SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 7
Descargar para leer sin conexión
Abc                                                                 Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil




                                Abc
                       BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS S.A. (“BSI”)
                  STANDARD BANK INTERNATIONAL HOLDINGS S.A. (“SIH”)
                    ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ




ÚLTIMA VERSÃO                                           APROVAÇÃO
       Março 2011                             Conselho de Administração




Gestão de Risco de Liquidez               Pág. 1 de 7
Abc                                                                 Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil

                                            ÍNDICE GERAL

1.          INTRODUÇÃO ____________________________________________________________________ 3

2.          DEFINIÇÃO DE RISCO DE LIQUIDEZ _______________________________________________ 3

3.          ESTRUTURA DE RISCO DE LIQUIDEZ ______________________________________________ 3

4.          POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ _______________________ 4
     4.1.    POLÍTICA E GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ ____________________________________           4
     4.2.    GERENCIAMENTO DIÁRIO E MONITORAMENTO DE LIMITES ________________________________             5
     4.3.    LIMITES _________________________________________________________________________            5
     4.4.    MOEDAS ESTRANGEIRAS ___________________________________________________________              5
     4.5.    LIQUIDEZ INTRA-GRUPO ___________________________________________________________             6
5.          PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE CRISE DE LIQUIDEZ ______________ 6
     5.1.    DEFINIÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ______________________________________________ 6
     5.2.    FORMALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO BSI ___________________________________ 6
6.          TESTES DE ESTRESSE DE LIQUIDEZ ______________________________________________ 6

7.          COMITÊS E ÁREAS RESPONSÁVEIS PELO GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 7
     7.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS SA (CONSELHO) ____ 7
     7.2   COMITÊ DE GERENCIAMENTO DE ATIVOS E PASSIVOS - BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS SA
     (BSI-ALCO) __________________________________________________________________________ 7
     7.2. DIRETORA DE RISCO ______________________________________________________________ 7
     7.3. DIRETOR GLOBAL DE RISCO DE LIQUIDEZ _____________________________________________ 7
     7.4. GERENTE DE RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ DO BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS S.A. __ 7




Gestão de Risco de Liquidez                    Pág. 2 de 7
Abc                                                                   Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil


1. INTRODUÇÃO

    O conceito de liquidez é vital para quaisquer instituições do mercado financeiro e de capitais.
Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus compromissos
financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda.

   Define-se gestão de liquidez como o conjunto de processos que visam a garantir a capacidade de
pagamento da instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização
dos recursos disponíveis.


2. DEFINIÇÃO DE RISCO DE LIQUIDEZ

    O risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar seus
compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas. Se uma única instituição
falha neste compromisso, todo o sistema financeiro pode sofrer repercussões. Este risco pode ser
classificado em risco de liquidez de fluxo de caixa e risco de liquidez de mercado.

   O risco de liquidez de fluxo de caixa pode ser definido como sendo a possibilidade da
ocorrência de descasamentos entre os pagamentos e os recebimentos que afetem a capacidade de
pagamento da instituição.

   O risco de liquidez de mercado pode ser ocasionado pela perda na liquidação de uma posição
de participação relativamente significativa no mercado e/ou de uma estratégia de liquidação acordada
e/ou de características da operação e/ou da perda de valor dos ativos que compõem a liquidez.

   Desta forma, gerenciar o risco de liquidez constitui-se em uma atividade das mais importantes nas
instituições do mercado financeiro e de capitais.


3. ESTRUTURA DE RISCO DE LIQUIDEZ


   A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez do Banco Standard de Investimentos é
definida através de políticas internas da instituição. Estas políticas têm por base os padrões mínimos
de governança de riscos do Grupo Standard, conhecidos como Risk Standards, e mais
especificamente no caso de Risco de Liquidez os Liquidity Risk Standards.

    A Área de Risco de Mercado e Liquidez é subordinada localmente à Diretoria de Risco e, de
maneira matricial, à área Global de Risco de Mercado e Liquidez. Isto garante a atuação
independente das áreas de negócio e com a responsabilidade de monitorar e analisar o risco de
liquidez.

