2. Introdução
Será que o Certo e o Errado existem de verdade, ou é tudo relativo?
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
3. “Tu tens a tua forma de atuar.
Eu tenho a minha. Quanto à forma
correta de atuar, ela não existe.”
– Frederick Nietzsche
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
4. Algumas Vezes ou Sempre Errado?
Legenda: Errado
•
•
•
•
•
Torturar bebés por prazer.
A prática Indiana de queima de viúvas (sati).
Sacerdotes abusando sexualmente de crianças e as autoridades
eclesiásticas a encobrirem esses abusos.
Violações.
Assassinato de pessoas inocentes.
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5. “Nada tem tanto sucesso como
os excessos... nada é bom ou
mau, apenas encantador ou
aborrecido.”
– Oscar Wilde
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
6. Isto é Encantador ou Aborrecido... ou Errado?
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
7. Certo e Errado
Legenda: ← errado | certo →
•
•
Poucos negam que alguns atos são sempre moralmente errados.
Isto equivale à existência de valores e deveres morais objetivos na vida.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
8. “Qualquer argumento contra a
realidade objetiva dos valores
morais será baseado em
premissas que são menos
óbvias do que a existência dos
próprios valores morais
objetivos.”
– Louise Antony
Filósofa Ateia
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
9. Definir Termos
•
•
•
Objetivos: independente da opinião
Objetivos
(se, por exemplo, 51% da população
dissesse que violar é correto, ainda
assim seria errado fazê-lo).
Valores: se algo é bom ou mau;
Valores
Uma descrição de dignidade
Deveres: indicador da necessidade
Deveres
de se praticar uma ação; se ela é um
ato obrigatório.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
10. Ingredientes-Chave para Valores/Deveres Morais Objetivos
Legenda: O Que Você Precisa
1.
2.
Um Padrão – fornece uma medida de bom/mau, certo/errado
Uma Autoridade – algo/alguém que tem o direito de impor o padrão
e fazê-lo cumprir.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
11. “Um homem não chama uma
linha de torta a menos que já
tenha uma ideia do que é uma
linha reta.”
– C. S. Lewis
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
12. Uma Distinção Crucial
•
•
•
Existe uma clara distinção entre a origem dos valores e deveres
morais objetivos e como chegamos ao seu conhecimento.
A primeira é uma questão ontológica (fonte/origem).
A segunda é uma questão epistemológica (conhecimento).
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
13. As Possíveis Origens Para Valores/Deveres Morais Objetivos
1.
2.
3.
4.
O Universo
Sociedade/Cultura
O indivíduo
Um Criador transcendente
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
14. Examinando as Opções
Qual é a Origem dos Valores/Deveres Morais Objetivos?
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
15. Do Universo?
“Um homem disse ao Universo
-Senhor, eu existo!
-Não obstante, respondeu o
Universo, esse facto não criou
em mim o mais leve sentimento
de obrigação.”
- Stephen Crane
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
16. Do Universo?
•
•
Do ponto de vista de causa/efeito, um
efeito deve representar a sua causa na
sua essência/natureza.
Como pode um universo amoral,
impessoal, ausente de significado e
ausente de propósito criar de forma
acidental seres pessoais e morais,
obcecados com significado e propósito?
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
17. “Os seres Humanos sempre se
debateram sobre o significado da
vida... a vida não tem qualquer
propósito superior ao de
perpetuar a sobrevivência do
DNA... a vida não tem design,
não tem propósito, não existe o
mal, nem o bem, nada à
bem
exceção da indiferença
impiedosa e cega.”
– Richard Dawkins
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
18. “Quando Darwin deduziu a teoria da
seleção natural para explicar as
adaptações nas quais ele tinha
anteriormente visto a obra de Deus, ele
sabia que estava a cometer assassínio
cultural. Ele entendeu imediatamente que,
se a seleção natural explica as adaptações
e a evolução por descendência fosse
verdade, então o argumento do design
estava morto e tudo que a ele estava
associado, ou seja, a existência de um
deus pessoal, o livre arbítrio, a vida após a
morte, as leis morais imutáveis e o
significado supremo vida.”
