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1
CURSO
A Deficiência Mental
“Níveis e Tipos”
Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos
http://encontrar-sonhos.comunidades.net/
2
Introdução
4
• O termo educação alicerça as suas origens
no Latim, significando: criar, alimentar,
extrair, conduzir;...
• O termo contém a ideia de um
desenvolvimento dirigido que se processa
em função das virtualidades endógenas
mas condicionadas pelos seus contributos
exógenos.
5
• O desenvolvimento processa-se em função
das crianças especialmente das portadoras
de uma deficiência.
• É imprescindível que os professores
proporcionem um ensino individualizado,
variando estratégias e diversificando
metodologias.
6
• O professor deve analisar o contexto
escolar, social e familiar, para promover a
diferenciação pedagógica e assegurar a
inclusão;
• A diferenciação pedagógica a par da
individualidade que tem a Turma deverão
constituir-se como factores facilitadores
quer do processo de ensino/aprendizagem,
quer da integração e, consequentemente,
da inclusão da criança diferente.
7
• Estas crianças apresentam
características/dificuldades cognitivas que
influenciam/prejudicam a sua
aprendizagem.
• Poderão ainda apresentar problemas ao
nível da autonomia pessoal e social,
comunicação, relações sócio-afectivas, entre
outros.
8
• Seguidamente, serão abordados conceitos,
características e dificuldades e algumas
estratégias de actuação, que se
devidamente adequadas, poderão ser um
contributo para melhorar o trabalho com
estas crianças e ajudar o professor na sua
prática pedagógica.
Enquadramento
teórico
Deficiência mental
11
• Criança deficiente é a criança que se desvia da
média ou da criança normal em:
 características mentais;
 aptidões sensoriais;
 características neuromusculares e corporais;
 comportamento emocional e social;
12
 aptidões de comunicação;
 múltiplas deficiências até de justificar e requerer a
modificação das práticas educacionais ou a
criação de serviços de educação especial no
sentido de desenvolver ao máximo as suas
capacidades.
13
• A deficiência mental define-se como
funcionamento intelectual geral
significativamente inferior à média, que
interfere nas actividades adaptativas e
cognitivas.
14
• Este associa-se em dois ou mais aspectos
do funcionamento adaptativo, tais como:
comunicação, cuidado pessoal, competência
doméstica, habilidades sociais, utilização de
recursos comunitários, autonomia, saúde e
segurança, aptidões escolares, lazer e
trabalho.
American Association of Mental Retardition (1992)
Inteligência
16
• A estrutura da inteligência é explicada
através de três teorias:
 Monárquica;
 Oligárquica ou Bifactorial;
 Multifactorial.
17
• Monárquica - defende que a inteligência é
uma faculdade única ou unitária não
composta por outras faculdades inferiores
e remonta ao século XIX.
• Bifactorial - defende a existência de um
factor geral, «G», denominado de
inteligência geral e um factor específico,
«S», constituído pela capacidade concreta
para cada tipo de actividade.
18
• Multifactorial, defende que a inteligência é
constituída por um conjunto de factores
independentes entre si - compreensão
verbal, fluência verbal, factor espacial,
factor numérico, factor memória e factor
raciocínio ou indução – factores primários.
19
• “Capacidade para aprender, capacidade
para pensar abstractamente, capacidade
de adaptação a novas situações, … [e
ainda como] conjunto de processos
cognitivos como memória, caracterização,
aprendizagem e solução de problemas,
capacidade linguística ou de comunicação,
conhecimento social, …”.
Sainz e Mayor
Q.I.
21
 O conceito de Q.I. foi introduzido por Stern.
 O teste que nos permite medi-lo foi
apresentado por Binet (1905).
 Resultado da multiplicação por 100 do
quociente obtido pela divisão da Idade
Mental (IM), pela Idade Cronológia (IC).
22
 Mede apenas algumas das capacidades
mentais de um ser humano usadas como
padrão, porque permitem correlacionar
muitas outras capacidades humanas.
 O perfil científico de inteligência pessoal
completo dá-nos todo o alcance e variedade
das suas capacidades mentais
detalhadamente.
Caracterização dos
vários níveis de
deficiência mental
24
Níveis de deficiência
Níveis de
DM
Q.I. IM esperada
(anos)
Estádio de
desenvolvimento
Limite ou
bordeline
68-85 13 Operações
concretas
Ligeiro 52-67 8 a 12 Operações
concretas
Moderado 36-51 3 a 7 Pré-operatório
Severo 20-35 3 a 7 Sensório - motor
Profundo > a 20 0 a 3 Sensório - motor
25
Limite ou bordeline
 As crianças não se pode dizer que apresentam
deficiências mentais porque são crianças com muitas
possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso
nas aprendizagens ou algumas dificuldades
concretas.
