8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
Enxofre
1. ENXOFRE
* Paulo César Teixeira
O enxofre é um elemento químico não-metálico, símbolo S, densidade 2 g/cm3, dureza 1,5
à 2,5, insolúvel na água, ponto de fusão em torno de 115º, massa atômica 32,064, cor amarelo
limão variando conforme o teor de impurezas, desde as tonalidades verde e cinza até o
vermelho.
A exploração das jazidas do enxofre podem ser a céu aberto ou subterrâneas. Na forma de
elemento nativo, apresentando-se cristalizado em prisma ortorrômbico, bipiramidal, e na
forma de massas reniformes maciças, estalactíticas, como incrustações, terrosas. Pode ser
encontrado nos depósitos vulcânicos, bacias de evaporitos e domo salinos.
Na forma de composto ocorre como sulfato (anidrita, barita, gipisita, kieserita) e sulfeto
(calcopirita, pirrotita, esfalerita, galena, arsenopirita, pirita). Outras fontes de extração provem
das minas de carvão (pirita), xisto pirobetuminoso, petróleo e fosfogesso (produto obtido na
produção do ácido fosfórico, pela ação do ácido sulfúrico sobre rochas fosfáticas).
Dos vários processos que se tentou no passado para a obtenção do enxofre nativo, o que
mais se destacou e deu resultados foi em 1890, quando o alemão Herman Frash, desenvolveu
o sistema de injeção de água (vapor) à 160ºC sob pressão, provocando uma fusão “ in loco”,
bombeando em seguida para a planta de produção. Com esta descoberta, reativou-se uma das
maiores reservas mundiais (abandonada em 1865) de enxofre, perto de Lake Charles,
Louisiana nos EUA.
O outro processo bastante conhecido e mais usado atualmente é o “Processo Clauss”. Em
1882, Carl Friedrich Clauss patenteou na Inglaterra seu grande feito. Transformava o H 2S em
enxofre elementar com auxilio de um catalisador aquecido em determinada temperatura. O
enxofre recuperado provinha dos gases de uma coqueria que produzia gás de iluminação.
Sucessivamente foi aplicado para recuperação de enxofre dos gases do processo Le Blanc, e
dos gases de fábricas de sulfureto de carbono.
O enxofre tem uma variedade muito grande em sua utilização. A principal utilização, mais
de 87%, está na sua transformação em ácido sulfúrico, principal insumo na composição do
fertilizante. Outros usos: pigmentos tinta, siderurgia, superfosfato, sulfato de amônia,
petróleo (refino). Sua segunda utilização seria na forma de SO2 (polpa e papel, açúcar e
vinho). E o restante, na indústria química e na agricultura (sulfurêto de carbono, borracha,
produtos químicos diversos, inseticidas e fungicidas).
1. RESERVAS
No Brasil, oficialmente não há conhecimento de reservas de enxofre nativo. De 1972 em
diante, com a entrada da Superintendência da Industrialização do Xisto - Petrosix, grupo da
Petrobrás, em São Mateus do Sul, no Estado do Paraná, o Brasil passou a ter 48 milhões de
toneladas em suas reservas do enxofre proveniente dos folhelhos pirobetuminosos,
pertencentes a Formação Iratí, que abrange os estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul e Goiás.
Em 1978, as pesquisas da PETROMISA, holding da PETROBRÁS S.A., concluíram em
seus relatórios recursos de enxofre nativo estratiforme. O local é conhecido como Castanhal,
no município de Siriri, Estado de Sergipe. Apesar de ter características geológicas favoráveis
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2. ENXOFRE
ao método Frasch, bom confinamento e boa permoporosidade aparente, os recursos
minerais de mais de 3,6 milhões de toneladas, com teor médio de 7,1%, apresentaram sua
extração impossibilitada devido à distribuição ser muito irregular e ficando antieconômico.
Alem das reservas oficiais conhecidas dos folhelhos pirobetuminosos, temos as reservas
provenientes dos sulfetos: de zinco 1.240.978 toneladas, município de Paracatu/MG, do
cobre 35.610 toneladas, no município de Jaguarari/BA, do ouro 748.021 toneladas, município
de Nova Lima/MG e níquel, município de Fortaleza de Minas/MG.
Outras fontes de recursos minerais para obtenção de enxofre devem ser mencionadas, e
que no momento estão desativadas ou em fase de pesquisa mineral. Os rejeitos piritosos do
carvão mineral, em Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, das piritas de Ouro Preto, em
Minas Gerais, e do enxofre contido nas reservas de gipsita.
A evolução das reservas no período de 1988-2000 apresentou uma taxa de crescimento líquida
anual de 0,0568% a.a. Quanto à taxa de crescimento bruta anual nos últimos anos foi de
0,6505% a.a. Até o presente momento temos informações de algumas empresas estarem em
fase de pesquisa mineral para cobre e zinco, indicando a possibilidade de futuramente haver
um incremento nas reservas de sulfetos.
