SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 20
Apontamentos sobre a
Taxonomia de Bloom
Revisada
Material complementar da Unidade 3
Curso: A importância da elaboração de objetivos
educacionais no processo de ensino e aprendizagem no
Ensino Superior
PACC/CoDAP/SEaD/UFSCar – out 2013
Maria Angélica do Carmo Zanotto
A Taxonomia original...
Em 1948, a Associação Norte
Americana de Psicologia
(American Psycological
Association – APA) solicitou a
alguns de seus membros que
montassem uma “força tarefa”
para discutir, definir e criar uma
taxonomia de objetivos
educacionais.
• Embora todos tenham colaborado
significativamente no
desenvolvimento dessa
taxonomia, ela é conhecida como
“Taxonomia de Bloom”.
• Não é a única - outros estudiosos
propuseram taxonomias
(Marzano, 2003)
Bloom assumiu a
liderança desse
projeto junto com
seus
colaboradores:
Englehart, Furst,
Hill e Krathwohl.
O primeiro passo foi a divisão
do trabalho de acordo com o
domínio específico de
desenvolvimento:
cognitivo, afetivo e
psicomotor.
Por que a utilização de
uma taxonomia?
Bloom et al. (1956) viram a teoria de
taxonomia como uma ferramenta
que, dentre outros pontos:
• Padronizaria a linguagem sobre os objetivos
de aprendizagem para facilitar a comunicação
entre docentes e
coordenadores, conteúdos, competências e
grau de instrução desejado;
• Serviria como base para que determinados
cursos definissem, de forma clara e
particular, objetivos e currículos baseados nas
necessidades e diretrizes
contextuais, regionais, federais e individuais
(perfil do aluno)
• Determinaria a congruência dos
objetivos educacionais, atividade e
avaliação de uma unidade, curso
ou currículo; e
• Definiria um panorama para
outras oportunidades educacionais
(currículos, objetivos e cursos),
quando comparado às existentes
antes dela ter sido escrita.
EM SUMA:
Uma taxonomia propõe
um quadro
comparativo, por meio
do qual, é possível a
definição, denominação,
classificação, comparaçã
o e organização em um
determinado campo
conceitual.
O resultado é padronização
das discussões, análises
e/ou recuperação de
informação.
Vantagens e desvantagens de se
utilizar uma taxonomia de objetivos
educacionais
Como qualquer modelo teórico, a
Taxonomia de Bloom tem seus
pontos fortes e fracos.
Seu ponto mais forte foi ter pegado
um tópico muito importante e
desenvolvido uma estrutura em
torno dele que pode ser utilizada
pelos profissionais de ensino.
Os professores que
mantêm uma lista de
perguntas associadas aos
vários níveis da Taxonomia
de Bloom sem dúvida
alguma fazem um trabalho
melhor ao incentivar em
seus alunos a capacitação
cognitiva de mais alta
ordem, em comparação
com aqueles que não
usam essa ferramenta.
(Palloff e Pratt, 2009)
Por outro lado, há pouco consenso sobre o
significado de termos que parecem auto-
explicativos, como “análise” ou “avaliação”.
Além disso, há diversas atividades baseadas
em problemas e projetos (Metodologias
Problematizadoras), que não podem ser
associados à Taxonomia, e tentar fazê-lo
poderia reduzir seu potencial como
oportunidades de ensino.
A Taxonomia revisada...
• Esse grupo de especialistas
(psicólogos, educadores, especialistas
em currículos, testes, avaliação etc.)
foi supervisionado por David
Krathwohl, que participou do
desenvolvimento da Taxonomia
original no ano de 1956.
Em 1999, Lorin
Anderson publicou
um significativo
trabalho de
retrospectiva da
utilização da
taxonomia e liderou
um grupo de
especialistas para
discutir a
possibilidade de rever
os pressupostos
teóricos da
Taxonomia de Bloom.
Em 2001, o relatório da
revisão foi publicado
num livro intitulado A
taxonomy for
learning, teaching and
assessing: a revision of
Bloom’s taxonomy for
educational objectives
(Anderson et al, 2001)
Quais foram as alterações?
Esse grupo tentou buscar o equilíbrio
entre o que existia, a estruturação da
taxonomia original e os novos
desenvolvimentos incorporados à
educação nos quarenta e poucos anos
de existência.
Além de mudanças no entendimento
como o processo cognitivo
ocorre, houve mudanças na forma
como se propunha a redação dos
objetivos.
O que mudou?
“ao final dessa
unidade os alunos
deverão lembrar
(verbo no infinitivo)
as três leis de
Newton
(substantivo/
conteúdo)”
• PROBLEMA: não está claro
como será verificado se e
como os alunos lembram
esse novo conhecimento.
ANTES, a redação de
um objetivo era
expressa assim...
Ao término desta Unidade os alunos deverão
lembrar as três leis de Newton,
DESCREVENDO-AS verbo no gerúndio,
observável, relacionado ao processo de LEMBRAR
Além de mencionar o processo cognitivo
desejado, o acréscimo de um verbo no
gerúndio, esclarece como será verificado se os
alunos lembram esse novo conhecimento, ao
descrevê-lo.
NOVA
PROPOSIÇÃO...
Referências
• PALLOFF, R.M.e PRATT, K. Assessing the Online Learner -
resources and strategies for faculty. San Francisco, CA:
Jossey-Bass, 2009 (Guides to Online Teaching and Learning)
• Ferraz, A.P.C.M e Belhot, R.V. Taxonomia de Bloom: revisão
teórica e apresentação das adequações do instrumento
para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São
Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 . Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf Acesso
em set/2013
/Este trabalho está licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-
SemDerivados 3.0 Brasil da Creative Commons.
Para saber mais sobre os tipos de licença, visite
http://creativecommons.org.br/as-licencas

