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Identificação:
Título: Web 2.0 com os recursos do Google Drive no desenvolvimento da leitura
e escrita na aprendizagem do aluno
Escola: Municipal Orlandina Oliveira Lima
Cursista: Antônio Donizete de Souza
Formação e área de atuação: Pós Graduação em Novas tecnologias em Educação
Matemática; Pós Graduação em Organização do Trab. Pedag. do professor de
matemática das séries iniciais; Professor de Matemática no ensino Fundamental.
Mediadora:Neiva Valadares
1

Antônio Donizete de Souza

Resumo
Essa pesquisa objetivou averiguar as contribuições da Web 2.0 para o
desenvolvimento da leitura e da escrita. Para tanto, foi aplicado um questionário as
partes envolvidas no cenário escolar. Sendo assim, professores e alunos puderam
dispensar sua opinião sobre as contribuições dessa ferramenta. Os resultados
mostraram que tanto os alunos como os professores reconhecem na ferramenta em
questão, um valioso recurso, que pode inclusive, contribuir com o desenvolvimento
de forma satisfatória da leitura e da escrita. Os alunos consideram suas idas para
sala de tecnologia momentos significativos, foram unânimes ao afirmarem que a
Web 2.0 pode de fato contribuir com a aprendizagem de forma relevante. Também
os docentes concordaram que a ferramenta em questão representa um poderoso
recurso, que se bem utilizado pode resultar no desenvolvimento dos educandos. No
contexto de uma escola de zona rural, na concepção dos professores essa
ferramenta contribui ainda mais nesse sentido, uma vez que nem todos os alunos
tem acesso a Web 2.0 fora da escola.

PALAVRAS – CHAVE: Web 2.0. Leitura. Escrita.

1

Graduado em Graduação de professores pela UNIDERP/MSe Especialista em Educação matemática e Org. do trab.
Ped.do prof. de matemática das séries iniciais, pela UNIDERP/MS, E-mail:antoniog12@ibest.com.br
1. INTRODUÇÃO

Com o advento da Web 2.0 temos constatado tantos avanços na educação
que já não conseguimos imaginar a escola sem esse importante recurso
pedagógico. Durante muito tempo, as escolas públicas estiveram limitadas para
ensinar, uma vez que os alunos não podiam confirmar o que estava sendo
apresentado para eles. As obras de arte, por exemplo, eram apenas vistas por fotos
que oportunizam uma pálida impressão sobre a real obra de arte.
Na atualidade, felizmente com os recursos da Web 2.0 já vivenciamos outra
realidade. Sendo assim, um questionamento emerge desse contexto: Que
contribuições a Web 2.0 poderia dispensar para os alunos no que diz respeito a
despertar nesses o gosto pela leitura, por conseguinte, que pudessem desenvolver a
habilidade de escrever com desenvoltura.
Durante muito tempo as escolas localizada na zona rural não possuíam
grandes recursos, apenas o quadro e o giz eram os recursos existentes. Felizmente,
hoje não é essa mais a realidade desses estabelecimentos de ensino. Até a Web já
chegou nessas localidades.
Diante desses avanços, essa pesquisa objetivou averiguar se a Web 2.0
poderia contribuir com o desenvolvimento dos alunos no tocante a leitura e a escrita.
Para tanto, esse estudo se valeu da aplicação de questionários a professores e
alunos sobre a relevância da Web 2.0 no desenvolvimento da leitura e da escrita.
Para fundamentar essa pesquisa, o autor de valeu de alguns autores
sugeridos na bibliografia do Curso AVA. Trata-se de autores renomados no cenário
nacional e internacional, tais autores são especialistas em educação, portanto,
conhecem a fundo as contribuições dos recursos tecnológicos.
Fundamentação Teórica
Considerando que na conjectura atual, talvez o maior desafio da escola resida
na busca por despertar no aluno o gosto pela leitura e pela escrita, de levar os
educandos a aprenderem de modo a aplicar tais conhecimentos ao seu cotidiano,
promovendo transformações positivas no meio que este está inserido, torna-se
relevante reflexões que possam contribuir com o desenvolvimento dessa realidade.
Através da leitura e da escrita o aluno tem acesso ao mundo. No contexto em
que a proposta de trabalho foi empregada, ou seja, em uma escola rural,
seguramente os benefícios da leitura e da escrita são ainda mais significativos.
Demo (2009), em sua obra “Educação Hoje” escreveu um capítulo intitulado
“Para aprender bem”, nessa reflexão esse autor pontua relevantes questões que
podem contribuir nesta fundamentação. Demo começa sua reflexão fazendo uma
afirmação um tanto intrigante, ele assegura que: “Não buscamos novidades, mas
oportunidades de aprender bem”. Notem que essa afirmação pode causar um
grande impacto nos diversos setores da sociedade. Faz-se tal consideração, uma
vez que hoje o mundo gira em torno das novidades, e os objetos, bem como, assim
as relações tendem a ser passageiras e descartáveis. Entretanto na concepção de
Demo (2009), a busca pelas novidades estariam associadas à busca por
oportunidades, e, por conseguinte, as oportunidades dispensariam às pessoas da
possibilidade de aprenderem bem.
Cabe destacar que a propostaperpassa o uso com significado das
tecnologias, uma vez que estas ferramentas podem motivar o aluno a querer
aprender mais e melhor.
Entretanto, diante desse contexto, Cysneiro (1999), ao fazer a leitura do
cenário da educação brasileira demonstra haver um descompasso na proposta
sugerida acima por Demo (2009). Cysneiro (1999, p. 13) adverte:
[...] o uso de artefatos tecnológicos na escola tem sido uma história de
insucessos, caracterizada por um ciclo de quatro ou cinco fases, que se
inicia com pesquisas mostrando as vantagens educacionais do seu uso,
complementadas por um discurso dos proponentes salientando a
obsolescência da escola. Após algum tempo são lançadas políticas públicas
de introdução da nova tecnologia nos sistemas escolares, terminando pela
adoção limitada por professores, sem a ocorrência de ganhos acadêmicos
significativos. Em cada ciclo, uma nova sequência de estudos aponta
prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de
recursos,
resistência
dos
professores,
burocracia
institucional,
equipamentos inadequados.
Da citação acima, fica evidenciado que a escola não tem perseguido o ideal
de aprender bem. Muitos são os fatores que colaboram com essa realidade
conforme será demonstrado ao longo desse estudo. Retomando a prosposta de
Demo na perspectiva de aprender bem, o referido autor assegura que apenas as
pessoas que se julgam incompletas, ou seja, que reconhecem não serem detentoras
de todo conhecimento, apenas esses indivíduos, com esse perfil são capazes de
apropriar-se de novos conhecimentos.
Seguindo essa linha de pensamento, Demo (2009) complementa pontuando
que a aprendizagem acontece sempre em duas esferas, a individual e a coletivas.
Ele acrescenta que uma aprendizagem significativa perpassa sempre esses dois
eixos. Sua explicação para tal fato seria: “[...] de um lado, somos, cada um de nós,
uma expressão própria, original; de outro, um elo de uma cadeia infinda. Em termos
pedagógicos, é tão importante promover a originalidade individual, quanto
coletivamente [...]”.
Assim, é possível assegurar que aprender bem, no que se refere à
aprendizagem acadêmica significa exercitar-se individualmente, mas também,
representa interagir de maneira grupal. Moran (2000, p. 7), também compartilha com
essa ideia ao assegurar:
Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de
informação, comunicação e pesquisa, por meio dos quais vamos
construindo o conhecimento e equilibrando o individual e o grupal, entre o
professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulasinformação, nas quais o professor mostra alguns cenários, algumas
sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulaspesquisa, nas quais professores e alunos procuram novas informações,
cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo
desconhecido.

