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Coleguium – 8º ano – Historia/2015
Revoltas na colônia
 Eram comuns e aconteceram durante todo
o período regencial
 Motivos:
1. comerciantes locais lutavam contra o domínio
da elite mercantil portuguesa;
2. no sul e no nordeste, proprietários rurais e
camadas médias urbanas lutavam por mais
autonomia para as províncias;
3. escravos lutavam pela liberdade;
4. homens livres pobres lutavam por melhores
condições de vida.
Principais movimentos regenciais e suas
regiões de ocorrência
Rusgas Cuiabanas:
“Abaixo a Regência! Morte aos bicudos!”
 Grito dos homens que iniciaram o levante
conhecido como Rusgas Cuiabanas, ocorrido
no Mato Grosso em 1834:
 Sociedade dos Zelosos de Cuiabá: grupo
liberal que se reunia desde 1833, formada por
proprietários rurais, comerciantes, militares e
prodissionais liberais;
 Objetivos: combatiam a elite comercial
portuguesa na região e defendiam mais
autonomia para a província do Mato Grosso.
Bicudo:
Apelido pejorativo
dado aos portugueses
ou pessoas de origem
portuguesa que
habitavam a região de
Cuiabá
• Em maio de 1834 o presidente da província já havia
abandonado o cargo temendo a insurreição, sendo
substituido pelo vice-presidente, João Pepino Caldas
• Caldas, não conseguindo conter a revolta, apelou para o
governo central.
• Os rebeldes foram derrotados, seus principais líderes
foram presos no Rio de Janeiro e libertados
posteriormente.
A Cabanagem
 Ocorreu na antiga província do Grão-
Pará, no norte do Brasil;
 A província tinha vínculos fortes com
Portugal e só reconheceu a
independencia em 1823, por
imposição do imperador.
 Tensão social: maioria da população
era formada por negros, indios e
mestiços pobres, que formavam a
mão de obra escrava ou
semiescrava, contra uma minoria de
comerciantes brancos ricos.
 Instabilidade política na região => Os
cabanos exigiam a expulsão dos
portugueses e melhores condições
de vida.
Cabanos: maioria
pobre da popoulação
que vivia em cabanas
na beira dos rios ou
igarapés.
dos
acontecimento
s
• A revolta se alastrou para o
interior e o movimento
ganhou força em 1834.
• Em 1835 os cabanos
tomaram Belém, executaram
o governador e outras
autoridades e colocaram no
governo o fazendeiro Félix
Clemente Malcher que, mal
sucedido foi executado pelos
cabanos.
• Após vários revezes e uma
epidemia de variola, os
cabanos acabaram vencidos
pelas tropas regenciais em
maio de 1836.
• Fugindo para o interior, só
foram derrotados
definitivamente em 1840,
deixando um saldo de 40 mil
mortos.
A Revolta do Malês
 Revolta protagonizada por escravos
africanos das etnias nagô (ou iorubá) e
haussá, em 1835;
 Os malês eram monoteistas e usavam
amuletos com os versículos do Corão.
 Muitos sabiam ler e escrever,
aprendizado incentivado nas escolas
islâmicas para a leitura do Coráo.
 Objetivos: lutavam contra a escravidão
e conta a conversão forçada ao
catolicismo.
A interpretação mais
provável para a
expressão “malê” é que
o nome denominasse,
na lingua iorubá, o
africano muçulmano,
ou seja, que tinha se
convertido ao islã.
O desenrolar dos
acontecimentos
A revolta, que deveria
eclodir em janeiro de 1835 foi
delatada por escravos libertos
aos antigos senhores.
O movimento foi
sufocado e seus líderes mortos.
Os demais foram
punidos com prisão, açoites ou
degredo para a África.
A Sabinada
 Dois anos depois da Revolta do Malês,
Salvador é sacudida por uma nova
rebelião. Em 1937 tinha início a Sabinada.
 Movimento urbano do qual participaram
soldados, trabalhadores livres pobres e
profissionais liberais.
 Objetivo: separar a Bahia do resto do
país e fundar uma república. Queriam
um regime democrático que garantisse
uma melhor condição de vida para a
população.
Sabinada:
Nome tirado de um de
seus líderes, o médico
Francisco Sabino
Álvares da Rocha.
O desenrolar dos acontecimentos
Os rebeldes
apossaram-se de Salvador.
As tropas do governo
cercaram a capital
impedindo que entrassem
nela alimentos.
Sem comida os
rebeldes enfraqueceram.
Em fevereiro do
mesmo ano as tropas
conseguiram acabar com a
rebelião deixando um saldo
de 1.200 mortos e 3 mil
prisioneiros.
A Revolta dos Farrapos
 Revolução Farroupilha ou Revolta dos
Farrapos: a mais longa do período
regencial durou 10 anos e aconteceu na
província do Rio Grande so Sul.
