Este documento discute ensinamentos de Tiago sobre fé e obras para uma vida cristã autêntica. Ele ensina que os cristãos devem estar prontos para ouvir, serem lentos para falar e controlar a ira. Além disso, não basta apenas ouvir a Palavra, mas é necessário colocá-la em prática através de boas obras para agradar a Deus.
4. Após esta aula o aluno deverá estar apto a :
Aprender sobre estar “pronto para ouvir”
e “tardio para falar”.
Compreender a importância de ser
praticante, e não só ouvinte.
Saber qual é a religião pura e verdadeira.
5. I - PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARAFALAR (Tg1.19,20)
1. Pronto para ouvir.
2. Tardio para falar.
3. Controle a sua ira.
II – PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.2125)
1. Enxertai-vos da Palavra (21).
2. Praticai a Palavra 22-24).
3. Persevere ouvindo e agindo (v.25).
III – A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1.26,27).
1. A falsa religiosidade.
2. A verdadeira religião (v.27)
3. Guardando-se da corrupção (v.27)
ESBOÇO DA LIÇÃO
6. INTRODUÇÃO
Na lição dessa semana vamos estudar
a maneira adequada de o crente usar
um instrumento maravilhoso, mas ao
mesmo tempo, potencialmente
perigoso: a fala. Este assunto está
interligado à temática da verdadeira
religião que agrada a Deus.
O fenômeno da fala é uma das fontes
de expressão do pensamento
humano, como também é responsável
pelo processo de comunicação e de
formação da identidade cultural de
uma sociedade.
7. As pessoas querem falar às
outras àquilo que pensam. O
crente, todavia, tem o
compromisso de não apenas
falar o que pensa, mas agir como
propõe o Evangelho.
Tiago focaliza um pecado
especial que o preocupa: a
língua solta. A necessidade de
controlar a língua era bem
conhecida no judaísmo e no
cristianismo. Pv 10.19
Na multidão de palavras não
falta transgressão, mas o que
modera os seus lábios é
prudente. Pv 10.19 (ARC)
O que guarda a boca e a língua
guarda das angústias a sua
alma. Pv 21.23 (ARC)
8. Tiago salienta aqui, como o fez em
1.26, a importância de controlar a
língua, pois afirma a respeito de
quem for capaz de domá-la: esse
homem é perfeito, e capaz de
refrear todo o corpo. Isto significa
que tal pessoa é madura, tem
caráter cristão completo (1.4) e,
assim, capacitada a enfrentar
todas as provações e tentações, e
a controlar todos os impulsos
maus (1.12-15).
9. I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR
(Tg 1.19,20) 1. Pronto para ouvir.
Para alguns crentes, a pessoa sábia é
a que sempre tem algo a falar. Ouvir
é um empreendimento trabalhoso e,
por isso, ignorado por muitos.
Diferentemente, as Escrituras
admoestam-nos a ser prontos para
ouvir. No versículo 19, Tiago introduz
o seu ensino sobre o “ouvir” e o
“falar” destacando a expressão sabei
isto. Com essa expressão, ele
demonstra a sua preocupação
pastoral com os seus leitores.
10. Outro termo no versículo 19 chama-
nos a atenção: pronto. No grego, a
palavra significa “rápido”, “ligeiro” e
“veloz”. Ali, o escritor sacro incentiva-
nos a estar disponíveis a ouvir. É uma
atitude que depende de uma
disposição e também da decisão em
ouvir o outro.
A exemplo do profeta Samuel, que
desde a sua infância foi ensinado a
ouvir a voz divina. 1 Sm 3.10
Então, veio o SENHOR, e ali esteve,
e chamou como das outras vezes:
Samuel, Samuel. E disse Samuel:
Fala, porque o teu servo ouve.
1 Sm 3.10 (ARC).
11. o povo de Deus deve persistir em
escutar os desígnios do Pai, pois
nesses últimos dias têm Ele
falado através do seu Filho, o
Verbo Vivo de Deus. Hb 1.1
A expressão “seja pronto para
ouvir” é uma bela maneira de
traduzir a ideia de uma audição
ativa. Não devemos
simplesmente deixar de falar;
devemos estar prontos e
dispostos para ouvir
Havendo Deus, antigamente,
falado, muitas vezes e de muitas
maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos, nestes
últimos dias, pelo Filho.
