Trajetória profissional e acadêmica do prof antônio m artins de almeida filh...
Auditoria – divisão e campo de atuação
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPESAS
ÊNFASE PROFISSIONALIZANTE I
AUDITORIA – DIVISÃO E CAMPO DE ATUAÇÃO
PROF ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA FILHO
QUIXERAMOBIM – CEARÁ – FEVEREIRO
DE 2012
5. A auditoria interna é aquela exercida por funcionário da própria
empresa. Auditores internos devem ser independentes a ponto de
poderem exercer suas funções livres e objetivamente.
Para o cumprimento de suas atribuições e alcance de suas finalidades,
a unidade de auditoria interna deve realizar suas atividades com foco nos
resultados almejados estrategicamente pela companhia, para o qual se
utilizara de metodologia de planejamento especifica, com ênfase na visão
dos programas de governo como fator básico de organização da função
publica, na gestão como mobilização organizacional para o alcance
desses resultados e no mapa estratégico corporativo, que se configura em
ferramenta destinada a apresentar, de forma lógica e estruturada, as
diretrizes organizacionais de médio e longo prazo.
7. É aquela realizada por profissional liberal, auditor
independente sem vinculo de emprego com a entidade
auditada e que poderá ser contratado para auditoria
permanente ou eventual.
A independência do auditor externo deve ser absoluta e jamais
poderá aceitar imposições da empresa quanto ao procedimento
que deverá adotar para a realização da auditoria .
O auditor independente poderá realizá-la com seus próprios
métodos e conveniências desde que obedeça as normas usuais
de auditoria, e obtenha elementos de convicção com os quais
possa dá parecer sobre a matéria examinada
9. É aquele exercida sobre todos os elementos
componentes do patrimônio bem como, sobre todas as
operações de um exercício ao fim do qual o auditor
emite parecer sobre as demonstrações contábeis em
conjunto e sobre registros que se originaram. Auditoria
Geral poderá variar em profundidade exigindo exame
integral ou por testes das operações registradas
segundo o julgamento do auditor
10. I ndependênci a da A udi tor i a
P ar ci al ou E specí fi ca
11. A auditoria ou especifica é aquela feita em apenas uma ou algumas
das demonstrações contábeis, de livros ou atos de gestão, e com
objetivos especiais, tais como:
apurar a situação econômica e/ou financeira da entidade;
conferir os custos;
confirmar a existência de determinados valores patrimoniais;
confirmar saldos de contas de terceiros;
verificar o cumprimento de obrigações fiscais;
Todos esses exames podem ser realizados com a finalidade de:
acautelar interesse de acionistas e investidores;ou conhecimento;
controle administrativo
Porém, outros exames especiais podem ter finalidades múltiplas,
dentro dos fins a que se destina a auditoria, existindo ainda os que
fazem-se com fins realmente específicos, como os seguintes:
verificar o cumprimento de obrigações fiscais;
apurar desvios e malversações do patrimônio;
apurar erros e fraudes.
12. Contr oles I nter nos
• Conceito:
Todos os Instrumentos de organização destinados a vigilância,
fiscalização e verificação administrativa. Permite prever, observar,
dirigir governar os acontecimentos que verificamos dentro da empresa e
que produzem reflexo em seu patrimônio.
• Objetivos:
Garantir informações adequadas, visando a tomada de decisões;
Estimular o respeito e a obediência ás políticas da administração;
Proteger os Ativos
Promover a eficiência e eficácia operacional
.
13. • Finalidades:
È a de estabelecerem-se padrões, medir o desempenho real e agir
preventivamente , assegurando que não ocorram, erros potenciais,
através de controle de suas causas.
Destacam-se alguns objetivos específicos:
Assegurar, nas informações contábeis, financeiras, administrativas e
operacionais sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade;
Antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros, desperdícios,
abusos, praticas antieconômicas e fraudes;
Salvaguardar os ativos financeiros e físicos, quanto a sua boa e regular
utilização e assegurar a legitimidade do passivo registrado.
• Classificação:
Preventivos:
São os que reduzem, a priori, a frequência com que as causas de
exposição, age como guia, procurando prever de antemão problemas ou
desvios de padrão.
EX.: Manual de definições de responsabilidade
14. • Detectivos:
São aqueles que detectam as causas de exposição durante e
concomitantes a ocorrência do fato. Todavia, não impedem que
elas ocorram.
Ex: sistema de alarme contra incêndio.
Outros tipos de alarmes
• Corretivos:
São os que auxiliam na posteriori na investigação e correção das
causas exposição detectadas, quando a atividade já ocorreu.
Ex: lista de itens que violam algum controle e afeta diretamente o
funcionamento da empresa e o cliente.
15. Quanto a forma de implementação
• Lógicos
São os que podem ser implementados por pessoas.
Ex: aprovação da supervisão com relação a um trabalho realizado por
um operador.
• Técnicos
São aqueles que incorporados aos equipamentos de computadores
para detectar falhas eletrônicas.
Ex: controles de paridade são incorporados aos computadores, afim
detectarem falhas eletrônicas na transmissão de dados.
16. Quanto ao processo decisório
• Verticais
são aquelas que seguem as linhas verticais de autoridades
Ex: supervisão, separação ou agregação de tarefas, autorizações e etc.