 Movimento liderado por grandes
proprietários de terra e criadores de gado –
os estancieiros;
 Criadora de gado, a província tinha a sua
economia voltada para o mercado interno
produzindo charque, a base da alimentação
dos escravos, diferentemente dos estados
do sudeste e nordeste, de economia
voltada para a exportação;
 Objetivos da revolta: insatisfeitos com os
altos impostos cobrados sobre o charque e
com o desinteresse do governo em atender
as suas reivindicações, os estanceiros
pretendiam separar o R G Sul do restante
do Brasil e formar uma república
independente;
Farroupilha:
pessoa mal vestida,
maltrapilha, miserável.
Embora o movimento
tenha sido liderado pela
elite sulista, ele foi
apoiada pelo Partido
Liberal Exaltado,
conhecido como
“farroupilha”.
O desenrolar dos
acontecimentos
Muitos brancos, mulatos, indios e
escravos compuseram as tropas rebeldes,
motivados pela promessa de serem alforriados
no final da revolta.
Em 1836 os revoltosos venceram a
promeira batalha e proclamaram a República
Rio-Gransense ou Piratini.
Em 1838, comandados por
Giuseppe Garibaldi e sua companheira Anita,
os revoltosos ocuparam Santa Catarina e
proclamaram a República Juliana.
Em 1845 as tropas governistas sob
o comando de Luis Alves de Lima e Silva, o
barão de Caxias, derrotou o movimento e
promoveu um acordo com as lideranças locais:
• anistia para os revoltosos;
• os gaúchos poderiam escolher o presidente
da província;
• os impostos sobre o charque argentino foi
aumentado.
A República Farroupilha nunca
libertou seus escravos.
Em 1835 eclodiu o movimento,
liderado por Bento Gonçalves, um rico
estancieiro.
O governador da província foi
derrubado e os revoltosos dominaram
Porto Alegre, a capital da província.
O governo regencial enviou
tropas que encontraram forte resistência.
A Balaiada
 Maranhão, 1838: criadores de gado
do interior reagem contra a Lei dos
Prefeitos – homens nomeados pelo
presidente da provincia para
governar os municipios.
 Os líderes perderam o controle e ela se
transformou numa revolta de homens
livres pobres que haviam sido
mobilizados por seus patrões;
 A repressão aos rebeldes foi
comandada por Luís Alves de Lima e
Silva, o barão de Caxias;
 A rebelião passou a uma terceira fase
quando, escravos fugidos liderados por
um deles chamado Cosme, invadem
fazendas para libertar mais escravos.
 Lima e Silva reprimiu-os violentamente.
Balaiada:
Nome originado de
Manoel Balaio,
vendedor de balaios de
palha e um dos líderes
da rebelião em sua
segunda fase.

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As revoltas regenciais

  • 1. Coleguium – 8º ano – Historia/2015
  • 2. Revoltas na colônia  Eram comuns e aconteceram durante todo o período regencial  Motivos: 1. comerciantes locais lutavam contra o domínio da elite mercantil portuguesa; 2. no sul e no nordeste, proprietários rurais e camadas médias urbanas lutavam por mais autonomia para as províncias; 3. escravos lutavam pela liberdade; 4. homens livres pobres lutavam por melhores condições de vida.
  • 3. Principais movimentos regenciais e suas regiões de ocorrência
  • 4. Rusgas Cuiabanas: “Abaixo a Regência! Morte aos bicudos!”  Grito dos homens que iniciaram o levante conhecido como Rusgas Cuiabanas, ocorrido no Mato Grosso em 1834:  Sociedade dos Zelosos de Cuiabá: grupo liberal que se reunia desde 1833, formada por proprietários rurais, comerciantes, militares e prodissionais liberais;  Objetivos: combatiam a elite comercial portuguesa na região e defendiam mais autonomia para a província do Mato Grosso. Bicudo: Apelido pejorativo dado aos portugueses ou pessoas de origem portuguesa que habitavam a região de Cuiabá
  • 5. • Em maio de 1834 o presidente da província já havia abandonado o cargo temendo a insurreição, sendo substituido pelo vice-presidente, João Pepino Caldas • Caldas, não conseguindo conter a revolta, apelou para o governo central. • Os rebeldes foram derrotados, seus principais líderes foram presos no Rio de Janeiro e libertados posteriormente.
  • 6. A Cabanagem  Ocorreu na antiga província do Grão- Pará, no norte do Brasil;  A província tinha vínculos fortes com Portugal e só reconheceu a independencia em 1823, por imposição do imperador.  Tensão social: maioria da população era formada por negros, indios e mestiços pobres, que formavam a mão de obra escrava ou semiescrava, contra uma minoria de comerciantes brancos ricos.  Instabilidade política na região => Os cabanos exigiam a expulsão dos portugueses e melhores condições de vida. Cabanos: maioria pobre da popoulação que vivia em cabanas na beira dos rios ou igarapés.
