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E
O

spírito

SANTO

Os Dons do Espirito Santo
Owen D. Olbricht

Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos
serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é
quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um
fim proveitoso (1 Coríntios 12:4–7).
Os dons que foram concedidos pelo Espírito
Santo não devem ser confundidos com o “dom”
[“dádiva”] do Espírito Santo. O “dom” (gr.: dorea)
do Espírito Santo é o próprio Espírito Santo
(Atos 10:44, 45; 11:17), mas os “dons” (gr.: chrisma)
eram poderes sobrenaturais divinamente distribuídos e concedidos pelo Espírito Santo (Romanos 1:11; 12:6; 1 Coríntios 1:7; 12:4, 9, 28,
30, 31; 1 Timóteo 4:14; 2 Timóteo 1:6). Chrisma
também pode se referir aos dons (traduzido
também por “favor”; 2 Coríntios 1:11) que
não são sobrenaturais quanto à natureza (Romanos 5:15, 16; 6:23; 11:29; 12:6–8; 1 Pedro 4:10,
11).
Paulo disse: “Ora, os dons são diversos, mas
o Espírito é o mesmo” (1 Coríntios 12:4). A idéia
principal levantada por Paulo era que possuir
diferentes dons não significava que os coríntios
possuíam espíritos diferentes. Em vez de divisão
(1 Coríntios 1:10–12), a diversidade de dons do
Espírito deveria produzir “a unidade de Espírito”
(Efésios 4:3). Paulo ilustrou a verdade a respeito
da unicidade comparando um corpo humano
composto por muitos membros ao corpo de Cristo
(1 Coríntios 12:12, 13).

A VARIEDADE DE DONS
Paulo enumerou nove dons em 1 Coríntios
12: “a palavra de sabedoria”, “a palavra de
conhecimento” (v. 8); “fé” (v. 9); “dons de curar”,
“operações de milagres”, “profecia”, “discernimento de espíritos”, “variedade de línguas” e
“interpretação de línguas” (v. 10). Nenhum
cristão de Corinto possuía todos esses dons.
F. W. Grosheide observou corretamente: “A idéia é
de distribuição e isto implica que ninguém possui
tudo”1 . Talvez os apóstolos tenham recebido todos
os dons, mas isto não ocorreu a ninguém mais.
Os dons miraculosos na igreja de Corinto
vinham da mesma fonte e eram dados conforme
a vontade do Espírito. Paulo teve o cuidado de
enfatizar esse fato: “Mas um só e o mesmo Espírito
realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como
lhe apraz, a cada um, individualmente” (1 Coríntios 12:11). Gordon Fee comentou: “A repetição
de ‘mesmo’ com cada Pessoa divina parece
11
F. W. Grosheide, Commentary on the First Epistle to the
Corinthians (“Comentário da Primeira Epístola aos Coríntios”). The New International Commentary on the New
Testament. Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953, p. 283.

1
enfatizar que o único Espírito/Senhor/Deus
manifesta-Se numa grande variedade de dons e
serviços. Por isso, a unidade de Deus não implica
uniformidade de dons; mas, o único e mesmo Deus
é responsável pela própria variedade”2 .
Em vez de inveja ou divisão geradas por
causa de orgulho, os dons deveriam resultar em
unidade. Os que receberam os diversos dons deveriam ter reconhecido que tais não foram obtidos
por méritos ou capacidades pessoais, mas que
toda a glória e honra eram devidas a Jesus, o qual
(através de um só Espírito) concedeu os dons.
Paulo enfatizou o fato de que cada cristão em
Corinto tinha seu próprio dom individual, e não
que cada cristão tinha todos os dons:
Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos
profetas? São todos mestres? Ou, operadores
de milagres? Têm todos dons de curar? Falam
todos em outras línguas? Interpretam-nas
todos? (1 Coríntios 12:29, 30).