 Crianças de ambientes sócio-culturais
desfavorecidos, com carências afectivas, de famílias
mono-parentais, entre outras, que apresentam
desfasamentos nos aspectos de nível psicológico
ligeiro.
26
Ligeiro
 Não são claramente deficientes mentais, mas
pessoas com problemas de origem cultural, familiar
ou ambiental.
 Podem desenvolver aprendizagens sociais ou de
comunicação e têm capacidade de adaptação e
integração no mundo laboral. Apresentam um atraso
mínimo nas áreas perceptivo-motoras.
27
Moderado ou médio
 Deficientes que podem adquirir hábitos de
autonomia pessoal e social.
 Podem aprender a comunicar pela linguagem
verbal, mas apresentam dificuldades na expressão
oral e na compreensão dos convencionalismos
sociais. Apresentam um desenvolvimento motor
aceitável e tem possibilidades de adquirir alguns
conhecimentos pré-tecnológicos básicos.
Dificilmente chegam a dominar técnicas
instrumentais de leitura, escrita e cálculo.
28
Severo ou grave
 Necessitam geralmente de protecção ou de ajuda,
o seu nível de autonomia pessoal e social é muito
pobre. Por vezes têm problemas psicomotores
significativos.
 Poderão aprender algum sistema de comunicação
mas a sua linguagem verbal será sempre muito
débil.
 Podem ser treinados em algumas AVD básicas e
aprendizagens pré-tecnológicas muito simples.
29
Profundo
 Apresentam grandes problemas sensório-motores
e de comunicação com o meio.
 São dependentes de outros em quase todas as
funções e actividades, pois os seus handicaps físicos
e intelectuais são gravíssimos.
 Excepcionalmente terão autonomia para se
deslocar e responder a treinos simples de auto-
ajuda.
30
Níveis de deficiência
Níveis de DM Características
Educável Capaz de aprender matérias académicas (leitura,
escrita e matemática).
Treinável Capaz de aprender as tarefas necessárias na vida
diária (comer sozinho, vestir-se, cuidar da sua
higiene pessoal).
Grave e
profunda
Não é capaz de valer-se por si mesmo, inclusive
nas AVD`s e comunicação a nível funcional.
31
Características evolutivas
Domínios Características
Físicas  Falta de equilíbrio;
 Dificuldades de locomoção, de coordenação, de
manipulação.
Sociais  Atraso evolutivo em situações de jogo, de lazer, de
actividade sexual;
Pessoais  Ansiedade;
 Falta de auto-controlo;
 Tendência para evitar situações de fracasso mais do
que para procurar o êxito;
 Possível existência de perturbações da personalidade;
 Fraco controlo interior.
O papel do professor
no desenvolvimento
de programas
33
Etapas educativas
• Três etapas educativas que podem ser
estabelecidas para potenciar o mais
possível o desenvolvimento do deficiente
mental:
 a educação em casa;
 a educação no Jardim de Infância;
 a educação no 1º Ciclo do Ensino Básico.
34
Educação em casa
• As 1.ª fases de desenvolvimento são de
extrema importância para a criança. Têm
possibilidades, segundo Speck, que se
baseiam em 3 princípios:
 o meio ambiente;
 os primeiros anos de infância ;
 a educação.
35
Educação no
Jardim de Infância
• Segundo Speck as tarefas principais serão:
 a estimulação e motivação para a aprendizagem a para as
relações interpessoais;
 educação sensório e psico-motora orientada para a estimulação
e a motricidade;
 treino de autonomia e hábitos de higiene para que se possam
cuidar sozinhos ou com pouca ajuda;
 educação rítmica;
 iniciação à comunicação social e verbal para que se sintam
integrados e consigam comunicar com os que os rodeiam.
36
Educação no
1º Ciclo do Ensino Básico
• Devem ser facultadas todas as actividades
que contribuam para a aquisição das
competências e capacidades necessárias
tendo em vista o desenvolvimento humano
integrado, isto é, como membro de uma
sociedade.
37
Diagnóstico
• A AAMR estabelece quatro dimensões
diferentes de avaliação:
 dimensão I – funcionamento intelectual e habilidades
adaptativas;
 dimensão II - considerações psico-emocionais;
 dimensão III – considerações físicas, de saúde e
etiológicas;
 dimensão IV – considerações ambientais.
