atuação no mesmo sitio que
as Vancomicinas (ligação no
lipídio II)
 As bactérias não
desenvolveram genes de
resistência para este fármaco
 Se a bactéria desenvolver
resistência em um dos lipídios,
a molécula ainda poderá ligar-
se em outro lipídio
Fonte: LING, L.L. et al., 2015
Complexação de metais à moléculas de antibióticos: aumento da potência
Bacteriófagos: Supressores da resistência
Dióxido de silício não particulado: Inibe a formação de biofilmes
Nanotubos de carbono revestidos com prata PEGladas: boa ação contra
Gram positivos e Gram negativos
Tais estratégias podem vir a ser muito bem utilizadas e, se ainda combinadas, obter um
resultado excelente frente ao combate a resistência antimicrobiana.
 Entende-se então que a necessidade de nos defendermos das bactérias nocivas à
saúde, trata-se de uma disputa acirrada. A velocidade de adaptação aos antibióticos
tem avançado tanto quanto o descobrimento de novas moléculas. Entretanto, isso já
é de cunho genético e intrínseco destes organismos.
 Tendo em vista a discussão realizada, a solução obtidas a partir da literatura nesse
trabalho frente a resistência são:
 Elucidar novos antibióticos
 Modificar moléculas dos
antibióticos existentes
 Prescrição correta dos antibióticos
 Conscientizar a população do
uso racional de antibióticos
 Aperfeiçoar os exames
laboratoriais e continuar com a
pesquisa dos mecanismos de
defesa dos microrganismos
ABDELRAOUF, K.; et al. Pharmacokinetics and Renal Disposition of Polymyxin B in an Animal Model. Antimicrobial
Agents and Chemotherapy Journals. v.56, n.11, p.5724-5727, nov 2012. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22908162>. Acesso em: 21 de Setembro de 2015.
ALDRED, K.J.; KERNS, R.J.; OSHEROFF, N. Mechanism of Quinolone Action and Resistance. Biochemistry ACS
Publications. v.53, p.1565−1574, jan/fev 2014. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576155>.
Acesso em: 22 de setembro de 2015.
ARAOS, R.; et al. Daptomicina: características farmacológicas y aporte en el tratamiento de infecciones por cocáceas
gram positivas. Revista chilena de infectologia. v.29, n.2, p.127-131, dez 2011/ fev 2012. Disponível
em:<http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0716-10182012000200001&script=sci_arttext>. Acesso em 12 de março de
2015.
BARREIRO, E.J., FRAGA C. A. M. Química Medicinal. As bases moleculares da ação dos fármacos. 3ª edição. São
Paulo, SP; Artmed, 2015. Cap. 3, 7, p.148-150, 268-271.
BISACCHI, G.S. Origins of the Quinolone Class of Antibacterials: An Expanded “Discovery Story". Journal of
medicinal chemistry ACS Publications. Massachusetts - EUA, p. A-I, dez 2014. Disponível
em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25738967>. Acesso em 22 de setembro de 2015.
CHAUDHARI, A.A.; et al. Novel pegylated silver coated carbon nanotubes kill Salmonella but they are non-toxic to
eukariotic cells. Journal os nanobiotechnology. v.13, n.23, p.1-17, mar 2015. Disponível
em:<http://www.jnanobiotechnology.com/content/13/1/23>. Acesso em: 12 de março de 2015.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)NAPNE
 
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistasESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistasRonaldo Santana
 
Reprodução e o reino monera
Reprodução e o reino moneraReprodução e o reino monera
Reprodução e o reino monerafloripa-lucas
 
Virologia - Super super med
Virologia - Super super medVirologia - Super super med
Virologia - Super super medemanuel
 
Reino Monera 2015
Reino Monera 2015Reino Monera 2015
Reino Monera 2015emanuel
 
Polo palmares virus completo
Polo palmares virus completoPolo palmares virus completo
Polo palmares virus completomarciliosilva01
 
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasAgentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasPedro Filho
 