Hb 1.1 (ARC)
12. Este ouvir com “prontidão”
obviamente é feito com discernimento.
Devemos examinar o que ouvimos com
a Palavra de Deus. Se não ouvirmos,
tanto atentamente quanto
prontamente, podemos ser levados a
todos os tipos de falsos ensinos e
enganos.
Em outras palavras, ao invés de
exibirem um mau temperamento,
forçando sua vontade sobre os outros,
os crentes deveriam estar prontos a
ouvir e ver os pontos de vista dos
outros - Paulo traça esse conceito em
Rm 12.16.
Trabalhem juntos com alegria. Não
busquem mostrar grandeza. Não
procurem cair nas boas graças de
gente importante, mas tenham prazer
na companhia de gente comum. E
não pensem que vocês sabem tudo!
Rm 12.16 (ARC).
13. É surpreendente como Tiago insiste em
tratar do nosso modo de falar! Adverte-
nos a ser cuidadosos em nossas conversas.
O que Tiago quer dizer com “tardio” é que
devemos refletir primeiro, e não falar de
imediato. É preciso saber a hora de falar e
também o que falar.
O que temos a dizer é verdadeiro? É
oportuno? Edifica? Transmite graça aos
que ouvem? Geralmente falamos antes de
pensar, de ouvir, de orar, de medir as
consequências.
I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR
(Tg 1.19,20) 2. Tardio para falar.
14. Devemos ter muito cuidado
com isso, pois: “a morte e a
vida estão no poder da
língua…” (Pv 18.21). As
palavras podem dar vida ou
matar.
Salomão teria concordado
plenamente com Tiago. Ele
disse: “O que guarda a boca
conserva a sua alma. Mas o
que muito abre os lábios a si
mesmo se arruína”
(Pv 13.3).
O que você diz pode salvar
ou destruir uma vida;
portanto, use bem as suas
palavras e você será
recompensado. Pv 18.21
NTLH).
15. Por isso, Davi orava a Deus e pedia: “Põe, ó Senhor, uma
guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios!”
(Sl 141.3). Muito transgride quem fala para depois
pensar, fala sem refletir e fala mais do que o necessário.
Diz o sábio Salomão: “Na multidão de palavras não falta
transgressão, mas o que modera os seus lábios é
prudente” (Pv 10.19); “Até o tolo, quando se cala, é tido
por sábio” (Pv 17.28).
Quem fala demais acaba caindo em pecado. Precisamos,
pois, estar atentos sobre o que falamos, como falamos,
quando falamos, com quem falamos e por que falamos.
16. I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR
(Tg 1.19,20) 3. Controle a sua ira.
”Mas todo o homem seja… tardio
para se irar. Porque a ira do homem
não opera a justiça de Deus”. O
verdadeiro crente deve saber se
controlar tanto verbal quanto
emocionalmente, deve saber lidar
com a palavra e também com a ira.
Quem se irrita com facilidade não
produz a justiça que Deus espera de
seus filhos. Quem perde a calma
transmite uma impressão
equivocada do cristianismo.
17. A maior demonstração de força está
no autodomínio, e não no domínio
sobre os outros. Diz Salomão:
“Melhor é o longânimo do que o
valente, e o que domina o seu
espírito do que o que toma uma
cidade” (Pv 16.32).
Em geral, a ira humana é
desgovernada, destruidora e
pecaminosa; é obra da carne, e não
opera a justiça de Deus.
18. A Palavra de Deus não proíbe o
crente de ficar indignado, irado,
contra o pecado, a injustiça
(Lc 19.45)
entretanto, estabelece limites para o
nosso temperamento não se achar
descontrolado, deixando-nos
impulsivamente irados - “irai-vos e
não pequeis…” (Ef 4.26). Diz o sábio
Salomão:“Retém as suas palavras o
que possui o conhecimento, e o
homem de entendimento é de
precioso espírito” Pv 17.27).
