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ESCOLA
BÍBLICA
SEMANAL
As Escrituras: a
necessidade, a
inspiração e a
verificação.
Terça-feira
Dia: 7 Nov 2022
Horário: 19h30
INTRODUÇÃO:
E se não
houvessem as
Escrituras ➢ Sem a Revelação de Deus
➢ Sem o conhecimento da Economia
de Deus em seu propósito
➢ Como seríamos?
Sem Escrituras?
"Quem destruísse este Livro, como já tentaram fazer os inimigos da felicidade
humana, nos deixaria profundamente desconhecedores do nosso Criador, da
criação do mundo que habitamos, da origem e dos progenitores da raça,
como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao
domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária.
A destruição deste Livro nos privaria da religião cristã, com todos os seus
confortos espirituais, esperanças e perspectivas animadoras, e no lugar
desses, nada nos deixaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e
as monstruosas sombras do paganismo.
A destruição deste Livro despovoaria o céu, fechando para sempre suas
portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando ao rei dos
terrores o seu aguilhão; enterraria no mesmo túmulo que recebe os
nossos corpos, todos os que antes de nós morreram, e deixando a nós
o mesmo triste destino.
Enfim, a destruição deste Livro nos roubaria de uma vez tudo quanto evita
que a nossa existência se tome a maior das maldições; cobriria o sol; secaria
o oceano e removeria a atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem
a ponto de ele ter ciúmes da posição dos próprios animais."
I. A NECESSIDADE
a) As Escrituras nos Revelam o Senhor
✓ A história prova que os homens chegam a conclusões
muito diversas e muitas pessoas não chegam a
conclusão nenhuma.
✓ A experiência demonstra que esse problema não se
resolve somente pelos estudos. Alguns não dispõem de
tempo suficiente, e outros, ainda que tenham o desejo,
não possuem a habilidade; mesmo que alcançassem
êxito, suas conclusões seriam alcançadas lentamente e
com grande desconfiança.
✓ Os sábios são capazes de levantar escadas de
pensamentos no esforço de alcançarem as verdades
celestiais, mas a escada mais elevada ainda estaria
muito aquém da necessidade.
✓ "O mundo pela sabedoria (filosofia) não conheceu a
Deus." As verdades que informam o homem como
passar da terra para o céu devem ser enviadas do céu à
terra. Em outras palavras, o homem precisa de
uma revelação.
I. A NECESSIDADE
b) A revelação seria necessária
❖ A natureza é a revelação de Deus que se alcança pela razão,
você pode ver, mas o pecado, por exemplo, não vemos.
❖ "Fazem bem em basear a sua paz e piedade nos Evangelhos
porque somente neles está a fonte das verdades profundas
e espirituais, depois de a razão haver explorado em vão
todas as possibilidades.“ (Emanuel Kant)
❖ Hegel, quando estava no leito de morte, não permitiu que
se lesse nenhum outro livro para ele a não ser a Bíblia. Ele
disse que no caso de se prolongar a sua vida ele faria desse
Livro o seu único estudo, pois nele encontrara o que a razão
não lhe pudera proporcionar.
❖ Assim escreveu David S. Clarke: "não podemos crer que um
pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se
comunicar com ele. Nem tampouco podemos imaginar um
Deus que retivesse o conhecimento do seu ser e de sua
vontade, ocultando-o às suas criaturas que ele criara à sua
própria imagem.”
I. A NECESSIDADE
b) A revelação seria necessária
❖ Deus fez o homem capaz e desejoso de conhecer a
realidade das coisas. Será que ele ocultaria uma revelação
que satisfizesse esse anelo?
❖ A mitologia egípcia antiga conta a história da
fabulosa Esfinge que propunha enigmas aos transeuntes e
como os matava quando não lhe podiam decifrá-los.
❖ E o Dr. Hodges escreve: "A inteligência divina nos leva a crer
que Deus tenha adaptado os meios ao fim, e que ele,
enfim, coroará essa natureza religiosa com uma religião
sobrenatural. A benevolência de Deus nos conduz a esperar
que ele solucione a grave perplexidade e evite o perigo
para as suas criaturas. A justiça de Deus nos conduz à
esperança de que falará ele em tons claros e com
autoridade à nossa consciência."
