2. Roteiro
1. Introdução
2. Gestão de documentos eletrônicos: aplicação em arquivos.
3. Gestão de documentos X Gestão eletrônica de documentos
4. Preservação digital
5. Autenticação/ Certificação digital
6. Softwares ligados ao GED (repositórios e Workglow)
3. Gestão de documentos eletrônicos:
introdução
A partir dos anos 1970/1980 surgimento do Gerenciamento
Eletrônico de Documentos (GED), que se constitui em uma ou
mais tecnologias aplicadas na gestão de documentos,
abrangendo tarefas para a sua criação, acesso, tramitação
e/ou destinação. Tais tecnologias direcionam-se tanto a
documentos convencionais quanto eletrônicos e digitais.
De acordo com o CONARQ (2011) “conjunto de tecnologias
utilizadas para organização da informação não-estruturada de
um órgão ou entidade.”
4. Gestão de documentos eletrônicos:
introdução
Documento arquivístico é um conjunto de dados estruturados,
apresentados em uma forma fixa, representando um conteúdo estável,
produzido ou recebido por pessoa física ou jurídica (pública ou privada),
no exercício de uma atividade, observando os requisitos normativos da
atividade à qual está relacionado, e preservado como evidência da
realização dessa atividade
Documento digital: “documento codificado em dígitos binários, acessível
por meio de sistema computacional”
Documento eletrônico: “gênero documental integrado por documentos
em meio eletrônico ou somente acessíveis por equipamentos eletrônicos,
como cartões perfurados, disquetes e documentos digitais.”
Todo documento digital é eletrônico, mas nem todo documento eletrônico
é digital.
5. Gestão de documentos eletrônicos :
aplicação em arquivos
administração pública, ao se mencionar gestão de documentos, refere-se a
todo um conjunto de procedimentos e operações técnicas que abrangem
a “produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento” de documentos
“em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente”
deve existir plano de classificação, comissão permanente de avaliação de
documentos, tabela de temporalidade, ferramentas de controle de
tramitação, regras de acesso e controle de sigilo, vocabulário controlado,
entre outros instrumentos.
Mas deve-se, também, falar de workflow, gestão de processos (BPM) e de
conteúdo (ECM), versionamento, digitalização (OCR, ICR), entre outras
possibilidades oferecidas pela tecnologia.
6. Gestão de documentos eletrônicos:
aplicação em arquivos
a instituição precisa desenvolver, formalizar e divulgar os instrumentos de
gestão de documentos arquivísticos (seja em suporte papel, digital ou
qualquer outro) que devem ser utilizados para gerir suas informações. Esse
material, além de ser referência de entendimento dos processos
institucionais, pode também ser usado como recurso didático de
treinamento para repassar a novos servidores os procedimentos da
instituição.
deve existir plano de classificação, comissão permanente de avaliação de
documentos, tabela de temporalidade, ferramentas de controle de
tramitação, regras de acesso e controle de sigilo, vocabulário controlado,
entre outros instrumentos. (SIGAD)
Mas deve-se, também, falar de workflow, gestão de processos (BPM) e de
conteúdo (ECM), versionamento, digitalização (OCR, ICR), entre outras
possibilidades oferecidas pela tecnologia.
7. Gestão de documentos eletrônicos:
aplicação em arquivos
Que área responde pela classificação de documentos? Qual é
responsável pela avaliação, mudança de suporte e eliminação? Se o
sistema informatizado apresenta problema, a quem recorrer? Ao órgão
de gestão de documentos ou ao órgão de gestão de tecnologias? No
caso de desastres, quais as prioridades de salvamento e os primeiros
servidores a serem contatados? Erros de classificação são reportados
ao servidor que o fez ou à área ao qual está vinculado?
Todas essas questões podem estar contempladas pela política de
gestão, ou em instrumentos adicionais, mas têm que existir e ser de
amplo conhecimento de todas as áreas.
8. Gestão de documentos eletrônicos:
aplicação em arquivos
a instituição precisa desenvolver, formalizar e
divulgar os instrumentos de gestão de documentos
arquivísticos (seja em suporte papel, digital ou
qualquer outro) que devem ser utilizados para gerir
suas informações. Esse material, além de ser
referência de entendimento dos processos
institucionais, pode também ser usado como recurso
didático de treinamento para repassar a novos
servidores os procedimentos da instituição.
