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O Criador
O Céu e a Terra
O Homem
A Queda
1
Benedilson Lima
Catecismo da Igreja Católica nº 279 ao nº 421.
“No princípio, Deus criou o
céu e a terra” (Gn 1, 1).
Com essas solenes palavras
inicia-se a Sagrada Escritura.
2
O CRIADOR
3
A criação é o fundamento de
“todos os desígnios salvíficos
de Deus”, “o começo da
história da salvação”, que
culmina em Cristo.
O mistério de Cristo é a luz
decisiva sobre o mistério da
criação; Desde o início, Deus
tinha em vista a glória da
nova criação em Cristo.
I. A catequese sobre a criação
4
De onde viemos?
Para onde vamos?
Qual é a nossa origem?
Qual é o nosso fim?
De onde vem e para onde
vai tudo o que existe?
Uma busca própria do
homem
Ciência
Panteísmo
Dualismo, maniqueísmo
Gnose
Deísmo
Materialismo
(Hb 11, 3)
II. A criação – obra da Santíssima Trindade
5
O novo testamento revela
que Deus criou tudo por
meio do Verbo Eterno, seu
Filho bem-amado. Nele
“foram criadas todas as
coisas, nos céus e na
terra... Tudo foi criado por
Ele e para Ele.”
Cl 1, 16-17 e Jo 1, 1-3
III. O mundo foi criado para glória de Deus
6
Deus criou todas as coisas
não para aumentar sua
glória, mas para
manifestar a glória e para
comunicar a sua glória.
IV. O mistério da criação
7
Deus cria por sabedoria e
por amor
Ap 4, 11 Sl 104, 24 Sl 45, 9
Deus transcende a criação e
está presente nela
Sl 8,2 Sl 145,3 At 17, 28
Deus cria “do nada”
2Mc 7, 22-23.28
Rm 4, 17
Deus cria um mundo
ordenado e bom
Sb 11, 20
“E Deus viu que isto era
bom... Muito bom”
(Gn 1, 4.1012.18.21.31)
Deus mantém e sustenta a
criação
V. Deus realiza o seu desígnio: a divina Providência
8
A criação tem sua
bondade e sua perfeição
próprias, mas não saiu
completamente acabada
das mãos do Criador.
Chamamos de divina
providência as disposições
pelas quais Deus conduz
sua criação para esta
perfeição.
A providência e as
causas segundas
9
• Deus é o Senhor soberano de
seus desígnios.
• Mas, para a realização dos
mesmos, serve-se também do
concurso das criaturas.
• Isso não é um sinal de
fraqueza, mas da grandeza e
bondade de Deus todo-
poderoso.
• Pois Deus não somente dá às
suas criaturas o existir, mas
também a dignidade de agirem
elas mesmas, de serem causas
e princípios umas das outras e
de assim cooperarem no
cumprimento de seu desígnio.
A providência e o
escândalo do mal
Por que o mal existe?
Deus quis livremente criar um
mundo “em estado de caminhada”
para sua perfeição última.
Os anjos e os homens, criaturas
inteligentes e livres, devem
caminhar para seu destino último
por opção livre e amor
preferencial.
Podem, no entanto, desviar-se. E,
de fato, pecaram.
Todavia, permite-o, respeitando a
liberdade de sua criatura e,
misteriosamente, sabe auferir o
bem.
10
José do Egito
“Não fostes vós, diz José a
seus irmãos, que me
enviastes para cá, foi
Deus; ...o mal que tínheis
a intenção de fazer-me, o
desígnio de Deus o mudou
em bem a fim de... salvar
a vida de um povo
numeroso”
(Gn 45, 8; 50, 20)
11
Jesus
Do maior mal moral
jamais cometido, a saber,
a rejeição e o homicídio
do Filho de Deus, causado
pelos pecados de todos os
homens, Deus, pela
superabundância de sua
graça, tirou o maior dos
bens: a glorificação de
Cristo e a nossa Redenção.
12
O testemunho dos santos
13
“àqueles que se
escandalizam e se
revoltam com o que
lhes acontece”: “tudo
procede do amor,
tudo está ordenado à
salvação do homem,
Deus não faz nada que
não seja para esta
finalidade”.