I. A NECESSIDADE
c) A Revelação deveria vir por escrito
✓ É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro.
Como disse o Dr. Keyser: "Os livros representam o melhor
meio de preservar a verdade em sua integridade e
transmiti-la de geração a geração. A memória e a tradição
não merecem confiança. Portanto, Deus agiu com a máxima
sabedoria e também dum modo normal dando ao homem
a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra
maneira, pelo que podemos ver, podia ter ele entregue aos
homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os
homens e que continuasse intacto através dos séculos e do
qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé
e prática."
✓ É razoável concluir que Deus inspirasse os seus servos a
arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser
descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável
crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os
manuscritos das escrituras bíblicas e que tivesse
influenciado a sua igreja a incluir no cânon sagrado
somente os livros que fossem divinamente inspirados.
✓ Veja, por exemplo, os 10 mandamentos.
II. A INSPIRAÇÃO
Mas o que seria
INSPIRAÇÃO?
II. A INSPIRAÇÃO
SEU CONCEITO
É possível que haja uma religião divina sem
uma literatura inspirada. O professor Francis L.
Patton observa:
“Se o simples testemunho histórico prova que
Jesus operou milagres, pronunciou profecias e
proclamou a sua divindade — se pode ser
demonstrado que ele foi crucificado para redimir
os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os
mortos e que fez com que o destino dos homens
dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador
então, sejam inspirados ou não os registros, ai
daquele que descuidar de tão grande salvação."
II. A INSPIRAÇÃO
SEU CONCEITO
Para Webster, a inspiração é: "A
influência sobrenatural do Espírito de
Deus sobre a mente humana, pela qual
os profetas, apóstolos e escritores
sacros foram habilitados para exporem
a verdade divina sem nenhuma mistura
de erro."
Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder
inexplicável que o Espírito Divino exerce
sobre os autores das Escrituras, em
guiá-los até mesmo no emprego correto
das palavras e em preservá-los de
todo erro, bem como de qualquer
omissão".
II. A INSPIRAÇÃO
SEU CONCEITO
Todavia, não tomaremos mais tempo
com isso, pois não existe nenhuma
dúvida quanto à inspiração da Bíblia.
"Toda a Escritura é divinamente
inspirada" (literalmente: "é dada pelo
sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim.
3:16.)
"Porque a profecia não foi antigamente
produzida por vontade de homem
algum", escreve Pedro, "mas os homens
santos de Deus falaram, inspirados pelo
Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
III. A INSPIRAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
DIVINA E NÃO APENAS
HUMANA
✓ O modernista identifica a inspiração das
Escrituras Sagradas com o mesmo
esclarecimento espiritual e sabedoria de
que foram dotados tais homens como:
Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare
e outros gênios do mundo literário,
filosófico e religioso.
✓ A inspiração, dessa forma, seria
considerada apenas uma coisa
puramente natural.
✓ Essa teoria tira da palavra inspiração todo
o seu significado e não combina, em
absoluto, com o caráter sobrenatural e
único da Bíblia.
III. A INSPIRAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
✓ Única e não comum.
✓ Viva e não mecânica.
✓ Completa e não somente parcial.
✓ Verbal e não apenas de conceitos.
IV. A INSPIRAÇÃO
A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS
ESCRITURAS
A própria Bíblia reivindica inspiração.
✓ O Antigo Testamento declara-se escrito sob uma
inspiração especial de Deus. A expressão "e Deus
disse", ou equivalente, é usada mais de 2.600 vezes.
✓ A história, a lei, os salmos e as profecias são declarados
escritos por homens sob inspiração especial de Deus.
(Vide Êx. 24:4; 34:28; Jos, 3:9; 2 Reis 17:13; Isa.34:16;
59:21; Zac. 7:12; Sal. 78:1; Prov. 6:23.).
✓ Cristo mesmo sancionou o Antigo Testamento, citou-o e
viveu em harmonia com os seus ensinos. Ele aprovou a
sua veracidade e autoridade (Mat. 5:18; João 10:35;
Luc. 18:31-33; 24:25, 44; Mat.23:1, 2; 26:54). E o
mesmo fizeram os apóstolos. (Luc. 3:4; Rom. 3:2; 2
Tim. 3:16; Heb. 1:1; 2 Pedro 1:21; 3:2; Atos 1:16; 3:18;
l Cor. 2:9-16.).
