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Revisão AP3 8º<br />Cão! Milor Fernandes<br /> Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou que ele viesse acompanhado por um cão.  Cão não muito grande, mas bastante forte, de raça indefinível, saltitante e com um ar alegremente agressivo.  Abriu a porta e cumprimentou o amigo, pois, efusivamente.<br />“Quanto tempo!” “Quanto tempo!” ecoou o outro. O cão aproveitou a saudação e se embarufustou casa adentro e logo um barulho na cozinha demonstrava que ele tinha virado qualquer coisa. O dono da casa encompridou as orelhas. O amigo visitante, porém, nem nada. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi em...”. “E você, casou também?...” O cão passou pela sala, entrou no quarto e novo barulho, desta vez da coisa definitivamente quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu foi o... você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais...” O cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo trepou as patas sujas no sofá e deixou a marca digital e indelével de seu crime . Os dois amigos, tensos, agora fingiram não perceber.<br />Mas, por fim, o visitante se foi. Se despediu efusivamente como chegara e se foi. Já ia saindo, quando o dono da casa perguntou: “Não levar seu cão?” “Cão? Ah, cão! Oh, agora estou percebendo. Não é meu não. Quando eu entrei, ele entrou comigo, naturalmente. Pensei que fosse seu.”<br />Moral: Quando notarmos defeitos nos amigos convém ter uma conversa esclarecedora. <br />1. A expressão que chama o cão de vira-lata é: <br />A) Saltitante<br />B) Bastante forte<br />C) Não muito grande<br />D) Raça indefinível <br />2. O dono da casa estranhou que o amigo viesse acompanhado por um cão porque: <br />A) Ele próprio não tinha cão algum.<br />B) Não o via há muito tempo.<br />C) O amigo sabia de sua alergia a animais.<br />D) Não se levam cães para fazer visitas. <br />3. Por causa do cão, durante toda a visita, até seu final, o dono da casa deve ter pensado que o amigo era um:<br />A) Cara-de-pau <br />B) Maria-vai-com-as-outras<br />C) Pé-rapado<br />D) Mão-fechada <br />4. A primeira estripulia do cão foi percebida: <br />A) Acusticamente <br />B) Olfativamente<br />C) Visualmente<br />D) Tatilmente <br />5. Durante toda a visita o dono da casa demonstrou extraordinário(a): <br />A) Senso de humor<br />B) Incompreensão<br />C) Autocontrole <br />D) Inteligência <br />6. Na frase “ele tinha virado qualquer coisa ”, podemos afirmar que apalavra “coisa” é: <br />A) Substantivo <br />B) Verbo<br />C) Adjetivo<br />D) Pronome<br />7. Considerando o fragmento de texto, é correto afirmar que <br />a)  ele pertence ao gênero narrativo.<br />b)  o autor estabelece uma relação de companheirismo entre homens e animais.<br />c)  o dono da casa estava revoltado com a inconveniência do amigo.<br />d)  ele denigre a imagem dos animais, pois os coloca como inconvenientes.<br />e)  o amigo, com toda a certeza, é um animal. <br />8. Use o dicionário para resolver a questão. Dê o sentido dos termos destacados nas frases abaixo:<br />a) Abriu a porta e viu o amigo.<br />b) Também trouxe o cachorro.<br />c) O amigo trouxe alguma coisa...<br />d) O amigo trouxe pouca coisa.<br />e) Estritamente o homem não era amigo.<br />f) Seja estrito quando necessário.<br /> f) Restrinja suas amizades.<br />O MONGE MORDIDO      Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.     — Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!     O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.<br />9. Habilidade leitora.<br />determine o conflito do conto  a partir da identificação da relação entre os personagens;analise o comportamento a as ações da parábola;identifique a mensagem do conto;Recupere narrativas do conto em que ser verdadeiro provoca problemas.resuma o conto<br />             10. Leia as tiras para transcrever e classificar as orações subordinadas substantivas.<br />a)<br />b)<br />c)<br />d)<br />e)<br />11. Considere este período composto do quadrinho abaixo.<br />Observe a oração subordinada substantiva destacada e, seguindo o exemplo do item a, responda às demais perguntas.