Tabela 01
Reservas Oficiais de Enxofre - 2000
Medida
UF
Indicada
Total
Minério
MG (2)
Contido
Au-Cu-Zn
Teor
(% S)
Contido
Au-Cu-Zn
Contido
2.747.455
236.830
8,62
511.191
748.021
(3)
51.425.588
33.631
1,63
1.979
35.610
MG (4)
16.245.476
787.906
4,85
453.072
1.240.978
3.018.104.102
47.082.424
1,56
-
47.082.424
3.088.522.621
48.140.791
966.242
49.107.033
BA
PR
(1)
Total
Unidade: t
Fonte: DNPM/DIRIN – Empresas do Setor
(1)
Presente no folhelho pirobetuminoso (xisto – Formação Irati)
(2)
Mineração Morro Velho - MG (Au)
(3)
Mineração Caraíba - BA (Cu)
(4)
Cia Mineira de Metais – MG (Zn)
N o t a : As reservas de níquel e cobalto do município de Fortaleza de Minas, Estado de Minas Gerais, não
foram incluídas devido ao volume e comercialização serem relativamente muito baixo .
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3. ENXOFRE
Gráfico 1 - Evolução das Reservas de Enxofre Contido (Medida + Indicada) - 1988 -2000
49.800
49.600
Em Mil toneladas
49.400
49.200
49.000
48.800
48.600
48.400
48.200
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Fonte: DNPM/DIRIN
Considerando que o Enxofre no Brasil é subproduto proveniente xisto pirobetuminoso,
dos sulfetos do cobre, zinco e ouro, as reservas representadas no gráfico 1 se referem a
reservas medidas e indicada. Na série histórica estudada, a curva da evolução das reservas
sinalizou algumas situações de queda e aumento. No levantamento da série, as maiores
variações ocorreram nos anos 1991, 1996 e 1997. As causas que contribuíram para essas
anomalias foram relativas às reservas associadas ao cobre e o ouro.
Em 1991, a empresa Mineração Morro Velho, localizada em Sabará - MG, produtora de
ouro, realizou a reavaliação de suas reservas, a qual apresentou teor de 7,14% de enxofre
contido, (sendo que a média anual das séries foi de 8,41% de enxofre contido), refletindo de
certa forma, uma pequena queda nas reservas. A outra situação seria da empresa Mineração
Caraíba, localizada em Jaguarari - BA, produtora de cobre. A partir de 1991, foi feito novo
estudo de reavaliação das reservas refletindo na redução das reservas provadas de 79.600.000
t (1990) para o patamar de 43.000.000 t. Portanto, 54% a menos, registrando a partir deste
ano, volumes de reservas menores.
No ano de 1996, entretanto, ocorreu um aumento do teor no concentrado de cobre, com
média de 1,11% para 1,82%. Elevando sensivelmente o volume das reservas a partir deste
ano.
No ano de 1997, novamente as reservas de ouro decresceram devido à variação do teor
das reservas já mencionadas e ocorrido anteriormente. Neste ano, o teor do minério reduziu
em relação à média anual da série, variando de 8,41% de enxofre contido para 6,92%,
refletindo de certa forma sobre as reservas.
2. PRODUÇÃO
A produção de enxofre provém basicamente de três fontes: encontrado na forma
elementar através do gás SO2, em poços profundos ou a céu aberto, no processo de ustulação
de sulfetos metálicos transformado em H2SO4 e na recuperação através de gases naturais e
residuais de refinarias.
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4. ENXOFRE
Historicamente, o início da produção de enxofre no Brasil data de 1971, quando a
Petrobrás passou a recuperar o enxofre dos gases sulfurosos resultante do processo de refino
do petróleo. Mais tarde, em 1974, inicia-se em S. Mateus do Sul, no Estado do Paraná, a
recuperação do enxofre a partir do Xisto pirobetumonoso. Em 1979, a Indústria
Carboquímica Catarinense – ICC, localizada em Imbituba - SC, iniciou a produção de ácido
sulfúrico, utilizando a pirita procedente das minas de carvão catarinenses. Em 1999, após
vinte anos de produção, a Indústria Carboquímica deixa de produzir o ácido sulfúrico.
Entretanto, desde que surgiram no cenário nacional, as empresas Companhia Paraibuna de
Metais (zinco - 1980) e a Caraíba Metais (cobre - 1982) tem investido somas expressivas em
suas plantas para suprir o mercado cobre e zinco. Estudos da Associação Brasileira de
Metalurgia e Materiais (ABM) revelam que o consumo de zinco deve crescer a taxa de 6,5%
ao ano. Isto indica que haverá no futuro aumentos na produção de zinco e
concomitantemente de enxofre. Atualmente, a produção nacional provém à partir do Xisto
pirobetuminoso, dos gazes sulfurosos resultante do refino do petróleo e dos sulfetos das
minas de cobre, zinco e ouro, através do processo pirometalúrgico (ustulação).