38
Estrutura do processo de
avaliação
 1º passo – diagnóstico do atraso mental. Este serve
para diagnosticar a fim de determinar os apoios
recomendáveis, enquadra-se na dimensão I.
 2º passo – classificação e descrição. Identificam-se os
pontos fortes e fracos assim como quais os apoios
específicos necessários, enquadra-se na dimensão II,
na dimensão III e na dimensão IV.
 3º passo – perfil e intensidade dos apoios necessários,
identificando-os, enquadra-se nas 4 dimensões.
39
Intervenção pedagógica
• O currículo terá de:
Respeitar o seu nível de aptidão;
Adequar-se ao seu perfil intra-individual;
Garantir que os objectivos a atingir partam de
pressupostos concretos.
• Currículos alternativos e funcionais destinados a
desenvolver competências que permitam à criança
deficiente funcionar de forma autónoma e eficaz
nos diferentes ambientes em que se insere.
40
• O currículo deve, em todas as suas áreas
orientar-se numa linha de análise de tarefas.
• Evitar:
A frustração;
A confusão;
O desinteresse;
A desvalorização;
Outros sentimentos negativos.
41
• Análise de tarefas.
• Sistema de observação e de (re)avaliação de
acordo com o desenvolvimento da criança.
• Evitar colocá-la perante tarefas demasiado fáceis,
o que provoca desinteresse, ou demasiado difíceis,
levando à frustração.
• Elaborar um bom programa educacional que, no
concreto, vise a prevenção dos efeitos secundários
da deficiência mental.
Considerações
finais
43
•“A maioria das crianças e jovens com
necessidades educativas especiais é
constituída por aqueles que apresentam
dificuldades de aprendizagem e/ou
problemas de comportamento, de
socialização ou de saúde que não se
relacionam com qualquer deficiência”.
Parecer Conselho Nacional de Educação (1999)
44
•As escolas do ensino regular deveriam
estar munidas de recursos humanos e
materiais que auxiliassem a integração e
aprendizagem deste alunos,
nomeadamente, professores de apoio
especializados, psicólogos, terapeutas, entre
outros técnicos que possam contribuir para
melhorar as práticas pedagógicas do
professor que trabalha com estas crianças.
45
•“Reforçar as capacidades do sujeito para
gerir ele próprio os seus projectos, os seus
processos, as suas estratégias” (Perrenoud,
1999), é de extrema importância para o
processo de desenvolvimento de qualquer
ser humano.
46
FIM
47
Organização:
Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos
http://encontrar-sonhos.comunidades.net/
Coordenação e autoria:
António Pedro Santos
(CCPFC/RFO – 22926/08)
48

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  • 4. 4 • O termo educação alicerça as suas origens no Latim, significando: criar, alimentar, extrair, conduzir;... • O termo contém a ideia de um desenvolvimento dirigido que se processa em função das virtualidades endógenas mas condicionadas pelos seus contributos exógenos.
  • 5. 5 • O desenvolvimento processa-se em função das crianças especialmente das portadoras de uma deficiência. • É imprescindível que os professores proporcionem um ensino individualizado, variando estratégias e diversificando metodologias.
  • 6. 6 • O professor deve analisar o contexto escolar, social e familiar, para promover a diferenciação pedagógica e assegurar a inclusão; • A diferenciação pedagógica a par da individualidade que tem a Turma deverão constituir-se como factores facilitadores quer do processo de ensino/aprendizagem, quer da integração e, consequentemente, da inclusão da criança diferente.
  • 7. 7 • Estas crianças apresentam características/dificuldades cognitivas que influenciam/prejudicam a sua aprendizagem. • Poderão ainda apresentar problemas ao nível da autonomia pessoal e social, comunicação, relações sócio-afectivas, entre outros.
  • 8. 8 • Seguidamente, serão abordados conceitos, características e dificuldades e algumas estratégias de actuação, que se devidamente adequadas, poderão ser um contributo para melhorar o trabalho com estas crianças e ajudar o professor na sua prática pedagógica.
  • 11. 11 • Criança deficiente é a criança que se desvia da média ou da criança normal em:  características mentais;  aptidões sensoriais;  características neuromusculares e corporais;  comportamento emocional e social;
  • 12. 12  aptidões de comunicação;  múltiplas deficiências até de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas capacidades.
  • 13. 13 • A deficiência mental define-se como funcionamento intelectual geral significativamente inferior à média, que interfere nas actividades adaptativas e cognitivas.
