O documento discute a história da escravidão e discriminação contra negros no Brasil desde 1500. Milhões de africanos foram trazidos como escravos e sua força de trabalho acumulou riquezas para as elites. Após a abolição em 1888, os negros foram deixados à mercê do mercado sem apoio. Somente 100 anos depois o Estado começou a pensar em políticas para valorizar descendentes de escravos. Preconceito e desigualdade contra negros persistem na violência policial e em outros aspectos.
1. Consciência negra
Desde o dia 22 de
abril de 1500,
nunca mais o
Brasil se viu livre
da discriminação,
a qual nasceu com
ele.
2. Durante os três
primeiros séculos de
história de nosso
país, foram trazidos
para cá, como
escravos, mais de
três milhões de
africanos, os quais,
através da força do
seu trabalho,
acumularam
riquezas que hoje
formam o patrimônio
das atuais elites
econômicas
3. Com a abolição da
escravatura, em
1888, o Estado
Brasileiro deixou os
negros à mercê da
concorrência do
mercado capitalista.
4. Só depois de 100
anos do fim da
escravidão, e mais de
400 anos de luta do
povo negro, é que
este Estado se
propõe a pensar e
elaborar políticas
públicas para
valorização dos
descendentes de
africanos
escravizados no
Brasil.
5. O Brasil se
transformou numa
gigantesca "Arca de
Noé", acolhendo
diversas raças e
culturas que aqui
depositaram sua
confiança, sonhos e
expectativas.
6. Infelizmente, o
passado escravista
registrou no
inconsciente
coletivo a absurda
noção da
inferioridade do
negro, criando-se
um preconceito que
se manifesta de
diferentes formas.
7. No que diz respeito à
violência policial no
Brasil, segundo
pesquisa do
Datafolha, os negros
são abordados com
mais frequência
durante as blitz,
recebem mais
insultos e mais
agressões físicas
que os brancos.