O enxofre é um dos insumos básicos na produção de fertilizantes e está longe de suprir a
demanda forte em que caminha o mercado nacional. Nos últimos treze anos (1988-2000), a
produção brasileira de enxofre ficou praticamente no mesmo patamar de 300 mil toneladas
anuais. Em 2000, o consumo de fertilizantes bateu recorde, total de 16,5 milhões de
toneladas, crescimento de 20% sobre o ano anterior. A maior parcela foi suportada pelas
compras de importados. Nesta parcela, o enxofre contribuiu com 1.708.000 toneladas, entre
bens primários e compostos químicos.
Buscando melhorar a oferta dos produtos no mercado, as empresas ligadas a estes
segmentos têm procurado ampliar seu parque industrial, apesar da capacidade instalada de
produção ter sido reduzida em 105.600 t/a, devido à extinção da Indústria Carboquímica
Catarinense - ICC no início de 1999. O motivo que levou a ICC ao fechamento de sua planta
industrial, foi praticamente causado com a abertura comercial instituída pelo governo
brasileiro na década de 90. A pirita procedente das carboníferas, tinham teor baixo, que
variava entre 4 a 8%. Havia a necessidade de elevar o teor para 44% em média no
concentrado. Este processo tinha um custo bastante elevado, e somando-se o preço
relativamente alto da rocha fosfática procedente de Goiás, distante mais de 1000 km,
acabaram por pressionar as empresas nacionais a importarem rocha fosfática da Espanha e
Marrocos a preços bem inferiores.
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5. ENXOFRE
Tabela 02
E v o l u ç ã o d a P r o d u ç ã o d o E n x o f r e - 1 9 8 8 - 2000
Outras Formas (1) *
A partir do
XISTO
A partir do
PETRÓLEO
Sulfetos: Cu, Zn, Au
ENXOFRE
TOTAL
1988
6.039
61.396
254.869
322.304
1989
5.721
60.121
235.721
301.563
1990
5.644
58.322
212.106
276.072
1991
5.456
46.826
230.023
282.305
1992
18.182
58.513
208.741
285.436
1993
21.924
58.582
185.229
265.735
1994
20.708
53.256
182.791
256.755
1995
22.472
41.951
174.736
239.159
1996
25.319
59.267
196.405
280.991
1997
20.476
33.823
177.818
232.117
1998
24.582
36.973
187.943
249.498
1999
23.313
57.962
217.119
298.313
2000
23.720
81.762
217.238
322.720
ANOS
Unidade: t
Fonte: DNPM/DIRIN
* inclusive pirita até 1998
(1)
Enxofre contido no H2SO4 obtido nos processo ustulação das plantas industriais , Cu, Zn, Au.
A situação verificada em 2000 na capacidade instalada de suas plantas industriais e de
mineração registrava 541.864 t/a, um aumento de 7,2% em relação a 1988, a seguir:
Mineração Morro Velho (44.669 t/a), Grupo Paranapanema: Caraíba Metais (163.265 t/a),
Cia Paraíbuna Metais (45.000 t/a), Petrobrás - refinarias (264.330 t/a), Petrosix - xisto
pirobetuminoso (24.600 t/a).
Em 2000, a taxa média de ocupação das plantas industriais foi de 75,8%. A taxa de
ocupação a partir das refinarias do petróleo foi de apenas 30,93%. A explicação, conforme
técnicos da Petrobrás, é devido ao baixo teor de enxofre - BTE na produção nacional de óleo.
As taxas de ocupação das empresas produtoras pelo processo de ustulação (sulfetos) foram as
seguintes: (Au) - Mineração Morro Velho, taxa de 82,09%; (Zn) - Cia Paraibuna de Metais,
taxa de 82,02%; Caraíba Metais S A, taxa de 87,99%; Petrobrás-Six (xisto), taxa de 96,4%.
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6. ENXOFRE
Gráfico 2 - Evolução da Produção de Enxofre - 1988 - 2000
275.000
250.000
225.000
Em toneladas
200.000
175.000
150.000
125.000
100.000
75.000
50.000
25.000
0
1988
1989
1990
1991
1992
XISTO
1993
1994
PETRÓLEO
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Outras Formas
Fonte: DNPM/DIRIN
3. COMÉRCIO EXTERIOR
O Brasil sempre foi deficitário na produção de enxofre. As condições geológicas
desfavoráveis refletem, de certa forma, na balança comercial deste insumo. No período de
1988 a 2000, o enxofre sempre mostrou saldo negativo, evoluindo de 1.154.682 t a 1.706.415
t, com uma taxa de crescimento anual média de 3,3%. Conforme tabela 3, verificamos que os
anos de 1989, 1990, 1993, 1995 e 1996, foram os anos que o enxofre obteve melhores
resultados nas exportações. A justificativa estaria numa das fontes de produção de enxofre,
proveniente da pirita das minas de carvão mineral, apresentando volume de 422.000 toneladas
em 1989, e 242.000 toneladas no ano de 1990. Mesmo assim, o saldo na série do comércio
exterior sempre registrou déficits.