Como salientou Robert Bratcher: “…esses dois
versículos se constituem de sete questões retóricas, cujas respostas esperadas são: ‘Não’”3 . Os
dons miraculosos não eram dados com o propósito de capacitar todos os cristãos com as mesmas
habilidades.
O PROPÓSITO DOS DONS
O propósito dos dons era a edificação da
igreja para o bem da coletividade, e não beneficiar
aqueles que recebiam os dons. Paulo quis garantir
que os coríntios não ignorassem essa verdade.
A manifestação do Espírito é concedida a cada
um visando a um fim proveitoso (1 Coríntios 12:7).
…Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo
muito mais honra àquilo que menos tinha, para
que não haja divisão no corpo; pelo contrário,
cooperem os membros, com igual cuidado, em
favor uns dos outros (1 Coríntios 12:24, 25).

O propósito da profecia, assim como o de
qualquer outro dom, era a edificação da igreja:
“Mas o que profetiza fala aos homens, edificando,
exortando e consolando” (1 Coríntios 14:3).
“Assim, também vós, visto que desejais dons
12
Gordon D. Fee, The First Epistle to the Corinthians (“A
Primeira Epístola aos Coríntios”), The New International
Commentary on the New Testament. Grand Rapids, Mich.:
Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1987, p. 586.
13
Robert G. Bratcher, A Translator’s Guide to Paul’s First
Letter to the Corinthians (“Guia para o Tradutor da Primeira
Carta de Paulo aos Coríntios”). Nova York: United Bible
Societies, 1982, p. 124.

2

espirituais, procurai progredir, para a edificação
da igreja” (1 Coríntios 14:12). “…Seja tudo feito
para edificação” (1 Coríntios 14:26). O termo
“tudo” significava que nas assembléias cristãs o
falar em línguas e todos os demais dons deveriam
ser usados para a edificação da igreja e não para
a edificação pessoal.
Frederick Dale Bruner comentou o seguinte:
Paulo olha para os dons da perspectiva superior da congregação e, dessa vista, ele não valoriza nenhum dom simplesmente por sua própria
existência, mas somente por sua comunicação
inteligível com os outros para a edificação
destes. De fato, na opinião de Paulo, é questionável dizer que um dom “existe” para o
indivíduo, se ele não é empregado para a igreja4 .

QUEM RECEBIA OS DONS
Os dons espirituais eram concedidos para
ajudar os cristãos a crescerem até a maturidade
espiritual, e não porque já tivessem atingido a
perfeição. Os dons eram dados aos novos convertidos (Atos 8:14–18; 19:6), e não àqueles que
haviam atingido um nível superior de espiritualidade. A igreja de Corinto era formada por
novos cristãos que precisavam crescer.
Bruner salientou: “Os dons espirituais (ou,
usando uma expressão de Paulo, as graças) não
se limitavam a um grupo seleto que, talvez,
exibisse manifestações extraordinárias como
resultado de sua profunda dedicação ou grande
proximidade do Espírito”5 .
A igreja em Corinto é uma prova de que os
dons espirituais especiais não eram garantia de
superioridade espiritual. Segundo a avaliação de
Paulo, a igreja em Corinto carecia de maturidade
espiritual. Ele escreveu o seguinte a tais cristãos:
Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a
espirituais, e sim como a carnais, como a
crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não
vos dei alimento sólido; porque ainda não
podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis,
porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo
entre vós ciúmes e contendas, não é assim que
sois carnais e andais segundo o homem? (1 Coríntios 3:1–3).

Através do batismo do Espírito Santo, poderes especiais eram concedidos como sinais de
apostolado (2 Coríntios 12:12; veja também Atos
14
Frederick Dale Bruner, A Theology of the Holy Spirit
(“Teologia do Espírito Santo”). Grand Rapids, Mich.: Wm.
B. Eerdmans Publishing Co., 1970, p. 290.
15
Ibid.
1:8; 2:1–4). Deus também usou esses sinais para
mostrar Sua aceitação para com os gentios,
considerando-os dignos da salvação (Atos 10:44,
45; 11:15; 15:7–9). Por meio da imposição das
mãos dos apóstolos, o Espírito era concedido a
outros capacitando-os com dons especiais (Atos
8:14–18; 19:5, 6; 2 Timóteo 1:6). O batismo no
Espírito Santo e os concedidos pelas mãos dos
apóstolos eram fatos completamente separados6 .
Alguns usam a afirmação de Paulo a Timóteo
em 2 Timóteo 1:6 como prova de que os apóstolos
não eram os únicos que podiam transmitir o
Espírito Santo. Paulo escreveu que Timóteo havia
recebido um dom, chrisma, “através da imposição
de” suas mãos. Anteriormente, ele escrevera que
Timóteo havia recebido um dom “com a imposição das mãos do presbitério” (1 Timóteo 4:14).
Timóteo recebeu um dom “através da” ou
“pela” (dia, uma preposição grega que, usada
com o genitivo, refere-se ao agente pelo qual
outro age) imposição das mãos de Paulo (2 Timóteo 1:6). Provavelmente foi esse o dom dado
“com” (meta, uma preposição que com o genitivo significa “acompanhado de”) a imposição
das mãos do presbitério (1 Timóteo 4:14). Paulo
parece ter tido boas razões para usar duas
preposições diferentes ao descrever como
Timóteo recebeu o dom. Jesus, por meio das
mãos de Paulo e acompanhado das mãos do
presbitério, deu um dom a Timóteo. As mãos
de Paulo foram o agente pelo qual o dom foi
concedido, e juntamente com Paulo, o presbitério impôs as mãos para conferir a Timóteo o
uso do dom7 .

