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Personagem Símbolos
caracterizadores
Argumentos de acusação Argumentos de
defesa
Movimentação
Cénica e Motivo
da condenação
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estilísticos
FIDALGO
- Pagem
- Cadeira
- Rabo (cauda do
manto)
. símbolos do
poder, da riqueza
e da vaidade;
. o Pagem serve
como “prova
judicial” para a
condenação e é
um elemento que
destaca a cate-
goria social do
Fidalgo.
- Utilizados pelo Diabo:
. «Vejo-vos eu em feição pêra ir ao
nosso cais»
. Tu viveste a teu prazer»
. «Segundo lá escolheste»
- Utilizados pelo Anjo:
. «Não se embarca tirania neste batel
divinal»
. «Pêra vossa fantasia mui estreita é
esta barca»
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neste navio»
. «com fumosa senhoria, cuidando na
tirania do pobre povo queixoso; e
porque, de generoso, desprezastes os
pequenos, achar-vos-ês tanto menos
quanto mais fostes fumoso»
. «Que leixo na outra
vida quem reze
sempre por mim»
. «pois parti tão sem
aviso»
. «Sou fidalgo de
solar, é bem que me
recolhais.»
. «Pêra senhor de tal
marca nom há aqui
mais cortesia?»
- Entra, dirige-se à
barca do Diabo,
depois vai à barca
do Anjo e por fim
regressa à barca
do Diabo, onde
entra.
. É condenado
devido à sua
vaidade, tirania,
desprezo pelos
pequenos e por
causa da vida
imoral que levava
(infidelidade)
- Cómico de situação:
. «Pêra lá vai a senhora»
- Cómico de linguagem:
. «Que giricocins,
salvanor»
- Cómico de carácter:
. «tornarei à outra vida
ver minha dama querida
que se quer matar por mi»
.«Dá-me licença, te peço,
que vá ver minha
mulher».
- Linguagem
corrente:
. «Isso bem
certo o sei
eu.»
- Linguagem
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aviado
estou!»
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«Porém, a
que terra
passais?»
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. «vai para a ilha
perdida»
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Amrique»
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doçura, que cá nos
entederemos»
- Antítese:
.«Segundo lá
escolhestes,, assi cá
vos contentai»
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. «Oh! Que maré
tão de prata»
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ardente!»
ONZENEIRO
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- Utilizados pelo Diabo:
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barqueiro nom me
leixaram nem tanto»
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vai vazio!»
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ródão minha fazenda
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- Entra, dirige-se à
barca do Diabo,
depois vai à barca
do Anjo e por fim
regressa à barca
do Diabo, onde
entra.
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- Cómico de linguagem:
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- Cómico de situação:
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que renegues!»
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corrente
. presente
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- Linguagem
popular:
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São Pimen-
tel, nunca
tanta pressa
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me espanto nom
vos livrar o
dinheiro»
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recear»
- Eufemismo:
. «me deu Saturno
quebranto»
. «Pera a infernal
comarca.»
- Metáfora:
. «onzeneiro meu
parente»
Personagem
Símbolos
caracterizadores
Argumentos de acusação Argumentos de defesa Movimentação
cénica e Motivo da
condenação
Tipos de cómico Registos de
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estilísticos
Joane,oPARVO
- Não há
símbolos
caracterizadores
(o que remete
para a sua
simplicidade)
- Não há argumentos de
acusação
- Utilizados pelo Anjo:
. «porque em todos teus
fazeres per malícia
nom erraste, tua
simpreza t’abaste pera
gozar dos prazeres» (ou
seja, era uma pessoa
simples e sem maldade)
. Entra, dirige-se à
barca do Diabo e vai
depois à barca do
Anjo. Fica no cais, à
espera que «venha
alguém merecedor de
tal bem que deva
entrar aqui»
. Não é condenado
pois é uma pessoa
simples e sem malícia
- Cómico de linguagem:
. sobretudo pelas
asneiras e pelo
vocabulário relacionado
com caprolalia.
- Cómico de situação:
. quando Joane insulta o
Diabo
- Cómico de carácter:
. a maneira de ser de
Joane provoca o riso
(«de pulo ou de vôo?»
- Calão :
.asneiras,
caprolalia
- Linguagem
popular:
.«Hou! Pesar de
meu avô!»