9. Gestão de documentos eletrônicos:
Aplicações em arquivos
considerar as boas práticas nacionais e internacionais,
principalmente em instituições do mesmo setor, ou seja, na
execução de benchmarking;
atender a conformidade legal, respeitando a legislação federal,
estadual e municipal e, também, as normas elaboradas pela própria
instituição;
buscar a convergência dos esforços de representantes de todas as
áreas que podem contribuir com a solução do problema:
arquivistas, tecnólogos, juristas, administradores e, sempre, os
produtores dos documentos;
formalizar em normas internas e em programas institucionais a
política de gestão de documentos, de modo a definir, claramente,
seus objetivos e as metas periódicas a serem alcançadas;
10. Gestão de documentos eletrônicos:
Aplicações em arquivos
ser endossado pela administração superior, pois, a gestão de
documentos exige uma série de ações gerenciais que, sobremaneira
àquelas de natureza financeira, sem o apoio institucional concedido
nas mais altas esferas gerenciais, estão fadadas ao fracasso; projeto
de gestão de documentos eletrônicos vincula todas as unidades da
instituição, requer recursos humanos e financeiros e tem forte
impacto no alcance dos objetivos de cada uma das unidades da
instituição e, em consequência, da própria instituição.
conscientizar e obter o apoio das unidades e funcionários
subordinados, porque a gestão documental é um processo
complexo cujo funcionamento adequado depende de cada um dos
envolvidos;
11. Gestão de documentos eletrônicos
estabelecer e divulgar as responsabilidades quanto à solução de
problemas, principalmente quanto ao uso da tecnologia e o
respeito às orientações e procedimentos definidos pelas unidades
competentes;
monitorar e auditar o uso dos instrumentos e normas relativos à
política de gestão, com o objetivo de identificar problemas e
planejar ações de reparação;
revisar e atualizar periodicamente todos os instrumentos e normas,
principalmente a partir das demandas oriundas da monitoração,
solucionando problemas e buscando evitar sua repetição;
manter programa de treinamento permanente.
12. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Identificação
ocorre na primeira fase da idade documentária, definida como corrente, e a ela
cabe a identificação da tipologia e das funções a que se referem os
documentos.
Tanto para documentos produzidos em meio eletrônico quanto para os
tradicionais, a identificação objetiva a determinação de quais atividades e
funções originaram, de quem são seus autores e a que se destinam. Esse
processo está intimamente ligado ao contexto de sua produção e acumulação.
Nos sistemas informatizados de gerenciamento de documentos (SIGAD) os
documentos eletrônicos recebem identificadores únicos, que distinguem um
documento eletrônico de outros e que se reportam a todo o sistema ou à
hierarquia a qual pertencem.
13. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Classificação
organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano de
classificação, código de classificação ou quadro de arranjo; Ato ou efeito de analisar e
identificar o conteúdo dos documentos, selecionar a categoria de assunto, sob a qual
sejam recuperados, podendo-lhes atribuir códigos; Ato pelo qual se atribui a
documentos, ou às informações neles contidas, graus de sigilo, conforme a legislação
específica.
Em um SIGAD, o funcionamento do plano de classificação, o da tabela de temporalidade
e a atribuição de categorias de segurança devem funcionar conjuntamente para que se
cumpram as três funções da classificação em arquivos: determinar a posição do
documento na estrutura organizacional e, consequentemente, sua localização física ou
lógica; identificar o conteúdo do documento, de acordo com o assunto a que se refere
(função e atividade); e atribuir graus de sigilo. São, na grande maioria dos sistemas
existentes, os metadados os responsáveis pela gestão da estrutura, da organicidade dos
documentos e dos prazos de guarda e destinação.
14. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Avaliação
compreende um "processo de análise de documentos de arquivo, que
estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que
lhes são atribuídos". Objetiva a redução da massa documental, o aumento do
índice de recuperação da informação, a qualidade de conservação dos
documentos permanentes, o controle do processo de produção documental, a
melhor utilização do espaço físico de armazenamento, o aproveitamento de
recursos humanos e materiais, e a garantia de constituição do patrimônio
arquivístico da organização.