A imposição de mãos tinha vários propósitos:
1) conferir uma bênção a outrem (Mateus 19:15),
2) liberar o poder de curar através de um contato
(Lucas 4:40; 13:13), 3) conceder o dom do Espírito
Santo (Atos 8:14–18; 19:6; 2 Timóteo 1:6) e 4) comissionar pessoas para responsabilidades ou
ofícios especiais (Atos 6:6; 13:3). Os dois últimos
propósitos ocorreram para preparar Timóteo
para realizar a obra de um evangelista. “Pela”
imposição das mãos de Paulo, um dom especial
foi dado a Timóteo (2 Timóteo 1:6). Juntamente
com as mãos de Paulo, o presbitério impôs suas
16
Também, a habitação do Espírito Santo deve ser
considerada distintamente dos dons miraculosos. A habitação do Espírito é concedida a todos os cristãos como uma
confirmação da filiação, enquanto que os dons miraculosos
eram dados somente pela imposição das mãos dos apóstolos.
17
Owen D. Olbricht, Baptism: New Birth or Empty Ritual?
(“Batismo: um Novo Nascimento ou um Ritual Vazio?”).
Delight, Ark.: Gospel Light Publishing Co., 1994, pp. 141–
42.

mãos para comissionar Timóteo para o exercício
desse dom (1 Timóteo 4:14).
Somente certas pessoas tinham dons espirituais: 1) exceto nos casos dos apóstolos e dos
primeiros cristãos gentios, os dons espirituais
eram concedidos pela imposição de mãos (Atos
19:6). 2) O apóstolo através do qual os dons
estavam sendo conferidos tinha de estar presente
para conceder um dom (gr. chrisma; Romanos
1:11). 3) A natureza do dom que cada um recebia
dependia da vontade do Espírito Santo, e não do
desejo daquele que recebia o dom (1 Coríntios
12:11). 4) A presença dos dons dentro de uma
igreja era sinal de que um apóstolo havia visitado
aquela congregação (1 Coríntios 9:1, 2).
Na igreja em Corinto, por exemplo, não
faltava “nenhum dom” (1 Coríntios 1:7); isto
porque Paulo, um apóstolo, estivera lá. Outros
apóstolos poderiam ter-lhes concedido dons
como um sinal de que eram apóstolos, assim
como fizera Paulo quando lá estivera (2 Coríntios
12:12); todavia, os outros apóstolos não estiveram
lá. Foi baseado nesse fato, que Paulo pôde usar a
igreja de Corinto como uma prova de que ele era
apóstolo:
Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois
fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou
apóstolo para outrem, certamente, o sou para
vós outros; porque vós sois o selo do meu
apostolado no Senhor (1 Coríntios 9:1, 2).