   O BSI estabelece em suas políticas sistemas adequados para a mensuração e controle das
exposições ao risco de liquidez, tanto para as operações incluídas na carteira de negociação como
para as demais carteiras, assim, é responsável por garantir que o nível de exposição esteja de acordo
com o apetite de risco definido pela Diretoria de Risco local e área Global de Risco de Liquidez, bem
como com o nível de capital.

   O Gerenciamento de Risco de Liquidez do BSI segue todos os padrões estabelecidos pelo Banco
Central do Brasil e também está em conformidade com as políticas definidas pelo Standard Bank
International Holdings (SBIH).

   O BSI também designou um diretor responsável pela Estrutura de Risco de Mercado e Liquidez,
cujo nome está registrado junto ao Banco Central do Brasil. O diretor indicado não realiza funções de
administração de recursos de terceiros e tampouco operações de tesouraria.




Gestão de Risco de Liquidez                    Pág. 3 de 7
Abc                                                                     Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil




4. POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ


     4.1. Política e Gerenciamento do Risco de Liquidez

    A política e procedimentos de gestão de liquidez na instituição deve ser claramente definida e
comunicada para toda a instituição e, em especial para os executivos responsáveis pela gestão e
controle da liquidez. No BSI as duas principais políticas que atendem a esta finalidade são (1) Política
de Liquidez e (2) Plano de Contingência de Liquidez.

     Estas políticas incluem:

     •    Estabelecimento do processo de mensuração e monitoramento de liquidez.

     •    Estabelecimento de parâmetros e limites para assegurar níveis de liquidez adequados.

     •    Estabelecimento de procedimentos de controle para assegurar a aderência às políticas e
          procedimentos definidos pela diretoria.

     •    Definição de metodologia para testes de stress de liquidez

     •    Estabelecimento de procedimentos para identificação de crise de liquidez e procedimentos a
          serem adotados (procedimentos de contingência).

     •    Descrição de relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez assumidos;

   A política interna de gerenciamento de risco de liquidez do Banco Standard de Investimentos S.A.
possui ênfase nos seguintes aspectos:


     •    Monitoramento freqüente dos descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo
          para lastrear ativos de longo-prazo, o que pode aumentar o potencial de futuras crises de
          liquidez;

     •    Garantir que a liquidez da instituição seja suficiente para fazer frente às necessidades de
          caixa diárias, tanto aquelas cíclicas como não-cíclicas, assim como também as necessidades
          de longo-prazo;
     •    Manter níveis mínimos de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente como acesso a
          outras fontes de liquidez;
     •    Assegurar uma base de operações de captação (funding) que seja adequadamente
          diversificada;
     •    Sempre cumprir com os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios.


    As políticas relativas à liquidez e funding do BSI são determinadas pelo Comitê de
Gerenciamento de Ativos e Passivos (BSI-ALCO), com base nas definições de Risco de Liquidez
(Liquidity Risk Standards) do Standard Bank Group, levando também em consideração os requisitos
mínimos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

   Quaisquer alterações na política ou respectivos limites, portanto, devem ser aprovados pelo BSI-
ALCO em uma de suas reuniões regulares.




Gestão de Risco de Liquidez                     Pág. 4 de 7
Abc                                                                    Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil


     4.2. Gerenciamento Diário e Monitoramento de Limites

   É responsabilidade da Tesouraria do BSI garantir o gerenciamento prudente da liquidez do
Banco, de acordo com esta política.

    A área de controle de Risco de Mercado e Liquidez é responsável pelo monitoramento e por
prover suporte e controle relativos ao gerenciamento do risco de liquidez.

     A área de controle de Risco de Mercado e Liquidez é também responsável pela produção dos
relatórios regulares que demonstram os riscos de liquidez contra seus limites específicos,
demonstrando eventuais excessos.

     4.3. Limites

    A Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez do BSI estabelece limites máximos para os
descasamentos entre vencimentos de ativos e passivos. Para as faixas de vencimento até um ano,
em bases cumulativas, os valores agregados de entradas de caixa menos as respectivas saídas de
caixa agregadas não deverão exceder os percentuais de depósitos.

    Excessos sobre os limites devem ser imediatamente notificados ao BSI-ALCO e ações
apropriadas deverão ser acordadas.