✓ O mesmo se passa com o NT.
IV. A INSPIRAÇÃO
A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS
ESCRITURAS
COMO ISSO PODERIA SER SE NÃO FOSSE VERAZ E
INSPIRADA
✓ 1) Sua exatidão. Nota-se a ausência total dos
absurdos que se encontram em outros livros
"sagrados". não lemos, por exemplo, que a terra
saísse dum ovo, tendo transcorrido certo número de
anos para a sua incubação, descansando ele sobre
uma tartaruga; a terra rodeada por sete mares de
água salgada, suco de cana, bebidas
alcoólicas, manteiga pura, leite coalhado, etc. Escreve
o Dr. D. S. Clarke: "Há uma diferença insondável entre
a Bíblia e qualquer outro livro. Essa diferença deve-se
à sua origem."
✓ 2) Sua unidade. Contendo sessenta e seis livros,
escritos por uns quarenta diferentes autores, num
período de mais ou menos mil e seiscentos
anos, abrangendo uma variedade de tópicos, ela, no
entanto, demonstra uma unidade de tema e propósito
que só se explica como tendo ela uma mente diretriz.
IV. A INSPIRAÇÃO
A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS
ESCRITURAS
✓ 3) Quantos livros suportam serem lidos mesmo duas
vezes? Mas a Bíblia pode ser lida centenas de vezes
sem se poder sondar suas profundezas ou sem que se
perca o interesse do leitor.
✓ 4) A sua assombrosa circulação, estando já traduzida
em milhares de idiomas e dialetos, e lida em todos os
países do mundo.
✓ 5) O tempo não a afeta. é um dos livros mais antigos
do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. A alma
humana nunca a pode dispensar. O pão é um dos
alimentos mais antigos, e ao mesmo tempo o mais
moderno. Enquanto os homens tiverem
fome, desejarão o pão para o corpo; e enquanto
anelarem por Deus e as coisas eternas, desejarão a
Bíblia.
✓ 6) Sua admirável preservação em face de perseguição
e a oposição da ciência. "Os martelos se gastam mas a
bigorna permanece."
IV. A INSPIRAÇÃO
A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS
ESCRITURAS
✓ O Dr. Eugene Stock disse: “Quando em menino, li uma
história que me mostrou os diferentes meios pelos
quais podemos ter certeza de que esta grande
biblioteca de Livros Sagrados, a que chamamos Bíblia, é
realmente a Palavra de Deus, e sua revelação aos
homens.”
✓ O escritor da história havia explicado três classes de
evidências — a histórica, a interna e a experimental.
Então ele contou como certa vez enviou um menino a
um químico para comprar uns gramas de fósforo. O
menino voltou com um pacotinho; seria mesmo fósforo?
O menino relatou que foi à drogaria e pediu fósforo.
O químico foi às prateleiras, tirou uma substância dum
frasco, colocou-a num pacotinho e lhe deu. O menino o
levou diretamente à casa. Esta foi então a evidência
histórica de que no pacotinho havia fósforo. Ao abrir-se
o pacotinho, notava-se que o conteúdo parecia ser
fósforo e cheirava também a fósforo. Essa foi
a evidência interna. Quando ateou fogo à substância
houve fortíssima combustão! Essa foi a evidencia
experimental!
IV. A INSPIRAÇÃO
A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS
ESCRITURAS
As defesas intelectuais da Bíblia têm seu lugar; mas, afinal
de contas, o melhor argumento é o prático. A Bíblia tem
produzido resultados práticos. Tem influenciado a
civilização, transformado vidas, trazido luz, inspiração e
conforto a milhões e sua obra ainda continua.
V. AS ESCRITURAS SAGRADAS
DADOS IMPORTANTES
✓ A Bíblia A palavra “Bíblia” vem do grego biblion que
significa simplesmente “livro”.
✓ As Escrituras Essa palavra é a que usamos em nossa
tradução do grego graphai que também pode ser
traduzida por “escritos”.