Para Demo (2009), a pedagogia correta que norteia essa discussão, qual
seja, a de aprender com significados percebe a aprendizagem de forma primorosa,
inequívoca, generosa. E para que se alcance esse patamar, a escola precisa
abandonar o instrucionismo que até bem pouco tempo era aceito nas salas de aula,
e promover a redefinição dos saberes.
Ampliando essa reflexão, o autor acrescenta que existem alguns quesitos que
estarão sempre presente no perfil das pessoas que irão aprender bem. Nesse
sentido, o primeiro deles seria: “Aprender bem implica algumas dinâmicas
entrelaçadas”. Com essa afirmação, destaca que desde a antiguidade os filósofos
primavam por suscitar na sociedade essas idéias, qual seja, das práticas
emancipatórias nos relacionamentos, e estes por sua vez permeados por trocas de
vivências.
Notem que nessa dinâmica, o professor não é o detentor do saber, e o aluno
por sua vez, não é o indivíduo que recebe as instruções de forma passiva, sem
interagir com todo o conhecimento que está sendo apresentado. Demo explicita que
nesse cenário de entrelaçamento de saberes, o “[...] papel do professor é, então, o
de orientação/avaliação, apoio crítico, instigação, no sentido de empurrar o aluno
para a autoformação”. Exatamente a ideia defendida por Moran (2000).
Assim, um ambiente favorável para se aprender bem perpassa a discussão
inicial, ou seja, a de que nenhuma pessoa é completa e sabe tudo. Todo ser humano
que está disposto a evoluir deverá essencialmente reconhecer que é incompleto, e
que aprende por meio da interação com outras pessoas.
Embora Demo (2009) se posicione de maneira favorável a se estimular nas
escolas a formação de educandos que sejam autores do seu próprio conhecimento,
essa idéia na concepção do autor, não deveria ser disseminada de modo a formar
cidadãos individualistas, pelo contrário sugere que essa formação ocorra a partir das
interações sociais. Cabe destacar que, essa mesma linha de pensamento, é
estimulada quando pensamos no uso das novas tecnologias, nesse contexto existe
o que hoje é denominado de “social networking”, ou seja, as denominadas
“dinâmicas sociais em rede”.
Esse modelo na concepção de Demo deve estar pautado em “[...] ambientes
estruturados de tal modo que a colaboração dos outros se torna imprescindível em
sua variedade, diferença, discussão [...]”. Logo, as novas concepções sobre as
tecnologias contemplam a autoridade do argumento de cada indivíduo, em
consonância com a valorização das outras opiniões. Nesse contexto, acrescenta não
existir mais espaço para autorias únicas, cujos autores se enquadram num patamar
inquestionável e absoluto.
Inclusive, Demo coloca que as crianças na conjuntura atual já encontram-se
familiarizadas com esse modelo, cuja interação é o norte das ações. O autor
esclarece que a interação das crianças acontece de maneira satisfatória tanto entre
os colegas como da criança com o computador. Para Demo, o que acontece hoje no
que se refere à interação é o que ele denomina de remix, que nada mais é, do que a
produção realizada através de pedaços de produção que são reconstruídos e
compartilhados entre os educandos.
Por outro lado, ao comentar a realidade atual,Cysneiros (1999, p. 13), pontua
que o uso das tecnologias deveria ser empregado de forma a desafiar o aluno a
produzir, nesse sentido, o referido autor crítica um modelo de aula muito utilizado
nas salas de tecnologia, ele comenta:
Atualmente a inovação conservadora mais interessante é o uso de
programas de projeção de tela de computadores, notadamente o
PowerPoint, com o qual o espetáculo visual (e auditivo) pode tornar-se um
elemento de divagação, enquanto o professor solitário na frente da sala
recita sua lição com ajuda de efeitos especiais, mostrando objetos que se
movimentam, fórmulas, generalizações, imagens que podem ter pouco
sentido para a maioria de um grupo de aprendizes.