Biologia: Nutrição das bactérias
Biologia: Nutrição das bactériasBiologia: Nutrição das bactérias
Biologia: Nutrição das bactériasletosgirl
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Monera
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino MoneraSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Monera
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino MoneraTurma Olímpica
 

La actualidad más candente (20)

Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
 
Aula slides bacteriologia
Aula slides   bacteriologiaAula slides   bacteriologia
Aula slides bacteriologia
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistasESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
 
Reprodução e o reino monera
Reprodução e o reino moneraReprodução e o reino monera
Reprodução e o reino monera
 
Virologia - Super super med
Virologia - Super super medVirologia - Super super med
Virologia - Super super med
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino Monera 2015
Reino Monera 2015Reino Monera 2015
Reino Monera 2015
 
4 monera
4   monera4   monera
4 monera
 
Aula 3 procariontes
Aula 3   procariontesAula 3   procariontes
Aula 3 procariontes
 
Polo palmares virus completo
Polo palmares virus completoPolo palmares virus completo
Polo palmares virus completo
 
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasAgentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
 
2 s aula 3_monera _março_2014
2 s aula 3_monera _março_20142 s aula 3_monera _março_2014
2 s aula 3_monera _março_2014
 
Aula reino monera (1)
Aula reino monera (1)Aula reino monera (1)
Aula reino monera (1)
 
Biologia: Nutrição das bactérias
Biologia: Nutrição das bactériasBiologia: Nutrição das bactérias
Biologia: Nutrição das bactérias
 
As eubactérias
As eubactériasAs eubactérias
As eubactérias
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Monera
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino MoneraSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Monera
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Monera
 

Destacado

Tetraciclina farmaco II
Tetraciclina farmaco IITetraciclina farmaco II
Tetraciclina farmaco IIViggy Arias
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaCurso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaDouglas Lício
 
Resistencia bacteriana
Resistencia bacteriana  Resistencia bacteriana
Resistencia bacteriana Tania Parra
 
Resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Resistencia bacteriana a los antimicrobianosResistencia bacteriana a los antimicrobianos
Resistencia bacteriana a los antimicrobianoswicorey
 
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianosMecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianosamesys
 
Super interessantesaude2015
Super interessantesaude2015Super interessantesaude2015
Super interessantesaude2015Manuel Costa
 

Destacado (7)

Seminário imuno
Seminário imunoSeminário imuno
Seminário imuno
 
Tetraciclina farmaco II
Tetraciclina farmaco IITetraciclina farmaco II
Tetraciclina farmaco II
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudiaCurso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof ana claudia
 
Resistencia bacteriana
Resistencia bacteriana  Resistencia bacteriana
Resistencia bacteriana
 
Resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Resistencia bacteriana a los antimicrobianosResistencia bacteriana a los antimicrobianos
Resistencia bacteriana a los antimicrobianos
 
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianosMecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianos
Mecanismos de resistencia bacteriana a los antimicrobianos
 
Super interessantesaude2015
Super interessantesaude2015Super interessantesaude2015
Super interessantesaude2015
 

Similar a Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana

RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxRESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxNandaBarboza
 
Antimicrobianos mecanismos-de-resistencia
Antimicrobianos mecanismos-de-resistenciaAntimicrobianos mecanismos-de-resistencia
Antimicrobianos mecanismos-de-resistenciaGlauce Trevisan
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...PaulaRaquelGomes
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Urovideo.org
 
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonais
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonaisAplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonais
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonaisAdriano Souza
 
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptAntibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptBrendonDonato1
 
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptAntibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptHelino Junior
 
Apresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalApresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalNo Cas
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosTamires Fernandes
 
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1 Angélica Lima
 
Treinamento enem introdução a citologia
Treinamento enem   introdução a citologiaTreinamento enem   introdução a citologia
Treinamento enem introdução a citologiaemanuel
 
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostas
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostasTarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostas
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostasJames Martins
 
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosaMicobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosaEuripedes A Barbosa
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasElon Freire
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018nipeal
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticosFredericoMMN
 

Similar a Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana (20)

RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptxRESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIBIÓTICOS(1).pptx
 
Antimicrobianos mecanismos-de-resistencia
Antimicrobianos mecanismos-de-resistenciaAntimicrobianos mecanismos-de-resistencia
Antimicrobianos mecanismos-de-resistencia
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...
slideplayer.com.br-MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa Dra Eleonor...
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos
 
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonais
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonaisAplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonais
Aplicacoes terapeuticas dos_anticorpos_monoclonais
 
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia   antibioticos de uso frequente veterinariaFarmacologia   antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
 
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptAntibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
 
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.pptAntibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
Antibioticos e Resistencia Bacteriana a Drogas.ppt
 
Apresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalApresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm final
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
 
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
 
Treinamento enem introdução a citologia
Treinamento enem   introdução a citologiaTreinamento enem   introdução a citologia
Treinamento enem introdução a citologia
 
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostas
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostasTarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostas
Tarefa bio 3º ano 1º bim 2017 - com respostas
 
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosaMicobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
Micobactérias Atípicas, de Crescimento Rápido, Não tuberculosa
 
Projecto final
Projecto finalProjecto final
Projecto final
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticos
 

Último

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (11)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Apresentação: Estrategias moleculares para combate à resistência bacteriana

  • 1. Amanda Consulin Amorim José Claudio Klier Monteiro Filho Campinas, 2015 Orientador: Prof. Dr. Eduardo Tanoue da Penha Banca: Profa. Ms. Michelle Carneiro Polli Parise
  • 2.  REVISÕES PUBLICADAS POR ANO  CITAÇÕES EM CADA ANO Evolução das publicações ao longo dos últimos 4 anos no banco de dados do ISI (Web of Science®), com o termo “drug resistance bacteria”
  • 3. As bactérias são seres unicelulares presentes há bilhões de anos na terra, porém sua descoberta pelos humanos só foi feita mais tarde. Seguindo a linha de descobrimento das bactérias e os antibióticos temos: 1590 - Descobrimento do microscópio 1670 - Bactérias descobertas por Van Leuweenhoek Até meados do séc. XIX – Início da hipótese de que bactérias são causadores de infecções 1882 - Robert Koch: Postulados 1910 - Paul Ehrlich: salvarsan 1928 – Alexander Flemming: P. notatum 1940 – Conhecimento sobre a resistência  Resistência evoluindo  Desenvolvimento de novos antibióticos  Requer muitos recursos financeiros e técnicos
  • 4.  Demonstrar o mecanismo de resistência das diversas espécies de bactérias;  Reconhecer o arsenal terapêutico contra tais agentes etiológicos, assim como explicar sua inefetividade na época atual;  Discutir possíveis novas estratégias terapêuticas moleculares para combater a resistência bacteriana;
  • 5.  Prescrição empírica do antibiótico sem prévio antibiograma  Falta de adesão ao tratamento  Ejeção de gotículas de antibiótico ao meio  Mutação cromossômica  Transpósons,  Integrons,  Propagação de plasmídios
  • 6. Beta lactâmicos Aminoglicosídeos Tetraciclinas Polimixinas Daptomicina Quinolonas Vancomicina Teixobactina