E, entrando no templo, começou a
expulsar todos os que nele vendiam
e compravam. Lc 19.45 (ARC).
19. Caim não soube controlar suas emoções, sua
tempestividade, por isso cometeu grave
crime - “…E irou-se Caim fortemente, e
descaiu-lhe o seu semblante” (Gn 4.5). Caim
irou-se, não dominou sua ira, e esta o levou à
prática do homicídio.
Precisamos aprender a lidar com nossos
sentimentos. Um indivíduo temperamental
provoca grandes transtornos na família, no
trabalho, na igreja e na sociedade. O cristão,
que é templo do Espírito Santo, tem de levar
a sua mente cativa a Cristo (2Co 10.5) e
manifestar o fruto do Espirito Santo: o
domínio próprio (Gl 5.22).
20. II - PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA
(Tg 1.21-25) 1. Enxertai-vos da Palavra (v.21).
Para que a Palavra de Deus seja
enxertada efetivamente no coração
do crente, primeiramente é
necessária que ele desaposse de
seu coração toda impureza e
maldade - “ despojando-vos de
toda impureza e acúmulo de
maldade …“(ARA).
A Palavra de Deus é comparada a
uma semente, e o coração do
homem, a um solo.
21. Antes de lançarmos a semente
precisamos preparar a terra. Jesus
falou de quatro tipos de solo:
o solo endurecido, o superficial,
o congestionado e o frutífero
(Mt 13.3-9).
Antes de acolhermos a Palavra,
precisamos remover a erva
daninha da impureza e da
maldade. Também é requerida
uma atitude correta para receber a
Palavra: “… recebei com mansidão
a palavra em vós enxertada…”.
22. A mansidão é o oposto da ira
(Tg 1.19). É necessário adubar o
terreno para que a semente frutifique.
A Palavra deve ter raízes profundas
em nossa vida; senão, seremos
destruídos quando as tempestades
derem de ímpetos contra nós.
Tiago fala ainda acerca do resultado
da recepção da Palavra: “… a qual
pode salvar a vossa alma“. Quando
nascemos da Palavra, ouvimos a
Palavra, recebemos a Palavra e
praticamos a Palavra, podemos ter
garantia da salvação.
Sabeis isto, meus amados irmãos;
mas todo o homem seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se
irar. Tg 1.19 (ARC).
23. II - PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA
(Tg 1.21-25) 2. Praticai a Palavra (v.22-24).
Não basta receber a Palavra
enxertada; é preciso também
obedecer-lhe. De nada adianta ter
uma Bíblia ou mesmo lê-la como
um livro qualquer. Devemos
traduzir a Bíblia em ações.
Suas palavras devem se
materializar em nosso modo de
viver. Ao ler as Escrituras,
devemos sempre permitir que
elas mudem nossa vida para
melhor.
Professar grande
amor pela Palavra
de Deus ou
considerar-se um
grande estudioso da
Bíblia não passará
de um modo de se
enganar se o
conhecimento
crescente não nos
tornar cada vez mais
semelhante a Jesus.
24. Quem é “ouvinte da Palavra”,
mas não muda seu
comportamento, “é semelhante
ao varão que contempla ao
espelho o seu rosto natural”.
Ou seja, vê a própria imagem de
relance no espelho toda a manhã
e depois se esquece
completamente do que viu. Ele
não tirou proveito nenhum do
espelho e do fato de ter se
olhado nele.
25. Claro que alguns elementos de nossa aparência
não podem ser mudados, mas pelo menos podem
nos tornar mais humildes! E, quando o espelho
nos diz que é hora de lavar o rosto, fazer a barba,
pentear os cabelos, ou escovar os dentes,
devemos atender. De outro modo, é inútil ter o
espelho.
É fácil ler a Bíblia de forma descuidada ou por
obrigação sem nos tocarmos pela leitura.
