Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
1. MASSAS ADRENAIS:
ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS
Brenda Najat Boechat Lahlou
Reunião Multidisciplinar das Equipes da Cirurgia Geral, Endoscopia Digestiva, Clínica
Médica e Radiologia do Hospital Madre Teresa
Belo Horizonte, 2020
2. INTRODUÇÃO
Massas Adrenais são achados comuns:
As vezes há suspeita clínica
As vezes são achados incidentais
(5-9% dos pacientes que se submetem a exames de TC e RM)
Incidentaloma Adrenal: Qualquer massa adrenal
descoberta por exames não invasivos do abdome realizados
por outro motivo além de doença adrenal suspeitada.
A maioria das lesões são não funcionantes e benignas
Menos de 10% possuem funcionalidade endócrina detectável e menos de
5% são malignos.
3. INTRODUÇÃO
O Radiologista avalia, categoriza, e potencialmente
diagnostica, infuenciando o manejo clínico.
Exames de imagem são úteis principalmente para
caracterização de Adenoma.
Não é sempre possível obter um diagnóstico definitivo pelos
exames de imagem.
4. SÍNDROMES CLÍNICAS
Síndrome de Cushing
Hipercortisolismo
Causas:
Iatrogênico
Relacionado a Glândula Ptuitária
Independentes da Ptuitária
Produção Ectópica de ACTH
Produção ectópica de CRF
Doença adrenocortical nodular pigmentada primária (PPNAD)
Hiperplasia macronodular om aumento adrenal (MHMAE)
Adenoma Adrenal (>2cm)
5. SÍNDROMES CLÍNICAS
Síndrome de Conn
Hiperaldosteronismo Primário
Causas:
60% - Hiperplasia Cortical Adrenal Idiopática Bilateral
35% - Adenoma cortical adrenal secretor de Aldosterona
Hiperplasia Unilateral
Aumento de Catecolaminas
Feocromocitoma (Frequência de 1,5-23%)
Virilização e Feminização
Tumores Adrenais corticais
Maior prevalência de Malignidade
6. ANATOMIA
As Adrenais são glândulas endócrinas pareadas que se
situam anterossuperiormente e medialmente ao polo
superior de cada rim.
Vascularização:
Hipervascularizadas
Artéria suprarrenal superior, média e inferior (Artérias frênicas
inferiores, aorta e art. renais respectivamente).
Veia que desemboca para a veia renal esquerda ou veia frênica
inferior a esquerda.
7. EXAMES DE IMAGEM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Método de escolha na avaliação inicial dos incidentalomas adrenais
Avalia:
Morfologia (forma, dimensões, contornos)
Presença de lipídeos
Padrão de vascularização (perfusão). (Washout)
8. Protocolo de Adrenal
Protocolo de Adrenal
1. Aquisição sem contraste
2. 60 segundos após contraste
3. Tardia: 10 - 15 minutos após contraste
9. EXAMES DE IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Características de sinal nas sequências ponderadas em T1 e
T2, Fatsat
Padrão de realce e
ChemicaI shift (In phase / Out Phase) (Gordura intracelular)
10. EXAMES DE IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Eficácia semelhante à TC para Adenomas ricos em gordura
Superior na caracterização de adenomas pobres em gordura
(atenuação entre 10 e 30 UH).
Para lesões com atenuação maior que 30 UH, a RM não é
diagnóstica.
11. EXAMES DE IMAGEM
ULTRASSONOGRAFIA
Não é exame de primeira linha para suspeita de tumor
adrenal
Pode ser encontrado como achado incidental
Ecogenicidade (heterogeneidade nas hemorragias)
Avaliação de formações císticas
12. EXAMES DE IMAGEM
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PET / PET-CT
Pode ser utilizado na diferenciação entre lesões benignas e
malignas (maior captação da glicose pelas lesões malignas metabolicamente
ativas)
Pacientes com neoplasia maligna extra-adrenal quando os
demais exames radiológicos tiverem sido inconclusivos.