     Além disto, é norma interna do Banco Standard de Investimentos manter um volume suficiente de
ativos com liquidez de mercado livres. O valor destes ativos com liquidez de mercado livre, no
fechamento dos mercados do dia anterior menos um desconto aplicável para refletir a liquidez em
caso de venda - forçada, deve a qualquer tempo ser maior do que 10% das captações (funding
liabilities).

    O Banco Standard de Investimentos, adicionalmente, deverá manter uma base razoavelmente
diversificada de depósitos para cada moeda em que mantiver posições materiais. Para atender a esta
exigência, observam-se os seguintes limites internos:

     •    A soma dos depósitos e linhas de crédito stand by recebidos por qualquer depositante único
          (incluindo empresas do Standard Bank Group) juntamente com as cartas de fiança recebidas,
          vencendo entre 0 e 3 meses, não deverão exceder 10% dos depósitos;

     •    A soma dos depósitos e linhas de crédito stand by recebidos dos 10 maiores depositantes
          vencendo entre 0 e 3 meses, incluindo as cartas de fiança, conforme acima, não deverão
          exceder 20% dos depósitos recebidos;

     •    Se os limites de concentração de depositantes acima forem excedidos, ativos com liquidez de
          mercado adicionais serão exigidos, de acordo com a matriz especial (special dealing approval
          matrix) aprovada pelo “Africa and International ALCO”.


     4.4. Moedas Estrangeiras

    Os descasamentos de liquidez da moeda Reais serão calculados e monitorados diariamente de
acordo com os limites definidos anteriormente nesta política.

    Descasamentos de fluxos de caixa em moedas estrangeiras, derivados de transações de câmbio
são, no presente estágio, de menor valor e relevância e, por esta razão, estes descasamentos serão
analisados uma vez por semana, por meio dos relatórios de fluxo de caixa do sistema de câmbio,
com o objetivo de averiguar se eles se mantêm pouco relevantes.




Gestão de Risco de Liquidez                     Pág. 5 de 7
Abc                                                                     Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil


     4.5. Liquidez Intra-Grupo

   O uso destas linhas deverá ser autorizado pelo Head of Global Markets (Londres) ou por quem
seja seu respectivo delegado, a partir de uma requisição do gestor da tesouraria (Global Markets –
São Paulo).


5. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE CRISE DE LIQUIDEZ

     5.1. Definição do Plano de Contingência
    O plano de contingência de liquidez tem como objetivo minimizar, o máximo possível, o impacto
de uma crise de liquidez por meio da definição de uma estrutura de governança que:

          Apresente detalhes de como o Banco responderá a um problema de liquidez, incluindo a
          identificação antecipada, processo de escalada e diretrizes para o gerenciamento durante a
          crise de liquidez;
          Possibilite um entendimento do impacto que uma crise de liquidez pode ter para todos as
          partes envolvidas (stakeholders);
          Identifique informações essenciais para o gerenciamento da crise;
          Registre os tipos e as possíveis causas de uma crise de liquidez; e
          Incorpore o princípio do emprestador de último recurso (lender of last resort) na
          eventualidade de o Banco não conseguir bons resultados em suas iniciativas para lidar com a
          crise de liquidez devido tanto ao fato de a crise ter sido causada por um fator devastador ou
          no caso de o Banco não dispor de capital suficiente.;
     •    Defina da seqüência em que cada fonte de liquidez será acionada;

     •    Identifique outras possíveis ações a serem tomadas sob situações de contingência;
     5.2. Formalização do Plano de Contingência no BSI
    O plano de contingência de liquidez do Banco Standard de Investimentos, segue os padrões
adotados pelo Grupo Standard e está detalhado em documento específico (“Plano de Contingência
de Liquidez do BSI”).

    Tal plano deve ser lido em conjunto com conjunto com a Política de Liquidez do BSI e documento
sobre os Standards de Risco de Liquidez do Grupo.


6. TESTES DE ESTRESSE DE LIQUIDEZ

   Além dos relatórios regulares demonstrando as posições de descasamentos de liquidez contra
respectivos limites e linhas-mestras (guidelines), a área de risco de mercado e liquidez é responsável
por implantar testes de stress de liquidez. As variáveis e premissas adotadas para os testes de
Estresse de Liquidez, assim como seus resultados são analisados periodicamente pelo ALCO.