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7. ENXOFRE
Tabela 03
Comércio Exterior do Enxofre – 1988 – 2000
EXPORTAÇÃO
(A)
ANOS
Valor
Quantidade
US$ FOB
(t)
(103)
IMPORTAÇÃO
(B)
SALDO
(A - B)
Quantidade
(t)
Valor
US$ FOB
(103)
Quantidade
(t)
Valor
US$ FOB
(103)
1988
-
-
1.154.682
141.541,00
(1.154.682)
(141.541,00)
1989
7.231
810,00
1.145.365
143.502,00
(1.138.134)
(142.692,00)
1990
14.265
253,00
930.515
103.482,00
(916.250)
(103.229,00)
1991
-
-
911.798
104.108,00
(911.798)
(104.108,00)
1992
-
-
953.389
49.589,00
(953.389)
(49.589,00)
1993
2.206
63,00
1.162.524
59.040,00
(1.160.318)
(58.977,00)
1994
10
26,00
1.333.170
67.084,00
(1.333.160)
(67.058,00)
1995
2.459
190,00
1.307.419
97.281,00
(1.304.960)
(97.091,00)
1996
3.315
179,00
1.331.251
61.864,00
(1.327.936)
(61.685,00)
1997
16
7,00
1.567.937
76.924,00
(1.567.921)
(76.917,00)
1998
48
6,00
1.410.826
52.704,00
(1.410.778)
(52.698,00)
1999
26
5,00
1.464.946
56.337,00
(1.464.920)
(56.332,00)
2000
1.856
149,00
1.708.271
88.497,00
(1.706.415)
(88.348,00)
Fonte: DNPM/DIRIN
As exportações de bens primários e compostos químicos sempre se mostraram modestas.
Os países em desenvolvimento tem sido seu grande mercado. As exportações dos compostos
químicos têm a Argentina como o principal destino, sendo que esta importou cerca de 80%
das exportações brasileiras no ano de 2000. O ácido sulfúrico foi o principal produto mais
exportado, 1.633 toneladas ao valor de US$ 46 mil.
Em se tratando de bens primários, no ano 2000, as exportações tiveram um aumento
bastante significativo, na ordem de 1.486% em relação à 1999. A matéria prima mais
exportada foi a Pirita de ferro não ustulada, 190 toneladas, soma de US$ 87 mil, representando
85% do total exportado.
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8. ENXOFRE
Gráfico 3 - Exportação de Enxofre segundo Países (%)
Bens Primários - 1996 - 2000
100
90
80
Percentual (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
1996
1997
Outros
Argentina
1998
Espanha
1999
México
2000
Bolívia
Fonte: MICT-SECE;DNPM/DIRIN
Em se tratando de importação, o Brasil continua importando em larga escala, bens
primários e compostos químicos. Os bens primários têm o maior peso nas importações. Em
relação aos Países que exportam para o Brasil, o Canadá aparece como principal fornecedor.
Outros Países como EUA, Polônia e Alemanha, aparecem como fornecedores constantes,
embora em menor escala.
Gráfico 4 - Importação de Enxofre segundo Países (%)
Bens Primários - 1996 - 2000
100%
90%
Percentual (%)
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1996
1997
1998
Outros
Canadá
EUA
1999
Polônia
2000
Alemanha
Fonte: MICT-SECEX; DNPM/DIRIN
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9. ENXOFRE
Em 2000, a distribuição percentual por Países em bens primários, mostra que o Canada,
continua absoluto nas exportações para o Brasil. Ao analisarmos as importações dos anos de
1999 e 2000, nota-se que o Canada, teve uma pequena queda de um ponto percentual, passou
dos 67% (1999) para 66% (2000). Tudo indica que o Brasil tem no Canada, o seu principal
fornecedor de bens primários. O Brasil importou 1.578.543 toneladas de enxofre a granel,
representou 99,66% dos bens primários importado, soma de US$ 76,6 milhões.
Gráfico 5 - Importação de Enxofre Segundo Países
(%) 2000 - Bens Primários
66%
7%
5%
6%
3%
13%
Canada
Polonia
EUA
Russia
Alemanha
Outros
Fonte:MICT-S C X D P / I I
E E ; N MDRN
4. CONSUMO APARENTE
O enxofre é um dos mais importantes produtos como matéria prima na indústria. No
complexo industrial de fertilizantes é seguramente sua grande demanda. Mais de 85% de
enxofre anualmente consumido no mundo é convertido em ácido sulfúrico.
No Brasil, cerca de aproximadamente 78% é usado na fabricação de ácido sulfúrico, o qual
reagindo com a rocha fosfática produzirá o ácido fosfórico e que associado a outros insumos,
produzirá os fertilizantes.
O consumo do enxofre brasileiro, tem participação industrial muito diversificada em sua
aplicação. Sua demanda pode ser nos fertilizantes, produtos químicos, rayon, papel celulose,
tratamento de água e outras utilizações. Até final dos anos 90, região sul do Brasil sempre foi
a maior produtora de grãos, aonde os fertilizantes tinham destino certo. Hoje, grandes
empresas como a FosfértiL e a Copebrás, descobriram no “Triângulo Mineiro”, Estado de
Minas Gerais, seu grande nicho no mercado nacional investindo grandes somas em suas
plantas industriais e de mineração.