13. EXAMES DE IMAGEM
AVALIAÇÃO FUNCIONAL PET / PET-CT com FDG
Falsos Positivos: podem apresentar captação variável do
radiofármaco lesões benignas como:
Adenomas,
Feocromocitomas (que são na sua maioria lesões benignas),
Cistos endoteliais e
Lesões inflamatórias/infecciosas adrenais
Falsos Negativos:
Lesões malignas hemorrágicas ou necróticas,
Lesões com menos de 1 cm
Quando o tumor primário apresenta baixa avidez ao FDG
(como o carcinoma renal e tumores endócrinos)
14. CINTILOGRAFIA
CINTILOGRAFIA COM MIBG
Metaiodobenzilguanidina I-131 e I-123 (Análogo de norepinefrina)
Utilizada para imagens de tumores neuroendócrinos, principalmente
aqueles de origem neuroectodérmica ou simpato-adrenal
(feocromocitomas, paragangliomas e neuroblastomas).
Alta especificidade para definir feocromocitoma
Outros tumores neuroendócrinos também podem ser visualizados com
menor sensibilidade (tumor carcinoide, carcinoma medular da tireoide,
insulinoma, entre outros).
15. LESÕES TIPICAMENTE
BENIGNAS
Muitas lesões adrenais podem ser consideradas com
tipicamente benignas e não necessitarem de follow-up:
Adenoma rico em lipídeos
Mielolipoma
Cisto
Hemorragia (Dentro do contexto clínico apropriado)
Lesões com calcificaçoes benignas
Lesões estáveis a longo prazo (>6-12 meses) (Na ausência de
neoplasias)
Lesões que não apresentam realce
16. ADENOMA
ADENOMA ADRENAL
Tumor de adrenal mais comum (1.4% a 8.9%)
Lesões bem circunscritas
Citoplasma rico em lipídeos
Baixa atenuação <10 UH na TC sem contraste (Especificidade de 96%)
Adenomas pobres em Lipídeos (30%): >10 UH – “Indeterminados”
(Fazer Washout ou RM – Chemical Shift)
Hipervasculares (Não retem contraste por longos períodos, ao contrário de lesões adrenais
malignas)
Washout absoluto >60%
Washout Relativo > 40%
17. ADENOMA
ADENOMA ADRENAL
Geralmente < 4cm
Pode ter aparências atípicas com: caclificações, degeneração
cística, hemorragias e maior tamanho.
Exames de imagem não diferenciam adenomas
hiperfuncionantes de não hiperfuncionantes.
21. CISTO
CISTO ADRENAL
Hipoatenuante na TC
RM: Hipersinal T2 Hipossinal T1
Não tem realce
US identifica (Difícil diferenciar origem adrenal x renal)
Pode ter debris hemorrágicos ou calcificações parietais
Pode aumentar de tamanho
22. CISTO
CISTO ADRENAL
Tumores (Benignos e Malignos) podem ter degeneração cística
Adenoma, Hemangioma, Feocromocitoma, Metástase
Espessamento parietal, septal, componentes sólidos hipercaptantes
Ddx om Divertículo Gástrico
Feocromocitoma com múltiplos
23. MIELOLIPOMA
MIELOLIPOMA
Neoplasia benigna rara
Gordura macroscópica (Visualizado na TC e RM FatSat)
Pode conter calcificações (24%)
Ddx com Lipossarcoma retroperitoneal
26. HEMORRAGIA
HEMORRAGIA ADRENAL
TC
Hiperatenuante (50-90UH)
Densificação adjacente
Sem realce
RM
Maior sensibilidade
Sinal varia com o tempo do sangramento
Halo de hipersinal (Metahemoglobina)
US
Ecogenicidade variável e heterogênea
Se liquefaz (conteúdo anecoico;cístico)
27. FEOCROMOCITOMA
FEOCROMOCITOMA
Paraganglioma medular adrenal
Células cromafins
Diagnóstico Bioquímico