A igreja de Corinto era o selo do apostolado
de Paulo porque não lhe faltava nenhum dom,
mas possuía todo o espectro de dons que os
apóstolos eram capazes de conceder. Se alguém
questionasse o apostolado de Paulo, ele poderia
apontar para Corinto e dizer: “Eles são o selo do
meu apostolado”. Visto que só os apóstolos
podiam conceder os dons — e nenhum outro
apóstolo estivera em Corinto — o fato de os
coríntios possuírem os dons era uma prova acima
de qualquer dúvida de que Paulo era apóstolo.
Baseado nessa verdade, podemos concluir que
só os apóstolos podiam conceder dons; pois se
um cristão não-apóstolos pudesse conceder dons,
Corinto não teria sido usada por Paulo como
uma garantia de seu apostolado.
A NATUREZA DOS DONS
Cada um dos nove dons era para um fim
proveitoso na jovem igreja coríntia. Até aquele

3
tempo, a revelação de Deus não estava concluída;
Sua Palavra não havia sido registrada e precisava
de confirmação. Portanto, os dons dentro da
comunidade de crentes eram úteis para a instrução e o fortalecimento desses novos cristãos.
O dom da “palavra de sabedoria” (1 Coríntios
12:8), que era divinamente concedido através do
Espírito (1 Coríntios 12:11), é diferente do dom
que vem através do esforço e da habilidade
humana. Paulo enfatizou essa distinção:
A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de
poder, para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste
século, nem a dos poderosos desta época, que
se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de
Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus
preordenou desde a eternidade para a nossa
glória (1 Coríntios 2:4–7).
…não em palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas ensinadas pelo Espírito (1 Coríntios 2:13).

sobrenaturais tornavam-se disponíveis àqueles
que a recebiam (1 Coríntios 12:11; 13:2).
“Dons de cura” e “operações de milagres”
(1 Coríntios 12:9, 10) também eram dons do
Espírito. Esses dons capacitavam seus receptores
a ultrapassarem a capacidade humana no ministério aos enfermos.
“Profecia” e “discernimento de espíritos”
estão relacionados à revelação da Palavra de
Deus (1 Coríntios 12:10). Durante o período précristão, Deus revelava Sua Palavra pelo Espírito
através dos profetas do Antigo Testamento
(2 Pedro 1:20, 21). A Palavra de Deus não foi
concedida a todos, pois até mesmo na era da
nova aliança, Ele limitou Sua revelação pelo
Espírito aos apóstolos e profetas somente. Quanto
às demais pessoas, basta lerem o que eles escreveram para aprenderem a respeito da revelação
de Deus (Efésios 3:3–5).
Os que conseguiam discernir espíritos recebiam esse dom do Espírito para distinguirem
entre os verdadeiros e falsos mestres (1 Coríntios
12:10; 14:29).
No fim da lista estão a “variedade de línguas”
e a “interpretação de línguas” (1 Coríntios 12:10).
Os que recebiam esses dons podiam falar em
línguas que jamais estudaram ou interpretar
línguas que anteriormente não conheciam nem
haviam aprendido9 .
O propósito dos dons não era a glorificação
do Espírito nem de quem os possuía. A respeito
do Espírito, Jesus disse: “Ele me glorificará”
(João 16:14a). Qualquer ensino ou prática que
promova mais glória a um indivíduo ou ao
Espírito Santo do que a Jesus é incoerente com o
propósito e obra do Espírito Santo.

A “palavra de sabedoria” que Paulo tinha em
mente não era sabedoria humana, mas a sabedoria de Deus concedida pelo Espírito.
“A palavra de conhecimento” (1 Coríntios
12:8), assim como a de sabedoria, consistia num
conhecimento divinamente concedido (gr.: gnosis) 8 . Esse conhecimento juntamente com a
sabedoria estava oculto em Cristo (Colossenses
2:2, 3) e continuou sendo um mistério até que foi
revelado pelo Espírito (Efésios 3:3–5). Um outro
tipo de conhecimento mencionado na Bíblia é o
que provém do raciocínio humano ou da experiência humana (gr. sunioda; Atos 5:2). Em vez de
conhecimento humano, a “palavra de conhecimento” é o “conhecimento de Deus” que,
juntamente com a sabedoria, pode ser conhecido
somente por revelação (Romanos 11:33).
A “fé” concedida pelo Espírito (1 Coríntios
12:9) difere da fé proveniente do estudo da
Palavra de Deus (Atos 17:11, 12; Romanos 10:17).
Também difere do corpo de ensinamentos revelado através da Palavra de Deus (Gálatas 3:23;
Filipenses 1:27; 1 Timóteo 3:9; Judas 3). O Espírito
concedia essa fé como um dom pelo qual poderes