• Horizontais
São as que seguem o fluxo de processamento, contando as verticais.
Ex: transmissões, totais de controle, emissões e etc.
Quanto a Natureza - Para delimitar a visão do auditor
• Controles Contábeis;
• Controles Administrativos.
17. • Controles Contábeis
São aqueles relacionados com a proteção dos ativos e com a validade
dos registros contábeis.
Objetivos dos controles contábeis:
As transações sejam registradas, quando necessário;
As transações sejam efetuadas de acordo com a autorização geral ou
especifica da administração;
O acesso aos ativos sejam permitidos com autorização;
Os ativos registrados contabilmente razoáveis e se tomem ações
adequadas, em relação a qualquer diferença constatada.
• Controles Administrativos
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e
procedimentos relacionados com a eficiência operacional, bem como
obediência ás políticas administrativas.
18. CONTROLE INTERNO
Controle e Contabilidade Controle Administrativo
Compreende Compreende
-Salva guarda dos ativos -Plano Organizacional
- Idoneidade dos registros - Procedimentos e Métodos
Objetiva Objetiva
A veracidade dos registros - Auxiliar o processo decisório
A legalidade dos atos - A eficiência operacional
A fidelidade funcional - O exame da conveniência e da oportunidade
dos progressos e projetos
Composição do sistema contábil Composição do sistema administrativo
Plano de Contas; Planos de livros/ registros; Estatuto/Contrato social; Regimento interno;
Plano de formulário; Plano de rotinas de trabalho; Manual de Organização;
controle físico dos ativos; Sistema de conferência ( atributos/competência); controle de qualidade;
aprovação e autorização de gastos; Segregação estudos de tempo e movimentos ;
de funções e auditoria Interna. Treinamentos de pessoal; análise de estatística
de lucratividade por linha de produtos; Análise
das variações entres os valores orçados e os
incorridos; Controle de compromissos
assumidos, porém, ainda não realizados
economicamente.
19. • Princípios básicos de Controles internos
Alguns princípios mínimos básicos devem ser observados, no momento
da implantação de um adequado sistema de controles internos:
Relação de custos versus benefício
Qualidade adequada, treinamento e rodízio de funcionários
Delegação de poderes e determinação e responsabilidade
Segregação de funções
Instruções devidamente formalizadas
Controle sobre transações
Aderência ás diretrizes e normas legais
Limites de alçadas
Auditoria Interna
Controle e Acesso e Salvaguarda
20. MEDIDAS FÍSICAS DE PROTEÇÃO
Os bens devem ser protegidos mediante uso de dispositivos de
custódia.
3. Caixas-fortes
4. sistema de alarme;
5. caixas registradoras;
6. crachás de identificação para empregados, visitantes etc.
MEDIDAS ENTRISCAS DE PROTEÇÃO
• Contra Incêndio;
• Contra Lucros Cessantes;
• Contra Acidentes de Trabalho de Responsabilidade Civil e Outros.
21. Limitações Inerentes aos Sistemas de Controle
Na aplicação da maioria dos procedimentos de controle, podem
ocorrer falhas resultantes de entendimento precário das instruções,
erros de juízos, descuidos ou outros fatores humanos.
Tipos de Desfalques ou Fraudes
Objetivando a minimização da exposição dos bens da empresa a
possíveis fraudes que pudessem ocorrer, ele não se constitui numa
garantia absoluta, principalmente, em virtude das limitações já
mencionadas.
A eficiência do controle interno - detecção – irregularidades de atos
intencionais e não intencionais.
Ex.:Aplicações errôneas dos princípios contábeis geralmente aceitos
na contabilização dos fatos e transações
22. Desfalques Temporários
Ocorre quando um funcionário se apropria de um bem da empresa e
não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo
roubado para despesa ou promovendo sua baixa definitiva).
Ex.: Um funcionário se apropria de um ativo da empresa (um
computador) como resultado o ativo continua registrado no livro
razão ou patrimônio; no entanto, o bem não mais existe
fisicamente. Esse desfalque seria descoberto em confronto com os
ativos existentes fisicamente e os registros contábeis.
Desfalque Permanente
Ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e
modifica os registros contábeis de forma que os ativos existentes
concordem com os valores registrados na contabilidade.
Ex.: O funcionário responsável pelas matérias primas e pela
elaboração de lançamentos contábeis rouba uma matéria-prima, e
baixo bem correspondente para despesa (débito em despesa e
crédito em matéria-prima).
24. Risco de Auditoria
• Em sentido amplo, pode ser definido como
possibilidade de o auditor deixar de modificar sua
opinião sobre demonstrações financeiras
materialmente incorretas por efeito de erros ou
irregularidade existentes,não detectadas pelo seu
exame.
25. TIPOS DE RISCOS
• RISCO INERENTE
• RISCO DE CONTROLE
• RISCO DE DETECÇÃO
26. RISCO INERENTE
• É o mais difícil de ser detectado, pois ele está
intrínseco.
• Consiste na possibilidade de incorreção no saldo
de uma conto em função da inexistência ou
inadequação dos controles internos.
27. RISCO DE CONTROLE
.O risco de que um saldo inadequado de
Uma conta não seja detectada.
. É o risco que o controle possa falhar.
28. RISCO DE DETECÇÃO
• O resultado dos procedimentos de auditoria
induza o auditor a concluir a inexistência de erro.