✓ Testamento: essa palavra deriva do latim testamentum,
que era usada nas primeiras traduções em latim tanto
do grego quanto do hebraico para “testamento” ou
“aliança”.
✓ Antigo Testamento e Novo Testamento: as palavras
“Antigo Testamento” e “Novo Testamento” não
aparecem na Bíblia.
✓ TERTULIANO foi provavelmente a primeira pessoa a
cunhar esses termos, no latim, em sua obra Contra
Marcião, Livro 4, capítulo 6, que escreveu em 207 d.C.
AS PRIMEIRAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA
O Antigo Testamento
❖ As primeiras traduções do Antigo Testamento foram para o
grego e o aramaico.
❖ Targuns aramaicos
A partir de aproximadamente 400 a.C. o Antigo Testamento
começou a ser traduzido para o aramaico. Essa tradução,
conhecida como os targuns aramaicos, ajudou o povo judeu,
que começou a falar aramaico quando esteve cativo na
Babilônia, a entender o Antigo Testamento em sua língua
cotidiana.
✓ Em cerca de 250 a.C., o Antigo Testamento foi
traduzido para o grego.
✓ Essa tradução é conhecida como a
Septuaginta. A Septuaginta foi a primeira
tradução do Antigo Testamento hebraico para
o grego.
✓ Os judeus que viviam em Alexandria, Egito,
não estavam mais acostumados com o
hebraico, pois falavam grego. Esses judeus
não conseguiam mais ler em hebraico, mas o
grego havia se tornado sua língua do dia a dia
✓ Acredita-se que a tradução da Septuaginta
tenha sido feita próximo a Alexandria.
✓ A Septuaginta, geralmente abreviada por
números romanos, LXX, é composta de 39
livros do Antigo Testamento, bem como os
sete livros do Antigo Testamento apócrifos,
Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria,
Eclesiástico e Baruque.
SEPTUAGINTA
✓ Antes da descoberta dos manuscritos do mar Morto
(1946), os primeiros manuscritos em hebraico do
Antigo Testamento dos quais se tem conhecimento
que perduraram datam dos tempos medievais.
✓ Devemos muito aos massoretas tiberianos,
estudiosos que trabalharam em Tiberíades na
Palestina, por esses manuscritos.
✓ Por um período de mais de 500 anos, de 500 d.C. a
1000 d.C., esses estudiosos copiaram e padronizaram
de modo fidedigno os textos existentes do Antigo
Testamento.
✓ “Massorético” vem da palavra hebraica masor, que
quer dizer, “tradicional”. Isso significa transmitir de
pessoa a pessoa e de geração a geração. Por isso é
que os massoretas também são conhecidos como
“transmissores”.
O Texto Massorético
O Novo
Testamento
✓ Os autógrafos do Novo Testamento datam entre 45 e 95
d.C., aproximadamente.
✓ Os mais antigos manuscritos do Novo Testamento ainda em
existência (mais de 5.600), dos primeiros manuscritos
gregos do Novo Testamento, ainda existem até hoje.
✓ Os manuscritos mais antigos foram escritos em papiro
(vegetal) e os últimos em pergaminho (animal). A letra “p”
é usada para identificar esses manuscritos. “P” significa
papiro, assim, “p52” refere-se ao papiro 52.
✓ Datas sugeridas As datas abaixo indicam a data em que os
estudiosos acreditam que as cópias dos manuscritos foram
feitas.
✓ O manuscrito do Novo Testamento que data mais próximo
do autógrafo original foi copiado em torno de 125 d.C.
O Novo
Testamento
✓ O manuscrito mais antigo do Novo Testamento é conhecido
como o manuscrito John Rylands, e é chamado de p52,
tendo sido descoberto no Egito. Isso quer dizer que ele foi
copiado dentro de 35 anos após o autógrafo original ter
sido escrito pelo apóstolo João.
✓ Esse manuscrito contém uma pequena parte de João 18.
Portanto, a cópia mais antiga de qualquer autógrafo do
Novo Testamento está apenas uma geração após sua
escrita original.