   Os Testes de Estresse de Liquidez do BSI seguem o padrão estabelecido pelos Standards de
Liquidez do Grupo e dividem-se:

    a) Caso Base: cenário normal
    b) Estresse de Mercado: estresse de liquidez originado por crise de mercado
    c) Estresse da Firma: estresse de liquidez por problema específico da firma
    d) Estresse Combinado: combinação dos cenários (b) e (c).

   Os resultados dos testes de estresse de liquidez são analisados levando em consideração limites
estabelecidos para cada cenário em termos de período mínimo de sobrevivência.


Gestão de Risco de Liquidez                      Pág. 6 de 7
Abc                                                              Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil




7.    COMITÊS E ÁREAS RESPONSÁVEIS PELO GERENCIAMENTO DE RISCO
      DE LIQUIDEZ

     7.1.   Conselho de Administração do Banco Standard de Investimentos SA (Conselho)

     7.2 Comitê de Gerenciamento de Ativos e Passivos - Banco Standard de Investimentos
        SA (BSI-ALCO)

     7.2.   Diretora de Risco

     7.3.   Diretor Global de Risco de Liquidez

     7.4.   Gerente de Risco de Mercado e Liquidez do Banco Standard de Investimentos S.A.




Gestão de Risco de Liquidez                  Pág. 7 de 7

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

1741 conhecimentos bancários apostila amostra
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra1741 conhecimentos bancários   apostila amostra
1741 conhecimentos bancários apostila amostraLilian Finger
 
Aula 05 conhecimentos bancarios - cef.text.marked
Aula 05   conhecimentos bancarios - cef.text.markedAula 05   conhecimentos bancarios - cef.text.marked
Aula 05 conhecimentos bancarios - cef.text.markedEurodance Lic
 
Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Mi Chalegre
 
Curso de conhecimentos bancários vestcon
Curso de conhecimentos bancários   vestconCurso de conhecimentos bancários   vestcon
Curso de conhecimentos bancários vestconHiromi Oliveira
 
Perfil da indústria de fundos de investimentos
Perfil da indústria de fundos de investimentosPerfil da indústria de fundos de investimentos
Perfil da indústria de fundos de investimentosi-financas
 
Cpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuCpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuhandrey76
 

La actualidad más candente (8)

1741 conhecimentos bancários apostila amostra
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra1741 conhecimentos bancários   apostila amostra
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
 
Aula 05 conhecimentos bancarios - cef.text.marked
Aula 05   conhecimentos bancarios - cef.text.markedAula 05   conhecimentos bancarios - cef.text.marked
Aula 05 conhecimentos bancarios - cef.text.marked
 
Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10
 
Curso de conhecimentos bancários vestcon
Curso de conhecimentos bancários   vestconCurso de conhecimentos bancários   vestcon
Curso de conhecimentos bancários vestcon
 
Perfil da indústria de fundos de investimentos
Perfil da indústria de fundos de investimentosPerfil da indústria de fundos de investimentos
Perfil da indústria de fundos de investimentos
 
Cpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuCpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreu
 
Módulo 3
Módulo 3Módulo 3
Módulo 3
 
Módulo 2
Módulo 2Módulo 2
Módulo 2
 

Destacado (7)

0101
01010101
0101
 
Ler é que está a dar
Ler é que está a darLer é que está a dar
Ler é que está a dar
 
10 rosas para você
10 rosas para você10 rosas para você
10 rosas para você
 
Benvindo ao sul da bahia w97(2)
Benvindo ao sul da bahia w97(2)Benvindo ao sul da bahia w97(2)
Benvindo ao sul da bahia w97(2)
 
Cccapitallll
CccapitallllCccapitallll
Cccapitallll
 
Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4
 
Intervalosjornadas28abr2009adaptado
Intervalosjornadas28abr2009adaptadoIntervalosjornadas28abr2009adaptado
Intervalosjornadas28abr2009adaptado
 