Contrapondo essa realidade, Demo (2009) avança na sua linha de
pensamento assegurando que se aprende bem, quando o aluno é o centro das
atenções no contexto escolar, pois, na concepção autor, nesse contexto, o aluno é
capaz de participar, envolver-se e torna-se ativo no processo. Ocorre que essa
afirmação em determinadas situações gera interpretações equivocadas. As
principais confusões são pontuadas pelo próprio autor.
A primeira delas seria a de que uma vez que o aluno deve ser respeitado no
tocante as suas origens, sua bagagem, enfim, sobre os conhecimentos e as
peculiaridades que cada educando possui, isso significaria que esse aluno poderia
direcionar seu aprendizado, escolhendo o que gostaria e não gostaria de aprender.
Demo esclarece que, “[...] muitas iniciativas, ao partirem dos estudantes, neles
ficam, do que resulta facilmente mantê-los parados anos a fio”. Assim, Demo adverte
que o “[...] professor precisa oferecer novos desafios que ele pode enfrentar sob a
sua orientação; ou seja, tão importante quanto partir do aluno, é contribuir para que
possa superar sua condição atual”.
O aluno tem um papel primordial na construção do conhecimento, entretanto,
não deve ser deixado solto, com a possibilidade de escolher ou não o quer aprender.
O papel do professor nesse aspecto é de fundamental importância, uma vez que
caberá ao docente dispensar o direcionamento para que de fato a aprendizagem
ocorra.
Ainda sobre as interpretações equivocadas advindas da afirmação que o
aluno deve ser o centro da atenção, Demo esclarece que “[...] envolvimento não
coincide necessariamente com prazer”. Demo esclarece que aprender de forma
prazerosa é importante e colabora com os objetivos pretendidos, entretanto, o
mesmo autor adverte que “[...] na vida temos também de aprender do sofrimento;
esforço, dedicação, disciplina são atributos importantes de quem quer aprender
bem”. Através dessas considerações, fica explicito que o aluno ser o centro da
atenção dos educadores está relacionado com esse educando ser o foco das
atividades propostas.
Nesse bojo, ainda esclarece que, ter o educando no foco do que é pensado e
elaborado no ambiente escolar também não tem que ver com desprestigiar a figura
do professor. Em suma, o referido autor conclui: “[...] colocar o aluno no centro
significa, sim, retirar o professor do centro, em especial retirar sua aula do centro,
embora disso decorra seu desprestígio”.
Para aprender bem, segundo Demo, é preciso ainda que o professor construa
ambientes adequados, tanto para o aluno como para o professor. O autor esclarece
que o papel do aluno e do professor deve estar bem estabelecido para ambos.
Pois,quando essa situação estiver esclarecida da forma como foi pontuada nos
parágrafos anteriores, “[...] o aluno não irá para a escola/universidade para escutar
aula, mas para produzir conhecimento, pesquisar e elaborar; usa-se para esse
desafio a expressão comunidade de aprendizagem”.
Inclusive, nesse contexto o autor ressalta a importância desse aluno também
receber além da educação formal, ele defende que os educandos deveriam receber
formação política. Para tanto, ele esclarece: “[...] não é o caso de separar qualidade
formal e política, mas cultivá-las num todo só [...]”. E os argumentos do autor para
essa idéia é que: “[...] não se está apenas construindo conhecimento, está, tanto
mais, construindo a habilidade de saber pensar para intervir melhor; está “se
formando” melhor”.
Após essas breves considerações, sobre os possíveis equívocos que podem
ser cometidos concernentes ao ato de aprender bem, e nesse contexto, sobre as
confusões que podem se instalar decorrentes da afirmação de que o aluno deve ser
o centro das atenções, agora discorreremos sobre algumas indicações que Demo
faz que podem ser úteis na busca pelo aprender bem. Assim, apresenta alguns itens
podem colaborar com esse objetivo.
Primeiramente, assegura que “conhecimento não se repassa, reproduz, mas
se constrói [...]”. Logo, a figura do professor não deve estar associada à de um
transmissor de conhecimento, como até bem pouco tempo lhes era outorgado. O
autor chama a atenção para a diferença significativa existente entre conhecimento e
informação, inclusive lembra que, na atualidade o que mais se tem acesso é a
informação, entretanto, cidadão com conhecimento nos moldes discutidos no texto
analisado já é mais difícil de encontrar.
Ainda segundo o autor sugere ainda, que a aprendizagem aconteça a partir
da análise de situações problemas. Tais situações, preferencialmente deveriam
estar associadas a situações que fazem parte do cotidiano dos alunos, para que
esses possam sentir-se estimulados a resolver os problemas propostos. O referido
autor lembra que os jogos de um modo geral atendem a essa expectativa, uma vez
que propõe situações desafiadoras aos alunos, assim, esclarece que essas
situações quase sempre podem promover resultados satisfatórios quando o intento é
aprender bem.
Para este autor, o construtivismo é um método que também pode colaborar
de forma relevante para o aprender bem. Entretanto, chama a atenção para
possíveis conceituações equivocadas desse termo. Nesse contexto, ele adverte: “[...]
construir conhecimento com mão própria; por vezes, confunde-se isso com a noção
frouxa de deixar o aluno fazer o que quiser, sem orientação”. Logo, o construtivismo
defendido por Demo está associado a doses de liberdade ministradas em
consonância com doses de disciplina.
Existe a necessidade desse equilíbrio, pois o professor e o aluno não se
encontram no mesmo grau de percepção e conhecimento. Assim, Demo lembra que
essa conclusão está bem esclarecida pela teoria desenvolvida por Vygotsky, quando
este apresentou a teoria de zona de desenvolvimento proximal.
Finalmente,pontua

que

aprender

bem

implica

em

promover

essa

aprendizagem a partir da interatividade. Logo, aquele modelo dos nossos
antepassados, dos alunos enfileirados um atrás do outro, sem poder explicitar seus
pensamentos já não se aplica a sociedade atual. Pois, como bem colocou:“[...] só
permanece o que muda, porque mudar é o modo de permanecer”. Assim, para que
se aprenda bem, é preciso à aceitação da necessidade das mudanças.
Seguramente, essas considerações se aplicam na íntegra a proposta de
trabalho desenvolvida na escola Orlandina Oliveira Lima. Sendo assim, nos tópicos
seguintes, serão detalhadas a etapas desenvolvidas, bem como os resultados
alcançados.
Metodologia
Os aspectos que envolveram,uma pesquisaempírica segundo Demo (2000 p.
21), é caracterizada por ser: “[...] a pesquisa dedicada ao tratamento da face
empírica e fatual da realidade; produz e analisa dados, procedendo sempre pela via
do controle empírico e fatual [...]”.
Serão abordados ainda, os elementos que foram os instrumentos desse estudo.
Nesse sentido, discorreremos sobre concepções que foram levantadas ao longo
desse estudo relacionadas ao despertar nos alunos o gosto pela leitura e pela
escrita a partir das contribuições da Web 2.0. Para tanto, apresentaremos os
resultados levantados a partir da apuração dos dados obtidos através da aplicação
de questionários aos professores e alunos de uma escola localizada na zona rural
de Campo Grande. Sendo assim, o cenário dessa pesquisa foi à Escola Municipal
Orlandina Oliveira Lima.

4.1 Caracterização da pesquisa
Em situações como essa, onde se objetiva a busca por informações que
legitimem uma realidade e essas informações são conseguidas por meio de uma
amostragem, nesse contexto enquadra-se a pesquisa empírica. Essa pesquisa visa
tratamento da "face empírica e fatual da realidade; produz e analisa dados,
procedendo sempre pela via do controle empírico e fatual" (Demo, 2000, p. 21). A
motivação que concede valorização a esse tipo de pesquisa é explicadaa partir da
[...] possibilidade que oferece de maior concretude às argumentações, por
mais tênue que possa ser a base fatual. O significado dos dados empíricos
depende do referencial teórico, mas estes dados agregam impacto
pertinente, sobretudo no sentido de facilitarem a aproximação prática"
(DEMO, 1994, p. 37).

Sendo assim, esse foi o tipo de pesquisa adotado nesse estudo, conforme
afirmamos anteriormente, nosso objetivo com a pesquisa seria verificar se os alunos
percebem a web 2.0 como uma ferramenta de aprendizagem, e mais, se eles
acreditam que através desse recurso podem desenvolver sua leitura e escrita. Para
tanto aplicamos um questionário a professores e alunos sobre essa vertente. Os
resultados da pesquisa serão apresentados no tópico seguinte.
Interessante observar, que os questionamentos abrem oportunidades de
visualizarmos o quanto a prática pedagógica influência na aprendizagem, na busca
de conhecimento, e mais incrível, que esses passos começam com a leitura, “Leitura
e escrita são objeto de conhecimento (...) e instrumento para a apropriação de
outros conhecimentos (...) além de instrumento de trabalho dos professores”
(FONTANA & CRUZ, 1997. P. 208).
A coleta de dados foram feitas através de questionários a professores e
alunos, durante o mês de setembro de 2013, por meio dos indicadores de Qualidade
na Educação e suas dimensões, a saber: Ambiente educativo para utilização dos
recursos