✓ 200 d.C. : o papiro Bodmer II p66 foi descoberto em 1956. Ele contém
quatorze capítulos do evangelho de João bem como partes dos últimos
sete capítulos do mesmo evangelho.
✓ 225 d.C.: o papiro Bodmer p75 contém os evangelhos de Lucas e João.
✓ 250-300 d.C.: os papiros Chester Beatty. O Chester Beatty p45 (200-250
d.C.) foi descoberto em 1931 e contém os evangelho, Atos, as cartas de
Paulo, à exceção de I e II Timóteo e Tito, e o livro de Apocalipse. O
Chester Beatty p46 contém as cartas de Paulo e a carta aos Hebreus.
✓ 350 d.C.: o Códice Sinaítico contém todo o Novo Testamento e quase
todo o Antigo Testamento em grego. Foi descoberto pelo estudioso
alemão Tischendorf em 1856 em um monastério ortodoxo no monte
Sinai.
✓ 350 d.C.: o Códice Vaticano B contém praticamente todo o Novo
Testamento. Está na Biblioteca do Vaticano desde 1475.
O Novo
Testamento
Conclusões
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  • 2. As Escrituras: a necessidade, a inspiração e a verificação. Terça-feira Dia: 7 Nov 2022 Horário: 19h30
  • 3. INTRODUÇÃO: E se não houvessem as Escrituras ➢ Sem a Revelação de Deus ➢ Sem o conhecimento da Economia de Deus em seu propósito ➢ Como seríamos? Sem Escrituras?
  • 4. "Quem destruísse este Livro, como já tentaram fazer os inimigos da felicidade humana, nos deixaria profundamente desconhecedores do nosso Criador, da criação do mundo que habitamos, da origem e dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária. A destruição deste Livro nos privaria da religião cristã, com todos os seus confortos espirituais, esperanças e perspectivas animadoras, e no lugar desses, nada nos deixaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e as monstruosas sombras do paganismo. A destruição deste Livro despovoaria o céu, fechando para sempre suas portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando ao rei dos terrores o seu aguilhão; enterraria no mesmo túmulo que recebe os nossos corpos, todos os que antes de nós morreram, e deixando a nós o mesmo triste destino. Enfim, a destruição deste Livro nos roubaria de uma vez tudo quanto evita que a nossa existência se tome a maior das maldições; cobriria o sol; secaria o oceano e removeria a atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúmes da posição dos próprios animais."
  • 5. I. A NECESSIDADE a) As Escrituras nos Revelam o Senhor ✓ A história prova que os homens chegam a conclusões muito diversas e muitas pessoas não chegam a conclusão nenhuma. ✓ A experiência demonstra que esse problema não se resolve somente pelos estudos. Alguns não dispõem de tempo suficiente, e outros, ainda que tenham o desejo, não possuem a habilidade; mesmo que alcançassem êxito, suas conclusões seriam alcançadas lentamente e com grande desconfiança. ✓ Os sábios são capazes de levantar escadas de pensamentos no esforço de alcançarem as verdades celestiais, mas a escada mais elevada ainda estaria muito aquém da necessidade. ✓ "O mundo pela sabedoria (filosofia) não conheceu a Deus." As verdades que informam o homem como passar da terra para o céu devem ser enviadas do céu à terra. Em outras palavras, o homem precisa de uma revelação.
  • 6. I. A NECESSIDADE b) A revelação seria necessária ❖ A natureza é a revelação de Deus que se alcança pela razão, você pode ver, mas o pecado, por exemplo, não vemos. ❖ "Fazem bem em basear a sua paz e piedade nos Evangelhos porque somente neles está a fonte das verdades profundas e espirituais, depois de a razão haver explorado em vão todas as possibilidades.“ (Emanuel Kant) ❖ Hegel, quando estava no leito de morte, não permitiu que se lesse nenhum outro livro para ele a não ser a Bíblia. Ele disse que no caso de se prolongar a sua vida ele faria desse Livro o seu único estudo, pois nele encontrara o que a razão não lhe pudera proporcionar. ❖ Assim escreveu David S. Clarke: "não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se comunicar com ele. Nem tampouco podemos imaginar um Deus que retivesse o conhecimento do seu ser e de sua vontade, ocultando-o às suas criaturas que ele criara à sua própria imagem.”