Vislumbramos o ideal de Deus para nós, mas nos
esquecemos rapidamente dEle e continuamos a
viver como se já fôssemos perfeitos. Nossa
presunção impede o progresso espiritual.
26. II - PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA
(Tg 1.21-25) 3. Persevere ouvindo e agindo (v.25).
”Mas aquele que considera,
atentamente, na lei perfeita, lei
da liberdade, e nela persevera,
não sendo ouvinte negligente,
mas operoso praticante, esse
será bem-aventurado no que
realizar” (ARA).
Neste texto, Tiago mostra aquele
que considera, atentamente, a
Palavra de Deus e tem por hábito
colocá-la em prática.
Para ele, a Bíblia é a lei
perfeita, a lei da
liberdade, porque é
somente obedecendo à
lei de Deus que a
verdadeira liberdade
pode ser encontrada
(compare com João
8.31,32).
27. Ao obedecer, esse indivíduo
descobre a verdadeira libertação
do modo de pensar carnal. A
verdade o liberta. Esse indivíduo
colhe os benefícios das Escrituras.
Não se esquece daquilo que leu.
Antes, procura colocar a leitura
em prática na vida diária. Como
cristãos, nós somos salvos pela
graça de Deus, e a salvação nos
liberta do controle do pecado.
28. Como crentes, nós somos
livres para viver como Deus
nos criou para viver.
Naturalmente, isso não quer
dizer que somos livres para
fazer o que quisermos ( 1Pe
2.16; Gl 5.13) - agora somos
livres para obedecer a Deus.
A obediência simples como a
de uma criança traz bênçãos
inestimáveis para a alma. O
indivíduo será bem-
aventurado no que realizar.
Vivam como pessoas livres.
Não usem a liberdade para
encobrir o mal, mas vivam
como escravos de Deus.
1 Pe 2.16 (NTLH).Porém vocês, irmãos, foram
chamados para serem livres. Mas
não deixem que essa liberdade se
torne uma desculpa para permitir
que a natureza humana domine
vocês. Pelo contrário, que o amor
faça com que vocês sirvam uns
aos outros. Gl 5.13 (NTLH).
29. III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27)
1. A falsa religiosidade.
Em Tiago 1:26,27, vemos um
contraste entre a falsa religião e
a religião pura e sem mácula.
O termo “religião” representa
os padrões de comportamento
associados à crença religiosa e
diz respeito às manifestações
exteriores, e não ao espírito
interior. Refere-se às expressões
da crença no culto e no serviço,
e não à doutrina em que a
pessoa crê.
A religião pura e
verdadeira vai muito
além de doutrinas e
ritos. Hoje há um
grande abismo entre o
que professamos e o
que vivemos; entre o
que dizemos e o que
fazemos; entre a nossa
profissão de fé e a
nossa prática de vida;
entre o cristianismo
teórico e o cristianismo
prático.
30. Esse distanciamento entre verdades
inseparáveis, essa falta de consistência e
coerência, dá à luz uma religião esquizofrênica e
farisaica. Tiago aponta o sério risco de se viver
uma religião descomprometida, mística, teórica,
descontextualizada, sem praticidade e sem
pertinência histórica.
Ele diz que não basta o ritual bonito, a liturgia
pomposa, a exterioridade irretocável. É preciso
celebrar a liturgia da vida. Para tanto, ele coloca
o prumo de Deus em nós e questiona-nos:
somos verdadeiros religiosos ou não? Como
saber se somos? No controle da língua.
31. Tiago afirma que a língua é como
animal selvagem.
Se for controlada e refreada de modo
apropriado, poderá ser usada para o
bem. Mas seus poderes de destruição
serão enormes, se for deixada a seu bel-
prazer.
A pessoa que deixa de controlar sua
língua acaba enganando o próprio
coração na questão da veracidade de
sua religião. Ele é um mero “ouvinte” da
Palavra e, quando falha em colocar em
prática aquilo que ouve, mostra que sua
religião é vã: vazia, inútil e infrutífera.
Pode observar
todas as
cerimônias
religiosas e,
desse modo,
parecer
extremamente
piedoso, mas
está apenas
enganando a si
mesmo.