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Criatividade Pedagógica
Criatividade PedagógicaCriatividade Pedagógica
Criatividade PedagógicaRosario Cação
 
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaO pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaMirianne Almeida
 
Pauta 1ª aula parte 2- 9 de maio
Pauta  1ª aula parte 2- 9 de maioPauta  1ª aula parte 2- 9 de maio
Pauta 1ª aula parte 2- 9 de maioadridaleffi121212
 
5. consciencia fonologica
5. consciencia fonologica5. consciencia fonologica
5. consciencia fonologicaPactoufba
 
Ideb, Prova Brasil
Ideb, Prova BrasilIdeb, Prova Brasil
Ideb, Prova Brasilzearaujo
 
Avaliação: tipos e funções
Avaliação: tipos e funçõesAvaliação: tipos e funções
Avaliação: tipos e funçõesKogen Gouveia
 
1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e EscritaPNAIC UFSCar
 
Apresentação planejamento e avaliação
Apresentação   planejamento e avaliaçãoApresentação   planejamento e avaliação
Apresentação planejamento e avaliaçãoAna Lúcia M. Benício
 
Prova Brasil ApresentaçãO
Prova Brasil ApresentaçãOProva Brasil ApresentaçãO
Prova Brasil ApresentaçãOescola
 
Análises de resultados SARESP 2021
Análises de resultados SARESP 2021Análises de resultados SARESP 2021
Análises de resultados SARESP 2021Claudinei Silva
 
Resultados das avaliações externas
Resultados das avaliações externasResultados das avaliações externas
Resultados das avaliações externasEM Higino Guerra
 
2ª formação leitura e escrita
2ª formação   leitura e escrita2ª formação   leitura e escrita
2ª formação leitura e escritaPNAIC UFSCar
 
Planejamento de Ensino
Planejamento de EnsinoPlanejamento de Ensino
Planejamento de EnsinoLene Reis
 

La actualidad más candente (20)

Criatividade Pedagógica
Criatividade PedagógicaCriatividade Pedagógica
Criatividade Pedagógica
 
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaO pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Pauta 1ª aula parte 2- 9 de maio
Pauta  1ª aula parte 2- 9 de maioPauta  1ª aula parte 2- 9 de maio
Pauta 1ª aula parte 2- 9 de maio
 
Plano de Aula - JOGOS
Plano de Aula - JOGOSPlano de Aula - JOGOS
Plano de Aula - JOGOS
 
5. consciencia fonologica
5. consciencia fonologica5. consciencia fonologica
5. consciencia fonologica
 
Projeto roda de leitura
Projeto roda de leituraProjeto roda de leitura
Projeto roda de leitura
 
Ideb, Prova Brasil
Ideb, Prova BrasilIdeb, Prova Brasil
Ideb, Prova Brasil
 
Avaliação: tipos e funções
Avaliação: tipos e funçõesAvaliação: tipos e funções
Avaliação: tipos e funções
 
1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita
 
Apresentação planejamento e avaliação
Apresentação   planejamento e avaliaçãoApresentação   planejamento e avaliação
Apresentação planejamento e avaliação
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Prova Brasil ApresentaçãO
Prova Brasil ApresentaçãOProva Brasil ApresentaçãO
Prova Brasil ApresentaçãO
 
Monitoramento e Avaliacao
Monitoramento e AvaliacaoMonitoramento e Avaliacao
Monitoramento e Avaliacao
 