tecnológicos,

Práticas

pedagógicas

e

os

recursos

tecnológicos,

Aprendizagem por meio dos recursos tecnológicos e Ambiente físico escolar –
recursos tecnológicos, apresentou-se a evidência da falta de leitura e interesse dos
educandos, claro na devolutiva dos professores através do mesmo questionamento,
foi apresentado aos professores em horário de planejamento e aos alunos em
horário de aula na sala de tecnologias, os resultado são analisados de forma sucinta
(abaixo), procurando apenas atentar aos pontos mais relevantes apresentados pelos
alunos e professores.
Assim, a coleta de dados limitou-se a verificação da pratica educativa, e uso
das tecnologias pelos professores e alunos da unidade escolar pesquisada, as
amostras destes dados aqui apresentados, partiram da necessidade de desenvolver
o interesse dos alunos por meio da leitura e apreensão de conteúdos, utilizando-se
posteriormente para isto a Web 2.0, através de oficinas ( professores e alunos).
A oficina foi ministrada aos alunos do 8º ano, turma A, com participação da
professora de Língua Portuguesa, para a qual fora disponibilizada a sala de
tecnologias, em aulas conjugadas, onde o aluno teve contato com uma nova visão,
em aulas programadas para despertar o interesse pela busca e participação, na
construção individual de texto argumentativo, o olhar do aluno a fatos do dia a dia da
nossa história, utilizando o instrumento da Web 2.0 (Google Drive), os alunos
preencheramum questionário, elaboraram texto, acerca da notícia publicada na
revista veja (online de 07/10/2009), relativo as olimpíadas de 2016 no Brasil.
Os alunos (a), criaram e-mails no gmail, através do qual, realizaram as
atividades propostas, que após concluídas foram enviados por e-mail a professora
para correção.

.
Análise dos Dados
Os resultados dessa pesquisa seguem abaixo, apresentando os dados
tabulados sobre as respostas dispensadas pelos alunos, coletados através do
formulário preenchido por eles no Google Drive, com base nos indicadores da
Qualidade na Educação, onde dispõem as informações abaixo, que viabilizaram o
desenvolvimento dessa pesquisa, sendo de forma sucinta, com os gráficos
representativos do percentual de alunos pesquisados, analisados a cada uma das
participações aqui selecionadas.

3.1 –( Aluno) Você possui habito de visitar a biblioteca de sua escola?

SEMPRE
MUITAS VEZES
RARAMENTE
NUNCA
NÃO SEI

0
2
1
4
0

0%
29%
14%
57%
0%

6.1 - A biblioteca da escola é um espaço atraente e adequado para
aprendizagem?
SEMPRE
0%
0
MUITAS VEZES
6 75%
RARAMENTE
2 25%
NUNCA
0%
0
NÃO SEI
0%
0
O contra turno para os alunos da zona rural, é inviável, haja vista a disposição dos
ônibus, a disponibilidade de locomoção da família á escola, assim, existem
momentos de visita coletiva com os alunos e seus professores, ou intervalo (recreio),
empréstimo de livros e socialização por parte dos alunos.
Professores, equipe técnica, devem estar conscientes da importância da
leitura, mesmoporque, “Para poder determinar se os modos de atuação a que se faz
referência influem positivamente na motivação para aprender [...] exige o
conhecimento prévio das características pessoais que influem na forma como os
alunos enfrentam seu trabalho escolar. (TAPIA; MONTERO, 2004, p. 175)

6.3 –( Alunos) Os alunos usam os computadores, pelo menos uma vez por
semana?

SEMPRE
MUITAS VEZES
RARAMENTE
NUNCA
NÃO SEI

5
0
3
0
0

63%
0%
38%
0%
0%

6.4- Os alunos gostam de frequentar a SI?
SEMPRE
MUITAS VEZES
RARAMENTE
NUNCA
NÃO SEI

7
1
0
0
0

88%
13%
0%
0%
0%

Fica evidenciada, a falta de interesse do aluno pela leitura, pela pratica de uso da
biblioteca escolar, e a crescentemotivação destes para a sala de tecnologias,
motivando o desenvolvimento de práticas que venham somar, como instrumento de
aprendizagem e motivação na busca de conhecimento, objeto dessa pesquisa,e
oficina, com os alunos pesquisados ( web 2.0).
(in)Conclusão

Durante a realização desse estudo foi possível compreender quão importante
tem sido a Web 2.0 para o contexto educativo. Considerando que talvez a principal
diferença da Web 2.0 para a Web 1.0 seria a possibilidade de interação que os
internautas possuem nesse ambiente, essa possibilidade abre novas conquistas
para as novas gerações.
Como é sabido a leitura e a escrita dos nossos alunosaté por serem oriundos
de uma escola de Zona Rural, em alguns momentos, apresenta algumas
deficiências, tais como: motivação para leitura, pesquisa, insegurança na produção
textual, pela falta de conhecimento. Nesse contexto, entra a valiosa contribuição da
Web 2.0. Como foi constatado através do questionário aplicado aos alunos e
professores, ambos reconheceram que esse recurso pode contribuir positivamente
no desenvolvimento da leitura e da escrita. Diante desse cenário, fica o desafio a
professores e alunos, para que continuem usufruindo as contribuições que a Web
2.0 pode proporcionar.
A aprendizagem por parte dos alunos da zona rural, não distam com menor
frequência dos alunos da zona urbana, haja visto a praticidade com que buscam,
manuseiam a internet, os recursos disponíveis no computador (programas),
podemos dizer que os nativos digitais, estão presente nesse ambiente de
aprendizagem, com menor frequência, mas eles existem e com maior intensidade
buscam afirmarem seu conhecimento, haja visto a unidade escolar, ser o ponto de
encontro desses, e a sala de tecnologias o melhor condutor dessa busca.
As oficinas viabilizaram inovações não apenas no fazer pedagógico dos
professores, que ampliam sua visão de mundo, ao perceberem que podem se apoiar
em outras ferramentas de trabalho, facilitando e até mesmo agregando saberes
diferenciados na construção do conhecimento do aluno em suas disciplinas,
objetivando momento de busca eficazde resultados, mas também ao aluno que
sente-se familiarizado, pela curiosidade oferecida pelo vasto campo de pesquisa da
Web 2.0, e nesse conjunto verifica-se objetivamente que ambos avançam muito na
quantidade e qualidade de informações.
Os professores da unidade de ensino (Escola Municipal Orlandina Oliveira
Lima), já desde a oficina acenaram para a continuidade da utilização da ferramenta
apresentada(Google Drive), pela facilidade, economia de papel, resultados dispostos
em um único formulário, e correção em qualquer local através do e-mail,
incentivando aos seus alunos a abrirem seus e-mails na sala de tecnologias.
A oficina acrescentou uma inovação, quando trabalhou-se a ferramenta web
2.0 (Google Drive), levando o aluno a produzir, escrevendo a respeito do que lhe foi
proposto, surpreendendo os professores quanto ao resultado, ampliando o interesse
por aulas diferenciadas no ambiente escolar, estendendo essa prática as demais
turmas, consolidando em práticas desenvolvidas na sala de tecnologias, em todas
as disciplinas, impulsionando a pesquisa junto aos alunos.
Referências
DEMO, Pedro, Educação Hoje, “novas” tecnologias, pressões e oportunidades.
São Paulo; Atlas, 2009
DEMO, Pedro, Aprender bem / mal, Editora associados, Campinas, 2009
CYSNEIROS, Paulo Gileno, informática educativa. Vol 12, Nº 1, 1999, pp 1124, UNIANDES.
FONTANA, Roseli; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
Atual, 1997
MORAN, José Manuel, MASSETO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida.
Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas, Papirus, 2000.
MOROZ, O processo de pesquisa: Iniciação / MelaniaMoroz e Mônica Helena
Tieppo Alves Gianfaldoni. – Brasilia: Liber Livro Editora, 2ª ed. 2006.
TAPIA, J. A., MONTERO, I., Orientação motivacional e estratégias motivadoras na
aprendizagem escolar. In: COLL, C.,