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10. ENXOFRE
Gráfico 6 – Consumo Setorial de Ácido Sulfúrico/Enxofre – 2000
Distribuição Percentual
EUA²
Enxofre
BRASIL¹
Ácido Sulfúrico
70%
78%
15%
10%
5%
4%
7%
5%
Fertilizantes
Proc. Químico
Fertilizantes
Ref. Petróleo
Trat. metais/metalurg.
Outros
Ind. Químicas
6%
Min. Metálicos
Outros
Fonte: ¹ ABIQUIM – 2000
² Mineral Commodity Summaries, 2001
Os EUA e a União Soviética, são os maiores produtores mundiais de enxofre (19.000
milhões t/a e 20.000 t/a, respectivamente em 1990). Conforme o Mineral Commodity Summaries
- Janeiro 2001, nos EUA, 90% do enxofre foi consumido na forma de ácido sulfúrico.
Aplicação na química para agricultura, demandou 70%. Refinarias de petróleo, 15%,
mineração metálica, 6% e químicas orgânicas e inorgânicas, 5%. Outros usos têm aplicação de
4% de demanda, dependendo se é aplicado numa forma ou em outra fase industrial
Poderíamos ainda dizer que a América do Norte, oeste e o leste Europeu são os maiores
consumidores de enxofre do mundo. Quantidades significantes também são consumidas na
China, Japão, Taiwan e República da Korea. Outros importantes consumidores são Índia,
Brasil, Marrocos, Tunísia e Jordânia.
Nos últimos 13 anos, a média de enxofre importado pelo Brasil foi de 1.260.000 t/a,
correspondendo a uma participação de 82% do consumo aparente médio de 1.535.000 t,
valor de US$ 124 milhões.
O consumo aparente de enxofre evoluiu de 1.476.986 t, em 1988, para 2.029.135 t em
2000, representando um crescimento médio de 2,68% ao ano. Este crescimento apresentou
taxas negativas nos anos de 1989, 1990, 1995 e 1998. As maiores quedas verificaram-se em
1990 (-17%) e 1998 (-7,8%).
Conforme afirmamos no capítulo da produção, a demanda por fertilizantes em 2000,
bateu recorde, num total de 16,5 milhões de toneladas. Ao analisarmos a serie histórica em
pauta, verificamos que em 1988, o Brasil importou 1.154.682 toneladas de enxofre,
representando 78% do consumo aparente. Entretanto, no ano 2000, importamos 1.708.271
toneladas (enxofre a granel teve participação de 92%), que representou 84% do consumo
Balanço Mineral Brasileiro 2001
10
11. ENXOFRE
aparente. O crescimento desta participação confirma o crescimento do déficit existente, que é
proveniente do aquecimento da demanda havida desde 1996 e especialmente em 1999 e 2000.
Muito embora as empresas ligadas a este segmento, conhecedoras deste déficit no mercado
brasileiro, terem investido firmemente na ampliação da capacidade instalada de suas plantas
industriais e de mineração, para suprir esta demanda.
O governo brasileiro, ao longo dos anos, tem investido em políticas favoráveis em relação
à agricultura. Podemos citar algumas medidas, tais como: linhas de crédito rural, fixação de
preços mínimos, etc. Segundo a diretoria de crédito rural do Banco do Brasil, o ano agrícola
2000/2001 encerrou o ano com saldo nas operações da área de crédito rural no valor de US$
3,671 Bilhões, 22% a mais em relação ao ano anterior. No ano agrícola 1999/2000, o Banco
do Brasil movimentou US$ 2,990 Bilhões em credito rural. O que está faltando por parte do
governo, talvez seja maior agilidade na liberação do custeio para as safras agrícolas.
O ácido sulfúrico, como sendo uma das fontes para a obtenção do enxofre, está sujeito à
substituição em várias áreas, devido à utilização inicial do processo químico. O ácido
hydroclorídrico e o ácido nítrico são os principais ácidos (essenciais) no processo químico que
competem com o ácido sulfúrico. Os preços destes ácidos podem ditar qual deles será usado
dentre as muitas aplicações.
Tabela 04
Evolução do Consumo Aparente do Enxofre - 1988 – 2000
Aparente
ANOS
ENXOFRE
Produção(1)
ENXOFRE
Importação
ENXOFRE
Exportação
ENXOFRE
Aparente
1988
322.304
1.154.682
0
1.476.986
1989
301.563
1.145.365
7.231
1.439.697
1990
276.072
930.515
14.265
1.192.322
1991
282.305
911.798
0
1.194.103
1992
285.436
953.389
0
1.238.825
1993
265.735
1.162.524
2.206
1.426.053
1994
256.755
1.333.170
10
1.589.915
1995
239.159
1.307.419
2.459
1.540.392
1996
280.991
1.331.251
3.312
1.608.930
1997
232.117
1.567.937
16
1.800.038
1998
249.498
1.410.826
48
1.660.276
1999
298.313
1.464.937
26
1.763.235
2000
322.720
1.708.271
1.856
2.029.135
Unidade: t
Fonte: DNPM/DIRIN
(1)
Enxofre contido no Xisto e H2SO4, inclusive da pirita até 1998
Balanço Mineral Brasileiro 2001
11
12. ENXOFRE
5. PREÇO
A produção nacional do enxofre elementar provêem das refinarias da Petrobrás, do Xisto
pirobetuminoso e dos sulfetos do zinco, cobre e ouro. Devido à diversidade existente na
produção, fica difícil traçar mecanismos na formação de preços.