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- Linguagem
corrente:
. no diálogo
com o Anjo
- Eufemismo:
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Lúcifer»
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aguardai,
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- Expressões
injuriosas:
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cornudo»
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grande
aleivosa»
SAPATEIRO
- Avental
- Formas
. símbolos da sua
profissão, com a
qual roubava o
povo
- Utilizados pelo Diabo:
. «E tu morreste escomungado
nom o quiseste dizer»
. «calaste dous mil enganos.
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- Utilizados pelo Anjo:
. «a carrega t’embraça»
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quem rouba na praça as almas
embraçadas»
. «Se tu viveras direito»
. «Os que morreram
confessados, onde têm
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. «confessado e
comungado»
. «Quantas missas eu
ouvi, nom me hão elas
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. «E as ofertas, que
darão? E as horas de
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. «Isto uxiquer irá»
. «quatro forminhas
cagadas que podem
bem ir i chentadas num
cantinho desse leito
- Entra, dirige-se à
barca do Diabo, depois
vai à barca do Anjo e
por fim regressa à
barca do Diabo, onde
entra.
. É condenado porque
morreu excomungado,
é mentiroso e roubou o
povo durante trinta
anos com a sua
profissão (daí a sua
prática religiosa não
lhe valer de nada).
- Cómico de linguagem:
.«e da puta da barcagem»
.«nem à puta da badana»
- Cómico de carácter:
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assi…».
- Gíria:
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«badana»,
«forminhas»
- Linguagem
popular:
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traquitana»
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- Linguagem
corrente:
. sobretudo na
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. «Santo sapateiro
honrado!»
- Eufemismo:
. «lago dos
danados»
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mil enganos»
- Jogo de
linguagem
. «que vá cozer o
Inferno»
- Antítese:
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escomungado»
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embaraçadas»
Personagem Símbolos
caracterizadores
Argumentos de acusação Argumentos de
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Cénica e Motivo da
condenação
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Personagem Símbolos Argumentos de acusação Argumentos de Movimentação Tipos de cómico Registos de Recursos
FRADE
- Moça
- Espada
- Casco
- Broquel
[símbolos da sua
dedicação às
coisas do mundo
(«padre munda-
nal», «Frei
Capacete») e de
não praticar do
celibato («padre
marido»)]
- Hábito
- Utilizados pelo Diabo:
. «Pêra aquele fogo ardente que
nom temestes vivendo»
. «padre mundanal»
. «padre marido»
. «padre Frei Capacete»
. «Som cortesão»
. «E eles fazem outro
tanto!»
. «E est’hábito no me
vale?»
. «Um padre … tanto
dado à virtude?»
. «Nom ficou isso
n’avença.»
. «com tanto salmo
rezado?»
. «Sabê que fui da
pessoa! Esta espada é
roloa e este broquel
Rolão»
.«Padre que tal
aprendia no Inferno
há-de haver pingos?»
. «minha reverença»
- Entra, dirige-se à barca
do Diabo, depois vai à
barca do Anjo e por fim
regressa à barca do
Diabo, onde entra.
. É condenado porque
se dedicava às coisas do
mundo (esgrima,
dança) e não praticava o
celibato (traz uma moça
pela mão que «Por
minha la tenho eu»). É
significativo o facto de
o Anjo nem sequer lhe
dirigir a palavra, o que
revela o desprezo por
esta figura!
- Cómico de situação e
- Cómico de carácter:
. quando entra em cena
a cantar e a dançar
(ainda por cima, com
uma moça pela mão!) e
quando dá uma lição de
esgrima
- Cómico de linguagem:
.«Furtaste o trinchão,
frade?»
- Gíria:
.«Deo gratias»
«sus», «um
fendente»,
«levada»,
«talho largo»,
«revés»,
«colher os pés» e
«segunda
guarda», etc.
- Linguagem
popular:
«palha
n’albarda»,
«Ah! nom
praza a São
Domingos»
- Ironia
« Fezeste bem, que
é fermosa!»
«Devoto padre»,
«Dê…lição
d’esgrima, que é
cousa boa!»
«Que cousa tão
preciosa!»
- Eufemismo
«fogo ardente»
- Antítese
«padre mundanal»,
«padre marido»
- Comparação:
«Tão bem
guardado como a
palha n’albarda»
ALCOVITEIRA
- Seiscentos
virgos postiços
- Três arcas de
feitiços
- Três almários
de mentir
- Cinco cofres de
enlheos
- Alguns furtos
alheos (jóias e
guarda-roupa)
- Moças
.«Eu sô ua martela tal,
açoutes tenho levados e
tormentos soportados
que ninguém me foi
igual. Se fosse ò fogo
infernal, lá iria todo o
mundo»
.«a que criava as meni-
nas para os cónegos da
Sé»
.«E eu som apostolada,
angelada e martelada e
fiz cousas mui divinas.