  • 14. 14 • Este associa-se em dois ou mais aspectos do funcionamento adaptativo, tais como: comunicação, cuidado pessoal, competência doméstica, habilidades sociais, utilização de recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho. American Association of Mental Retardition (1992)
  • 16. 16 • A estrutura da inteligência é explicada através de três teorias:  Monárquica;  Oligárquica ou Bifactorial;  Multifactorial.
  • 17. 17 • Monárquica - defende que a inteligência é uma faculdade única ou unitária não composta por outras faculdades inferiores e remonta ao século XIX. • Bifactorial - defende a existência de um factor geral, «G», denominado de inteligência geral e um factor específico, «S», constituído pela capacidade concreta para cada tipo de actividade.
  • 18. 18 • Multifactorial, defende que a inteligência é constituída por um conjunto de factores independentes entre si - compreensão verbal, fluência verbal, factor espacial, factor numérico, factor memória e factor raciocínio ou indução – factores primários.
  • 19. 19 • “Capacidade para aprender, capacidade para pensar abstractamente, capacidade de adaptação a novas situações, … [e ainda como] conjunto de processos cognitivos como memória, caracterização, aprendizagem e solução de problemas, capacidade linguística ou de comunicação, conhecimento social, …”. Sainz e Mayor
  • 20. Q.I.
  • 21. 21  O conceito de Q.I. foi introduzido por Stern.  O teste que nos permite medi-lo foi apresentado por Binet (1905).  Resultado da multiplicação por 100 do quociente obtido pela divisão da Idade Mental (IM), pela Idade Cronológia (IC).
  • 22. 22  Mede apenas algumas das capacidades mentais de um ser humano usadas como padrão, porque permitem correlacionar muitas outras capacidades humanas.  O perfil científico de inteligência pessoal completo dá-nos todo o alcance e variedade das suas capacidades mentais detalhadamente.
  • 23. Caracterização dos vários níveis de deficiência mental
  • 24. 24 Níveis de deficiência Níveis de DM Q.I. IM esperada (anos) Estádio de desenvolvimento Limite ou bordeline 68-85 13 Operações concretas Ligeiro 52-67 8 a 12 Operações concretas Moderado 36-51 3 a 7 Pré-operatório Severo 20-35 3 a 7 Sensório - motor Profundo > a 20 0 a 3 Sensório - motor
  • 25. 25 Limite ou bordeline  As crianças não se pode dizer que apresentam deficiências mentais porque são crianças com muitas possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso nas aprendizagens ou algumas dificuldades concretas.  Crianças de ambientes sócio-culturais desfavorecidos, com carências afectivas, de famílias mono-parentais, entre outras, que apresentam desfasamentos nos aspectos de nível psicológico ligeiro.
  • 26. 26 Ligeiro  Não são claramente deficientes mentais, mas pessoas com problemas de origem cultural, familiar ou ambiental.  Podem desenvolver aprendizagens sociais ou de comunicação e têm capacidade de adaptação e integração no mundo laboral. Apresentam um atraso mínimo nas áreas perceptivo-motoras.
  • 27. 27 Moderado ou médio  Deficientes que podem adquirir hábitos de autonomia pessoal e social.  Podem aprender a comunicar pela linguagem verbal, mas apresentam dificuldades na expressão oral e na compreensão dos convencionalismos sociais. Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e tem possibilidades de adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos. Dificilmente chegam a dominar técnicas instrumentais de leitura, escrita e cálculo.
  • 28. 28 Severo ou grave  Necessitam geralmente de protecção ou de ajuda, o seu nível de autonomia pessoal e social é muito pobre. Por vezes têm problemas psicomotores significativos.  Poderão aprender algum sistema de comunicação mas a sua linguagem verbal será sempre muito débil.  Podem ser treinados em algumas AVD básicas e aprendizagens pré-tecnológicas muito simples.
  • 29. 29 Profundo  Apresentam grandes problemas sensório-motores e de comunicação com o meio.  São dependentes de outros em quase todas as funções e actividades, pois os seus handicaps físicos e intelectuais são gravíssimos.  Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de auto- ajuda.
  • 30. 30 Níveis de deficiência Níveis de DM Características Educável Capaz de aprender matérias académicas (leitura, escrita e matemática). Treinável Capaz de aprender as tarefas necessárias na vida diária (comer sozinho, vestir-se, cuidar da sua higiene pessoal). Grave e profunda Não é capaz de valer-se por si mesmo, inclusive nas AVD`s e comunicação a nível funcional.