– William Provine
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
19. Da Cultura?
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•
No Quénia existe a prática de “enfeitar com
contas”. Um familiar chegado de uma jovem
coloca um colar de contas à volta do pescoço da
menina.
Esta prática inicia um noivado temporário e o
familiar pode dessa forma ter relações sexuais
com a menina.
Algumas meninas são “enfeitadas com contas”
com 6 anos de idade.
Muitas meninas ficam grávidas e, ou abortam, ou
matam os seus filhos à nascença.
Quando atingem a idade adulta, as jovens vão
casar fora da sua aldeia, mas o tabu dita que elas
nunca serão capazes de se casar se mantiverem
os bebés que resultaram do “enfeitar com contas”.
“Enfeitar com contas” é correto ou errado...?
Legenda: Ativistas lutam contra a tradição de
violações por “enfeitar com contas”. Na
imagem, uma menina de 12 anos vitima dessa
prática, grávida de alguns meses.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
20. Se a Cultura É a Origem dos Valores/Deveres Morais Objetivos, Então...
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•
•
•
Queimar viúvas pode ser
moralmente aceite...
Canibalismo pode ser moralmente
aceite…
Homicídio pode ser moralmente
aceite…
Não ser piedoso pode ser
moralmente aceite…
Violação/estupro pode ser
moralmente aceite…
Torturar bebés de forma gratuita
pode ser moralmente aceite…
Legenda: Se … Então
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
21. Da Cultura?
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•
•
Durante os julgamentos de
Nuremberga, os advogados de defesa
argumentaram que os soldados nazis
de Hitler que foram julgados, apenas
estavam a seguir as ordens da sua
sociedade e que, por isso, não
deviam ser responsabilizados.
Um juiz contrapôs esse argumento
com a pergunta: "Mas, senhor, não
há uma lei acima das nossas leis?"
Precisamos de uma autoridade final a
quem apelar nas questões que
transcendem a história e a
cultura/sociedade.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
22. Da Cultura?
Legenda: Errado
•
•
A quê/a quem é que a humanidade está obrigada a obedecer
moralmente? Obrigações morais reais existem, mas a quem?
Considere a questão do "Dilema do Reformador". Como pode
uma cultura alguma vez ser influenciada positivamente do
exterior, se a cultura é quem determina o bem e o mal?
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
23. Do Indivíduo?
•
•
•
Como é que você decide entre
opiniões morais diferentes, se
cada indivíduo é o decisor final
daquilo que é bom e mau?
Como é que a afirmação "Para
mim, o estupro/violar é errado,
mas pode ser correto para ti" lhe
soa?
Com indivíduos, tudo se resume à
emoção e a respostas emotivas à
moral, sem que exista uma moral
absoluta global.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
24. Do Indivíduo?
No seu debate com o ateu Bertrand Russell, o
jesuíta e filósofo Frederick Copleston olhou para
Russell e perguntou: "Senhor Russell, acredita no
bem e no mal?" Russell respondeu: "Sim".
Copleston continuou: "Como é possível diferenciar
entre o bem e o mal?" Russell respondeu: "Da
mesma forma que diferenciamos o azul do verde
ou o amarelo do verde." Copleston então
perguntou: "Espere um minuto, você diferencia
entre o amarelo e o verde, vendo não é?", Russell
disse,"Sim".
Então Copleston desafiou-o, perguntando: "Como
é possível diferenciar entre o bem e o mal?"
Russell respondeu: "Eu faço a distinção entre
os dois com base nos meus sentimentos, de
que outra forma poderia fazer?"
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
25. As Pessoas Podem Abraçar o Relativismo Mas Exigem Absolutos
Legenda: Factos
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Observar como as pessoas reagem ao serem “injustiçadas” prova que
elas querem e reconhecem uma moralidade absoluta.
Roubem um relativista; deixem-nos ser vítimas de publicidade
enganosa, observem como respondem quando o cônjuge é
relativamente fiel a eles vs absolutamente fiel, e a reação
fiel
demonstra o reconhecimento de uma moralidade absoluta.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
26. Do Indivíduo?
“A ciência não pode dizer se
você está certo ou errado se
decidir comer o clone do seu
próprio bebé, mas pode dizerlhe que é isso que você está
realmente a fazer. Só então
você pode decidir por si
mesmo se acha que fazer isso
é certo ou errado.”