Na analise do Consumo Aparente, verificamos um déficit bastante elevado na oferta
nacional do enxofre, refletindo de certa forma importação em larga escala. Isto significa que a
demanda brasileira por enxofre é atendida, principalmente, pelas importações. O preço pago
pelo importador brasileiro é bastante elevado, tendo em vista que o preço FOB - mina/planta
praticado internamente nos EUA, por exemplo, é inferior ao preço CIF exportação. No caso
de importação do enxofre procedente de vários países, ainda são acrescidos valores de frete e
seguro. Analisando o preço do enxofre na série (1988-2000), verificou-se diferença de 34,37%
em média nos preços constantes dos EUA sobre os preços importados pelo Brasil no mesmo
período.
Tabela 05
Evolução dos Preços do Enxofre – 1988 – 2000
ENXOFRE
EUA
ANOS
BRASIL
Valor Corrente
US$/t FOB
Valor Constante
US$/t FOB
Valor Corrente
US$/t FOB
Valor Constante
US$/t FOB
1988
85,95
125,11
122,58
178,43
1989
86,62
120,31
114,87
159,54
1990
80,14
105,59
109,83
144,70
1991
71,45
90,33
114,18
144,35
1992
60,00
73,62
63,09
77,41
1993
32,00
38,14
28,56
34,04
1994
28,60
33,22
47,60
55,28
1995
43,74
49,42
69,06
78,03
1996
38,00
41,71
44,74
49,11
1997
36,06
38,69
45,47
48,79
1998
29,14
30,77
35,50
37,49
1999
37,81
39,10
41,59
43,01
2000
32,00
32,00
48,96
48,96
(1)
Fonte: DNPM/DIRIN
(2)
U.S.Geological Survey, Mineral Commodity Summaries, January 2001
Nota: Valores deflacionados pelo índice IPC – USA (ano base 2000 = 100)
Os preços praticados no final do período de 1988 até 1991 registraram os maiores valores
da série estudada. A explicação seria que no final da década de 80 e na virada da nova década,
os preços estariam de fato na sua maior cotação até então. No início dos anos 90, apareceram
novos produtores de petróleo (utilizando o sistema “CLAUSS” em seu processamento) e os
tradicionais (Iraque e Arábia Saudita) decidiram aumentar sensivelmente a oferta de petróleo
Balanço Mineral Brasileiro 2001
12
13. ENXOFRE
e derivados, consequentemente, aumento de enxofre no mercado mundial. Ao olharmos a
tabela 5, verificamos os preços mais altos registrados em 1988 à 1992, a partir destes anos
inicia-se a declinar lentamente até chegar ao patamar de US$ 48,96 em 2000 (valores
constante BRASIL).
Gráfico 7 - Evolução dos Preços Constantes do Enxofre - 1988 - 2000
200
180
160
Em US$/t FOB
140
120
100
80
60
40
20
0
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
EUA
1995
1996
1997
1998
1999
2000
BRASIL
Fonte: DNPM/DIRIN e Mineral Commodity Summaries
6. BALANÇO CONSUMO/PRODUÇÃO
Conforme estudo realizado no período de 1971 a 2000, verificou-se que a relação do
Balanço Consumo-Produção sempre teve um déficit bastante elevado. Na série 1988-2000, a
participação das importações na formação do consumo aparente, atingiu a média de 82%. Em
termos quantitativos, esta dependência passou de 1.154 mil, em 1988, para 1.706 mil
toneladas em 2000, com aumento de 48%.
É de conhecimento que o Brasil (até o presente momento) não tem condições geológicas
favoráveis para atender a forte demanda, que a cada ano aumenta a dependência nas
importações deste bem mineral. Apesar de termos reservas provadas significantes,
ressaltamos que o Enxofre sendo subproduto do cobre, zinco, ouro e xisto pirobetuminoso,
não é suficiente para atender, no momento, a forte demanda deste bem mineral.
As importações do enxofre, seja na forma de Bens Primários (à partir da pirita ou à granel,
que representou em 2000, 92%), ou seja na forma de Composto Químico (ácido sulfúrico),
tem emprego nos fertilizantes, sua grande demanda, (± 78%).