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Web 2.0 e Leitura Escrita

  • 1. Identificação: Título: Web 2.0 com os recursos do Google Drive no desenvolvimento da leitura e escrita na aprendizagem do aluno Escola: Municipal Orlandina Oliveira Lima Cursista: Antônio Donizete de Souza Formação e área de atuação: Pós Graduação em Novas tecnologias em Educação Matemática; Pós Graduação em Organização do Trab. Pedag. do professor de matemática das séries iniciais; Professor de Matemática no ensino Fundamental. Mediadora:Neiva Valadares 1 Antônio Donizete de Souza Resumo Essa pesquisa objetivou averiguar as contribuições da Web 2.0 para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Para tanto, foi aplicado um questionário as partes envolvidas no cenário escolar. Sendo assim, professores e alunos puderam dispensar sua opinião sobre as contribuições dessa ferramenta. Os resultados mostraram que tanto os alunos como os professores reconhecem na ferramenta em questão, um valioso recurso, que pode inclusive, contribuir com o desenvolvimento de forma satisfatória da leitura e da escrita. Os alunos consideram suas idas para sala de tecnologia momentos significativos, foram unânimes ao afirmarem que a Web 2.0 pode de fato contribuir com a aprendizagem de forma relevante. Também os docentes concordaram que a ferramenta em questão representa um poderoso recurso, que se bem utilizado pode resultar no desenvolvimento dos educandos. No contexto de uma escola de zona rural, na concepção dos professores essa ferramenta contribui ainda mais nesse sentido, uma vez que nem todos os alunos tem acesso a Web 2.0 fora da escola. PALAVRAS – CHAVE: Web 2.0. Leitura. Escrita. 1 Graduado em Graduação de professores pela UNIDERP/MSe Especialista em Educação matemática e Org. do trab. Ped.do prof. de matemática das séries iniciais, pela UNIDERP/MS, E-mail:antoniog12@ibest.com.br
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Com o advento da Web 2.0 temos constatado tantos avanços na educação que já não conseguimos imaginar a escola sem esse importante recurso pedagógico. Durante muito tempo, as escolas públicas estiveram limitadas para ensinar, uma vez que os alunos não podiam confirmar o que estava sendo apresentado para eles. As obras de arte, por exemplo, eram apenas vistas por fotos que oportunizam uma pálida impressão sobre a real obra de arte. Na atualidade, felizmente com os recursos da Web 2.0 já vivenciamos outra realidade. Sendo assim, um questionamento emerge desse contexto: Que contribuições a Web 2.0 poderia dispensar para os alunos no que diz respeito a despertar nesses o gosto pela leitura, por conseguinte, que pudessem desenvolver a habilidade de escrever com desenvoltura. Durante muito tempo as escolas localizada na zona rural não possuíam grandes recursos, apenas o quadro e o giz eram os recursos existentes. Felizmente, hoje não é essa mais a realidade desses estabelecimentos de ensino. Até a Web já chegou nessas localidades. Diante desses avanços, essa pesquisa objetivou averiguar se a Web 2.0 poderia contribuir com o desenvolvimento dos alunos no tocante a leitura e a escrita. Para tanto, esse estudo se valeu da aplicação de questionários a professores e alunos sobre a relevância da Web 2.0 no desenvolvimento da leitura e da escrita. Para fundamentar essa pesquisa, o autor de valeu de alguns autores sugeridos na bibliografia do Curso AVA. Trata-se de autores renomados no cenário nacional e internacional, tais autores são especialistas em educação, portanto, conhecem a fundo as contribuições dos recursos tecnológicos.
  • 3. Fundamentação Teórica Considerando que na conjectura atual, talvez o maior desafio da escola resida na busca por despertar no aluno o gosto pela leitura e pela escrita, de levar os educandos a aprenderem de modo a aplicar tais conhecimentos ao seu cotidiano, promovendo transformações positivas no meio que este está inserido, torna-se relevante reflexões que possam contribuir com o desenvolvimento dessa realidade. Através da leitura e da escrita o aluno tem acesso ao mundo. No contexto em que a proposta de trabalho foi empregada, ou seja, em uma escola rural, seguramente os benefícios da leitura e da escrita são ainda mais significativos. Demo (2009), em sua obra “Educação Hoje” escreveu um capítulo intitulado “Para aprender bem”, nessa reflexão esse autor pontua relevantes questões que podem contribuir nesta fundamentação. Demo começa sua reflexão fazendo uma afirmação um tanto intrigante, ele assegura que: “Não buscamos novidades, mas oportunidades de aprender bem”. Notem que essa afirmação pode causar um grande impacto nos diversos setores da sociedade. Faz-se tal consideração, uma vez que hoje o mundo gira em torno das novidades, e os objetos, bem como, assim as relações tendem a ser passageiras e descartáveis. Entretanto na concepção de Demo (2009), a busca pelas novidades estariam associadas à busca por oportunidades, e, por conseguinte, as oportunidades dispensariam às pessoas da possibilidade de aprenderem bem. Cabe destacar que a propostaperpassa o uso com significado das tecnologias, uma vez que estas ferramentas podem motivar o aluno a querer aprender mais e melhor. Entretanto, diante desse contexto, Cysneiro (1999), ao fazer a leitura do cenário da educação brasileira demonstra haver um descompasso na proposta sugerida acima por Demo (2009). Cysneiro (1999, p. 13) adverte: [...] o uso de artefatos tecnológicos na escola tem sido uma história de insucessos, caracterizada por um ciclo de quatro ou cinco fases, que se inicia com pesquisas mostrando as vantagens educacionais do seu uso, complementadas por um discurso dos proponentes salientando a obsolescência da escola. Após algum tempo são lançadas políticas públicas de introdução da nova tecnologia nos sistemas escolares, terminando pela adoção limitada por professores, sem a ocorrência de ganhos acadêmicos significativos. Em cada ciclo, uma nova sequência de estudos aponta prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional, equipamentos inadequados.