Santa Úrsula nom con-
verteo tantas cachopas
como eu: todas salvas
pólo meu, que nenhua
se perdeo (…) que todas
acharam dono (…) Nem
ponto se me perdeo!»
- Entra, dirige-se à barca
do Diabo, depois vai à
barca do Anjo e por fim
regressa à barca do
Diabo, onde entra.
. É condenado devido à
vida que levava: criava
meninas para os
cónegos da Sé e para a
prostituição (e «todas
acharam dono»),
mentindo e vivendo da
exploração das
raparigas (prostituição)
- Cómico de linguagem:
.«Cuidas que trago
piolhos»
- Cómico de situação e
- Cómico de carácter
(quando tenta seduzir o
Anjo, com “palavrinhas
doces” e quando,
mesmo depois de
morta, se mostra
preocupada com a sua
aparência («pareço mal
cá de fora»)
- Ironia
«Que saboroso
arrecear»
- Eufemismo
«fogo infernal»
- Comparação
«Santa Úrsula nom
converteo tantas
cachopas como eu»
- Metáfora:
«meu amor, minhas
boninas, olho de
perlinhas finas»
caracterizadores
defesa
Cénica e Motivo da
condenação
língua estilísticos
PROCURADOR
- Entra, dirige-se à barca
do Diabo, depois vai à
barca do Anjo e por fim
regressa à barca do
Diabo, onde entra.
. o Procurador é conde-
nado porque fora
conivente com o
Procurador, sendo
«filhos da ciência»
- Cómico de linguagem:
. uso do latim
macarrónico
- Cómico de carácter:
. o corregedor pretende,
neste julgamento, um
oficial de justiça
- Cómico de situação:
» :
QUATROCAVALEIROS
- Entram, a cantar, e
vão direitos à barca do
Anjo, onde entram.
- Não são condenados.
Vão para o Paraíso pois
morreram a lutar por
Cristo e «quem morre
em tal peleja merece
paz eternal».
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Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente

  • 1. Auto da barca do inferno, de Gil Vicente Personagem Símbolos caracterizadores Argumentos de acusação Argumentos de defesa Movimentação Cénica e Motivo da condenação Tipos de cómico Registos de língua Recursos estilísticos FIDALGO - Pagem - Cadeira - Rabo (cauda do manto) . símbolos do poder, da riqueza e da vaidade; . o Pagem serve como “prova judicial” para a condenação e é um elemento que destaca a cate- goria social do Fidalgo. - Utilizados pelo Diabo: . «Vejo-vos eu em feição pêra ir ao nosso cais» . Tu viveste a teu prazer» . «Segundo lá escolheste» - Utilizados pelo Anjo: . «Não se embarca tirania neste batel divinal» . «Pêra vossa fantasia mui estreita é esta barca» . «Não vindes vós de maneira pêra ir neste navio» . «com fumosa senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso; e porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-ês tanto menos quanto mais fostes fumoso» . «Que leixo na outra vida quem reze sempre por mim» . «pois parti tão sem aviso» . «Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais.» . «Pêra senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia?» - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . É condenado devido à sua vaidade, tirania, desprezo pelos pequenos e por causa da vida imoral que levava (infidelidade) - Cómico de situação: . «Pêra lá vai a senhora» - Cómico de linguagem: . «Que giricocins, salvanor» - Cómico de carácter: . «tornarei à outra vida ver minha dama querida que se quer matar por mi» .«Dá-me licença, te peço, que vá ver minha mulher». - Linguagem corrente: . «Isso bem certo o sei eu.» - Linguagem popular: «Par Deus, aviado estou!» - Linguagem cuidada: «Porém, a que terra passais?» - Eufemismo: . «vai para a ilha perdida» - Ironia; . «ò poderoso dom Amrique» . «Embarqu’a vossa doçura, que cá nos entederemos» - Antítese: .