O cenário brasileiro de hoje, tem para projeções de 2005 e 2010, sinalizações de défitis
nada animadores. Portanto, para efeito do cálculo da projeção foi utilizado a taxa média anual
de crescimento de 2%, levando-se, em conta, as seguintes considerações: a taxa baseou-se na
média anual de crescimento dos fertilizantes de 1,53%, projetada pela ANDA, a qual utilizou
em seus estudos, parâmetros baseados em cinco partes: cenário macroeconômico para
Balanço Mineral Brasileiro 2001
13
14. ENXOFRE
economia brasileira nos próximos 10 anos, transformações recentes da agricultura brasileira,
estimativas da evolução da demanda de alimentos para 5 e 10 anos subsequentes, estimativa
do montante de nutrientes compatível com a produção total de alimentos (projeções
econométricas), estimativa da demanda por fertilizantes originada no setor de pastagens. Para
indústria química, taxa de crescimento de 6,5% (ABIQUIM), Ind. Metalúrgica e outros
segmentos com taxa de 3%.
Com a atual capacidade instalada (541.864 t ), teremos para 2005, uma produção na ordem
de 343 mil toneladas de enxofre ofertada, contra um consumo na ordem de 2.240 mil
toneladas, sinalizando saldo negativo de 1.897 mil toneladas, que deverá ser suprida pelas
importações. Para 2010, o cenário não muda muito. Oferta de 365 mil toneladas, contra
demanda de 2.474 toneladas, saldo negativo de 2.108 milhão toneladas.
Portanto, caso se confirme os planos de implantação da “joint Venture” entre Cia Vale Rio
Doce - CVRD e Phelps Dodge, CVRD e Anglo American, ofertando 650 mil toneladas de
cobre no mercado nacional, mais a empresa Caraíba Metais (Cu) e CODELCO (Chile),
teremos, sem dúvida, um incremento na capacidade instalada para produção de enxofre
através das plantas industriais (H2SO4). Considerando ainda, que na produção, todas as novas
jazidas terão uma planta industrial com processo pirometalúrgico (ustulação), as quais gerarão
como subproduto o H2SO4, consequentemente, teremos o Enxofre. Com este incremento, a
capacidade instalada de enxofre para 2005 (somada as capacidades do Au, Xisto, Zn e
Refinarias da Petrobrás), teríamos 1.057.506 mil tonelada, sendo que, ainda registraríamos um
saldo negativo de 1.182.823 mil toneladas. Para 2010 teríamos aumento na capacidade para
1.267.892 mil toneladas, com saldo negativo de 1.205.612 mil toneladas.
Analisando a nova situação prevista para médio prazo, verificamos que para melhorar a
oferta de enxofre no mercado nacional, seria preciso:
1. As empresas produtoras de cobre, deveriam aumentar a produção do H2SO4
em suas plantas industriais, aproveitando melhor a capacidade instalada
existente e as que virão a serem implementadas.
2. As refinarias da Petrobrás, deveriam aumentar a taxa de ocupação de sua
capacidade instalada para produção de enxofre, que em 2000 foi de apenas
30,93%.
Porém, as empresas ligadas a este segmento, tem procurado melhorar as condições de
oferta do enxofre no mercado nacional, através do ácido sulfúrico. Podemos afirmar, que no
período de 1988 - 2000, houve aumento de 7,2% na ampliação da capacidade instalada das
plantas industriais, (505.040 para 541.864 toneladas). Mesmo assim, haveria necessidade não
só de maiores investimentos nesta área, para tentar equilibrar a oferta e demanda deste bem
mineral, mas políticas governamentais que possam alterar estratégias na produção de enxofre
nacional.
Balanço Mineral Brasileiro 2001
14
15. ENXOFRE
Tabela 06
ANOS
Balanço Produção -Consumo do Enxofre -1988 2010
PRODUÇÃO
(A)
CONSUMO
(B)
SALDO
(A) - (B)
HISTÓRICO
1988
322.304
1.476.986
(1.154.682)
1989
301.563
1.439.697
(1.138.134)
1990
276.072
1.192.322
(916.250)
1991
282.305
1.194.103
(911.798)
1992
285.436
1.238.825
(953.389)
1993
265.735
1.426.053
(1.160.318)
1994
256.755
1.589.915
(1.333.160)
1995
239.159
1.540.392
(1.301.233)
1996
280.991
1.608.930
(1.327.939)
1997
232.117
1.800.038
(1.567.921)
1998
249.498
1.660.247
(1.410.749)
1999
298.313
1.763.235
(1.464.922)
2000
322.720
2.029.135
(1.706.415)
PROJEÇÃO
2005
343.400
2.240.329
(1.896.929)
2010
365.406
2.473.504
(2.108.098)
Unidade: t
Fonte: DNPM/DIRIN
Após elaboração do estudo feito para as projeções 2005 e 2010, o gráfico 8, mostra
claramente a tendência da curva de produção e consumo do enxofre. Enquanto a demanda
cresce para algo em torno de 2.473 milhões toneladas, em 2010, a produção ofertada registra
apenas 365 mil toneladas, acusando um déficit de 2.108 milhões toneladas.
No capítulo anterior, notificamos que o consumo por fertilizantes no Brasil tem crescido a
cada ano e que a venda de fertilizantes em 2000, aumentou em 20% em relação à 1999. Há
necessidade de grandes investimentos e melhores estratégias nestas áreas de produção
mineral, tanto a nível de Governo como empresariado.