  • 31. 31 Características evolutivas Domínios Características Físicas  Falta de equilíbrio;  Dificuldades de locomoção, de coordenação, de manipulação. Sociais  Atraso evolutivo em situações de jogo, de lazer, de actividade sexual; Pessoais  Ansiedade;  Falta de auto-controlo;  Tendência para evitar situações de fracasso mais do que para procurar o êxito;  Possível existência de perturbações da personalidade;  Fraco controlo interior.
  • 32. O papel do professor no desenvolvimento de programas
  • 33. 33 Etapas educativas • Três etapas educativas que podem ser estabelecidas para potenciar o mais possível o desenvolvimento do deficiente mental:  a educação em casa;  a educação no Jardim de Infância;  a educação no 1º Ciclo do Ensino Básico.
  • 34. 34 Educação em casa • As 1.ª fases de desenvolvimento são de extrema importância para a criança. Têm possibilidades, segundo Speck, que se baseiam em 3 princípios:  o meio ambiente;  os primeiros anos de infância ;  a educação.
  • 35. 35 Educação no Jardim de Infância • Segundo Speck as tarefas principais serão:  a estimulação e motivação para a aprendizagem a para as relações interpessoais;  educação sensório e psico-motora orientada para a estimulação e a motricidade;  treino de autonomia e hábitos de higiene para que se possam cuidar sozinhos ou com pouca ajuda;  educação rítmica;  iniciação à comunicação social e verbal para que se sintam integrados e consigam comunicar com os que os rodeiam.
  • 36. 36 Educação no 1º Ciclo do Ensino Básico • Devem ser facultadas todas as actividades que contribuam para a aquisição das competências e capacidades necessárias tendo em vista o desenvolvimento humano integrado, isto é, como membro de uma sociedade.
  • 37. 37 Diagnóstico • A AAMR estabelece quatro dimensões diferentes de avaliação:  dimensão I – funcionamento intelectual e habilidades adaptativas;  dimensão II - considerações psico-emocionais;  dimensão III – considerações físicas, de saúde e etiológicas;  dimensão IV – considerações ambientais.
  • 38. 38 Estrutura do processo de avaliação  1º passo – diagnóstico do atraso mental. Este serve para diagnosticar a fim de determinar os apoios recomendáveis, enquadra-se na dimensão I.  2º passo – classificação e descrição. Identificam-se os pontos fortes e fracos assim como quais os apoios específicos necessários, enquadra-se na dimensão II, na dimensão III e na dimensão IV.  3º passo – perfil e intensidade dos apoios necessários, identificando-os, enquadra-se nas 4 dimensões.
  • 39. 39 Intervenção pedagógica • O currículo terá de: Respeitar o seu nível de aptidão; Adequar-se ao seu perfil intra-individual; Garantir que os objectivos a atingir partam de pressupostos concretos. • Currículos alternativos e funcionais destinados a desenvolver competências que permitam à criança deficiente funcionar de forma autónoma e eficaz nos diferentes ambientes em que se insere.
  • 40. 40 • O currículo deve, em todas as suas áreas orientar-se numa linha de análise de tarefas. • Evitar: A frustração; A confusão; O desinteresse; A desvalorização; Outros sentimentos negativos.
  • 41. 41 • Análise de tarefas. • Sistema de observação e de (re)avaliação de acordo com o desenvolvimento da criança. • Evitar colocá-la perante tarefas demasiado fáceis, o que provoca desinteresse, ou demasiado difíceis, levando à frustração. • Elaborar um bom programa educacional que, no concreto, vise a prevenção dos efeitos secundários da deficiência mental.
  • 43. 43 •“A maioria das crianças e jovens com necessidades educativas especiais é constituída por aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de comportamento, de socialização ou de saúde que não se relacionam com qualquer deficiência”. Parecer Conselho Nacional de Educação (1999)
  • 44. 44 •As escolas do ensino regular deveriam estar munidas de recursos humanos e materiais que auxiliassem a integração e aprendizagem deste alunos, nomeadamente, professores de apoio especializados, psicólogos, terapeutas, entre outros técnicos que possam contribuir para melhorar as práticas pedagógicas do professor que trabalha com estas crianças.
  • 45. 45 •“Reforçar as capacidades do sujeito para gerir ele próprio os seus projectos, os seus processos, as suas estratégias” (Perrenoud, 1999), é de extrema importância para o processo de desenvolvimento de qualquer ser humano.
  • 47. 47 Organização: Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos http://encontrar-sonhos.comunidades.net/ Coordenação e autoria: António Pedro Santos (CCPFC/RFO – 22926/08)
  • 48. 48