  • 7. Mecanismo de ação Inibição da síntese de parede celular bacteriana que, através da tensão anelar, liga a molécula com a transpeptidase. Primeira classe de antibióticos a ser descoberta. A partir dela surgiu o conceito de que produtos de origem microbiana poderiam vir a ser úteis contra infecções. Fonte: GUIMARÃES, D. O., MOMESSO, L. S., PUPO, M. T., 2010
  • 8. Resistência  Alteração da composição da parede  Dificuldade de penetração do fármaco à bactéria por ↓ disponibilidade  Degradação pela enzima beta lactamase (sintetizada pela bactéria) Solução  Redução da afinidade por outros componentes de parede  Outras vias de administração (não via oral)  Inserção de grupo volumoso à cadeia lateral (impedimento estérico) Disponível em: http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=tema.63
  • 9. Classe desenvolvida para superar problemas como a instabilidade em meio ácido das penicilinas. Apresenta modificações que as classificam em 4 gerações Mecanismo de ação e Resistência Idêntico ao das penicilinas Solução  Redução da afinidade por outros componentes de parede  Inserção de grupo volumoso à cadeia lateral (impedimento estérico) Diferença Resistência em meio ácido Fonte: LAZO, J. S.; BRUNTEN, L. L.; PARKER K. L., 2010
  • 10. Apresenta em sua estrutura aminoaçúcares e ação melhorada em pH alcalino Mecanismo  Inibe tradução do RNAm a nível ribossomal  Fácil permeação ao interior da célula Resistência  Inativação enzimática  Moléculas menos carregadas não passam membrana Solução  Aumentar a concentração do fármaco (dose)  Associação com penicilinas, causando sinergismo Fonte: Shutterstock
  • 11. As tetraciclinas são antibióticos policetídicos bacteriostáticos de amplo espectro e eficazes frente a diversas bactérias aeróbicas e anaeróbicas Gram positivo e Gram negativo. Mecanismo  Inibe a síntese protéica na fração 30S do ribossomo  Permeia facilmente a membrana celular Resistência  Diminuição de concentração plasmático do antibiótico (redução de influxo)  Síntese de proteína de proteção ribossômica  Inativação enzimática Solução  Inibição da bomba de efluxo através de derivado semissintético (Tigeciclina) Fonte: LAZO, J. S.; BRUNTEN, L. L.; PARKER K. L., 2010
  • 12. As polimixinas são antibióticos descobertos em 1947 e usados até 1960. São compostos por cadeias de ácidos graxos ligados a anéis polipeptídicos catiônicos, com oito a dez aminoácidos. Mecanismo de ação  Remoção de Ca+ e Mg da parede celular (Aumentando permeabilidade de membrana) Resistência  Ativação de sistema genético de resistência  Alteração da composição do LPS de parede Solução  Desconhecido Fonte: FOX, A., 2015
  • 13.  Primeira molécula de uso clínico da família dos lipopeptideos cíclicos  Descoberta e testada em 1985  Por apresentar grande incidência de miopatia, não prosseguiram com estudos Mecanismo de ação Cria canais de potássio na membrana, mas dependente das concentrações fisiológicas de Ca² para polimerizar
  • 14. Resistência  Raramente se observa resistência frente à daptomicina  Cepas S. aureus e Enterococcus spp. Possuem mutações gênicas Modificações das bactérias  Aumento da carga positiva de superfície  Alteração da composição de ácidos graxos da membrana  Aumento de carotenoides em membranas  rigidez  Combinação de fatores
  • 15.  Descoberto há cerca de 50 anos atrás  Síntese da cloroquina – aplicação frente a bactéria Gram negativa  Alterações moleculares na Cloroquina → Ácido Nalidixico  Aplicação: Infecções urinárias causadas por E. coli e outras bactérias Gram negativas  1980: Substituição na 6ª posição do anel quinolônico por flúor e a sétima posição com um grupo amina heterocíclico Fonte: GUIMARÃES, D. O., MOMESSO, L. S., PUPO, M. T., 2010
  • 16. Resistência Mutação genética da topoisomerase; resistência transmitida por plasmídeos, mutações responsáveis pelo efluxo da droga Mecanismo de ação  Aumento do número de clivagens feitas pelas enzimas ao DNA Venenos à topoisomerase  Ligação com as frações soltas de DNA e inibição do acesso das enzimas de catálise ao DNA