Dosagem das catecolaminas e metanefrinas no plasma ou na urina de 24
horas
Rastreamento indicado nos pacientes com incidentalomas adrenais
Fator Hereditário
Associação com Von Hippel-Lindau, NEMII, Neurofibromatose tipo
I, Síndrome de paraganglioma familial
28. FEOCROMOCITOMA
FEOCROMOCITOMA
Exames de primeira linha: TC ou RM
Massas bem circunscritas
Isodenso (35.9 HU ± 9.8)
3-5cm
Hipersinal homogêneo importante no T2 da RM (“Lightbulb”)
29. FEOCROMOCITOMA
FEOCROMOCITOMA
“Imaging Chameleon” (Avaliação radiológica complicada)
Pode ter alterações císticas,
Necrose
Fibrose
Calcificações esparsas/puntiformes (10%)
Padrão de washout inconsistente
Dd com adenoma degenerado e metástase
Incluir Feocromocitoma no Dd de lesões adrenais de baixa densidade, com
washout ávido e com componente cístico dominante, a depender do cenário
clínico e achados laboratoriais.
30. FEOCROMOCITOMA
FEOCROMOCITOMA
MIBG
Agente nuclear de escolha para paraganglioma simpato-adrenais
(Especificidade de quase 100% e sensibilidade de 79-88%)
FDG-PET
Alternativa que depende da proliferação celular e metabolismo
Sensibilidade 72-78%
31. FEOCROMOCITOMA
FEOCROMOCITOMA
“Tumor 10%”
10% bilateral
10% Extra-adrenal = Paragangliomas
10% Calcificado
10% em Crianças
10% são malignos
Não há achados na imagem primária para diferenciar o Feocromocitoma
benigno da Neoplasia maligna rara, a não ser que tenha evidência de:
Extensão direta para estruturas adjacentes (Fígado, rim, pancreas) ou
Metástase a distância (Ossos, linfonodos, fígado ou pulmão)
33. MASSAS ADRENAIS
Hiperplasia Cortical Adrenal
Espessamento liso ou lobular, sem alterar formato, pode ter nódulos
hipoatenuantes
Hemangioma
Bem delimitados, hipoatenuantes ou heterogêneos. Pode ter flebólitos ou
calcificações irregulares. Na RM: Hipo/variável em T1 e hiper em T2. Padrão de
realce centípeto e descontínuo. Pode ter hemorragia e necrose.
Linfangioma
Cisto multilocular com conteúdo límpido ou com conteúdo hemático, paredes
finas, sem realce do conteúdo.
Schwannoma
Massa hipoatenuante na TC com realce heterogêneo. Na RM (achados não
específicos): Isso em T1e hiper em T2. Pode ter alterações degenerativas.
Ganglioneuroma
Lesão hipoatenuante na TC com calcificações puntiforme. Leve realce
homogêneo, Envolve vasos (sem estenosar). Na RM: Hipo em T1 e
34. MASSAS ADRENAIS
Tumor Adenomatoide
Massa hipoatenuante na TC com realce heterogêneo com margens
circunscritas. Pode ter calcificações. Variável na RM.
Oncocitoma
Massa grande, margens bem definidas, realce heterogêneo. Não específico.
Infecções Adrenais
Hidatidose: Cisto primário com cistos secundários no seu interior
80% das infecções fúngicas disseminadas acometem adrenais (pp
histoplasmose e paracoccidioidomicose : Massas bem definidas bilaterais ou
aumento volumétrico). Geralmente precedido por infecção pulmonar.
Tuberculose: Espessamento adrenal bilateral. Pode ter necrose e calcificações.
Abscesso adrenal: Raro, usualmente unilateral. (Escherichia coli, Streptococcus
do grupo B, and Bacteroides). Pode ter focos hemorrágicos. Difícil excluír tumor
subjacente.
