[1] Diomário Queiroz descreve sua vivência em Paris durante os eventos de maio de 1968, quando protestos estudantis levaram a amplas reformas no sistema educacional francês. [2] Ele também detalha sua carreira dedicada ao desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina ao liderar várias organizações por 50 anos. [3] Seu testemunho enfatiza a importância da inovação, educação, ciência e tecnologia para promover o desenvolvimento sustentável com distribuição de renda justa.
3. TESTEMUNHO E VIVÊNCIAS
Diomário Queiroz
PLANO DA APRESENTAÇÃO:
1 – Por que a França?
2 – Vivências em Paris, maio de 1968.
3 – 50 anos de luta pelo desenvolvimento do Brasil.
4. 1 – POR QUE A FRANÇA?
1.1 – Cultura familiar
1.2 – Formação e Professor de francês
1.3 – Cursos ISEB e CEPAL
1.4 – Apelo de De Gaulle: Europa, a Terceira Força.
1.5 – Boursier du Gourvernement Français
Visita do Presidente Charles De Gaulle ao Brasil,
outubro de 1964
“Redefinir a França na cartografia geopolítica mundial”.
5. 2 – VIVÊNCIAS EM PARIS, MAIO DE 1968
2.1 – A Sorbonne Tradicional
2.2 – O Movimento Estudantil
2.3 – A Reforma da Université de Paris
2.4 – Doutorado em Economia do Desenvolvimento
8. “Le succès n’est pas possible que si
le talent trouve son instrument et
rien n’est pire qu’un système tel que
la qualité s’y consomme dans
l’impuissance.”
« Nous allons nous expliquer directement dans
la rue, nous allons pratiquer une politique de
démocratie directe. » Daniel Cohn Bendit,
Université de Nanterre
9. Movimento Estudantil:
Pluralismo ideológico
Liberdade Sexual
Universalidade de acesso ao Ensino Superior
Desmonte da Universidade napoleônica
Fases do Movimento
3 a 13 de maio: estudantil
13 a 27 de maio: sindical e social
(“La révolution est censée venir des ouvriers et non des
étudiants”)
até 30 de junho: eleições legislativas
10. Repercussões de Maio 1968
1 – Acordos de Grenelle negociados por Georges Pompidou com os sindicatos dos
trabalhadores de 25-27 maio.
2 – Dissolução da Assembleia Nacional por De Gaulle em 30 de maio e
convocação de novas eleições legislativas.
3 – Lei Edgar Faure aprovada em 12 nov 1968, com nova orientação do ensino
superior, Reforma Administrativa da Universidade, criação das Unités
d’Enseigement et de Recherche.
4 – Université de Paris desmembrada em treze unidades educacionais, criando a
Panthéon-Sorbonne- Université de Paris I.
Renúncia de De Gaulle, em 28 de abril de 1969, após ser
derrotado em referendum sobre a reforma do Senado.
Falecimento em 9 de novembro de 1970
Georges Pompidou eleito Presidente da França
em 15 de junho de 1969
15. “Desenvolvimento é
o processo de
transição de
determinada
estrutura econômica
e social a outras
estruturas que
possibilitem um nível
mais elevado das
forças produtivas.”Queiroz, Diomário.1971.
Une approche structurale du sous
développement et du développement. Paris.
17. Os sistemas de colonização
e de industrialização do
Brasil obedecem o fluxo
linear de extrair, explorar,
vender, consumir, descartar.
18. Desenvolvimento: processo de mudança da
atitude de exploração à valorização!
EXPLORAÇÃO CONCENTRAÇÃO
DE RENDA
MISÉRIA
VALORIZAÇÃO MULTIPLICAÇÃO
DA RIQUEZA
MELHORIA DE
VIDA
PARA TODOS
21. 3 – 50 ANOS DE LUTA PELO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL
3.1 – CELESC – GAPLAN: Integração do sistema de energia elétrica a todo o
território catarinense
3.2 – BADESC – APLAV: Programas de financiamento ao desenvolvimento
setorial
3.3 – USATI – PORTOBELLO: Industrialização e inovação para o
desenvolvimento
3.4 – UFSC : Universidade empreendedora aberta à sociedade
Pluralismo ideológico
Fórum da Educação Superior de Santa Catarina
Programas de cooperação Internacional CAPES/COFECUB
3.5 – SED: Informatização de todas as escolas da rede estadual de ensino
3.6 – FAPESC: Extensão da RCT a toda Santa Catarina
Sistema Catarinense de C&T&I e programas de regionalização
Lei Catarinense da Inovação - Sinapse da Inovação
3.7 – SAPIENS PARQUE: Fortalecimento do Polo de Inovação de Florianópolis
22. TESTEMUNHO E VIVÊNCIAS
Diomário Queiroz
À disposição para suas observações e perguntas.
HOMENAGENS
Chevalier de l’Ordre des Palmes Académiques, 1987
Cidadão Honorário de Florianópolis, Antônio Carlos e Joaçaba
Presidente de Honra do Centenário de Joaçaba