  • 17.  Antibiótico tricíclico glicopeptídico  Atividade contra Gram positiva e pouca atividade contra Gram negativa  1950: Primeira linha de tratamento contra S. aureus (MRSA)  1990: Tratamento alternativo às penicilinas Mecanismo de ação Inibição da síntese de peptidoglicanos, por ligar-se no lipídio II Fonte: GUIMARÃES D.O., MOMESSMO L.S., PUPO M.T., 2010
  • 18. O mais novo antibiotico a ser elucidado Identificação e isolamento: Novo método de cultivo de bactérias que permite o desenvolvimento em condições normais Elephteria produziu a Teixobactina Atividade  Excelente atividade contra Gram positivo ( C. difficile, B. anthracis)  Atividade intermédia contra S. aureus (VRSA)  Atividade superior à Vancomicina em matar populações em fase exponencial de S. aureus (MRSA) ESSE ANTIBIÓTICO ATUA SOMENTE PARA GRAM POSITIVO, ENQUANTO QUE A MAIOR PARTE DAS BACTÉRIAS RESISTENTES AOS ANTIBIOTICOS SÃO GRAM NEGATIVAS Fonte: LING, L.L. et al., 2015
  • 19. Mecanismo de ação Inibição da síntese de peptidoglicanos. Resistência  Atuação no mesmo sitio que as Vancomicinas (ligação no lipídio II)  As bactérias não desenvolveram genes de resistência para este fármaco  Se a bactéria desenvolver resistência em um dos lipídios, a molécula ainda poderá ligar- se em outro lipídio Fonte: LING, L.L. et al., 2015
  • 20. Complexação de metais à moléculas de antibióticos: aumento da potência Bacteriófagos: Supressores da resistência Dióxido de silício não particulado: Inibe a formação de biofilmes Nanotubos de carbono revestidos com prata PEGladas: boa ação contra Gram positivos e Gram negativos Tais estratégias podem vir a ser muito bem utilizadas e, se ainda combinadas, obter um resultado excelente frente ao combate a resistência antimicrobiana.
  • 21.  Entende-se então que a necessidade de nos defendermos das bactérias nocivas à saúde, trata-se de uma disputa acirrada. A velocidade de adaptação aos antibióticos tem avançado tanto quanto o descobrimento de novas moléculas. Entretanto, isso já é de cunho genético e intrínseco destes organismos.  Tendo em vista a discussão realizada, a solução obtidas a partir da literatura nesse trabalho frente a resistência são:  Elucidar novos antibióticos  Modificar moléculas dos antibióticos existentes  Prescrição correta dos antibióticos  Conscientizar a população do uso racional de antibióticos  Aperfeiçoar os exames laboratoriais e continuar com a pesquisa dos mecanismos de defesa dos microrganismos
  • 22.
  • 23. ABDELRAOUF, K.; et al. Pharmacokinetics and Renal Disposition of Polymyxin B in an Animal Model. Antimicrobial Agents and Chemotherapy Journals. v.56, n.11, p.5724-5727, nov 2012. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22908162>. Acesso em: 21 de Setembro de 2015. ALDRED, K.J.; KERNS, R.J.; OSHEROFF, N. Mechanism of Quinolone Action and Resistance. Biochemistry ACS Publications. v.53, p.1565−1574, jan/fev 2014. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24576155>. Acesso em: 22 de setembro de 2015. ARAOS, R.; et al. Daptomicina: características farmacológicas y aporte en el tratamiento de infecciones por cocáceas gram positivas. Revista chilena de infectologia. v.29, n.2, p.127-131, dez 2011/ fev 2012. Disponível em:<http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0716-10182012000200001&script=sci_arttext>. Acesso em 12 de março de 2015. BARREIRO, E.J., FRAGA C. A. M. Química Medicinal. As bases moleculares da ação dos fármacos. 3ª edição. São Paulo, SP; Artmed, 2015. Cap. 3, 7, p.148-150, 268-271. BISACCHI, G.S. Origins of the Quinolone Class of Antibacterials: An Expanded “Discovery Story". Journal of medicinal chemistry ACS Publications. Massachusetts - EUA, p. A-I, dez 2014. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25738967>. Acesso em 22 de setembro de 2015. CHAUDHARI, A.A.; et al. Novel pegylated silver coated carbon nanotubes kill Salmonella but they are non-toxic to eukariotic cells. Journal os nanobiotechnology. v.13, n.23, p.1-17, mar 2015. Disponível em:<http://www.jnanobiotechnology.com/content/13/1/23>. Acesso em: 12 de março de 2015.