38. CARCINOMA CORTICAL
CARCINOMA CORTICAL ADRENAL (ACC)
Massas grandes (cerca de 12cm) localizadas superiormente ao
rim/espaço perirrenal
Efeito de massa sobre estruturas ajacentes.
Partes moles, pode conter áreas de necrose hemorragia ou
calcificações
Tipicamente unilateral (90%)
Pode ter invasão de estruturas adjacentes:
Linfonodos regionais e paraaórticos, Veia renal ou VCI (Trombo tumoral).
Metástases para pulmão, fígado e ossos.
39. CARCINOMA CORTICAL
No US demonstra margens bem definidas e lobuladas. Pode apresentar
margem capsular hiperecogênica.
Na RM: Baixo sinal em T1 e hipersinal heterogêneo em T2. Pode ter
áreas de queda de sinal no outphase.
Realce heterogêneo predominantemente periférico.
Atenuação >10 UH na TC sem contraste.
Washout mais lentificado (relativo <40% e absoulto <60%)
Hipermetabólico no FDG PET
Quando inicial: Pode confundir com adenoma.
42. LINFOMA
LINFOMA ADRENAL
Acometimento secundário (doença difusa) é mais comum que primário.
Envolvimento focal, multifocal (nódulos sólidos homogêneos discretos)
ou difuso (infiltração e aumento volumétrico).
Bilateral em 50%
Leve realce ao contraste
RM: Iso/Hipo no T1 e Hiper em T2
Pode conter hemorragia e necrose
Padrão predominante no US: Heterogeneamente hipoecoico.
43. LINFOMA
LINFOMA ADRENAL
Washout lentificado
Lesão retroperitoneal pode envolver adrenal
Tende a envolver vasos e não invadí-los (ao contrário do ACC)
Calcificações são raras previo ao tratamento.
FDG PET pode ser realizado para estadiamento e acompanhamento do
tratamento.
Achados não específicos
45. SARCOMA
SARCOMA
Angiossarcoma e Leiomiossarcoma (veia adrenal/tributárias)
Raramente primários na adrenal
Padrão vasoformativo
Grandes e heterogêneos na TC com margens irregulares.
Podem conter calcificações.
Na RM: Hipossinal em T1, hipersinal em T2 e realce periférico
46. METÁSTASE
METÁSTASES NA ADRENAL
Lesão maligna mais comum da adrenal
Achados imaginológicos não específicos.
Na TC: geralmente lesão não calcificada, não hemorrágica com atenuação cerca
de 43 UH
Na RM: hipo em T1 e hiper em T2, e realce ao contraste progressivo
Geralmente bilateral
História ou visualização de neoplasia extra-adrenal aumenta o risco
Tumores primários mais comuns:
Carcinomas (Pulmão, Mama, Colon), Melanoma e Linfoma
47. METÁSTASE
METÁSTASES NA ADRENAL
Tumores de “Colisão”
2 tipos de tumores, como metástase em uma lesão preexistente
RM pode visualizar déficit de queda do sinal no out-phase
PET-CT é melhor para caracterizar
Qualquer nova massa adrenal em paciente oncológio deve ser
considerada metástase até ser provado o contrário. (principalmente se
>3cm)
49. ALGORITMO
INCIDENTALOMAS
Follow-up de massas adrenais é controversa e varia de
acordo com a sociedade/especialidade
Guidelines recentes (ACR 2017) recomendam que:
Incidentalomas com características benignas não necessitam de
exames adicionais ou seguimento radiológico
Estabilidade de massa adrenal por mais de 12 meses faz com
que alteração benigna seja mais provável.
50. ALGORITMO
INCIDENTALOMAS
Benign / “Leave Alone”
Massa não hiperfuncionante
Mielolipoma
Hemorragia
Cisto
Lesão de Tratamento
Cirúrgico
Metástase
Carcinoma cortical
Tumor adrenal
Hiperfuncionante
ACR
2017
X
51.