  • 4. Da citação acima, fica evidenciado que a escola não tem perseguido o ideal de aprender bem. Muitos são os fatores que colaboram com essa realidade conforme será demonstrado ao longo desse estudo. Retomando a prosposta de Demo na perspectiva de aprender bem, o referido autor assegura que apenas as pessoas que se julgam incompletas, ou seja, que reconhecem não serem detentoras de todo conhecimento, apenas esses indivíduos, com esse perfil são capazes de apropriar-se de novos conhecimentos. Seguindo essa linha de pensamento, Demo (2009) complementa pontuando que a aprendizagem acontece sempre em duas esferas, a individual e a coletivas. Ele acrescenta que uma aprendizagem significativa perpassa sempre esses dois eixos. Sua explicação para tal fato seria: “[...] de um lado, somos, cada um de nós, uma expressão própria, original; de outro, um elo de uma cadeia infinda. Em termos pedagógicos, é tão importante promover a originalidade individual, quanto coletivamente [...]”. Assim, é possível assegurar que aprender bem, no que se refere à aprendizagem acadêmica significa exercitar-se individualmente, mas também, representa interagir de maneira grupal. Moran (2000, p. 7), também compartilha com essa ideia ao assegurar: Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e pesquisa, por meio dos quais vamos construindo o conhecimento e equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulasinformação, nas quais o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulaspesquisa, nas quais professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo desconhecido. Para Demo (2009), a pedagogia correta que norteia essa discussão, qual seja, a de aprender com significados percebe a aprendizagem de forma primorosa, inequívoca, generosa. E para que se alcance esse patamar, a escola precisa abandonar o instrucionismo que até bem pouco tempo era aceito nas salas de aula, e promover a redefinição dos saberes. Ampliando essa reflexão, o autor acrescenta que existem alguns quesitos que estarão sempre presente no perfil das pessoas que irão aprender bem. Nesse sentido, o primeiro deles seria: “Aprender bem implica algumas dinâmicas entrelaçadas”. Com essa afirmação, destaca que desde a antiguidade os filósofos primavam por suscitar na sociedade essas idéias, qual seja, das práticas
  • 5. emancipatórias nos relacionamentos, e estes por sua vez permeados por trocas de vivências. Notem que nessa dinâmica, o professor não é o detentor do saber, e o aluno por sua vez, não é o indivíduo que recebe as instruções de forma passiva, sem interagir com todo o conhecimento que está sendo apresentado. Demo explicita que nesse cenário de entrelaçamento de saberes, o “[...] papel do professor é, então, o de orientação/avaliação, apoio crítico, instigação, no sentido de empurrar o aluno para a autoformação”. Exatamente a ideia defendida por Moran (2000). Assim, um ambiente favorável para se aprender bem perpassa a discussão inicial, ou seja, a de que nenhuma pessoa é completa e sabe tudo. Todo ser humano que está disposto a evoluir deverá essencialmente reconhecer que é incompleto, e que aprende por meio da interação com outras pessoas. Embora Demo (2009) se posicione de maneira favorável a se estimular nas escolas a formação de educandos que sejam autores do seu próprio conhecimento, essa idéia na concepção do autor, não deveria ser disseminada de modo a formar cidadãos individualistas, pelo contrário sugere que essa formação ocorra a partir das interações sociais. Cabe destacar que, essa mesma linha de pensamento, é estimulada quando pensamos no uso das novas tecnologias, nesse contexto existe o que hoje é denominado de “social networking”, ou seja, as denominadas “dinâmicas sociais em rede”. Esse modelo na concepção de Demo deve estar pautado em “[...] ambientes estruturados de tal modo que a colaboração dos outros se torna imprescindível em sua variedade, diferença, discussão [...]”. Logo, as novas concepções sobre as tecnologias contemplam a autoridade do argumento de cada indivíduo, em consonância com a valorização das outras opiniões. Nesse contexto, acrescenta não existir mais espaço para autorias únicas, cujos autores se enquadram num patamar inquestionável e absoluto. Inclusive, Demo coloca que as crianças na conjuntura atual já encontram-se familiarizadas com esse modelo, cuja interação é o norte das ações. O autor esclarece que a interação das crianças acontece de maneira satisfatória tanto entre os colegas como da criança com o computador. Para Demo, o que acontece hoje no que se refere à interação é o que ele denomina de remix, que nada mais é, do que a produção realizada através de pedaços de produção que são reconstruídos e compartilhados entre os educandos.
  • 6. Por outro lado, ao comentar a realidade atual,Cysneiros (1999, p. 13), pontua que o uso das tecnologias deveria ser empregado de forma a desafiar o aluno a produzir, nesse sentido, o referido autor crítica um modelo de aula muito utilizado nas salas de tecnologia, ele comenta: Atualmente a inovação conservadora mais interessante é o uso de programas de projeção de tela de computadores, notadamente o PowerPoint, com o qual o espetáculo visual (e auditivo) pode tornar-se um elemento de divagação, enquanto o professor solitário na frente da sala recita sua lição com ajuda de efeitos especiais, mostrando objetos que se movimentam, fórmulas, generalizações, imagens que podem ter pouco sentido para a maioria de um grupo de aprendizes. Contrapondo essa realidade, Demo (2009) avança na sua linha de pensamento assegurando que se aprende bem, quando o aluno é o centro das atenções no contexto escolar, pois, na concepção autor, nesse contexto, o aluno é capaz de participar, envolver-se e torna-se ativo no processo. Ocorre que essa afirmação em determinadas situações gera interpretações equivocadas. As principais confusões são pontuadas pelo próprio autor. A primeira delas seria a de que uma vez que o aluno deve ser respeitado no tocante as suas origens, sua bagagem, enfim, sobre os conhecimentos e as peculiaridades que cada educando possui, isso significaria que esse aluno poderia direcionar seu aprendizado, escolhendo o que gostaria e não gostaria de aprender. Demo esclarece que, “[...] muitas iniciativas, ao partirem dos estudantes, neles ficam, do que resulta facilmente mantê-los parados anos a fio”. Assim, Demo adverte que o “[...] professor precisa oferecer novos desafios que ele pode enfrentar sob a sua orientação; ou seja, tão importante quanto partir do aluno, é contribuir para que possa superar sua condição atual”. O aluno tem um papel primordial na construção do conhecimento, entretanto, não deve ser deixado solto, com a possibilidade de escolher ou não o quer aprender. O papel do professor nesse aspecto é de fundamental importância, uma vez que caberá ao docente dispensar o direcionamento para que de fato a aprendizagem ocorra. Ainda sobre as interpretações equivocadas advindas da afirmação que o aluno deve ser o centro da atenção, Demo esclarece que “[...] envolvimento não coincide necessariamente com prazer”. Demo esclarece que aprender de forma prazerosa é importante e colabora com os objetivos pretendidos, entretanto, o mesmo autor adverte que “[...] na vida temos também de aprender do sofrimento;