Com documentos eletrônicos, é comum que as atividades de avaliação e
seleção se iniciem juntamente com o ciclo de vida desses documentos, ainda
no estágio de produção. Isto porque os requisitos de retenção e destino
devem ser configurados ainda na implementação do SIGAD. O potencial de se
avaliar e selecionar os documentos arquivísticos depois de cessado o valor
primário de utilização dos mesmos inexiste no ambiente eletrônico
15. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Arranjo
"sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos
documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de
acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido“. O estudo das
funções, das atividades e da estrutura da organização produzirá um esquema
chamado quadro de arranjo que auxiliará nas atividades intelectuais e físicas
de arranjo, realizadas na fase permanente.
O arranjo de documentos eletrônicos, assim como no contexto tradicional,
estará intimamente ligado a manutenção da proveniência. Mesmo que o
documento não esteja agora disposto em estantes ou gavetas, mas em
inventários ou repositórios da memória de um computador, arranjá-lo significa
ainda ordená-lo de acordo com as atividades e funções que o geraram.
16. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Descrição
"...conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de
conteúdo dos documentos para a elaboração de instrumentos de pesquisa", e,
em sua definição de catálogo, define-o da seguinte maneira: "instrumento de
pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos
ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos
pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica".
A descrição no âmbito eletrônico digital terá três funções: representar o
documento; caracterizá-lo (segundo o suporte e a tecnologia utilizada) para
posterior conservação e preservação; e localizá-lo dentro da estrutura
organizacional. Todo esse processo será possível por meio dos metadados.
Metadados são dados que descrevem atributos de um recurso. Eles suportam
um número de funções: localização, descoberta, documentação, avaliação,
seleção etc.; Metadados fornecem o contexto para entender os dados através
do tempo.
17. Gestão de documentos no ambiente
contemporâneo
Atividades de referência ou disseminação da informação
Será o ambiente eletrônico o responsável por oportunidades e desafios,
realizando as funções arquivísticas que relacionam o acesso e o uso dos
documentos. Não necessariamente o pesquisador e o arquivista precisam estar
no mesmo local para que haja troca, acesso e utilização de documentos
arquivísticos. Será o SIGAD a tecnologia mediadora desse acesso e utilização.
Para que ambos os processos ocorram nos moldes e dentro dos princípios
arquivísticos, é preciso garantir que a configuração desse sistema esteja
voltada para a teoria da arquivologia e esteja engajada em resguardar as
características do documento arquivístico eletrônico, através de um plano de
classificação, de um processo de captura e descrição seguro e relacionado às
normas internacionais, nacionais e às necessidades internas da organização;
através de um controle de acesso e de segurança em que se atente tanto aos
documentos como aos usuários do sistema.
18. Fases da Gestão eletrônica de
documentos
Consultorias ligadas a Gerenciamento eletrônico
Coleta e tratamento
Digitalização
Indexar
Disponibilização e regras de acesso
Sugestões do CONARQ
Produção de documentos eletrônicos
Protocolo
Destinação
Desenvolvimento de um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de
Documentos (SIGAD)
19. Fases da Gestão eletrônica de
documentos
Sugestões do CONARQ após 2011
captura
gerenciamento
armazenamento
distribuição
20.
21. Preservação digital
Após 1945, um grande volume de informações foram produzidas
e disponibilizadas em diferentes formatos, suportes e mídias,
período esse chamado por alguns autores de “explosão da
informação”. O aparecimento de novas tecnologias, muitas delas
relacionadas aos computadores, fizeram surgir questionamentos
sobre a preservação da informação produzida e armazenada
nesses formatos.
Esse questionamento continuaria nas décadas seguintes,
ganhando novos contornos à medida que as novas tecnologias e
suportes se atualizavam de forma cada vez mais rápida.
22.
23. Preservação digital
Preservação física: relacionada aos conteúdos armazenados nos
meios de armazenamento e suporte: CD-ROM, DVD, etc.