Pouco antes de seu martírio, consola sua
filha: “Não pode acontecer nada que Deus
não tenha querido. Ora, tudo o que ele quer,
por pior que possa parecer-nos, é o que há
de melhor para nós”.
O CÉU E A TERRA
14
A terra é o mundo dos
homens
Na Sagrada Escritura, a
expressão “céu e terra”
significa tudo aquilo que
existe, a criação inteira.
“Céu” indica o “lugar”
das criaturas espirituais
– os anjos que estão ao
redor de Deus.
I. Os anjos
15
Anjo (mensageiro) é designação
de encargo, não de natureza.
É espírito por aquilo que é, é
anjo por aquilo que faz".
São "poderosos executores de
sua palavra, obedientes ao som
de sua palavra" (Sl 103,20).
Como criaturas puramente
espirituais, são dotados de
inteligência e de vontade: são
criaturas pessoais e imortais.
Superam em perfeição todas as
criaturas visíveis
Cristo é o centro do
mundo angélico.
“Pois foi nele que
foram criadas todas
as coisas, nos céus e
na terra, as visíveis e
as invisíveis: Tronos,
Dominações,
Principados,
Potestades; tudo foi
criado por Ele e para
Ele" (Cl 1,16).
II. O mundo visível
16
• Não existe nada que
não deva sua existência
a Deus criador.
• É O homem deve
respeitar a bondade
própria de cada criatura
para evitar um uso
desordenado das
coisas, que menospreze
o Criador e acarrete
consequências nefastas
para os homens e seu
meio ambiente.
O HOMEM
17
Deus criou o homem à sua
imagem, à imagem de Deus
o criou, homem e mulher os
criou" (Gn 1,27).
O homem ocupa um lugar
único na criação.
Em sua própria natureza
une o mundo espiritual e o
mundo material.
Deus o estabeleceu em sua
amizade.
I. A imagem de
Deus
De todas as criaturas visíveis, só
o homem é "capaz de conhecer e
amar seu Criador.
Por ser à imagem de Deus, o
indivíduo humano tem a
dignidade de pessoa: ele não é
apenas alguma coisa, mas
alguém.
É capaz de conhecer-se, de
possuir-se e de doar-se
livremente e entrar em
comunhão com outras pessoas, e
é chamado, por graça, a uma
aliança com seu Criador, a
oferecer-lhe uma resposta de é e
de amor que ninguém mais pode
dar em seu lugar. 18
II. Unidade de corpo e alma
A pessoa humana, criada
à imagem de Deus, é um
ser ao mesmo tempo
corporal e espiritual.
Muitas vezes o termo
alma designa na Sagrada
Escritura a vida humana
ou a pessoa humana
inteira.
Não é, portanto, lícito ao
homem desprezar a vida
corporal; ao contrario,
deve estimar e honrar seu
corpo, porque criado por
Deus e destinado à
ressurreição no último dia.
19
III. Homem e mulher os criou
Homem e a mulher são
criados, isto é, são
queridos por Deus: por
um lado, em perfeita
igualdade como pessoas
humanas e, por outro, em
seu ser respectivo de
homem e de mulher.
"Ser homem, 'ser mulher"
é uma realidade boa e
querida por Deus.
20
IV. O homem no paraíso
Adão e Eva, foram constituídos em um estado "de
santidade e de justiça original".
Esta graça da santidade original era uma participação
da vida divina.
Pela irradiação desta graça, todas as dimensões da
vida do homem eram fortalecidas.
Enquanto permanecesse na intimidade divina, o
homem não devia nem morrer nem sofrer.
A harmonia interior da pessoa humana, a harmonia
entre o homem e a mulher e, finalmente, a harmonia
entre o primeiro casal e toda a criação constituíam o
estado denominado "justiça original". 21
A QUEDA
Ninguém escapa à
experiência do
sofrimento, dos males
existentes na natureza.
A revelação do amor
divino em Cristo
manifestou ao mesmo
tempo a extensão do mal
e a superabundância da
graça (Rm 5, 20)
22
I. Onde abundou o pecado, sobreabundou a graça
23
II. A queda dos anjos
Esta “queda” consiste na opção
livre desses espíritos criados, que
rejeitaram radical e
irrevogavelmente a Deus e a seu
Reino.