Análises de resultados SARESP 2021
Análises de resultados SARESP 2021Análises de resultados SARESP 2021
Análises de resultados SARESP 2021
 
Resultados das avaliações externas
Resultados das avaliações externasResultados das avaliações externas
Resultados das avaliações externas
 
2ª formação leitura e escrita
2ª formação   leitura e escrita2ª formação   leitura e escrita
2ª formação leitura e escrita
 
Planejamento de Ensino
Planejamento de EnsinoPlanejamento de Ensino
Planejamento de Ensino
 
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andradeSlide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
 
Avaliação ppt
Avaliação pptAvaliação ppt
Avaliação ppt
 

Similar a A Taxonomia de Bloom Revisada

METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfMETODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfJulianoRibasignez1
 
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatitulada
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatituladaTeorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatitulada
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatituladaMarcelo Pontes
 
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...rosemaralopes
 
Taxonomia de Bloom
Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom
Taxonomia de Bloomlamtirufrr
 
Livro profissao professor_grafica
Livro profissao professor_graficaLivro profissao professor_grafica
Livro profissao professor_graficaElke Etienne
 
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasMortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasManoella Morais
 
Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Maiara Miguel
 
Planejamento de Pesquisas qualitativas
Planejamento de Pesquisas qualitativasPlanejamento de Pesquisas qualitativas
Planejamento de Pesquisas qualitativasSonia Matos Moutinho
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
 
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médio
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médioa ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médio
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médioAdrrianna
 
Metacognição e apoio a aprendizagem
Metacognição e apoio a aprendizagemMetacognição e apoio a aprendizagem
Metacognição e apoio a aprendizagemSUPORTE EDUCACIONAL
 
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivas
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivasO processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivas
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivasallanrdamasceno
 
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allain
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allainConsideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allain
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allainPROIDDBahiana
 

Similar a A Taxonomia de Bloom Revisada (20)

Atividades 5 sem
Atividades 5 semAtividades 5 sem
Atividades 5 sem
 
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfMETODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
 
Taxonomia de Bloom
Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom
Taxonomia de Bloom
 
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatitulada
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatituladaTeorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatitulada
Teorias ensinoi aprendizagem_linguistica_aplicada_terceira_aulatitulada
 
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...
 
8075 28125-1-pb
8075 28125-1-pb8075 28125-1-pb
8075 28125-1-pb
 
Taxonomia bloom (1)
Taxonomia bloom (1)Taxonomia bloom (1)
Taxonomia bloom (1)
 
Dicastit producao aulas
Dicastit producao aulasDicastit producao aulas
Dicastit producao aulas
 
Taxonomia de Bloom
Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom
Taxonomia de Bloom
 
Livro profissao professor_grafica
Livro profissao professor_graficaLivro profissao professor_grafica
Livro profissao professor_grafica
 
7.1 resumo Zabala
7.1 resumo Zabala7.1 resumo Zabala
7.1 resumo Zabala
 
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasMortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
 
Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1
 
Atividade discursiva
Atividade discursivaAtividade discursiva
Atividade discursiva
 
Planejamento de Pesquisas qualitativas
Planejamento de Pesquisas qualitativasPlanejamento de Pesquisas qualitativas
Planejamento de Pesquisas qualitativas
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
 
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médio
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médioa ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médio
a ressignificação do conceito de transformação por educandos do ensino médio
 
Metacognição e apoio a aprendizagem
Metacognição e apoio a aprendizagemMetacognição e apoio a aprendizagem
Metacognição e apoio a aprendizagem
 
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivas
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivasO processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivas
O processo de desenvolvimento de práticas mais inclusivas
 
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allain
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allainConsideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allain
Consideracoes acerca-do-professor-pesquisador-pereira-allain
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 