  • 7. esforço, dedicação, disciplina são atributos importantes de quem quer aprender bem”. Através dessas considerações, fica explicito que o aluno ser o centro da atenção dos educadores está relacionado com esse educando ser o foco das atividades propostas. Nesse bojo, ainda esclarece que, ter o educando no foco do que é pensado e elaborado no ambiente escolar também não tem que ver com desprestigiar a figura do professor. Em suma, o referido autor conclui: “[...] colocar o aluno no centro significa, sim, retirar o professor do centro, em especial retirar sua aula do centro, embora disso decorra seu desprestígio”. Para aprender bem, segundo Demo, é preciso ainda que o professor construa ambientes adequados, tanto para o aluno como para o professor. O autor esclarece que o papel do aluno e do professor deve estar bem estabelecido para ambos. Pois,quando essa situação estiver esclarecida da forma como foi pontuada nos parágrafos anteriores, “[...] o aluno não irá para a escola/universidade para escutar aula, mas para produzir conhecimento, pesquisar e elaborar; usa-se para esse desafio a expressão comunidade de aprendizagem”. Inclusive, nesse contexto o autor ressalta a importância desse aluno também receber além da educação formal, ele defende que os educandos deveriam receber formação política. Para tanto, ele esclarece: “[...] não é o caso de separar qualidade formal e política, mas cultivá-las num todo só [...]”. E os argumentos do autor para essa idéia é que: “[...] não se está apenas construindo conhecimento, está, tanto mais, construindo a habilidade de saber pensar para intervir melhor; está “se formando” melhor”. Após essas breves considerações, sobre os possíveis equívocos que podem ser cometidos concernentes ao ato de aprender bem, e nesse contexto, sobre as confusões que podem se instalar decorrentes da afirmação de que o aluno deve ser o centro das atenções, agora discorreremos sobre algumas indicações que Demo faz que podem ser úteis na busca pelo aprender bem. Assim, apresenta alguns itens podem colaborar com esse objetivo. Primeiramente, assegura que “conhecimento não se repassa, reproduz, mas se constrói [...]”. Logo, a figura do professor não deve estar associada à de um transmissor de conhecimento, como até bem pouco tempo lhes era outorgado. O autor chama a atenção para a diferença significativa existente entre conhecimento e informação, inclusive lembra que, na atualidade o que mais se tem acesso é a
  • 8. informação, entretanto, cidadão com conhecimento nos moldes discutidos no texto analisado já é mais difícil de encontrar. Ainda segundo o autor sugere ainda, que a aprendizagem aconteça a partir da análise de situações problemas. Tais situações, preferencialmente deveriam estar associadas a situações que fazem parte do cotidiano dos alunos, para que esses possam sentir-se estimulados a resolver os problemas propostos. O referido autor lembra que os jogos de um modo geral atendem a essa expectativa, uma vez que propõe situações desafiadoras aos alunos, assim, esclarece que essas situações quase sempre podem promover resultados satisfatórios quando o intento é aprender bem. Para este autor, o construtivismo é um método que também pode colaborar de forma relevante para o aprender bem. Entretanto, chama a atenção para possíveis conceituações equivocadas desse termo. Nesse contexto, ele adverte: “[...] construir conhecimento com mão própria; por vezes, confunde-se isso com a noção frouxa de deixar o aluno fazer o que quiser, sem orientação”. Logo, o construtivismo defendido por Demo está associado a doses de liberdade ministradas em consonância com doses de disciplina. Existe a necessidade desse equilíbrio, pois o professor e o aluno não se encontram no mesmo grau de percepção e conhecimento. Assim, Demo lembra que essa conclusão está bem esclarecida pela teoria desenvolvida por Vygotsky, quando este apresentou a teoria de zona de desenvolvimento proximal. Finalmente,pontua que aprender bem implica em promover essa aprendizagem a partir da interatividade. Logo, aquele modelo dos nossos antepassados, dos alunos enfileirados um atrás do outro, sem poder explicitar seus pensamentos já não se aplica a sociedade atual. Pois, como bem colocou:“[...] só permanece o que muda, porque mudar é o modo de permanecer”. Assim, para que se aprenda bem, é preciso à aceitação da necessidade das mudanças. Seguramente, essas considerações se aplicam na íntegra a proposta de trabalho desenvolvida na escola Orlandina Oliveira Lima. Sendo assim, nos tópicos seguintes, serão detalhadas a etapas desenvolvidas, bem como os resultados alcançados.
  • 9. Metodologia Os aspectos que envolveram,uma pesquisaempírica segundo Demo (2000 p. 21), é caracterizada por ser: “[...] a pesquisa dedicada ao tratamento da face empírica e fatual da realidade; produz e analisa dados, procedendo sempre pela via do controle empírico e fatual [...]”. Serão abordados ainda, os elementos que foram os instrumentos desse estudo. Nesse sentido, discorreremos sobre concepções que foram levantadas ao longo desse estudo relacionadas ao despertar nos alunos o gosto pela leitura e pela escrita a partir das contribuições da Web 2.0. Para tanto, apresentaremos os resultados levantados a partir da apuração dos dados obtidos através da aplicação de questionários aos professores e alunos de uma escola localizada na zona rural de Campo Grande. Sendo assim, o cenário dessa pesquisa foi à Escola Municipal Orlandina Oliveira Lima. 4.1 Caracterização da pesquisa Em situações como essa, onde se objetiva a busca por informações que legitimem uma realidade e essas informações são conseguidas por meio de uma amostragem, nesse contexto enquadra-se a pesquisa empírica. Essa pesquisa visa tratamento da "face empírica e fatual da realidade; produz e analisa dados, procedendo sempre pela via do controle empírico e fatual" (Demo, 2000, p. 21). A motivação que concede valorização a esse tipo de pesquisa é explicadaa partir da [...] possibilidade que oferece de maior concretude às argumentações, por mais tênue que possa ser a base fatual. O significado dos dados empíricos depende do referencial teórico, mas estes dados agregam impacto pertinente, sobretudo no sentido de facilitarem a aproximação prática" (DEMO, 1994, p. 37). Sendo assim, esse foi o tipo de pesquisa adotado nesse estudo, conforme afirmamos anteriormente, nosso objetivo com a pesquisa seria verificar se os alunos percebem a web 2.0 como uma ferramenta de aprendizagem, e mais, se eles acreditam que através desse recurso podem desenvolver sua leitura e escrita. Para tanto aplicamos um questionário a professores e alunos sobre essa vertente. Os resultados da pesquisa serão apresentados no tópico seguinte. Interessante observar, que os questionamentos abrem oportunidades de visualizarmos o quanto a prática pedagógica influência na aprendizagem, na busca de conhecimento, e mais incrível, que esses passos começam com a leitura, “Leitura