Preservação lógica: relacionada aos novos formatos para a
inserção de dados, novos softwares e hardwares. Compreende
atividades de conversão dos formatos originais em novos
formatos, pela questão da obsolescência.
Preservação intelectual: compreende mecanismos que garantam
a integridade e a autenticidade. Diferentemente do documento
impresso, o documento digital é passível de modificação e,
portanto, pode perder sua propriedade intelectual.
24. principais estratégias de preservação
digital
Migração
“procedimento de transferência do objeto digital para um suporte/plataforma
(podendo abranger hardware, software e formatos) de geração tecnológica
subsequente, permitindo que as informações estejam acessíveis ao longo do
tempo.” “Exemplos: de um CD-ROM para outro CD-ROM mais novo, de
disquete para um DVD; de um formato ultrapassado para um formato mais
atual ou para um formato padronizado”.
Emulação
“baseia-se na utilização de um software (denominado emulador) que tem a
função de reproduzir o comportamento de um determinado hardware e/ou
software em uma plataforma com a qual não era compatível.”“dois tipos:
emuladores de sistemas operacionais, com objetivo na reprodução de um
sistema operacional por completo, e emuladores de hardware, possibilitando
que vários sistemas operacionais e correspondentes aplicações possam ser
executados no contexto de um único emulador”
25. principais estratégias de preservação
digital
Encapsulamento
Consiste em preservar juntamente com o objeto digital toda a informação
necessária e suficiente para suportar o futuro desenvolvimento de
conversores, visualizadores e emuladores. Visa a reunir, em conjunto com
o recurso digital, todos os elementos que sejam necessários para manter o
acesso a ele.
Conservação de hardware e software (preservação da tecnologia)
Preservar o contexto tecnológico utilizado originalmente na criação e uso dos
objetos digitais que visam ser preservados. Significa que o hardware e
software necessários para o acesso e apresentação do objeto digital devem
ser conservados, recebendo manutenção constante.
26. principais estratégias de preservação
digital
Pedra de Roseta digital
Pedra de Roseta: encontrada no Egito em 1799, que permitiu aos paleógrafos Jean- Francois
Champollion e Thomas Young decifrarem os hieróglifos egípcios. Consiste em imprimir em papel um
conjunto representativo de documentos de texto juntamente com a sua representação binária. No
futuro, as regras necessárias para interpretar e migrar os objetos para um novo formato poderiam
ser inferidas, comparando os documentos impressos com a sua representação binária.
Arqueologia digital
Consiste em resgatar recursos digitais os quais se tornaram inacessíveis pelo resultado da
obsolescência tecnológica e/ou degradação da mídia, não é tanto uma estratégia em si mesma,
mas uma substituta para quando materiais digitais ficaram fora de um programa de preservação
sistemática.
Reprografia / digitalização
27. Certificação/ autenticação digital
A aplicação da certificação digital sobre informações registradas em
suportes digitais visam garantir a autenticidade, confidencialidade e
integridade das mesmas diante de sua reconhecida instabilidade. Para
tanto, é necessário o estabelecimento de políticas públicas, diretrizes,
programas e projetos específicos, legislação, metodologias, normas,
padrões e protocolos que minimizem os efeitos da fragilidade e da
obsolescência de hardware, software e formatos.
Para tanto, as transações digitais necessitam da adoção de mecanismos de
segurança capazes de garantir autenticidade, confidencialidade,
integridade e não-repúdio às informações eletrônicas.
28. Certificação/ autenticação digital
Confidencialidade –é a garantia de que a informação é acessível somente
por pessoas autorizadas;
Integridade –consiste em proteger a exatidão e completeza da informação
e dos métodos de processamento;
Não –repúdio –o serviço de não-repúdio impede que uma parte envolvida
na comunicação venha a negar falsamente a sua participação em qualquer
momento da comunicação. Uma das partes pode tentar repudiar seu
envolvimento para enganar a outra, alegando, por exemplo, que não teve
participação em uma transação bancária. O serviço de não-repúdio deve
garantir evidências, durante uma comunicação, que poderão ser usadas
em momentos de desacordos entre as partes envolvidas.