  • 7. I. A NECESSIDADE b) A revelação seria necessária ❖ Deus fez o homem capaz e desejoso de conhecer a realidade das coisas. Será que ele ocultaria uma revelação que satisfizesse esse anelo? ❖ A mitologia egípcia antiga conta a história da fabulosa Esfinge que propunha enigmas aos transeuntes e como os matava quando não lhe podiam decifrá-los. ❖ E o Dr. Hodges escreve: "A inteligência divina nos leva a crer que Deus tenha adaptado os meios ao fim, e que ele, enfim, coroará essa natureza religiosa com uma religião sobrenatural. A benevolência de Deus nos conduz a esperar que ele solucione a grave perplexidade e evite o perigo para as suas criaturas. A justiça de Deus nos conduz à esperança de que falará ele em tons claros e com autoridade à nossa consciência."
  • 8. I. A NECESSIDADE c) A Revelação deveria vir por escrito ✓ É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. Como disse o Dr. Keyser: "Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração. A memória e a tradição não merecem confiança. Portanto, Deus agiu com a máxima sabedoria e também dum modo normal dando ao homem a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ter ele entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os homens e que continuasse intacto através dos séculos e do qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé e prática." ✓ É razoável concluir que Deus inspirasse os seus servos a arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das escrituras bíblicas e que tivesse influenciado a sua igreja a incluir no cânon sagrado somente os livros que fossem divinamente inspirados. ✓ Veja, por exemplo, os 10 mandamentos.
  • 9. II. A INSPIRAÇÃO Mas o que seria INSPIRAÇÃO?
  • 10. II. A INSPIRAÇÃO SEU CONCEITO É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada. O professor Francis L. Patton observa: “Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade — se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador então, sejam inspirados ou não os registros, ai daquele que descuidar de tão grande salvação."
  • 11. II. A INSPIRAÇÃO SEU CONCEITO Para Webster, a inspiração é: "A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro." Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão".
  • 12. II. A INSPIRAÇÃO SEU CONCEITO Todavia, não tomaremos mais tempo com isso, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (literalmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
  • 13. III. A INSPIRAÇÃO CARACTERÍSTICAS DIVINA E NÃO APENAS HUMANA ✓ O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. ✓ A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. ✓ Essa teoria tira da palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.
  • 14. III. A INSPIRAÇÃO CARACTERÍSTICAS ✓ Única e não comum. ✓ Viva e não mecânica. ✓ Completa e não somente parcial. ✓ Verbal e não apenas de conceitos.
  • 15. IV. A INSPIRAÇÃO A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS ESCRITURAS A própria Bíblia reivindica inspiração. ✓ O Antigo Testamento declara-se escrito sob uma inspiração especial de Deus. A expressão "e Deus disse", ou equivalente, é usada mais de 2.600 vezes. ✓ A história, a lei, os salmos e as profecias são declarados escritos por homens sob inspiração especial de Deus. (Vide Êx. 24:4; 34:28; Jos, 3:9; 2 Reis 17:13; Isa.34:16; 59:21; Zac. 7:12; Sal. 78:1; Prov. 6:23.). ✓ Cristo mesmo sancionou o Antigo Testamento, citou-o e viveu em harmonia com os seus ensinos. Ele aprovou a sua veracidade e autoridade (Mat. 5:18; João 10:35; Luc. 18:31-33; 24:25, 44; Mat.23:1, 2; 26:54). E o mesmo fizeram os apóstolos. (Luc. 3:4; Rom. 3:2; 2 Tim. 3:16; Heb. 1:1; 2 Pedro 1:21; 3:2; Atos 1:16; 3:18; l Cor. 2:9-16.). ✓ O mesmo se passa com o NT.
