3. A Galeria do Rock foi construída em 1963,
projetada pelo arquiteto Alfredo Mathias. Na época foi
considerada o maior centro comercial, por isso o nome de
shopping center grandes galeria.
Foi inspirado no Copan , por isso possui um formato
ondulado.
Essas curvas estão na fachada e em ambos os
lados. Possui também uma iluminação zenital - uma
técnica utilizada para fazer com que a luz natural penetre
no ambiente. E na cobertura do prédio há um jardim onde
é possível admirar a cidade.
Em 1990 foi tomada pela musica, e recebeu o apelido de
galeria do rock.
4.
5.
6.
7. O Theatro Municipal de São Paulo nasceu juntamente com a
indústria e o café e que nada queria dever aos grandes centros culturais
do mundo no início do Século XX. Como em 1898 a cidade perdera para
um incêndio o Teatro São José, palco das suas principais manifestações
artísticas, tornava-se imperativo construir um espaço à altura das grandes
companhias estrangeiras.
O arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e
Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro
de 1911, o Theatro Municipal foi aberto ante de uma multidão de 20 mil
pessoas. São Paulo se integrava, então, ao roteiro internacional dos
grandes espetáculos.
A construção do Theatro Municipal foi considerada arrojada para
a época: recebeu influência da Ópera de Paris e sua arquitetura exterior
tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Em seu interior,
muitas obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas,
cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores.
8. Duas grandes obras marcaram as mudanças e
renovações no Theatro: a primeira, em 1954, criou novos
pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e
instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991,
restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos
mais modernos.
Para celebrar o Centenário, em 12 de Setembro de
2011, o Theatro Municipal de São Paulo sofreu a terceira obra,
esta bem mais complexa que as demais, por restaurar todo o
edifício e modernizar o palco.
Para tal, as fachadas e a ala nobre foram restauradas,
14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais
recuperados, as pinturas decorativas resgatadas com base em
fotos antigas e o palco foi equipado com os mais modernos
mecanismos cênicos.
9.
10. Inaugurado em 2001 pelo arquiteto Luiz Telles, o Centro
Cultural Banco do Brasil é um dos polos culturais de São Paulo,
concentrando diversas atividades artísticas como exposições, cinema,
teatro, literatura, dança e música.
Localizado na região central da cidade, na esquina da Rua da
Quitanda com a Rua Álvares Penteado, o edifício do CCBB foi
construído cem anos antes e adquirido pelo Banco do Brasil em 1923.
Graças ao restauro do arquiteto Hippolyto Pujol, o espaço ainda
preserva características arquitetônicas do início do século – da Belle
Époque Paulista, período de influência francesa – como platibandas
(faixas horizontais no superior do prédio) e mansardas (janelas sobre o
telhado).
Também é notável a estrutura de concreto armado (uma inovação na
época), a grande área das janelas emolduradas por pilastras
monumentais, o vão interno que atravessa todos os andares, iluminado
por uma claraboia, além do busto do deus grego Mercúrio, o deus do
comércio, embaixo das iniciais "BB" do banco.
11.
12. A Rua Nova Barão tornou-se, nas décadas de 60 a 90, sinônimo de
modernidade, apresentando-se como o interior de um imenso navio que cruza o
grande Centro de São Paulo. Foi na época de seu lançamento, considerada o
primeiro Shopping a céu aberto - com suas lojas enfileiradas em dois andares
de uma galeria que, na verdade, denotava-se como status de rua, e os inúmeros
escritórios, consultórios e apartamentos, em andares superiores - impondo-se
todos diante de um centro que crescia para o futuro.
Grande parte da história dessa rua será contada e mostrada em suas
diferentes fases por meio de relatos, fotos e vídeos, com destaque dentre esses,
para as fotos, filmagens e recortes de jornais, em diferentes momentos,
apresentando-se assim a história da própria cidade e da Rua Nova Barão,
desde o seu lançamento em 14 de agosto de 1962 até 31 de dezembro de
1.999. Além das suas decorações natalinas, vanguardistas para a época e
portadoras de diversos prêmios por criatividade, concedidos pela Paulistur – que
avaliava e premiava as decorações de Natal de ruas, galerias e bairros de São
Paulo. Esta premiação, considerada como patrimônio da cidade, infelizmente,
foi extinta pelos órgãos competentes.
Em muitos projetos de decoração - todos elaborados por mim e
montados por funcionários da rua, os quais eu orientava pessoalmente –
empregavam-se materiais recicláveis e de baixo custo, o que levou a Rua Nova
Barão a ter a imagem de a rua mais criativa de São Paulo.
Desenhista em arquitetura pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo,
Turma de 1946.
13. Aberta nas duas extremidades por painel do murapiranga Bramante Buffoni.
14.
15.
16. O Edifício Copan, localizado na Avenida Ipiranga, foi projetado pelo
mestre Oscar Niemeyer na década de 50 e é, até hoje, uma referência da
arquitetura modernista de São Paulo. Foi encomendado pela Companhia
Pan-Americana de Hotéis e Turismo para se tornar um grande complexo
hoteleiro para a comemoração dos 400 anos de São Paulo. Mas devido a
problemas no financiamento, a obra não foi concluída no tempo planejado
e foi entregue ao arquiteto Carlos Lemos quando estava ainda inacabada.
Começou a ser projetado no ano de 1951 e só ficou pronto em 1967.
Detalhes do Edifício:
• Fachada de 45 mil metros quadrados
• 120.000 m2 de área construída
• 1.160 apartamentos e cerca de cinco mil habitantes
• 115 metros de altura e 32 andares
• No térreo distribuem-se cerca de 70 lojas
• Apartamentos de 26m2 a 350m2
• É um dos maiores conjuntos residenciais e maior prédio em concreto
armado da América Latina.
Uma característica marcante no Edifício é o “entra-e-sai” de pessoas, em
torno de 6.500 ao longo do dia, devido a área comum repleta de
comércio e lazer, como pizzarias, lojas, restaurantes e cafés.
17. Surgiu neste mês o primeiro indício de que a reforma do Edifício Copan será
iniciada. O prédio foi coberto por uma tela de proteção azul usada para obras em
edificações. O projeto de restauração do edifício prevê, inicialmente, a remoção de
pastilhas soltas e blocos de concreto deteriorados da fachada. Ainda segundo o
síndico, a ação já foi autorizada pelo Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Foto da construção do
Ed. Copan na década
de 50.