29. Certificação/ autenticação digital
certificação digital está o certificado digital, um documento eletrônico
emitido por uma terceira parte confiável (Autoridade Certificadora), que
associa o nome (e atributos) de uma pessoa ou instituição a uma chave
criptográfica pública.
A chave pública é uma cadeia aleatória de bits utilizada em conjunto com
um algoritmo que serve para validar uma assinatura realizada em
documentos eletrônicos. Quanto maior o tamanho da chave, mais difícil
quebrá-la.
um certificado digital (também chamado de certificado de chave pública) é
uma ligação entre a chave pública de uma entidade e um ou mais
atributos relacionados a esta entidade, armazenados em um arquivo
digital. O usuário neste caso pode ser uma pessoa, dispositivo de hardware
ou um processo de software.
33. Certificação/ Autenticação digital
(legislação)
No Brasil, a Medida Provisória (MP) Nº 2.200-2 com força de lei, de 24 de
agosto de 2001 instituíram a Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira
(ICP-Brasil) para garantir a autenticidade, a confidencialidade, a
integridade e a validade jurídica de documentos em forma digital, das
aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados
digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
Comitê Gestor da ICP-Brasil (CG ICP-Brasil), instituído pela referida Medida
Provisória, foi regulamentado pelo Decreto nº. 6.605, de 14 de Outubro de
2008, e terá por finalidade atuar na formulação e controle da execução das
políticas públicas relacionadas à ICP-Brasil, inclusive nos aspectos de
normatização e nos procedimentos administrativos, técnicos, jurídicos e de
segurança, que formam a cadeia de confiança da ICP-Brasil .
34. Auditoria / cartórios digitais
O certificado digital, diferentemente dos documentos utilizados
usualmente para identificação pessoal como CPF e RG, possui um período
de validade que pode variar de um até quatro anos, assim como apresenta
custos.
Os valores estão atrelados ao período de validade, quanto maior o prazo
de validade maior será o valor, e aos tipos de aplicações, tais como,
certificado para uso pessoal, pessoa jurídica, sites e ou servidores. A tabela
de preços é estipulada por cada AC que faz parte de uma ICP,
oportunizando a livre concorrência.
Cabe ressaltar, também, que só é possível assinar um documento,
enquanto o certificado é válido. Entretanto, é possível conferir as
assinaturas realizadas mesmo após o certificado expirar.
Renovação ou revogação do certificado, caso haja problemas ou
especificidades relacionadas a chave pública ou privada.
Valor e aplicabilidade aos documentos digitais.
35. Repositórios digitais
Os repositórios digitais surgiram a datar da Iniciativa dos Arquivos Abertos
– Open Archives Initiative (OAI) e do Movimento de Acesso Livre (Open
Access), tornando-se atores importantes na dinamização do processo de
comunicação científica e sendo utilizados por instituições de ensino e
pesquisa para a preservação da memória institucional a partir do
autoarquivamento de diversas tipologias documentais.
podem ser entendidos também como ambientes informacionais de
arquivo, uma vez que dispõem dos elementos fundamentais para o
desenvolvimento das práticas arquivísticas, configurando-se como uma
possibilidade de atuação do arquivista no ambiente digital.
38. Workflow
workflow é a tecnologia que possibilita automatizar processos, racionalizando-
os e potencializando-os, por meio de dois componentes implícitos: organização
e tecnologia.
consiste em um facilitador computadorizado ou automático de um processo de
negócio, em parte ou no todo. Sendo assim, pode-se definir workflow como
automatização de processos
no workflow, a ênfase é dada ao processo, sendo ele o meio pelo qual a
informação será processada.
o workflow tem como objetivo orientar o fluxo de documentos e de tarefas,
permitindo que várias pessoas trabalhem com o mesmo arquivo ou
documento.
39. Workflow
Enterprise Content Management – ECM: conjunto de tecnologias
utilizadas para gerência do ciclo de vida das informações não-
estruturadas de uma empresa, contemplando as fases de
criação/captura, armazenamento, versionamento, indexação,
gestão, descarte, distribuição, publicação, pesquisa e arquivamento.
e-ARQ Brasil (2006, p. 56) apresenta os "requisitos de uma ferramenta
de workflow adaptada às necessidades arquivísticas", que compreende
Tramitação e Fluxo de Trabalho. Aponta requisitos dos casos em que
um SIGAD inclui recursos de automação de fluxo de trabalho
(workflow), isto é, abrange funções para controle do fluxo de trabalho e
atribuição de metadados para registro da tramitação dos documentos,
incluindo o status do documento (minuta, original ou cópia).