  • 7. dos acontecimento s • A revolta se alastrou para o interior e o movimento ganhou força em 1834. • Em 1835 os cabanos tomaram Belém, executaram o governador e outras autoridades e colocaram no governo o fazendeiro Félix Clemente Malcher que, mal sucedido foi executado pelos cabanos. • Após vários revezes e uma epidemia de variola, os cabanos acabaram vencidos pelas tropas regenciais em maio de 1836. • Fugindo para o interior, só foram derrotados definitivamente em 1840, deixando um saldo de 40 mil mortos.
  • 8. A Revolta do Malês  Revolta protagonizada por escravos africanos das etnias nagô (ou iorubá) e haussá, em 1835;  Os malês eram monoteistas e usavam amuletos com os versículos do Corão.  Muitos sabiam ler e escrever, aprendizado incentivado nas escolas islâmicas para a leitura do Coráo.  Objetivos: lutavam contra a escravidão e conta a conversão forçada ao catolicismo. A interpretação mais provável para a expressão “malê” é que o nome denominasse, na lingua iorubá, o africano muçulmano, ou seja, que tinha se convertido ao islã.
  • 9. O desenrolar dos acontecimentos A revolta, que deveria eclodir em janeiro de 1835 foi delatada por escravos libertos aos antigos senhores. O movimento foi sufocado e seus líderes mortos. Os demais foram punidos com prisão, açoites ou degredo para a África.
  • 10. A Sabinada  Dois anos depois da Revolta do Malês, Salvador é sacudida por uma nova rebelião. Em 1937 tinha início a Sabinada.  Movimento urbano do qual participaram soldados, trabalhadores livres pobres e profissionais liberais.  Objetivo: separar a Bahia do resto do país e fundar uma república. Queriam um regime democrático que garantisse uma melhor condição de vida para a população. Sabinada: Nome tirado de um de seus líderes, o médico Francisco Sabino Álvares da Rocha.
  • 11. O desenrolar dos acontecimentos Os rebeldes apossaram-se de Salvador. As tropas do governo cercaram a capital impedindo que entrassem nela alimentos. Sem comida os rebeldes enfraqueceram. Em fevereiro do mesmo ano as tropas conseguiram acabar com a rebelião deixando um saldo de 1.200 mortos e 3 mil prisioneiros.
  • 12. A Revolta dos Farrapos  Revolução Farroupilha ou Revolta dos Farrapos: a mais longa do período regencial durou 10 anos e aconteceu na província do Rio Grande so Sul.  Movimento liderado por grandes proprietários de terra e criadores de gado – os estancieiros;  Criadora de gado, a província tinha a sua economia voltada para o mercado interno produzindo charque, a base da alimentação dos escravos, diferentemente dos estados do sudeste e nordeste, de economia voltada para a exportação;  Objetivos da revolta: insatisfeitos com os altos impostos cobrados sobre o charque e com o desinteresse do governo em atender as suas reivindicações, os estanceiros pretendiam separar o R G Sul do restante do Brasil e formar uma república independente; Farroupilha: pessoa mal vestida, maltrapilha, miserável. Embora o movimento tenha sido liderado pela elite sulista, ele foi apoiada pelo Partido Liberal Exaltado, conhecido como “farroupilha”.
  • 13. O desenrolar dos acontecimentos Muitos brancos, mulatos, indios e escravos compuseram as tropas rebeldes, motivados pela promessa de serem alforriados no final da revolta. Em 1836 os revoltosos venceram a promeira batalha e proclamaram a República Rio-Gransense ou Piratini. Em 1838, comandados por Giuseppe Garibaldi e sua companheira Anita, os revoltosos ocuparam Santa Catarina e proclamaram a República Juliana. Em 1845 as tropas governistas sob o comando de Luis Alves de Lima e Silva, o barão de Caxias, derrotou o movimento e promoveu um acordo com as lideranças locais: • anistia para os revoltosos; • os gaúchos poderiam escolher o presidente da província; • os impostos sobre o charque argentino foi aumentado. A República Farroupilha nunca libertou seus escravos. Em 1835 eclodiu o movimento, liderado por Bento Gonçalves, um rico estancieiro. O governador da província foi derrubado e os revoltosos dominaram Porto Alegre, a capital da província. O governo regencial enviou tropas que encontraram forte resistência.
  • 14. A Balaiada  Maranhão, 1838: criadores de gado do interior reagem contra a Lei dos Prefeitos – homens nomeados pelo presidente da provincia para governar os municipios.  Os líderes perderam o controle e ela se transformou numa revolta de homens livres pobres que haviam sido mobilizados por seus patrões;  A repressão aos rebeldes foi comandada por Luís Alves de Lima e Silva, o barão de Caxias;  A rebelião passou a uma terceira fase quando, escravos fugidos liderados por um deles chamado Cosme, invadem fazendas para libertar mais escravos.  Lima e Silva reprimiu-os violentamente. Balaiada: Nome originado de Manoel Balaio, vendedor de balaios de palha e um dos líderes da rebelião em sua segunda fase.