Similar a Estrutura de gerenciamento_de_risco_de_liquidez_2011

Risco de Liquidez
Risco de LiquidezRisco de Liquidez
Risco de Liquidezrsampaio
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfHugoAmaral31
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfHugoAmaral31
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfHugoAmaral31
 
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxGestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxJooCalenga
 
Manual Resolução 3.721 - Risco de Crédito
Manual Resolução 3.721 - Risco de CréditoManual Resolução 3.721 - Risco de Crédito
Manual Resolução 3.721 - Risco de CréditoCarolina Gladyer Rabelo
 
Gestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixaGestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixaRoberto Toledo
 
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de Investimentos
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de InvestimentosIII Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de Investimentos
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de InvestimentosAPEPREM
 
Comissão de valores mobiliários
Comissão de valores mobiliáriosComissão de valores mobiliários
Comissão de valores mobiliáriosAPEPREM
 
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEF
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEFMVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEF
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEFMVAR Solucoes e Servicos
 
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no Brasil
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no BrasilEstrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no Brasil
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no BrasilEYBrasil
 
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 379023º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790APEPREM
 
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro Nacional
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro NacionalCurso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro Nacional
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro NacionalAntonio Amorim
 
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO -
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO - LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO -
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO - Antonio Amorim
 

Similar a Estrutura de gerenciamento_de_risco_de_liquidez_2011 (20)

Risco de Liquidez
Risco de LiquidezRisco de Liquidez
Risco de Liquidez
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
 
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdfLuz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
Luz_Solucoes_Workshop_Gerenciamento_Riscos.pdf
 
Apostila financ i
Apostila financ iApostila financ i
Apostila financ i
 
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxGestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
 
Programa detalhado cpa10_2017_1_
Programa detalhado cpa10_2017_1_Programa detalhado cpa10_2017_1_
Programa detalhado cpa10_2017_1_
 
Setembro 2014
Setembro 2014Setembro 2014
Setembro 2014
 
Manual Resolução 3.721 - Risco de Crédito
Manual Resolução 3.721 - Risco de CréditoManual Resolução 3.721 - Risco de Crédito
Manual Resolução 3.721 - Risco de Crédito
 
Gestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixaGestão de fluxo de caixa
Gestão de fluxo de caixa
 
Administracao financeira
Administracao financeiraAdministracao financeira
Administracao financeira
 
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de Investimentos
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de InvestimentosIII Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de Investimentos
III Encontro Temático - Financeiro | Orientações para Gestão de Investimentos
 
Comissão de valores mobiliários
Comissão de valores mobiliáriosComissão de valores mobiliários
Comissão de valores mobiliários
 
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEF
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEFMVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEF
MVAR- Modelo de Gestao de Risco Corporativo- FUNCEF
 
Benchmarks de Renda Fixa - Modulo 1
Benchmarks de Renda Fixa - Modulo 1Benchmarks de Renda Fixa - Modulo 1
Benchmarks de Renda Fixa - Modulo 1
 
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no Brasil
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no BrasilEstrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no Brasil
Estrutura de Gestão de Riscos: Maturidade do mercado de Seguros no Brasil
 
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 379023º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790
23º Encontro Regional | Politica de Investimentos Perante a Resolução 3790
 
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro Nacional
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro NacionalCurso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro Nacional
Curso CPA 10: Apostila 01 - Sistema Financeiro Nacional
 
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO -
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO - LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO -
LIVRO CPA10 ANBIMA Atualização MARÇO/2017 - CPA 10 COMPLETO -
 
Apresentação: Uma visão prospectiva do setor cibernético
Apresentação: Uma visão prospectiva do setor cibernéticoApresentação: Uma visão prospectiva do setor cibernético
Apresentação: Uma visão prospectiva do setor cibernético
 

