2. D. Maria I
D. Maria I de Portugal
Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de
Bragança
17 de Dezembro de 1734, Lisboa
20 de Março de 1816, Rio de Janeiro
Filha de: D. José I e Dona Mariana Vitória de Bourbon
Casada com D. Pedro de Bragança (seu tio)
Princesa da Beira, Princesa do Brasil e Duquesa de Bragança
Rainha de Portugal a 24 de Março de 1777
Ficou conhecida como: a Piedosa ou a Pia e no Brasil por D.
Fig.1 D. Maria I (jovem) Maria a Louca
Fig.2 D. Maria I A Louca
3. CASAMENTO FILHOS
Casou com D. Pedro de Sete Filhos:
Bragança
No dia 6 de Junho de 1760 Quatro Rapazes
No Palácio da Nossa Senhora D. José (príncipe da Beira e duque
da Ajuda de Bragança)
D. João(infante de Portugal)
D. João de Bragança
Assegurando assim a
D. João VI (sucedeu o trono)
continuidade da dinastia da
casa de Bragança Três Raparigas
D. Maria Clementina
D. Pedro de Bragança com o D. Isabel
seu casamento torna-se, D. Mariana Vitória Josefa
D. Pedro III
Fig.3 D. Maria I(o seu casamento)
4. Reinado
Não executou assuntos políticos Principais Preocupações da Rainha
A inimizade que sempre existiu entre Reparar as “ofensas” a Deus
os príncipes do Brasil e o marquês Corrigir a vida Política
de Pombal e o desejo deste de ver Governar em certos Campos de uma Forma
D. Maria renunciar ao trono em favor mais progressiva
de seu filho D. José, não permitiram
à futura rainha que se familiarizasse
com os assuntos políticos.
Reinado de grande actividade legislativa, comercial e diplomática.
Desenvolveu a cultura e as ciências, (com o envio de missões científicas a
Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique).
5. Perdoou aos criminosos do Estado que lhe pareceram dignos desse acto.
Afastou o marquês de Pombal de todos os seus cargos, mas manteve-lhe os seus honorários de
secretário de Estado.
Quando D. Maria subiu ao trono:
a nossa posição política internacional era delicada
Devido:
1. Guerra com a Espanha no Brasil;
2. Situação difícil perante o conflito entre a Inglaterra e as colónias americanas.
A actividade legislativa é notável, sobretudo no que diz respeito à gestão económica
Colocaram-se restrições ao monopólio da Companhia do Vinho do Porto.
Foi suprimida a Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
Impulsionou novas manufacturas.
Assinou um tratado de amizade, navegação e comércio com a Rússia em 1789.
A exportação do vinho do Porto desenvolveu-se largamente.
6. Também no seu tempo se deu um impulso à cultura.
Procedeu-se à criação de numerosas instituições, como:
Real Academia das Ciências de Lisboa;
Aula Pública de Debucho e Desenho, no Porto;
Aula Régia de Desenho de Lisboa.
Fundou:
Academia Real de Marinha;
Real Biblioteca Pública de Lisboa;
Criou:
Hospitais no Brasil e na metrópole;
Lotaria para alargar os serviços da Misericórdia de Lisboa.
Uma das suas medidas mais importantes é a fundação da Real Casa Pia de
Lisboa, obra de Pina Manique.
7. R
Ligada aos problemas dos mais desprotegidos, (reabriu as audiências
populares, interrompidas no tempo do pai).
A
Era respeitada e amada e o marido esteve sempre do seu lado.
Morte de D. Pedro III e seu filho D. José, provoca na rainha um estado que a levaria a
I
manifestações de loucura.
Com a partida para o Brasil, em 1806, devido à invasão de Portugal pelas tropas de
N Napoleão, as manifestações de loucura foram-se agudizando.
Nem os mais famosos médicos do estrangeiro a curaram.
H De referir que a loucura era também hereditária.
A
Fig4 D .Maria I(início da sua doença
Mental)
8. Embarcou contrariada para o Brasil (muito religiosa, acreditava que estava indo para o próprio inferno).
Dos membros da realeza, foi a que se manteve mais calma, chegando a declarar:
”Não corram tanto, vão pensar que estamos a fugir”.
20 de Março
de 1816
Fig.5 D. Maria I (antes da partida para o
Brasil)
9. As mortes sucessivas:
do marido (1786);
do seu confessor;
do príncipe herdeiro Dom José;
da filha Infanta Dona Mariana
Vitória(1788);
trágico destino da Família Real francesa
decorrente da Revolução Francesa (1789)
Acentuam a debilidade mental da Rainha
que é afastada do governo em 1792.
Fig.6 D. João VI (na tomada de poder)
Sucede-lhe seu filho e herdeiro, D. João
D. João VI de Portugal
10. Bibliografia
Beirão, Caetano, D. Maria I:1777-1792, edição 2 editora Empresa Nacional de
Publicidade,1934
Boléo, Luísa Viana de Paiva, D. Maria I: a rainha louca, edição 2 editora
Esfera dos livros 2009
Webgrafia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_I_de_Portugal
http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/maria1.html
http://www.arqnet.pt/dicionario/maria1.html