CONCLUSÃO
Os dons espirituais eram concedidos à igreja
imatura para que crescesse até a maturidade,
estabelecendo-se na fé e sendo edificada. A
transmissão dos dons foi confiada aos apóstolos.
Os dons eram distribuídos pelo Espírito, conforme a vontade dEle, pelas mãos dos apóstolos. Os
dons eram concedidos a cristãos recém-convertidos para ajudá-los a amadurecerem na fé. Toda
a glória deveria ser dada a Jesus, e não ao Espírito
Santo nem aos que recebiam os dons.
■

18
Lucas 1:77; 11:52; Romanos 2:20; 11:33; 15:14; 1 Coríntios 1:5; 13:2, 8; 14:6; 2 Coríntios 2:14; 4:6; 8:7.

19
Esta edição inclui, mais adiante, uma lição especial
sobre o dom de falar em línguas.

4

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  • 1. E O spírito SANTO Os Dons do Espirito Santo Owen D. Olbricht Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso (1 Coríntios 12:4–7). Os dons que foram concedidos pelo Espírito Santo não devem ser confundidos com o “dom” [“dádiva”] do Espírito Santo. O “dom” (gr.: dorea) do Espírito Santo é o próprio Espírito Santo (Atos 10:44, 45; 11:17), mas os “dons” (gr.: chrisma) eram poderes sobrenaturais divinamente distribuídos e concedidos pelo Espírito Santo (Romanos 1:11; 12:6; 1 Coríntios 1:7; 12:4, 9, 28, 30, 31; 1 Timóteo 4:14; 2 Timóteo 1:6). Chrisma também pode se referir aos dons (traduzido também por “favor”; 2 Coríntios 1:11) que não são sobrenaturais quanto à natureza (Romanos 5:15, 16; 6:23; 11:29; 12:6–8; 1 Pedro 4:10, 11). Paulo disse: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo” (1 Coríntios 12:4). A idéia principal levantada por Paulo era que possuir diferentes dons não significava que os coríntios possuíam espíritos diferentes. Em vez de divisão (1 Coríntios 1:10–12), a diversidade de dons do Espírito deveria produzir “a unidade de Espírito” (Efésios 4:3). Paulo ilustrou a verdade a respeito da unicidade comparando um corpo humano composto por muitos membros ao corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12, 13). A VARIEDADE DE DONS Paulo enumerou nove dons em 1 Coríntios 12: “a palavra de sabedoria”, “a palavra de conhecimento” (v. 8); “fé” (v. 9); “dons de curar”, “operações de milagres”, “profecia”, “discernimento de espíritos”, “variedade de línguas” e “interpretação de línguas” (v. 10). Nenhum cristão de Corinto possuía todos esses dons. F. W. Grosheide observou corretamente: “A idéia é de distribuição e isto implica que ninguém possui tudo”1 . Talvez os apóstolos tenham recebido todos os dons, mas isto não ocorreu a ninguém mais. Os dons miraculosos na igreja de Corinto vinham da mesma fonte e eram dados conforme a vontade do Espírito. Paulo teve o cuidado de enfatizar esse fato: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1 Coríntios 12:11). Gordon Fee comentou: “A repetição de ‘mesmo’ com cada Pessoa divina parece 11 F. W. Grosheide, Commentary on the First Epistle to the Corinthians (“Comentário da Primeira Epístola aos Coríntios”). The New International Commentary on the New Testament. Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953, p. 283. 1
  • 2. enfatizar que o único Espírito/Senhor/Deus manifesta-Se numa grande variedade de dons e serviços. Por isso, a unidade de Deus não implica uniformidade de dons; mas, o único e mesmo Deus é responsável pela própria variedade”2 . Em vez de inveja ou divisão geradas por causa de orgulho, os dons deveriam resultar em unidade. Os que receberam os diversos dons deveriam ter reconhecido que tais não foram obtidos por méritos ou capacidades pessoais, mas que toda a glória e honra eram devidas a Jesus, o qual (através de um só Espírito) concedeu os dons. Paulo enfatizou o fato de que cada cristão em Corinto tinha seu próprio dom individual, e não que cada cristão tinha todos os dons: Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? (1 Coríntios 12:29, 30). Como salientou Robert Bratcher: “…esses dois versículos se constituem de sete questões retóricas, cujas respostas esperadas são: ‘Não’”3 . Os dons miraculosos não eram dados com o propósito de capacitar todos os cristãos com as mesmas habilidades. O PROPÓSITO DOS DONS O propósito dos dons era a edificação da igreja para o bem da coletividade, e não beneficiar aqueles que recebiam os dons. Paulo quis garantir que os coríntios não ignorassem essa verdade. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso (1 Coríntios 12:7). …Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros (1 Coríntios 12:24, 25). O propósito da profecia, assim como o de qualquer outro dom, era a edificação da igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando” (1 Coríntios 14:3). “Assim, também vós, visto que desejais dons 12 Gordon D. Fee, The First Epistle to the Corinthians (“A Primeira Epístola aos Coríntios”), The New International Commentary on the New Testament. Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1987, p. 586. 13 Robert G. Bratcher, A Translator’s Guide to Paul’s First Letter to the Corinthians (“Guia para o Tradutor da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios”). Nova York: United Bible Societies, 1982, p. 124. 2 espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja” (1 Coríntios 14:12). “…Seja tudo feito para edificação” (1 Coríntios 14:26). O termo “tudo” significava que nas assembléias cristãs o falar em línguas e todos os demais dons deveriam ser usados para a edificação da igreja e não para a edificação pessoal. Frederick Dale Bruner comentou o seguinte: Paulo olha para os dons da perspectiva superior da congregação e, dessa vista, ele não valoriza nenhum dom simplesmente por sua própria existência, mas somente por sua comunicação inteligível com os outros para a edificação destes. De fato, na opinião de Paulo, é questionável dizer que um dom “existe” para o indivíduo, se ele não é empregado para a igreja4 . QUEM RECEBIA OS DONS Os dons espirituais eram concedidos para ajudar os cristãos a crescerem até a maturidade espiritual, e não porque já tivessem atingido a perfeição. Os dons eram dados aos novos convertidos (Atos 8:14–18; 19:6), e não àqueles que haviam atingido um nível superior de espiritualidade. A igreja de Corinto era formada por novos cristãos que precisavam crescer. Bruner salientou: “Os dons espirituais (ou, usando uma expressão de Paulo, as graças) não se limitavam a um grupo seleto que, talvez, exibisse manifestações extraordinárias como resultado de sua profunda dedicação ou grande proximidade do Espírito”5 . A igreja em Corinto é uma prova de que os dons espirituais especiais não eram garantia de superioridade espiritual. Segundo a avaliação de Paulo, a igreja em Corinto carecia de maturidade espiritual. Ele escreveu o seguinte a tais cristãos: Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? (1 Coríntios 3:1–3). Através do batismo do Espírito Santo, poderes especiais eram concedidos como sinais de apostolado (2 Coríntios 12:12; veja também Atos 14 Frederick Dale Bruner, A Theology of the Holy Spirit (“Teologia do Espírito Santo”). Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1970, p. 290. 15 Ibid.
  • 3. 1:8; 2:1–4). Deus também usou esses sinais para mostrar Sua aceitação para com os gentios, considerando-os dignos da salvação (Atos 10:44, 45; 11:15; 15:7–9). Por meio da imposição das mãos dos apóstolos, o Espírito era concedido a outros capacitando-os com dons especiais (Atos 8:14–18; 19:5, 6; 2 Timóteo 1:6). O batismo no Espírito Santo e os concedidos pelas mãos dos apóstolos eram fatos completamente separados6 . Alguns usam a afirmação de Paulo a Timóteo em 2 Timóteo 1:6 como prova de que os apóstolos não eram os únicos que podiam transmitir o Espírito Santo. Paulo escreveu que Timóteo havia recebido um dom, chrisma, “através da imposição de” suas mãos. Anteriormente, ele escrevera que Timóteo havia recebido um dom “com