E vós sereis como deuses (Gn 3, 5)
O Diabo é “pecador desde o
princípio” (1Jo 3, 8), O homicida
desde o princípio... “pai da
mentira” (Jo 8, 44).
24
III. O pecado original
O homem preferiu a
si mesmo a Deus, e
com isso
menosprezou a Deus.
Todo pecado, daí em
diante, será uma
desobediência a
Deus e uma falta de
confiança em sua
bondade.
25
IV. Vós não o abandonastes ao
poder da morte
Depois da queda, o
homem não foi
abandonado por Deus.
Ao contrário Deus o
chama e lhe anuncia de
modo misterioso a vitória
sobre o mal e o
soerguimento da queda.
26
Perguntas Chave
• Por que e para que fui criado?
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27

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O criador o céu e a terra o homem a queda

  • 1. O Criador O Céu e a Terra O Homem A Queda 1 Benedilson Lima
  • 2. Catecismo da Igreja Católica nº 279 ao nº 421. “No princípio, Deus criou o céu e a terra” (Gn 1, 1). Com essas solenes palavras inicia-se a Sagrada Escritura. 2
  • 3. O CRIADOR 3 A criação é o fundamento de “todos os desígnios salvíficos de Deus”, “o começo da história da salvação”, que culmina em Cristo. O mistério de Cristo é a luz decisiva sobre o mistério da criação; Desde o início, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo.
  • 4. I. A catequese sobre a criação 4 De onde viemos? Para onde vamos? Qual é a nossa origem? Qual é o nosso fim? De onde vem e para onde vai tudo o que existe? Uma busca própria do homem Ciência Panteísmo Dualismo, maniqueísmo Gnose Deísmo Materialismo (Hb 11, 3)
  • 5. II. A criação – obra da Santíssima Trindade 5 O novo testamento revela que Deus criou tudo por meio do Verbo Eterno, seu Filho bem-amado. Nele “foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra... Tudo foi criado por Ele e para Ele.” Cl 1, 16-17 e Jo 1, 1-3
  • 6. III. O mundo foi criado para glória de Deus 6 Deus criou todas as coisas não para aumentar sua glória, mas para manifestar a glória e para comunicar a sua glória.
  • 7. IV. O mistério da criação 7 Deus cria por sabedoria e por amor Ap 4, 11 Sl 104, 24 Sl 45, 9 Deus transcende a criação e está presente nela Sl 8,2 Sl 145,3 At 17, 28 Deus cria “do nada” 2Mc 7, 22-23.28 Rm 4, 17 Deus cria um mundo ordenado e bom Sb 11, 20 “E Deus viu que isto era bom... Muito bom” (Gn 1, 4.1012.18.21.31) Deus mantém e sustenta a criação
  • 8. V. Deus realiza o seu desígnio: a divina Providência 8 A criação tem sua bondade e sua perfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador. Chamamos de divina providência as disposições pelas quais Deus conduz sua criação para esta perfeição.
  • 9. A providência e as causas segundas 9 • Deus é o Senhor soberano de seus desígnios. • Mas, para a realização dos mesmos, serve-se também do concurso das criaturas. • Isso não é um sinal de fraqueza, mas da grandeza e bondade de Deus todo- poderoso. • Pois Deus não somente dá às suas criaturas o existir, mas também a dignidade de agirem elas mesmas, de serem causas e princípios umas das outras e de assim cooperarem no cumprimento de seu desígnio.
  • 10. A providência e o escândalo do mal Por que o mal existe? Deus quis livremente criar um mundo “em estado de caminhada” para sua perfeição última. Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se. E, de fato, pecaram. Todavia, permite-o, respeitando a liberdade de sua criatura e, misteriosamente, sabe auferir o bem. 10
  • 11. José do Egito “Não fostes vós, diz José a seus irmãos, que me enviastes para cá, foi Deus; ...o mal que tínheis a intenção de fazer-me, o desígnio de Deus o mudou em bem a fim de... salvar a vida de um povo numeroso” (Gn 45, 8; 50, 20) 11
  • 12. Jesus Do maior mal moral jamais cometido, a saber, a rejeição e o homicídio do Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens, Deus, pela superabundância de sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo e a nossa Redenção. 12
  • 13. O testemunho dos santos 13 “àqueles que se escandalizam e se revoltam com o que lhes acontece”: “tudo procede do amor, tudo está ordenado à salvação do homem, Deus não faz nada que não seja para esta finalidade”. Pouco antes de seu martírio, consola sua filha: “Não pode acontecer nada que Deus não tenha querido. Ora, tudo o que ele quer, por pior que possa parecer-nos, é o que há de melhor para nós”.
