2. Bullying é quando alguém machuca ou
humilha constantemente outra pessoa.
Xingar, espalhar rumores, agredir ou
excluir intencionalmente
alguém também são formas de bullying.
3. Querer ser mais popular, sentir-se
poderoso e obter uma boa imagem de si
mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying
a atingir o colega com repetidas
humilhações ou depreciações. É uma
pessoa que não aprendeu a transformar
sua raiva em diálogo e para quem o
sofrimento do outro não é motivo para ele
deixar de agir. Pelo contrário, sente-se
satisfeito com a opressão do agredido,
supondo ou antecipando quão dolorosa
será aquela crueldade vivida pela vítima.
4. Wellington Menezes de Oliveira, o
assassino que perpetrou o massacre
em Realengo, teria sido vítima de
bullying nos anos em que estudou na
escola municipal Tasso da Silveira.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil
/atirador-de-realengo-sofriabullying-no-colegio-afirmamcolegas
6. No dia 05/11/2010 ocorreu no Colégio
Marista Arquidiocesano a divulgação
da campanha “Diga Não ao Bullying”
da Capricho.
http://capricho.abril.com.br/blogs/bl
ogdaredacao/nao-ao-bullying-nocolegio-arquidiocesano/
8. “O que sofri foi mais como quando as pessoas catalogam você pelo que parece.
Eu sempre fui quieta no meu canto. Era estudiosa, mas era mais uma daquelas que só passavam da média, mas
não queria sempre tirar um 10, por mais que fosse bom. Até aqui tudo bem.
Mas passaram-se o tempo de 3 a 4 anos, quando não existe a verdadeira amizade, mas sim uma companhia
para brincadeiras. A partir desse momento as pessoas não olham o livro em si, mas sim a capa dele.
Minha família tem uma genética para crescer e se desenvolver mais rápido. Ao período por volta dos 10 anos eu
não tinha nenhuma amiga. Quando não estava na escola, estava brincando sozinha em casa.
Por eu ser diferente me chamavam de apelidos como: Girafa, grandona, gigante, baleia (eu também era gorda,
só pra piorar) e se quer saber o tempo está bem frio aqui em cima.
Eu sofria muito. Todo dia era a mesma coisa! Humilhações e xingamentos...
Meus pais me diziam que eu era linda e especial assim.
Eu não ligava. Não acreditava. Não gostava de ser diferente.
Mas hoje em dia eu estou feliz comigo mesmo. Gosto de ser assim, alta, diferente... Tenho 1,75. 12 anos de
idade (sou a maior da sala, obvio, mas felizmente não a maior da escola) e estou perdendo o peso e superando o
que as pessoas diziam de mim. Me arrependo muito das lágrimas que deixei cair. De quando fiquei triste,
deprimida. E agora eu tenho amigos. Que mesmo eu sendo diferente, me aceitam do jeito que eu sou, sem
preconceitos. Se alguém volta a me chamar de apelidos, eu não ligo, só creio que a pessoa tem inveja.
É isso que as pessoas sentem com o Bullying. Sentem que são diferentes e se culpam por isso. Acreditam nos
outros que falam isso delas. Mas não deveriam. Eles só querem descontar em alguém por ela ser diferente para
poder se livrar de todas as tristezas que elas tem consigo mesmo, querem descontar em alguém. Ou até mesmo
querem ser os maiores, os melhores.
Mas o bullying tratado como brincadeira não é o certo. Esse assunto é algo sério, deve ser tratado
como algo sério.
Mas a principal culpada disso é a sociedade que não pode aceitar as diferenças. Querendo ou não, somos todos
iguais. Temos sentimentos. Apoio muito a campainha que você está fazendo, parabéns mesmo porque até
mesmo nos mundo dos blogs existem casos de preconceitos ou ofensas!”
Gabi Brambilla