a imposição das mãos do presbitério” (1 Timóteo 4:14). Timóteo recebeu um dom “através da” ou “pela” (dia, uma preposição grega que, usada com o genitivo, refere-se ao agente pelo qual outro age) imposição das mãos de Paulo (2 Timóteo 1:6). Provavelmente foi esse o dom dado “com” (meta, uma preposição que com o genitivo significa “acompanhado de”) a imposição das mãos do presbitério (1 Timóteo 4:14). Paulo parece ter tido boas razões para usar duas preposições diferentes ao descrever como Timóteo recebeu o dom. Jesus, por meio das mãos de Paulo e acompanhado das mãos do presbitério, deu um dom a Timóteo. As mãos de Paulo foram o agente pelo qual o dom foi concedido, e juntamente com Paulo, o presbitério impôs as mãos para conferir a Timóteo o uso do dom7 . A imposição de mãos tinha vários propósitos: 1) conferir uma bênção a outrem (Mateus 19:15), 2) liberar o poder de curar através de um contato (Lucas 4:40; 13:13), 3) conceder o dom do Espírito Santo (Atos 8:14–18; 19:6; 2 Timóteo 1:6) e 4) comissionar pessoas para responsabilidades ou ofícios especiais (Atos 6:6; 13:3). Os dois últimos propósitos ocorreram para preparar Timóteo para realizar a obra de um evangelista. “Pela” imposição das mãos de Paulo, um dom especial foi dado a Timóteo (2 Timóteo 1:6). Juntamente com as mãos de Paulo, o presbitério impôs suas 16 Também, a habitação do Espírito Santo deve ser considerada distintamente dos dons miraculosos. A habitação do Espírito é concedida a todos os cristãos como uma confirmação da filiação, enquanto que os dons miraculosos eram dados somente pela imposição das mãos dos apóstolos. 17 Owen D. Olbricht, Baptism: New Birth or Empty Ritual? (“Batismo: um Novo Nascimento ou um Ritual Vazio?”). Delight, Ark.: Gospel Light Publishing Co., 1994, pp. 141– 42. mãos para comissionar Timóteo para o exercício desse dom (1 Timóteo 4:14). Somente certas pessoas tinham dons espirituais: 1) exceto nos casos dos apóstolos e dos primeiros cristãos gentios, os dons espirituais eram concedidos pela imposição de mãos (Atos 19:6). 2) O apóstolo através do qual os dons estavam sendo conferidos tinha de estar presente para conceder um dom (gr. chrisma; Romanos 1:11). 3) A natureza do dom que cada um recebia dependia da vontade do Espírito Santo, e não do desejo daquele que recebia o dom (1 Coríntios 12:11). 4) A presença dos dons dentro de uma igreja era sinal de que um apóstolo havia visitado aquela congregação (1 Coríntios 9:1, 2). Na igreja em Corinto, por exemplo, não faltava “nenhum dom” (1 Coríntios 1:7); isto porque Paulo, um apóstolo, estivera lá. Outros apóstolos poderiam ter-lhes concedido dons como um sinal de que eram apóstolos, assim como fizera Paulo quando lá estivera (2 Coríntios 12:12); todavia, os outros apóstolos não estiveram lá. Foi baseado nesse fato, que Paulo pôde usar a igreja de Corinto como uma prova de que ele era apóstolo: Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor (1 Coríntios 9:1, 2). A igreja de Corinto era o selo do apostolado de Paulo porque não lhe faltava nenhum dom, mas possuía todo o espectro de dons que os apóstolos eram capazes de conceder. Se alguém questionasse o apostolado de Paulo, ele poderia apontar para Corinto e dizer: “Eles são o selo do meu apostolado”. Visto que só os apóstolos podiam conceder os dons — e nenhum outro apóstolo estivera em Corinto — o fato de os coríntios possuírem os dons era uma prova acima de qualquer dúvida de que Paulo era apóstolo. Baseado nessa verdade, podemos concluir que só os apóstolos podiam conceder dons; pois se um cristão não-apóstolos pudesse conceder dons, Corinto não teria sido usada por Paulo como uma garantia de seu apostolado. A NATUREZA DOS DONS Cada um dos nove dons era para um fim proveitoso na jovem igreja coríntia. Até aquele 3