A médio prazo, conforme afirmamos anteriormente, existem perspectivas em melhorar a
produção de enxofre para atender o mercado, através da produção dos sulfetos de cobre e
zinco, tendo em vista, projetos de viabilidade que estão sendo implantados no momento. Só
para citar, a norte-americana Phelps Dodge e a Cia Vale Rio Doce (CVRD), estão investindo
no projeto da mina Sossego (cobre), apresentando valor inicial de US$ 500 milhões, com
produção de 150 mil toneladas anuais de cobre. A parceria da Cia Vale Rio Doce (CVRD) e a
Anglo América (grupo Inglês), com investimentos de US$ 1,6 bilhões na mina Salobo,
localizada em Carajás - PA, que deverá produzir 200 mil toneladas anuais de cobre. Outras
Balanço Mineral Brasileiro 2001
15
16. ENXOFRE
minas de cobre que entrarão em operação até 2008: Cristalino (150 mil ton ), Alemão (150 mil
ton), Chapada (50 mil ton), Alvo 118 (50 mil t/a).
Na área do zinco, a Cia Mineira de Metais (CMM), está investindo na expansão de sua
empresa, na área de mineração e na planta industrial. Na mineração soma de US$ 90 milhões
em duas fases distintas, para o período de 2001 a 2004, aumentando a capacidade atual de
produção do concentrado de zinco, dos atuais 115 mil para 240 mil toneladas/ano, estando
esta localizada em Morro Agudo no município de Paracatú - MG. Em sua planta industrial,
distante 200 km da mina, município de Três Marias, MG, apresenta investimentos na ordem
de US$ 165 milhões na expansão do processo de ustulação, evoluindo sua produção atual de
115 mil para 165 mil toneladas/ano, à partir de outubro de 2001.
Estes planos de expansão e/ou implantação estão correndo risco de não entrarem em
operação devido à falta de energia elétrica prevista para os próximos meses de 2001.(junho).
Gráfico 8 - Balanço Produção-Consumo do Enxofre - 1988 - 2010
3.000.000
2.000.000
Em toneladas
1.000.000
0
-1.000.000
-2.000.000
-3.000.000
1988
1989
1990
1991
1992
PRODUÇÃO
1993
1994
1995
1996
CONSUMO
1997
1998
1999
2000
2005
SALDO
Fonte: DNPM/DIRIN
Atualmente, alguns empresários já não estão tão otimistas assim. Alguns segmentos da
indústria estão revisando suas metas. Haja visto que o problema de racionamento de energia
elétrica está afetando toda cadeia produtiva nacional. Se realmente confirmar esta tendência, a
taxa Balanço Produção-Consumo, provavelmente continuará bastante elevada, acima da
média de 82%.
Balanço Mineral Brasileiro 2001
16
2010
17. ENXOFRE
7. APÊNDICE
7.1 - BIBLIOGRAFIA
Anuário Mineral Brasileiro - AMB, serie 1988 – 1999.
Sumário Mineral, serie: 1988 – 2001.
U. S. Geological Survey, Mineral Commodity Summaries, anual 1988 - 2001.
Joyce A. Ober, USGS/GOV, 2001.
Anuário da Indústria Química Brasileira - ABIQUIM, São Paulo - SP, Ácido Sulfúrico, 2000,
pg142.
Associação. Nacional para Difusão de Adubos e Corretivos Agrícolas - ANDA, São Paulo SP.
Enxofre: – Recursos Naturais – Processos de Obtenção, Aristóteles Bersou , 1967.
Potencial Brasileiro de Enxofre, Jo Dweck e Lopes A Carlos, 1984.
Mineral Facts and Problens – by David E. Morse, Physical scientist of Industrial Mineral.
7.2 - POSIÇÕES DA TARIFA EXTERNA COMUM-TEC/NCM-NALADI
BENS PRIMÁRIOS:
25.02.00.00 – Pirita de Ferro não Ustuladas
25.03.00.10 – Enxofre a Granel, Exc. Sublimado, Precipitado
25.03.00.90 – Outras Formas de Enxofre, Exc. Sublimado
COMPOSTOS QUÍMICOS:
28.02.00.00 – Enxofre Sublimado ou Precipitado e ensacado
28.07.00.10 – Ácido Sulfúrico
7.3 - COEFICIENTES TÉCNICOS
S : H2SO4 = 0,31 : 1,00
IPC – USA, base 2000=100, Conjuntura Econômica
7.4 - GLOSSÁRIO DE SIGLAS E SIMBOLOS
S – Enxofre
H2SO4 - Ácido Sulfúrico
BTE - Baixo teor de enxofre
SO2 - Gás Sulfuroso
PETROBRÁS - Petróleo Brasileiro S.A.
PETROQUISA - Petrobrás Química S. A.
SIX - Superintendência da Industrialização do Xisto
Balanço Mineral Brasileiro 2001
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18. ENXOFRE
CVRD - Cia Vale do Rio Dôce
CMM - Cia Mineira de Metais
*Economista do 11º Distrito do DNPM-SC
Tel.: (48) 222-0755
Dnpm-sc@matrix.com.br
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