  • 10. e escrita são objeto de conhecimento (...) e instrumento para a apropriação de outros conhecimentos (...) além de instrumento de trabalho dos professores” (FONTANA & CRUZ, 1997. P. 208). A coleta de dados foram feitas através de questionários a professores e alunos, durante o mês de setembro de 2013, por meio dos indicadores de Qualidade na Educação e suas dimensões, a saber: Ambiente educativo para utilização dos recursos tecnológicos, Práticas pedagógicas e os recursos tecnológicos, Aprendizagem por meio dos recursos tecnológicos e Ambiente físico escolar – recursos tecnológicos, apresentou-se a evidência da falta de leitura e interesse dos educandos, claro na devolutiva dos professores através do mesmo questionamento, foi apresentado aos professores em horário de planejamento e aos alunos em horário de aula na sala de tecnologias, os resultado são analisados de forma sucinta (abaixo), procurando apenas atentar aos pontos mais relevantes apresentados pelos alunos e professores. Assim, a coleta de dados limitou-se a verificação da pratica educativa, e uso das tecnologias pelos professores e alunos da unidade escolar pesquisada, as amostras destes dados aqui apresentados, partiram da necessidade de desenvolver o interesse dos alunos por meio da leitura e apreensão de conteúdos, utilizando-se posteriormente para isto a Web 2.0, através de oficinas ( professores e alunos). A oficina foi ministrada aos alunos do 8º ano, turma A, com participação da professora de Língua Portuguesa, para a qual fora disponibilizada a sala de tecnologias, em aulas conjugadas, onde o aluno teve contato com uma nova visão, em aulas programadas para despertar o interesse pela busca e participação, na construção individual de texto argumentativo, o olhar do aluno a fatos do dia a dia da nossa história, utilizando o instrumento da Web 2.0 (Google Drive), os alunos preencheramum questionário, elaboraram texto, acerca da notícia publicada na revista veja (online de 07/10/2009), relativo as olimpíadas de 2016 no Brasil. Os alunos (a), criaram e-mails no gmail, através do qual, realizaram as atividades propostas, que após concluídas foram enviados por e-mail a professora para correção. .
  • 11. Análise dos Dados Os resultados dessa pesquisa seguem abaixo, apresentando os dados tabulados sobre as respostas dispensadas pelos alunos, coletados através do formulário preenchido por eles no Google Drive, com base nos indicadores da Qualidade na Educação, onde dispõem as informações abaixo, que viabilizaram o desenvolvimento dessa pesquisa, sendo de forma sucinta, com os gráficos representativos do percentual de alunos pesquisados, analisados a cada uma das participações aqui selecionadas. 3.1 –( Aluno) Você possui habito de visitar a biblioteca de sua escola? SEMPRE MUITAS VEZES RARAMENTE NUNCA NÃO SEI 0 2 1 4 0 0% 29% 14% 57% 0% 6.1 - A biblioteca da escola é um espaço atraente e adequado para aprendizagem? SEMPRE 0% 0 MUITAS VEZES 6 75% RARAMENTE 2 25% NUNCA 0% 0 NÃO SEI 0% 0 O contra turno para os alunos da zona rural, é inviável, haja vista a disposição dos ônibus, a disponibilidade de locomoção da família á escola, assim, existem momentos de visita coletiva com os alunos e seus professores, ou intervalo (recreio), empréstimo de livros e socialização por parte dos alunos. Professores, equipe técnica, devem estar conscientes da importância da leitura, mesmoporque, “Para poder determinar se os modos de atuação a que se faz referência influem positivamente na motivação para aprender [...] exige o
  • 12. conhecimento prévio das características pessoais que influem na forma como os alunos enfrentam seu trabalho escolar. (TAPIA; MONTERO, 2004, p. 175) 6.3 –( Alunos) Os alunos usam os computadores, pelo menos uma vez por semana? SEMPRE MUITAS VEZES RARAMENTE NUNCA NÃO SEI 5 0 3 0 0 63% 0% 38% 0% 0% 6.4- Os alunos gostam de frequentar a SI? SEMPRE MUITAS VEZES RARAMENTE NUNCA NÃO SEI 7 1 0 0 0 88% 13% 0% 0% 0% Fica evidenciada, a falta de interesse do aluno pela leitura, pela pratica de uso da biblioteca escolar, e a crescentemotivação destes para a sala de tecnologias, motivando o desenvolvimento de práticas que venham somar, como instrumento de aprendizagem e motivação na busca de conhecimento, objeto dessa pesquisa,e oficina, com os alunos pesquisados ( web 2.0).
  • 13. (in)Conclusão Durante a realização desse estudo foi possível compreender quão importante tem sido a Web 2.0 para o contexto educativo. Considerando que talvez a principal diferença da Web 2.0 para a Web 1.0 seria a possibilidade de interação que os internautas possuem nesse ambiente, essa possibilidade abre novas conquistas para as novas gerações. Como é sabido a leitura e a escrita dos nossos alunosaté por serem oriundos de uma escola de Zona Rural, em alguns momentos, apresenta algumas deficiências, tais como: motivação para leitura, pesquisa, insegurança na produção textual, pela falta de conhecimento. Nesse contexto, entra a valiosa contribuição da Web 2.0. Como foi constatado através do questionário aplicado aos alunos e professores, ambos reconheceram que esse recurso pode contribuir positivamente no desenvolvimento da leitura e da escrita. Diante desse cenário, fica o desafio a professores e alunos, para que continuem usufruindo as contribuições que a Web 2.0 pode proporcionar. A aprendizagem por parte dos alunos da zona rural, não distam com menor frequência dos alunos da zona urbana, haja visto a praticidade com que buscam, manuseiam a internet, os recursos disponíveis no computador (programas), podemos dizer que os nativos digitais, estão presente nesse ambiente de aprendizagem, com menor frequência, mas eles existem e com maior intensidade buscam afirmarem seu conhecimento, haja visto a unidade escolar, ser o ponto de encontro desses, e a sala de tecnologias o melhor condutor dessa busca. As oficinas viabilizaram inovações não apenas no fazer pedagógico dos professores, que ampliam sua visão de mundo, ao perceberem que podem se apoiar em outras ferramentas de trabalho, facilitando e até mesmo agregando saberes diferenciados na construção do conhecimento do aluno em suas disciplinas, objetivando momento de busca eficazde resultados, mas também ao aluno que sente-se familiarizado, pela curiosidade oferecida pelo vasto campo de pesquisa da Web 2.0, e nesse conjunto verifica-se objetivamente que ambos avançam muito na quantidade e qualidade de informações. Os professores da unidade de ensino (Escola Municipal Orlandina Oliveira Lima), já desde a oficina acenaram para a continuidade da utilização da ferramenta apresentada(Google Drive), pela facilidade, economia de papel, resultados dispostos
  • 14. em um único formulário, e correção em qualquer local através do e-mail, incentivando aos seus alunos a abrirem seus e-mails na sala de tecnologias. A oficina acrescentou uma inovação, quando trabalhou-se a ferramenta web 2.0 (Google Drive), levando o aluno a produzir, escrevendo a respeito do que lhe foi proposto, surpreendendo os professores quanto ao resultado, ampliando o interesse por aulas diferenciadas no ambiente escolar, estendendo essa prática as demais turmas, consolidando em práticas desenvolvidas na sala de tecnologias, em todas as disciplinas, impulsionando a pesquisa junto aos alunos.
  • 15. Referências DEMO, Pedro, Educação Hoje, “novas” tecnologias, pressões e oportunidades. São Paulo; Atlas, 2009 DEMO, Pedro, Aprender bem / mal, Editora associados, Campinas, 2009 CYSNEIROS, Paulo Gileno, informática educativa. Vol 12, Nº 1, 1999, pp 1124, UNIANDES. FONTANA, Roseli; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997 MORAN, José Manuel, MASSETO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas, Papirus, 2000. MOROZ, O processo de pesquisa: Iniciação / MelaniaMoroz e Mônica Helena Tieppo Alves Gianfaldoni. – Brasilia: Liber Livro Editora, 2ª ed. 2006. TAPIA, J. A., MONTERO, I., Orientação motivacional e estratégias motivadoras na aprendizagem escolar. In: COLL, C.,