Estrutura de gerenciamento_de_risco_de_liquidez_2011

  • 1. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil Abc BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS S.A. (“BSI”) STANDARD BANK INTERNATIONAL HOLDINGS S.A. (“SIH”) ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ ÚLTIMA VERSÃO APROVAÇÃO Março 2011 Conselho de Administração Gestão de Risco de Liquidez Pág. 1 de 7
  • 2. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO ____________________________________________________________________ 3 2. DEFINIÇÃO DE RISCO DE LIQUIDEZ _______________________________________________ 3 3. ESTRUTURA DE RISCO DE LIQUIDEZ ______________________________________________ 3 4. POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ _______________________ 4 4.1. POLÍTICA E GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ ____________________________________ 4 4.2. GERENCIAMENTO DIÁRIO E MONITORAMENTO DE LIMITES ________________________________ 5 4.3. LIMITES _________________________________________________________________________ 5 4.4. MOEDAS ESTRANGEIRAS ___________________________________________________________ 5 4.5. LIQUIDEZ INTRA-GRUPO ___________________________________________________________ 6 5. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE CRISE DE LIQUIDEZ ______________ 6 5.1. DEFINIÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ______________________________________________ 6 5.2. FORMALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO BSI ___________________________________ 6 6. TESTES DE ESTRESSE DE LIQUIDEZ ______________________________________________ 6 7. COMITÊS E ÁREAS RESPONSÁVEIS PELO GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 7 7.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS SA (CONSELHO) ____ 7 7.2 COMITÊ DE GERENCIAMENTO DE ATIVOS E PASSIVOS - BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS SA (BSI-ALCO) __________________________________________________________________________ 7 7.2. DIRETORA DE RISCO ______________________________________________________________ 7 7.3. DIRETOR GLOBAL DE RISCO DE LIQUIDEZ _____________________________________________ 7 7.4. GERENTE DE RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ DO BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS S.A. __ 7 Gestão de Risco de Liquidez Pág. 2 de 7
  • 3. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil 1. INTRODUÇÃO O conceito de liquidez é vital para quaisquer instituições do mercado financeiro e de capitais. Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus compromissos financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. Define-se gestão de liquidez como o conjunto de processos que visam a garantir a capacidade de pagamento da instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis. 2. DEFINIÇÃO DE RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas. Se uma única instituição falha neste compromisso, todo o sistema financeiro pode sofrer repercussões. Este risco pode ser classificado em risco de liquidez de fluxo de caixa e risco de liquidez de mercado. O risco de liquidez de fluxo de caixa pode ser definido como sendo a possibilidade da ocorrência de descasamentos entre os pagamentos e os recebimentos que afetem a capacidade de pagamento da instituição. O risco de liquidez de mercado pode ser ocasionado pela perda na liquidação de uma posição de participação relativamente significativa no mercado e/ou de uma estratégia de liquidação acordada e/ou de características da operação e/ou da perda de valor dos ativos que compõem a liquidez. Desta forma, gerenciar o risco de liquidez constitui-se em uma atividade das mais importantes nas instituições do mercado financeiro e de capitais. 3. ESTRUTURA DE RISCO DE LIQUIDEZ A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez do Banco Standard de Investimentos é definida através de políticas internas da instituição. Estas políticas têm por base os padrões mínimos de governança de riscos do Grupo Standard, conhecidos como Risk Standards, e mais especificamente no caso de Risco de Liquidez os Liquidity Risk Standards. A Área de Risco de Mercado e Liquidez é subordinada localmente à Diretoria de Risco e, de maneira matricial, à área Global de Risco de Mercado e Liquidez. Isto garante a atuação independente das áreas de negócio e com a responsabilidade de monitorar e analisar o risco de liquidez. O BSI estabelece em suas políticas sistemas adequados para a mensuração e controle das exposições ao risco de liquidez, tanto para as operações incluídas na carteira de negociação como para as demais carteiras, assim, é responsável por garantir que o nível de exposição esteja de acordo com o apetite de risco definido pela Diretoria de Risco local e área Global de Risco de Liquidez, bem como com o nível de capital. O Gerenciamento de Risco de Liquidez do BSI segue todos os padrões estabelecidos pelo Banco Central do Brasil e também está em conformidade com as políticas definidas pelo Standard Bank International Holdings (SBIH). O BSI também designou um diretor responsável pela Estrutura de Risco de Mercado e Liquidez, cujo nome está registrado junto ao Banco Central do Brasil. O diretor indicado não realiza funções de administração de recursos de terceiros e tampouco operações de tesouraria. Gestão de Risco de Liquidez Pág. 3 de 7