  • 16. IV. A INSPIRAÇÃO A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS ESCRITURAS COMO ISSO PODERIA SER SE NÃO FOSSE VERAZ E INSPIRADA ✓ 1) Sua exatidão. Nota-se a ausência total dos absurdos que se encontram em outros livros "sagrados". não lemos, por exemplo, que a terra saísse dum ovo, tendo transcorrido certo número de anos para a sua incubação, descansando ele sobre uma tartaruga; a terra rodeada por sete mares de água salgada, suco de cana, bebidas alcoólicas, manteiga pura, leite coalhado, etc. Escreve o Dr. D. S. Clarke: "Há uma diferença insondável entre a Bíblia e qualquer outro livro. Essa diferença deve-se à sua origem." ✓ 2) Sua unidade. Contendo sessenta e seis livros, escritos por uns quarenta diferentes autores, num período de mais ou menos mil e seiscentos anos, abrangendo uma variedade de tópicos, ela, no entanto, demonstra uma unidade de tema e propósito que só se explica como tendo ela uma mente diretriz.
  • 17. IV. A INSPIRAÇÃO A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS ESCRITURAS ✓ 3) Quantos livros suportam serem lidos mesmo duas vezes? Mas a Bíblia pode ser lida centenas de vezes sem se poder sondar suas profundezas ou sem que se perca o interesse do leitor. ✓ 4) A sua assombrosa circulação, estando já traduzida em milhares de idiomas e dialetos, e lida em todos os países do mundo. ✓ 5) O tempo não a afeta. é um dos livros mais antigos do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. A alma humana nunca a pode dispensar. O pão é um dos alimentos mais antigos, e ao mesmo tempo o mais moderno. Enquanto os homens tiverem fome, desejarão o pão para o corpo; e enquanto anelarem por Deus e as coisas eternas, desejarão a Bíblia. ✓ 6) Sua admirável preservação em face de perseguição e a oposição da ciência. "Os martelos se gastam mas a bigorna permanece."
  • 18. IV. A INSPIRAÇÃO A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS ESCRITURAS ✓ O Dr. Eugene Stock disse: “Quando em menino, li uma história que me mostrou os diferentes meios pelos quais podemos ter certeza de que esta grande biblioteca de Livros Sagrados, a que chamamos Bíblia, é realmente a Palavra de Deus, e sua revelação aos homens.” ✓ O escritor da história havia explicado três classes de evidências — a histórica, a interna e a experimental. Então ele contou como certa vez enviou um menino a um químico para comprar uns gramas de fósforo. O menino voltou com um pacotinho; seria mesmo fósforo? O menino relatou que foi à drogaria e pediu fósforo. O químico foi às prateleiras, tirou uma substância dum frasco, colocou-a num pacotinho e lhe deu. O menino o levou diretamente à casa. Esta foi então a evidência histórica de que no pacotinho havia fósforo. Ao abrir-se o pacotinho, notava-se que o conteúdo parecia ser fósforo e cheirava também a fósforo. Essa foi a evidência interna. Quando ateou fogo à substância houve fortíssima combustão! Essa foi a evidencia experimental!
  • 19. IV. A INSPIRAÇÃO A VERIFICAÇÃO – CHECANDO AS ESCRITURAS As defesas intelectuais da Bíblia têm seu lugar; mas, afinal de contas, o melhor argumento é o prático. A Bíblia tem produzido resultados práticos. Tem influenciado a civilização, transformado vidas, trazido luz, inspiração e conforto a milhões e sua obra ainda continua.
  • 20. V. AS ESCRITURAS SAGRADAS DADOS IMPORTANTES ✓ A Bíblia A palavra “Bíblia” vem do grego biblion que significa simplesmente “livro”. ✓ As Escrituras Essa palavra é a que usamos em nossa tradução do grego graphai que também pode ser traduzida por “escritos”. ✓ Testamento: essa palavra deriva do latim testamentum, que era usada nas primeiras traduções em latim tanto do grego quanto do hebraico para “testamento” ou “aliança”. ✓ Antigo Testamento e Novo Testamento: as palavras “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” não aparecem na Bíblia. ✓ TERTULIANO foi provavelmente a primeira pessoa a cunhar esses termos, no latim, em sua obra Contra Marcião, Livro 4, capítulo 6, que escreveu em 207 d.C.
  • 21. AS PRIMEIRAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA O Antigo Testamento ❖ As primeiras traduções do Antigo Testamento foram para o grego e o aramaico. ❖ Targuns aramaicos A partir de aproximadamente 400 a.C. o Antigo Testamento começou a ser traduzido para o aramaico. Essa tradução, conhecida como os targuns aramaicos, ajudou o povo judeu, que começou a falar aramaico quando esteve cativo na Babilônia, a entender o Antigo Testamento em sua língua cotidiana.