40.
41. workflow
Agorum core (http://www.agorum.com)
É um Sistema de Gestão Documental (DMS) Open Source desenvolvido pela
empresa Alemã Agorum Software GmbH. Disponibiliza duas versões: Agorum
Core OS e Agorum Core Pro. estruturadas em módulos: workflow, Share,
Arquivo e-mail, Metadados e outros.
Alfresco (http://www.alfresco.com)
Caracteriza-se por ser um Sistema Gerenciador de Documentos que possui
três funcionalidades principais: Gestão Documental (DMS), Gestão de
Conteúdo Web (CMS) e Colaboração (Share).
KnowledgeTree (http://www.knowledgetree.com/pt)
Trata-se de um software de Gestão Documental (DMS) open source capaz de
ligar pessoas, ideias e processos.
42. workflow
Maarch (maarch.com/)
É um Sistema de Gestão Documental (DMS) open source desenvolvido pela
empresa francesa Maarch SAS. Caracteriza-se por ser um conjunto de
ferramentas e soluções para gestão e arquivamento de documentos. é
composta por módulos funcionais tais como: gestão de arquivos físicos; gestão
de documentos; exportação de arquivos em dispositivos ópticos; digitalização;
importação de arquivos; workflow;
Owl Intranet (www.doxbox.ca/)
um Sistema de Gestão Documental (DMS), porém, tem como principal
aplicação um repositório de documentos multi-usuário (knowledgebase)
escrito em PHP. É voltado para a publicação de arquivos e
documentos web em grandes e pequenas empresas, bem como em
corporações on-line.
Nuxeo (www.nuxeo.com/)
caracteriza-se por ser um dos softwares de mais fácil instalação e operação
que permitem gerenciar a documentação em meio eletrônico.
43. conclusão
Ao se abordar estratégias relacionadas a Gestão eletrônica de
documentos, esta oficina volta-se para o despertar dos
arquivistas, sobre o seu papel enquanto profissionais gestores da
informação, independente do meio, suporte ou formato em que
se apresenta. O desenvolvimento de estudos nesta área, e
paralelamente à divulgação de seus resultados, permite que os
profissionais da informação acompanhem as evoluções impostas
pela tecnologia, tendo ciência dos desafios que permeiam seu
campo de trabalho.
44. Bibliografia
DORNELES, S. L. ; CORREA, R. F. . Gestão de Documentos Digitais em Aplicações de
Certificação Digital. Informação Arquivística, v. 2, p. 3-31, 2013.
FERNAL, A. ; VECHIATO, F. L. . Repositórios digitais como ambientes de atuação do
arquivista: um estudo dos princípios arquivísticos e da preservação digital nesse
contexto. Informação@Profissões, v. 2, p. 103-122, 2013.
LAMPERT, S. R. ; FLORES, D. . As funções de produção, classificação e avaliação de
documentos arquivísticos no software Nuxeo Document Management. Informação
Arquivística, v. 2, p. 41-64, 2013.
LAMPERT, S. R. ; FLORES, D. . Os Sistemas de Workflow em Arquivística: a identificação
dos modelos e a análise das ferramentas. Perspectivas em Ciência da Informação
(Impresso), v. 15, p. 216-232, 2010.
NEGREIROS, L. R.; DIAS. E. J. W. A prática arquivística: os métodos da disciplina e os
documentos tradicionais e contemporâneos. Perspectiva da Ciência da Informação. v.13,
n.3 set./dez, 2008.
SCHAFER, M. B. ; CONSTANTE, S. E. . Políticas e estratégias para a preservação da
informação digital. PontodeAcesso (UFBA), v. 6, p. 108-140, 2012.
SANTOS, V. B. . Gestão de documentos arquivísticos eletrônicos: o caminho percorrido
pela administração pública brasileira. Cadernos de História, v. 14, p. 9-31, 2013.