  • 4. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil 4. POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ 4.1. Política e Gerenciamento do Risco de Liquidez A política e procedimentos de gestão de liquidez na instituição deve ser claramente definida e comunicada para toda a instituição e, em especial para os executivos responsáveis pela gestão e controle da liquidez. No BSI as duas principais políticas que atendem a esta finalidade são (1) Política de Liquidez e (2) Plano de Contingência de Liquidez. Estas políticas incluem: • Estabelecimento do processo de mensuração e monitoramento de liquidez. • Estabelecimento de parâmetros e limites para assegurar níveis de liquidez adequados. • Estabelecimento de procedimentos de controle para assegurar a aderência às políticas e procedimentos definidos pela diretoria. • Definição de metodologia para testes de stress de liquidez • Estabelecimento de procedimentos para identificação de crise de liquidez e procedimentos a serem adotados (procedimentos de contingência). • Descrição de relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez assumidos; A política interna de gerenciamento de risco de liquidez do Banco Standard de Investimentos S.A. possui ênfase nos seguintes aspectos: • Monitoramento freqüente dos descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo para lastrear ativos de longo-prazo, o que pode aumentar o potencial de futuras crises de liquidez; • Garantir que a liquidez da instituição seja suficiente para fazer frente às necessidades de caixa diárias, tanto aquelas cíclicas como não-cíclicas, assim como também as necessidades de longo-prazo; • Manter níveis mínimos de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente como acesso a outras fontes de liquidez; • Assegurar uma base de operações de captação (funding) que seja adequadamente diversificada; • Sempre cumprir com os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios. As políticas relativas à liquidez e funding do BSI são determinadas pelo Comitê de Gerenciamento de Ativos e Passivos (BSI-ALCO), com base nas definições de Risco de Liquidez (Liquidity Risk Standards) do Standard Bank Group, levando também em consideração os requisitos mínimos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. Quaisquer alterações na política ou respectivos limites, portanto, devem ser aprovados pelo BSI- ALCO em uma de suas reuniões regulares. Gestão de Risco de Liquidez Pág. 4 de 7
  • 5. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil 4.2. Gerenciamento Diário e Monitoramento de Limites É responsabilidade da Tesouraria do BSI garantir o gerenciamento prudente da liquidez do Banco, de acordo com esta política. A área de controle de Risco de Mercado e Liquidez é responsável pelo monitoramento e por prover suporte e controle relativos ao gerenciamento do risco de liquidez. A área de controle de Risco de Mercado e Liquidez é também responsável pela produção dos relatórios regulares que demonstram os riscos de liquidez contra seus limites específicos, demonstrando eventuais excessos. 4.3. Limites A Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez do BSI estabelece limites máximos para os descasamentos entre vencimentos de ativos e passivos. Para as faixas de vencimento até um ano, em bases cumulativas, os valores agregados de entradas de caixa menos as respectivas saídas de caixa agregadas não deverão exceder os percentuais de depósitos. Excessos sobre os limites devem ser imediatamente notificados ao BSI-ALCO e ações apropriadas deverão ser acordadas. Além disto, é norma interna do Banco Standard de Investimentos manter um volume suficiente de ativos com liquidez de mercado livres. O valor destes ativos com liquidez de mercado livre, no fechamento dos mercados do dia anterior menos um desconto aplicável para refletir a liquidez em caso de venda - forçada, deve a qualquer tempo ser maior do que 10% das captações (funding liabilities). O Banco Standard de Investimentos, adicionalmente, deverá manter uma base razoavelmente diversificada de depósitos para cada moeda em que mantiver posições materiais. Para