32. Miriã e de Arão, irmãos de
Moisés, que não souberam
dominar a língua e murmuraram
contra Moisés. Nm 12.1.
Miriã, como líder da rebelião, só
não morreu por causa da
intercessão de Moisés. Porém,
ficou temporariamente leprosa.
A língua funciona como
aferidora do coração. Ela é
como uma radiografia que
revela o que está em nosso
interior.
Moisés havia casado com uma
mulher da Etiópia, e Míriam e
Arão começaram a criticá-lo por
causa disso. Nm 12.1 (NTLH).
33. III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27)
2. A verdadeira religião (v.27).
A religião verdadeira não é um simples
ritual, não é misticismo ou encenação,
mas é ter uma vida separada para Deus.
É guardar-se incontaminado do mundo,
ou seja, do sistema de valores
pervertidos, corruptos, sujos, imorais e
inconsequentes. A religião que agrada ao
Senhor é rechaçar o mal ainda que
mascarado de bem.
O mundo é atraente, ele arma um cenário
encantador para nos atrair. Contudo, o
mundo jaz no maligno (1João 5.19).
Nós sabemos que somos filhos de Deus
e que o resto do mundo todo ao nosso
redor está sob o poder e o domínio de
Satanás. 1 Jo 5.19 (VIVA).
34. O verdadeiro religioso tem
compaixão dos necessitados (Tg
1:27). Tiago associa, dentro da
comunidade cristã, a verdadeira
religião com práticas adequadas,
e mostrando que a fé verdadeira
está associada não apenas à fé,
mas com o que fazemos para
espelhar nossa fé.
O cuidado dos necessitados não
é o conteúdo do cristianismo,
mas sua expressão.
35. III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27)
3. Guardando-se da corrupção do mundo (v.270
Para nos protegermos da corrupção do mundo,
precisamos nos comprometer com o sistema
ético e moral de Cristo, e não com o do mundo.
Não devemos nos adaptar ao sistema de
valores do mundo, baseado no dinheiro, no
poder e no hedonismo.
A verdadeira fé não significa nada se estivermos
contaminados com estes valores. Não podemos
amar o mundo nem ser amigo dele. Não
podemos nos conformar com o mundo para
não sermos condenados com ele.
36. Observe a exortação de João: “Não
ameis o mundo, nem o que no
mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está
nele.
Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não é do Pai, mas
do mundo. E o mundo passa, e a
sua concupiscência; mas aquele que
faz a vontade de Deus permanece
para sempre” (1João 2:15-17).
37. CONCLUSÃO
Devemos avaliar nossa fé com as seguintes perguntas:
leio a Bíblia com o desejo humilde de receber a
repreensão e o ensino de Deus e de ser transformado
por Ele?
Anseio por aprender a refrear a minha língua? Como
reajo quando alguém começa a contar uma piada
imprópria? Minha fé se manifesta em atos de bondade
para com aqueles que não têm como retribuir?
Nos dias em que vivemos, em que “tudo é relativo”, é
preciso lembrarmos que o falar do crente deve ser sim,
sim, não, não, e o que sai disto é de procedência maligna
(Mt 5:37).
Que possamos dizer como Jó: “Nunca os meus lábios
falarão injustiça, nem a minha língua pronunciará
engano” (Jó 27.4). Que os nossos ouvidos estejam
prontos para ouvir, a nossa língua para falar sabiamente
e a nossa vida para praticar tudo quanto aprendemos do
Evangelho. Que este seja o compromisso de todos os
cristãos, na presença de Deus, neste mundo!
Deus em Cristo Jesus continue vos abençoando !
38. Antonio Fernandes de Oliveira é casado com a
irmã Guiomar Silva L. de Oliveira, é Diácono
da IEADERN, Assembléia de Deus no Estado
do Rio Grande do Norte, é 2º Co pastor na
Congregação Novo Horizonte – Setor XI
email:antonioeguiomaroliveira@hotmail.com
Tel: (84) 8862-2579
Facebook: Antonio Fernandes Oliveira
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