«Segundo lá escolhestes,, assi cá vos contentai» - Metáfora: . «Oh! Que maré tão de prata» . «Ó barca, como és ardente!» ONZENEIRO - Bolsão . símbolo de avidez, de ganância, da ambição pela riqueza - Utilizados pelo Diabo: . «onzeneiro meu parente» . «Irás servir Satanás porque sempre te ajudou» - Utilizados pelo Anjo: . «Porque esse bolsão tomará todo o navio» . «Não já no teu coração» . «Ó onzena, como és fea e filha de maldição!» . «Solamente pêra o barqueiro nom me leixaram nem tanto» . «Juro a Deus que vai vazio!» . «Lá me fica de ródão minha fazenda e alhea» - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . É condenado porque cobrava juros muito altos e por ser demasiado ambicioso - Cómico de carácter: . «Quero lá tornar ao mundo e trarei o meu dinheiro» - Cómico de linguagem: . «dá-me tanta borregada como arrais lá no Barreiro» - Cómico de situação: . «Dar-vos-ei tanta pancada com um remo, que renegues!» - Linguagem corrente . presente em todo o texto - Linguagem popular: . «Pesar de São Pimen- tel, nunca tanta pressa vi» - Ironia: . «Ora mui muito me espanto nom vos livrar o dinheiro» . «Oh! Que gentil recear» - Eufemismo: . «me deu Saturno quebranto» . «Pera a infernal comarca.» - Metáfora: . «onzeneiro meu parente»
  • 2. Personagem Símbolos caracterizadores Argumentos de acusação Argumentos de defesa Movimentação cénica e Motivo da condenação Tipos de cómico Registos de língua Recursos estilísticos Joane,oPARVO - Não há símbolos caracterizadores (o que remete para a sua simplicidade) - Não há argumentos de acusação - Utilizados pelo Anjo: . «porque em todos teus fazeres per malícia nom erraste, tua simpreza t’abaste pera gozar dos prazeres» (ou seja, era uma pessoa simples e sem maldade) . Entra, dirige-se à barca do Diabo e vai depois à barca do Anjo. Fica no cais, à espera que «venha alguém merecedor de tal bem que deva entrar aqui» . Não é condenado pois é uma pessoa simples e sem malícia - Cómico de linguagem: . sobretudo pelas asneiras e pelo vocabulário relacionado com caprolalia. - Cómico de situação: . quando Joane insulta o Diabo - Cómico de carácter: . a maneira de ser de Joane provoca o riso («de pulo ou de vôo?» - Calão : .asneiras, caprolalia - Linguagem popular: .«Hou! Pesar de meu avô!» .«Antrecosto de carrapato» - Linguagem corrente: . no diálogo com o Anjo - Eufemismo: . «Ao porto de Lúcifer» - Repetição: «Aguardai, aguardai, houlá!» - Expressões injuriosas: . «Barca do cornudo» . «filho da grande aleivosa»
  • 3. SAPATEIRO - Avental - Formas . símbolos da sua profissão, com a qual roubava o povo - Utilizados pelo Diabo: . «E tu morreste escomungado nom o quiseste dizer» . «calaste dous mil enganos. . «Tu roubaste bem trint’anos o povo com teu mister» . «Ouvir missa, então roubar é caminho per’aqui» . «E os dinheiros mal levados, que foi da satisfação?» - Utilizados pelo Anjo: . «a carrega t’embraça» . «Essa barca que lá está leva quem rouba na praça as almas embraçadas» . «Se tu viveras direito» . «Os que morreram confessados, onde têm sua passagem?» . «confessado e comungado» . «Quantas missas eu ouvi, nom me hão elas de prestar . «E as ofertas, que darão? E as horas de finados? . «Isto uxiquer irá» . «quatro forminhas cagadas que podem bem ir i chentadas num cantinho desse leito - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . É condenado porque morreu excomungado, é mentiroso e roubou o povo durante trinta anos com a sua profissão (daí a sua prática religiosa não lhe valer de nada). - Cómico de linguagem: .«e da puta da barcagem» .«nem à puta da badana» - Cómico de carácter: «Mandaram-me vir assi…». - Gíria: «cordovão», «badana», «forminhas» - Linguagem popular: . «é esta boa traquitana» - Calão: «puta», «cagadas» - Linguagem corrente: . sobretudo na fala do Anjo - Ironia: . «Santo sapateiro honrado!» - Eufemismo: . «lago dos danados» - Hipérbole: «calaste dous mil enganos» - Jogo de linguagem . «que vá cozer o Inferno» - Antítese: . «...comungado? E tu morreste escomungado» - Metáfora: . «almas embaraçadas» Personagem Símbolos caracterizadores Argumentos de acusação Argumentos de defesa Movimentação Cénica e Motivo da condenação Tipos de cómico Registos de língua Recursos estilísticos