<br />Ela pode ser predicativa? Não, porque na oração principal não há verbo de ligação.<br />Ela pode ser subjetiva?<br />Ela pode ser objetiva direta?<br />Ela pode ser objetiva indireta?<br />Se todas as respostas anteriores forem negativas, classifique a oração em destaque.<br />12. Responda.<br />a) Dar e receber, o “e” tem valor semântico de adição ou de oposição?<br />b) Come muito e perde peso, o “e tem valor semântico de:<br />13. Descubra sete erros.<br />AHMAD MUSSAIN E O IMPERADOR <br />     O Imperador Mahmud El-Ghazna passeava um dia com o sábio Ahmad Mussain, que tinha reputação de ler pensamentos. O Imperador, há algum tempo, vinha tentando que o sábio fizesse diante dele uma demonstração de sua capacidade. Como Ahmad se recusava a fazer a sua vontade, Mahmud havia decidido recorrer a um ardil para que o sábio, sem o perceber, exercesse seus extraordinários dotes na sua presença.     — Ahmad, chamou o Imperador.     — Que desejas Senhor?     — Qual é o ofício do homem que está perto de nós?     — É um carpinteiro.     — Como se chama?      — Ahmad, como eu.     — Será que comeu alguma coisa doce recentemente?     — Sim, comeu.     Chamaram o homem mas ele confirmou tudo o que o sábio havia dito. — Tu — disse o Imperador — te recusaste a dizer que tem poderes. Percebeste que te forcei, sem que o notasses, a demonstrar tua capacidade, e que o povo te transformaria num santo se eu contasse em público as revelações que me fizeste? Como é possível que continues ocultando a tua condição de sufi e pretendas passar por um homem qualquer?     — Admito que posso ler pensamentos mas o povo não percebe quando faço isso. Minha dignidade e meu amor-próprio não me permitem exercer esse dom com propósitos frívolos. Por isso meu segredo continua ignorado.     — Mas admites que agora mesmo acabas de usar teus poderes?     — Não, absolutamente não.     — Então como pudeste responder minhas perguntas acertadamente?     — Facilmente, Senhor. Quando me chamaste esse homem virou a cabeça, o que me indicou que seu nome era igual ao meu. Deduzi que era carpinteiro por que neste bosque, tem muitas árvores e ele só dirigia o olhar para árvores aproveitáveis. E sei que acabara de comer alguma coisa doce, porque vi que estava espantando as abelhas que procuravam pousar nos seus lábios que tem mel. Lógica, meu Senhor. Nada de dons ocultos ou especiais.<br />     Respondam: haveriam poderes em Ahmad?<br />
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Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu foi o... você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais...” O cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo trepou as patas sujas no sofá e deixou a marca digital e indelével de seu crime . Os dois amigos, tensos, agora fingiram não perceber.<br />Mas, por fim, o visitante se foi. Se despediu efusivamente como chegara e se foi. Já ia saindo, quando o dono da casa perguntou: “Não levar seu cão?” “Cão? Ah, cão! Oh, agora estou percebendo. Não é meu não. Quando eu entrei, ele entrou comigo, naturalmente. Pensei que fosse seu.”<br />Moral: Quando notarmos defeitos nos amigos convém ter uma conversa esclarecedora. <br />1. A expressão que chama o cão de vira-lata é: <br />A) Saltitante<br />B) Bastante forte<br />C) Não muito grande<br />D) Raça indefinível <br />2. O dono da casa estranhou que o amigo viesse acompanhado por um cão porque: <br />A) Ele próprio não tinha cão algum.<br />B) Não o via há muito tempo.<br />C) O amigo sabia de sua alergia a animais.<br />D) Não se levam cães para fazer visitas. <br />3. Por causa do cão, durante toda a visita, até seu final, o dono da casa deve ter pensado que o amigo era um:<br />A) Cara-de-pau <br />B) Maria-vai-com-as-outras<br />C) Pé-rapado<br />D) Mão-fechada <br />4. A primeira estripulia do cão foi percebida: <br />A) Acusticamente <br />B) Olfativamente<br />C) Visualmente<br />D) Tatilmente <br />5. Durante toda a visita o dono da casa demonstrou extraordinário(a): <br />A) Senso de humor<br />B) Incompreensão<br />C) Autocontrole <br />D) Inteligência <br />6. Na frase “ele tinha virado qualquer coisa ”, podemos afirmar que apalavra “coisa” é: <br />A) Substantivo <br />B) Verbo<br />C) Adjetivo<br />D) Pronome<br />7. Considerando o fragmento de texto, é correto afirmar que <br />a) ele pertence ao gênero narrativo.