  • 4. tempo, a revelação de Deus não estava concluída; Sua Palavra não havia sido registrada e precisava de confirmação. Portanto, os dons dentro da comunidade de crentes eram úteis para a instrução e o fortalecimento desses novos cristãos. O dom da “palavra de sabedoria” (1 Coríntios 12:8), que era divinamente concedido através do Espírito (1 Coríntios 12:11), é diferente do dom que vem através do esforço e da habilidade humana. Paulo enfatizou essa distinção: A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus. Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória (1 Coríntios 2:4–7). …não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito (1 Coríntios 2:13). sobrenaturais tornavam-se disponíveis àqueles que a recebiam (1 Coríntios 12:11; 13:2). “Dons de cura” e “operações de milagres” (1 Coríntios 12:9, 10) também eram dons do Espírito. Esses dons capacitavam seus receptores a ultrapassarem a capacidade humana no ministério aos enfermos. “Profecia” e “discernimento de espíritos” estão relacionados à revelação da Palavra de Deus (1 Coríntios 12:10). Durante o período précristão, Deus revelava Sua Palavra pelo Espírito através dos profetas do Antigo Testamento (2 Pedro 1:20, 21). A Palavra de Deus não foi concedida a todos, pois até mesmo na era da nova aliança, Ele limitou Sua revelação pelo Espírito aos apóstolos e profetas somente. Quanto às demais pessoas, basta lerem o que eles escreveram para aprenderem a respeito da revelação de Deus (Efésios 3:3–5). Os que conseguiam discernir espíritos recebiam esse dom do Espírito para distinguirem entre os verdadeiros e falsos mestres (1 Coríntios 12:10; 14:29). No fim da lista estão a “variedade de línguas” e a “interpretação de línguas” (1 Coríntios 12:10). Os que recebiam esses dons podiam falar em línguas que jamais estudaram ou interpretar línguas que anteriormente não conheciam nem haviam aprendido9 . O propósito dos dons não era a glorificação do Espírito nem de quem os possuía. A respeito do Espírito, Jesus disse: “Ele me glorificará” (João 16:14a). Qualquer ensino ou prática que promova mais glória a um indivíduo ou ao Espírito Santo do que a Jesus é incoerente com o propósito e obra do Espírito Santo. A “palavra de sabedoria” que Paulo tinha em mente não era sabedoria humana, mas a sabedoria de Deus concedida pelo Espírito. “A palavra de conhecimento” (1 Coríntios 12:8), assim como a de sabedoria, consistia num conhecimento divinamente concedido (gr.: gnosis) 8 . Esse conhecimento juntamente com a sabedoria estava oculto em Cristo (Colossenses 2:2, 3) e continuou sendo um mistério até que foi revelado pelo Espírito (Efésios 3:3–5). Um outro tipo de conhecimento mencionado na Bíblia é o que provém do raciocínio humano ou da experiência humana (gr. sunioda; Atos 5:2). Em vez de conhecimento humano, a “palavra de conhecimento” é o “conhecimento de Deus” que, juntamente com a sabedoria, pode ser conhecido somente por revelação (Romanos 11:33). A “fé” concedida pelo Espírito (1 Coríntios 12:9) difere da fé proveniente do estudo da Palavra de Deus (Atos 17:11, 12; Romanos 10:17). Também difere do corpo de ensinamentos revelado através da Palavra de Deus (Gálatas 3:23; Filipenses 1:27; 1 Timóteo 3:9; Judas 3). O Espírito concedia essa fé como um dom pelo qual poderes CONCLUSÃO Os dons espirituais eram concedidos à igreja imatura para que crescesse até a maturidade, estabelecendo-se na fé e sendo edificada. A transmissão dos dons foi confiada aos apóstolos. Os dons eram distribuídos pelo Espírito, conforme a vontade dEle, pelas mãos dos apóstolos. Os dons eram concedidos a cristãos recém-convertidos para ajudá-los a amadurecerem na fé. Toda a glória deveria ser dada a Jesus, e não ao Espírito Santo nem aos que recebiam os dons. ■ 18 Lucas 1:77; 11:52; Romanos 2:20; 11:33; 15:14; 1 Coríntios 1:5; 13:2, 8; 14:6; 2 Coríntios 2:14; 4:6; 8:7. 19 Esta edição inclui, mais adiante, uma lição especial sobre o dom de falar em línguas. 4 ©Copyright 2003, 2006 by A Verdade para Hoje TODOS OS DIREITOS RESERVADOS