52.
53.
54.
55. REFERÊNCIAS
KRAK, N. SMITHUIS R. Characterization of Adrenal lesions. Radiology
Assistant. Disponível em:
<https://radiologyassistant.nl/abdomen/adrenals/lesion-characterization>.
Acesso em: 06/10/2020.
LATTIN, G. E.; STURGILL, E. D.; TUJO, C. A.; MARKO, J.; SANCHEZ-
MALDONADO, K. W.; CRAIG, W. D.; LACK, E. E. From the Radiologic
Pathology Archives: Adrenal Tumors and Tumor-like Conditions innthe
Adult: Radiologic-Pathologic Correlation. Radiographics. V.34. 2014.
NANDRA, G.; DUXBURY, O.; PATEL, P.; PATEL, J. H.; PATEL, N.;
VLAHOS, I. Technical and Interpretive Pitfalls in Adrenal Imaging.
Radiographics. V. 40. 2020.
PRANDON, A.; BARONI, R. H. Serie Colegio Brasileiro de Radiologia
e Diagnóstico por Imagem: Urinário. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
SMITH, W. M.; SONG, J. H.; BOLAND, G. L.; FRANCIS, I. R.; ISRAEL,
G. .; MAZZAGLIA P. J.; BERLAND, L. L.; PANDHARIPANDE, P. V.
Management of Incidental Adrenal Masses: A White Paper of the ACR
Notas del editor
The outer cortex typically envelops the medulla and is made up of three zones, each one producing a different class of corticosteroids: the outermost zona glomerulosa lies just beneath the adrenal capsule and produces mineralocorticoids, the middle zona fasiculata produces glucocorticoids, and the inner zona reticularis produces sex steroids or gonadocorticoids. The inner medulla is composed of chromaffin cells that are arranged in nests or sheets and produce catecholamines, both epinephrine and norepinephrine with epinephrine predominating (Fig 1). Chromaffin cells are typically concentrated in the head (inferomedial) and body (central) of the gland
highly vascularized to allow dissemination of their products. Three arterial sources supply the adrenals: the superior, middle, and inferior suprarenal arteries. These branches originate from the inferior phrenic arteries, abdominal aorta, and renal arteries, respectively. The venous drainage of each adrenal is via a single vein that then empties into the left renal vein or inferior phrenic vein on the left, and directly into the inferior vena cava (IVC) on the right
A caracterização de uma queda de sinal nas sequências fora de fase de pelo menos 30% segundo a razão adrenal/músculo, ou IIS maior que 16,5%, é cliagnóstica de adenoma, este último com acu rácia próxima de 100%
A caracterização de uma queda de sinal nas sequências fora de fase de pelo menos 30% segundo a razão adrenal/músculo, ou IIS maior que 16,5%, é cliagnóstica de adenoma, este último com acu rácia próxima de 100%
Razao SUV ajuda a diferenciar adenomas adrenocorticais de metastases (SUV >1,37)
The concept of washout relates to the inherent rich vascularity of ACAs, and the tendency for these tumors to not retain contrast material for extended time periods, as opposed to malignant adrenal tumors.
The concept of washout relates to the inherent rich vascularity of ACAs, and the tendency for these tumors to not retain contrast material for extended time periods, as opposed to malignant adrenal tumors.
Recent imaging literature regarding the natural
history of adrenal cysts suggests that the features of benign adrenal cysts include a smooth,
thin wall measuring ≤ 3 mm, fluid attenuation
(0–20 HU), and minimal complicated features
(thin septa and wall calcifications), with interval
increase in cyst size being frequently observed
(60% of cases) (35). This tendency for a benign
adrenal cyst to increase in size over time should
not be misinterpreted as indicative of an underlying malignancy or secondary complication when
observed as an isolated finding (
Manejo controverso
Algumas literaturas (Cirurgia) recomendam ressecção se >5cm, Qdo funcionais/sintomáticos, se características que não excluem com segurança malignidade subjacente.