<br />b) o autor estabelece uma relação de companheirismo entre homens e animais.<br />c) o dono da casa estava revoltado com a inconveniência do amigo.<br />d) ele denigre a imagem dos animais, pois os coloca como inconvenientes.<br />e) o amigo, com toda a certeza, é um animal. <br />8. Use o dicionário para resolver a questão. Dê o sentido dos termos destacados nas frases abaixo:<br />a) Abriu a porta e viu o amigo.<br />b) Também trouxe o cachorro.<br />c) O amigo trouxe alguma coisa...<br />d) O amigo trouxe pouca coisa.<br />e) Estritamente o homem não era amigo.<br />f) Seja estrito quando necessário.<br /> f) Restrinja suas amizades.<br />O MONGE MORDIDO      Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.     — Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!     O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.<br />9. Habilidade leitora.<br />determine o conflito do conto a partir da identificação da relação entre os personagens;analise o comportamento a as ações da parábola;identifique a mensagem do conto;Recupere narrativas do conto em que ser verdadeiro provoca problemas.resuma o conto<br /> 10. Leia as tiras para transcrever e classificar as orações subordinadas substantivas.<br />a)<br />b)<br />c)<br />d)<br />e)<br />11. Considere este período composto do quadrinho abaixo.<br />Observe a oração subordinada substantiva destacada e, seguindo o exemplo do item a, responda às demais perguntas.<br />Ela pode ser predicativa? Não, porque na oração principal não há verbo de ligação.<br />Ela pode ser subjetiva?<br />Ela pode ser objetiva direta?<br />Ela pode ser objetiva indireta?<br />Se todas as respostas anteriores forem negativas, classifique a oração em destaque.<br />12. Responda.<br />a) Dar e receber, o “e” tem valor semântico de adição ou de oposição?<br />b) Come muito e perde peso, o “e tem valor semântico de:<br />13. Descubra sete erros.<br />AHMAD MUSSAIN E O IMPERADOR <br />     O Imperador Mahmud El-Ghazna passeava um dia com o sábio Ahmad Mussain, que tinha reputação de ler pensamentos. O Imperador, há algum tempo, vinha tentando que o sábio fizesse diante dele uma demonstração de sua capacidade. Como Ahmad se recusava a fazer a sua vontade, Mahmud havia decidido recorrer a um ardil para que o sábio, sem o perceber, exercesse seus extraordinários dotes na sua presença.     — Ahmad, chamou o Imperador.     — Que desejas Senhor?     — Qual é o ofício do homem que está perto de nós?     — É um carpinteiro.     — Como se chama?      — Ahmad, como eu.     — Será que comeu alguma coisa doce recentemente?     — Sim, comeu.     Chamaram o homem mas ele confirmou tudo o que o sábio havia dito. — Tu — disse o Imperador — te recusaste a dizer que tem poderes. Percebeste que te forcei, sem que o notasses, a demonstrar tua capacidade, e que o povo te transformaria num santo se eu contasse em público as revelações que me fizeste? Como é possível que continues ocultando a tua condição de sufi e pretendas passar por um homem qualquer?     — Admito que posso ler pensamentos mas o povo não percebe quando faço isso. Minha dignidade e meu amor-próprio não me permitem exercer esse dom com propósitos frívolos. Por isso meu segredo continua ignorado.     — Mas admites que agora mesmo acabas de usar teus poderes?     — Não, absolutamente não.     — Então como pudeste responder minhas perguntas acertadamente?     — Facilmente, Senhor. Quando me chamaste esse homem virou a cabeça, o que me indicou que seu nome era igual ao meu. Deduzi que era carpinteiro por que neste bosque, tem muitas árvores e ele só dirigia o olhar para árvores aproveitáveis. E sei que acabara de comer alguma coisa doce, porque vi que estava espantando as abelhas que procuravam pousar nos seus lábios que tem mel. Lógica, meu Senhor. Nada de dons ocultos ou especiais.<br /> Respondam: haveriam poderes em Ahmad?<br />