– Richard Dawkins
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
27. E a Ciência?
“Você tem razão quando
questiona os fundamentos
morais da ciência, mas não
pode inverter a questão e falar
dos fundamentos científicos da
moralidade.”
– Albert Einstein
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
28. E a Ciência?
“A paisagem moral é um espaço de
resultados reais e potenciais, cujos
picos correspondem a alturas de
bem-estar potencial e cujos vales
representam o mais profundo
sofrimento possível... Perguntas
sobre valores são na verdade
perguntas sobre o bem-estar de
criaturas conscientes.”
– Sam Harris
Legenda: Capa do Livro de Sam Harris
“A Paisagem Moral - Como a ciência
pode determinar os valores humanos”
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
29. O Motivo Pelo Qual a Tentativa de Harris Falha
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Harris redefine o bem como "a
prosperidade/bem-estar de criaturas
conscientes"
Harris admite no seu livro que seria
possível que o pico da "paisagem
moral" fosse ocupado por prósperos
violadores, assassinos e ladrões.
Portanto ele admite que a bondade e o
bem-estar da criatura não são coisas
idênticas.
Desta forma, a teoria moral de Harris
cai por terra.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
30. Onde É Que Isto Nos Deixa?
1.
2.
3.
4.
O Universo
Sociedade/cultura
O indivíduo
Um Criador transcendente
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
31. O Argumento Moral
Porque é necessário um Criador transcendente para valores e deveres morais objetivos
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
32. Um Argumento Moral Para a Existência de Deus
•
•
•
Leis indicam a existência de um Legislador.
Existe uma Lei Moral objetiva.
Portanto, existe um Legislador Moral.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
33. Outro Argumento Moral Para a Existência de Deus
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•
Se Deus não existe, não existem valores e deveres morais objetivos.
Valores e deveres morais objetivos existem.
Portanto, Deus existe.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
34. “Poderíamos argumentar que as
características objetivas
intrinsecamente obrigatórias que
sobrevêm aos seres naturais
constituem um tão estranho conjunto
de qualidades e relações que não
são suscetíveis de terem surgido no
curso normal dos acontecimentos,
sem que um Deus todo-poderoso os
criasse”
– J. L Mackie
Filósofo Ateu
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
35. O Dilema do Ateu
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•
•
Se o Mal existe, devemos assumir que o
Bem existe.
Se assumimos que há algo como o Bem,
assumimos que existe algo como uma lei
moral absoluta e imutável, que estabelece a
base pela qual distinguimos o Bem do Mal.
Se assumimos que existe algo como uma
lei moral absoluta, é necessário postular um
legislador moral absoluto, que seria Deus aquele que o ateu está a tentar refutar.
Então agora retrocedamos: se não há um
legislador moral, não há nenhuma lei moral.
Se não há nenhuma lei moral, não há
nenhum Bem. Se não há nenhum Bem, não
há nenhum Mal.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
36. E o Dilema de Eutífron?
•
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Algo é bom porque Deus o
aprova, ou Deus aprova algo
porque esse algo é bom?
A primeira hipótese torna Deus
arbitrário.
A segunda torna o “bom”
independente de Deus.
The Essentials of Apologetics – Why God: A Moral Cause
37. Vamos Resolver o Dilema de Eutífron
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Deus é o Ser mais excelente
possível
A natureza de Deus é o que dá
sustento à moral absoluta daquilo
que é certo ou errado.
Deus não tem obrigações para
com qualquer coisa fora de si
mesmo.
Ele simplesmente age e o que Ele
faz naturalmente é o correto
porque provém da sua
natureza/essência.
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39. A Origem de Valores e Deveres Morais Objetivos
•
•
Deus providencia o único padrão objetivo para valores morais.
Deus providencia a única autoridade transcendente que imponha a
obrigação de cumprir com os deveres morais.
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