  • 4. Personagem Símbolos Argumentos de acusação Argumentos de Movimentação Tipos de cómico Registos de Recursos FRADE - Moça - Espada - Casco - Broquel [símbolos da sua dedicação às coisas do mundo («padre munda- nal», «Frei Capacete») e de não praticar do celibato («padre marido»)] - Hábito - Utilizados pelo Diabo: . «Pêra aquele fogo ardente que nom temestes vivendo» . «padre mundanal» . «padre marido» . «padre Frei Capacete» . «Som cortesão» . «E eles fazem outro tanto!» . «E est’hábito no me vale?» . «Um padre … tanto dado à virtude?» . «Nom ficou isso n’avença.» . «com tanto salmo rezado?» . «Sabê que fui da pessoa! Esta espada é roloa e este broquel Rolão» .«Padre que tal aprendia no Inferno há-de haver pingos?» . «minha reverença» - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . É condenado porque se dedicava às coisas do mundo (esgrima, dança) e não praticava o celibato (traz uma moça pela mão que «Por minha la tenho eu»). É significativo o facto de o Anjo nem sequer lhe dirigir a palavra, o que revela o desprezo por esta figura! - Cómico de situação e - Cómico de carácter: . quando entra em cena a cantar e a dançar (ainda por cima, com uma moça pela mão!) e quando dá uma lição de esgrima - Cómico de linguagem: .«Furtaste o trinchão, frade?» - Gíria: .«Deo gratias» «sus», «um fendente», «levada», «talho largo», «revés», «colher os pés» e «segunda guarda», etc. - Linguagem popular: «palha n’albarda», «Ah! nom praza a São Domingos» - Ironia « Fezeste bem, que é fermosa!» «Devoto padre», «Dê…lição d’esgrima, que é cousa boa!» «Que cousa tão preciosa!» - Eufemismo «fogo ardente» - Antítese «padre mundanal», «padre marido» - Comparação: «Tão bem guardado como a palha n’albarda» ALCOVITEIRA - Seiscentos virgos postiços - Três arcas de feitiços - Três almários de mentir - Cinco cofres de enlheos - Alguns furtos alheos (jóias e guarda-roupa) - Moças .«Eu sô ua martela tal, açoutes tenho levados e tormentos soportados que ninguém me foi igual. Se fosse ò fogo infernal, lá iria todo o mundo» .«a que criava as meni- nas para os cónegos da Sé» .«E eu som apostolada, angelada e martelada e fiz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom con- verteo tantas cachopas como eu: todas salvas pólo meu, que nenhua se perdeo (…) que todas acharam dono (…) Nem ponto se me perdeo!» - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . É condenado devido à vida que levava: criava meninas para os cónegos da Sé e para a prostituição (e «todas acharam dono»), mentindo e vivendo da exploração das raparigas (prostituição) - Cómico de linguagem: .«Cuidas que trago piolhos» - Cómico de situação e - Cómico de carácter (quando tenta seduzir o Anjo, com “palavrinhas doces” e quando, mesmo depois de morta, se mostra preocupada com a sua aparência («pareço mal cá de fora») - Ironia «Que saboroso arrecear» - Eufemismo «fogo infernal» - Comparação «Santa Úrsula nom converteo tantas cachopas como eu» - Metáfora: «meu amor, minhas boninas, olho de perlinhas finas»
  • 5. caracterizadores defesa Cénica e Motivo da condenação língua estilísticos PROCURADOR - Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra. . o Procurador é conde- nado porque fora conivente com o Procurador, sendo «filhos da ciência» - Cómico de linguagem: . uso do latim macarrónico - Cómico de carácter: . o corregedor pretende, neste julgamento, um oficial de justiça - Cómico de situação: » :
  • 6. QUATROCAVALEIROS - Entram, a cantar, e vão direitos à barca do Anjo, onde entram. - Não são condenados. Vão para o Paraíso pois morreram a lutar por Cristo e «quem morre em tal peleja merece paz eternal».
  • 7. QUATROCAVALEIROS - Entram, a cantar, e vão direitos à barca do Anjo, onde entram. - Não são condenados. Vão para o Paraíso pois morreram a lutar por Cristo e «quem morre em tal peleja merece paz eternal».