atender a esta exigência, observam-se os seguintes limites internos: • A soma dos depósitos e linhas de crédito stand by recebidos por qualquer depositante único (incluindo empresas do Standard Bank Group) juntamente com as cartas de fiança recebidas, vencendo entre 0 e 3 meses, não deverão exceder 10% dos depósitos; • A soma dos depósitos e linhas de crédito stand by recebidos dos 10 maiores depositantes vencendo entre 0 e 3 meses, incluindo as cartas de fiança, conforme acima, não deverão exceder 20% dos depósitos recebidos; • Se os limites de concentração de depositantes acima forem excedidos, ativos com liquidez de mercado adicionais serão exigidos, de acordo com a matriz especial (special dealing approval matrix) aprovada pelo “Africa and International ALCO”. 4.4. Moedas Estrangeiras Os descasamentos de liquidez da moeda Reais serão calculados e monitorados diariamente de acordo com os limites definidos anteriormente nesta política. Descasamentos de fluxos de caixa em moedas estrangeiras, derivados de transações de câmbio são, no presente estágio, de menor valor e relevância e, por esta razão, estes descasamentos serão analisados uma vez por semana, por meio dos relatórios de fluxo de caixa do sistema de câmbio, com o objetivo de averiguar se eles se mantêm pouco relevantes. Gestão de Risco de Liquidez Pág. 5 de 7
  • 6. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil 4.5. Liquidez Intra-Grupo O uso destas linhas deverá ser autorizado pelo Head of Global Markets (Londres) ou por quem seja seu respectivo delegado, a partir de uma requisição do gestor da tesouraria (Global Markets – São Paulo). 5. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE CRISE DE LIQUIDEZ 5.1. Definição do Plano de Contingência O plano de contingência de liquidez tem como objetivo minimizar, o máximo possível, o impacto de uma crise de liquidez por meio da definição de uma estrutura de governança que: Apresente detalhes de como o Banco responderá a um problema de liquidez, incluindo a identificação antecipada, processo de escalada e diretrizes para o gerenciamento durante a crise de liquidez; Possibilite um entendimento do impacto que uma crise de liquidez pode ter para todos as partes envolvidas (stakeholders); Identifique informações essenciais para o gerenciamento da crise; Registre os tipos e as possíveis causas de uma crise de liquidez; e Incorpore o princípio do emprestador de último recurso (lender of last resort) na eventualidade de o Banco não conseguir bons resultados em suas iniciativas para lidar com a crise de liquidez devido tanto ao fato de a crise ter sido causada por um fator devastador ou no caso de o Banco não dispor de capital suficiente.; • Defina da seqüência em que cada fonte de liquidez será acionada; • Identifique outras possíveis ações a serem tomadas sob situações de contingência; 5.2. Formalização do Plano de Contingência no BSI O plano de contingência de liquidez do Banco Standard de Investimentos, segue os padrões adotados pelo Grupo Standard e está detalhado em documento específico (“Plano de Contingência de Liquidez do BSI”). Tal plano deve ser lido em conjunto com conjunto com a Política de Liquidez do BSI e documento sobre os Standards de Risco de Liquidez do Grupo. 6. TESTES DE ESTRESSE DE LIQUIDEZ Além dos relatórios regulares demonstrando as posições de descasamentos de liquidez contra respectivos limites e linhas-mestras (guidelines), a área de risco de mercado e liquidez é responsável por implantar testes de stress de liquidez. As variáveis e premissas adotadas para os testes de Estresse de Liquidez, assim como seus resultados são analisados periodicamente pelo ALCO. Os Testes de Estresse de Liquidez do BSI seguem o padrão estabelecido pelos Standards de Liquidez do Grupo e dividem-se: a) Caso Base: cenário normal b) Estresse de Mercado: estresse de liquidez originado por crise de mercado c) Estresse da Firma: estresse de liquidez por problema específico da firma d) Estresse Combinado: combinação dos cenários (b) e (c). Os resultados dos testes de estresse de liquidez são analisados levando em consideração limites estabelecidos para cada cenário em termos de período mínimo de sobrevivência. Gestão de Risco de Liquidez Pág. 6 de 7
  • 7. Abc Resolução 2.804 – Banco Central do Brasil 7. COMITÊS E ÁREAS RESPONSÁVEIS PELO GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 7.1. Conselho de Administração do Banco Standard de Investimentos SA (Conselho) 7.2 Comitê de Gerenciamento de Ativos e Passivos - Banco Standard de Investimentos SA (BSI-ALCO) 7.2. Diretora de Risco 7.3. Diretor Global de Risco de Liquidez 7.4. Gerente de Risco de Mercado e Liquidez do Banco Standard de Investimentos S.A. Gestão de Risco de Liquidez Pág. 7 de 7