  • 22. ✓ Em cerca de 250 a.C., o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. ✓ Essa tradução é conhecida como a Septuaginta. A Septuaginta foi a primeira tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego. ✓ Os judeus que viviam em Alexandria, Egito, não estavam mais acostumados com o hebraico, pois falavam grego. Esses judeus não conseguiam mais ler em hebraico, mas o grego havia se tornado sua língua do dia a dia ✓ Acredita-se que a tradução da Septuaginta tenha sido feita próximo a Alexandria. ✓ A Septuaginta, geralmente abreviada por números romanos, LXX, é composta de 39 livros do Antigo Testamento, bem como os sete livros do Antigo Testamento apócrifos, Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. SEPTUAGINTA
  • 23. ✓ Antes da descoberta dos manuscritos do mar Morto (1946), os primeiros manuscritos em hebraico do Antigo Testamento dos quais se tem conhecimento que perduraram datam dos tempos medievais. ✓ Devemos muito aos massoretas tiberianos, estudiosos que trabalharam em Tiberíades na Palestina, por esses manuscritos. ✓ Por um período de mais de 500 anos, de 500 d.C. a 1000 d.C., esses estudiosos copiaram e padronizaram de modo fidedigno os textos existentes do Antigo Testamento. ✓ “Massorético” vem da palavra hebraica masor, que quer dizer, “tradicional”. Isso significa transmitir de pessoa a pessoa e de geração a geração. Por isso é que os massoretas também são conhecidos como “transmissores”. O Texto Massorético
  • 24. O Novo Testamento ✓ Os autógrafos do Novo Testamento datam entre 45 e 95 d.C., aproximadamente. ✓ Os mais antigos manuscritos do Novo Testamento ainda em existência (mais de 5.600), dos primeiros manuscritos gregos do Novo Testamento, ainda existem até hoje. ✓ Os manuscritos mais antigos foram escritos em papiro (vegetal) e os últimos em pergaminho (animal). A letra “p” é usada para identificar esses manuscritos. “P” significa papiro, assim, “p52” refere-se ao papiro 52. ✓ Datas sugeridas As datas abaixo indicam a data em que os estudiosos acreditam que as cópias dos manuscritos foram feitas. ✓ O manuscrito do Novo Testamento que data mais próximo do autógrafo original foi copiado em torno de 125 d.C.
  • 25. O Novo Testamento ✓ O manuscrito mais antigo do Novo Testamento é conhecido como o manuscrito John Rylands, e é chamado de p52, tendo sido descoberto no Egito. Isso quer dizer que ele foi copiado dentro de 35 anos após o autógrafo original ter sido escrito pelo apóstolo João. ✓ Esse manuscrito contém uma pequena parte de João 18. Portanto, a cópia mais antiga de qualquer autógrafo do Novo Testamento está apenas uma geração após sua escrita original.
  • 26. ✓ 200 d.C. : o papiro Bodmer II p66 foi descoberto em 1956. Ele contém quatorze capítulos do evangelho de João bem como partes dos últimos sete capítulos do mesmo evangelho. ✓ 225 d.C.: o papiro Bodmer p75 contém os evangelhos de Lucas e João. ✓ 250-300 d.C.: os papiros Chester Beatty. O Chester Beatty p45 (200-250 d.C.) foi descoberto em 1931 e contém os evangelho, Atos, as cartas de Paulo, à exceção de I e II Timóteo e Tito, e o livro de Apocalipse. O Chester Beatty p46 contém as cartas de Paulo e a carta aos Hebreus. ✓ 350 d.C.: o Códice Sinaítico contém todo o Novo Testamento e quase todo o Antigo Testamento em grego. Foi descoberto pelo estudioso alemão Tischendorf em 1856 em um monastério ortodoxo no monte Sinai. ✓ 350 d.C.: o Códice Vaticano B contém praticamente todo o Novo Testamento. Está na Biblioteca do Vaticano desde 1475. O Novo Testamento