  • 14. O CÉU E A TERRA 14 A terra é o mundo dos homens Na Sagrada Escritura, a expressão “céu e terra” significa tudo aquilo que existe, a criação inteira. “Céu” indica o “lugar” das criaturas espirituais – os anjos que estão ao redor de Deus.
  • 15. I. Os anjos 15 Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. É espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz". São "poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra" (Sl 103,20). Como criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e de vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis Cristo é o centro do mundo angélico. “Pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele" (Cl 1,16).
  • 16. II. O mundo visível 16 • Não existe nada que não deva sua existência a Deus criador. • É O homem deve respeitar a bondade própria de cada criatura para evitar um uso desordenado das coisas, que menospreze o Criador e acarrete consequências nefastas para os homens e seu meio ambiente.
  • 17. O HOMEM 17 Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou" (Gn 1,27). O homem ocupa um lugar único na criação. Em sua própria natureza une o mundo espiritual e o mundo material. Deus o estabeleceu em sua amizade.
  • 18. I. A imagem de Deus De todas as criaturas visíveis, só o homem é "capaz de conhecer e amar seu Criador. Por ser à imagem de Deus, o indivíduo humano tem a dignidade de pessoa: ele não é apenas alguma coisa, mas alguém. É capaz de conhecer-se, de possuir-se e de doar-se livremente e entrar em comunhão com outras pessoas, e é chamado, por graça, a uma aliança com seu Criador, a oferecer-lhe uma resposta de é e de amor que ninguém mais pode dar em seu lugar. 18
  • 19. II. Unidade de corpo e alma A pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual. Muitas vezes o termo alma designa na Sagrada Escritura a vida humana ou a pessoa humana inteira. Não é, portanto, lícito ao homem desprezar a vida corporal; ao contrario, deve estimar e honrar seu corpo, porque criado por Deus e destinado à ressurreição no último dia. 19
  • 20. III. Homem e mulher os criou Homem e a mulher são criados, isto é, são queridos por Deus: por um lado, em perfeita igualdade como pessoas humanas e, por outro, em seu ser respectivo de homem e de mulher. "Ser homem, 'ser mulher" é uma realidade boa e querida por Deus. 20
  • 21. IV. O homem no paraíso Adão e Eva, foram constituídos em um estado "de santidade e de justiça original". Esta graça da santidade original era uma participação da vida divina. Pela irradiação desta graça, todas as dimensões da vida do homem eram fortalecidas. Enquanto permanecesse na intimidade divina, o homem não devia nem morrer nem sofrer. A harmonia interior da pessoa humana, a harmonia entre o homem e a mulher e, finalmente, a harmonia entre o primeiro casal e toda a criação constituíam o estado denominado "justiça original". 21
  • 22. A QUEDA Ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males existentes na natureza. A revelação do amor divino em Cristo manifestou ao mesmo tempo a extensão do mal e a superabundância da graça (Rm 5, 20) 22
  • 23. I. Onde abundou o pecado, sobreabundou a graça 23
  • 24. II. A queda dos anjos Esta “queda” consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e a seu Reino. E vós sereis como deuses (Gn 3, 5) O Diabo é “pecador desde o princípio” (1Jo 3, 8), O homicida desde o princípio... “pai da mentira” (Jo 8, 44). 24
  • 25. III. O pecado original O homem preferiu a si mesmo a Deus, e com isso menosprezou a Deus. Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade. 25
  • 26. IV. Vós não o abandonastes ao poder da morte Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Ao contrário Deus o chama e lhe anuncia de modo misterioso a vitória sobre o mal e o soerguimento da queda. 26
  • 27. Perguntas Chave • Por que e para que fui criado? • O que quer dizer que sou criado a imagem e semelhança de Deus? 27