A Taxonomia de Bloom Revisada

  • 1. Apontamentos sobre a Taxonomia de Bloom Revisada Material complementar da Unidade 3 Curso: A importância da elaboração de objetivos educacionais no processo de ensino e aprendizagem no Ensino Superior PACC/CoDAP/SEaD/UFSCar – out 2013 Maria Angélica do Carmo Zanotto
  • 2. A Taxonomia original... Em 1948, a Associação Norte Americana de Psicologia (American Psycological Association – APA) solicitou a alguns de seus membros que montassem uma “força tarefa” para discutir, definir e criar uma taxonomia de objetivos educacionais.
  • 3. • Embora todos tenham colaborado significativamente no desenvolvimento dessa taxonomia, ela é conhecida como “Taxonomia de Bloom”. • Não é a única - outros estudiosos propuseram taxonomias (Marzano, 2003) Bloom assumiu a liderança desse projeto junto com seus colaboradores: Englehart, Furst, Hill e Krathwohl. O primeiro passo foi a divisão do trabalho de acordo com o domínio específico de desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor.
  • 4. Por que a utilização de uma taxonomia?
  • 5. Bloom et al. (1956) viram a teoria de taxonomia como uma ferramenta que, dentre outros pontos: • Padronizaria a linguagem sobre os objetivos de aprendizagem para facilitar a comunicação entre docentes e coordenadores, conteúdos, competências e grau de instrução desejado; • Serviria como base para que determinados cursos definissem, de forma clara e particular, objetivos e currículos baseados nas necessidades e diretrizes contextuais, regionais, federais e individuais (perfil do aluno)
  • 6. • Determinaria a congruência dos objetivos educacionais, atividade e avaliação de uma unidade, curso ou currículo; e • Definiria um panorama para outras oportunidades educacionais (currículos, objetivos e cursos), quando comparado às existentes antes dela ter sido escrita.
  • 7. EM SUMA: Uma taxonomia propõe um quadro comparativo, por meio do qual, é possível a definição, denominação, classificação, comparaçã o e organização em um determinado campo conceitual.
  • 8. O resultado é padronização das discussões, análises e/ou recuperação de informação.
  • 9. Vantagens e desvantagens de se utilizar uma taxonomia de objetivos educacionais
  • 10. Como qualquer modelo teórico, a Taxonomia de Bloom tem seus pontos fortes e fracos. Seu ponto mais forte foi ter pegado um tópico muito importante e desenvolvido uma estrutura em torno dele que pode ser utilizada pelos profissionais de ensino.
  • 11. Os professores que mantêm uma lista de perguntas associadas aos vários níveis da Taxonomia de Bloom sem dúvida alguma fazem um trabalho melhor ao incentivar em seus alunos a capacitação cognitiva de mais alta ordem, em comparação com aqueles que não usam essa ferramenta.
  • 13. Por outro lado, há pouco consenso sobre o significado de termos que parecem auto- explicativos, como “análise” ou “avaliação”. Além disso, há diversas atividades baseadas em problemas e projetos (Metodologias Problematizadoras), que não podem ser associados à Taxonomia, e tentar fazê-lo poderia reduzir seu potencial como oportunidades de ensino.
  • 15. • Esse grupo de especialistas (psicólogos, educadores, especialistas em currículos, testes, avaliação etc.) foi supervisionado por David Krathwohl, que participou do desenvolvimento da Taxonomia original no ano de 1956. Em 1999, Lorin Anderson publicou um significativo trabalho de retrospectiva da utilização da taxonomia e liderou um grupo de especialistas para discutir a possibilidade de rever os pressupostos teóricos da Taxonomia de Bloom.
  • 16. Em 2001, o relatório da revisão foi publicado num livro intitulado A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom’s taxonomy for educational objectives (Anderson et al, 2001)
  • 17. Quais foram as alterações? Esse grupo tentou buscar o equilíbrio entre o que existia, a estruturação da taxonomia original e os novos desenvolvimentos incorporados à educação nos quarenta e poucos anos de existência. Além de mudanças no entendimento como o processo cognitivo ocorre, houve mudanças na forma como se propunha a redação dos objetivos.
  • 18. O que mudou? “ao final dessa unidade os alunos deverão lembrar (verbo no infinitivo) as três leis de Newton (substantivo/ conteúdo)” • PROBLEMA: não está claro como será verificado se e como os alunos lembram esse novo conhecimento. ANTES, a redação de um objetivo era expressa assim...
  • 19. Ao término desta Unidade os alunos deverão lembrar as três leis de Newton, DESCREVENDO-AS verbo no gerúndio, observável, relacionado ao processo de LEMBRAR Além de mencionar o processo cognitivo desejado, o acréscimo de um verbo no gerúndio, esclarece como será verificado se os alunos lembram esse novo conhecimento, ao descrevê-lo. NOVA PROPOSIÇÃO...
  • 20. Referências • PALLOFF, R.M.e PRATT, K. Assessing the Online Learner - resources and strategies for faculty. San Francisco, CA: Jossey-Bass, 2009 (Guides to Online Teaching and Learning) • Ferraz, A.P.C.M e Belhot, R.V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf Acesso em set/2013 /Este trabalho está licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial- SemDerivados 3.0 Brasil da Creative Commons. Para saber mais sobre os tipos de licença, visite http://creativecommons.org.br/as-licencas