Histological analysis confirmed diagnosis of sympathetic paraganglioma.
These tumors are not hormonally active and usually are asymptomatic, unless they grow to a large size and exert mass effect or have internal hemorrhage. Very rarely, myelolipomatous foci are associated with adrenal functional disorders such as Cushing syndrome (41
Size measuring greater than 7 cm has been proposed as a threshold for removal due to mass effect and increased risk of hemorrhage
O rastreamento de feocromocitoma é recomendado para todos os pacientes com incidentalomas adrenais devido ao
risco potencial de arritmias cardíacas e instabilidade hemodinâmica, particularmente durante procedimentos cirúrgicos,
mesmo nos pacientes assintomáticos
Local invasion into the surrounding fat and feeding vessels may be identified but is not considered a definitive feature of malignancy, since tumors that lack this feature have been known to metastasize (11).
The definition of malignancy rigorously relies on identification of metastases in locations where chromaffin cells are not otherwise found, to eliminate the possibility of misclassifying multicentric primary lesions as metastases or as development of loco-regional recurrence
Hiperplasia cortical Adrenal
- Aumento difuso, (micro ou macronodular), nodulos ricos em lipideos. Espessamento liso ou lobular, mantendo formato V/Y
Macronodular hyperplasia with marked adrenal enlargement (MHMAE), also known as adrenocorticotropin-independent macronodular adrenal hyperplasia (AIMAH), can result in marked enlargement and distortion of the adrenals, with multiple bulging yellow nodules at gross pathologic analysis (Fig 4). Primary pigmented nodular adrenocortical disease (PPNAD) is characterized by normal to slightly enlarged adrenals that contain small pigmented nodules, with atrophy of the intervening cortex. PPNAD c
Hemangioma
Hemangiomas consist of two main types, capillary and cavernous, with the latter group being more frequent and demonstrating dilated vascular spaces and delicate septa in a more spacious pattern under the microscope.
These tumors are primarily vasoformative neoplasms that tend to be highly vascular.
Image-guided biopsy or resection is performed, when needed, to confirm benignity.
Linfangioma
Raro e benigno
Immunohistochemistry for D2-40 may aid in identifying the lining of lymphatic vessels.
Treatment is surgical when warranted.
Oncocitoma
uncommon benign tumor with about 110 cases reported
When occurring in the adrenal, this tumor has also been referred to as oncocytic ACA or oncocytic adrenocortical neoplasm.
). Traditionally, malignant behavior has been thought to be rare, but at least 61 of the reported cases to date demonstrated borderline malignant potential (47) or were frankly malignant
As with other ACAs, immunohistochemistry is typically positive for vimentin, melan A, inhibin-a, and calretinin and may be immunoreactive for synaptophysin (70) (Fig 15). They also may be immunoreactive for mitochondrial antigen MTCO2 and variably positive for CK8, CK18, and CD10 (71). The presence of one major or one minor criterion may indicate a malignant or borderline tumor, respectively. T
Unfortunately, this nonspecific appearance leads to consideration of tumors such as ACC, lymphoma, or lipid-poor myelolipoma.
Excision is the treatment of choice regardless of biopsy results, given the size and uncertainty of biologic behavior
Infecções Adrenais
-
Oncocytoma of the left adrenal with fatty components
Oncocytoma of the left adrenal with fatty components
The clinical presentation of ACC may be related to increased steroid production by the tumor or bulk disease causing abdominal pain, back pain, weight loss, or early satiety (80). ACCs may result in Cushing syndrome, hyperaldosteronism, or increased sex steroid production with virilization or feminization (77,78).
Immunohistochemical staining can be useful to distinguish ACC from other neoplasms such as pheochromocytoma and renal cell carcinoma. For example, ACCs are negative for chromogranin A, which is characteristically positive in tumors of the adrenal medulla. Positivity for steroidogenic factor–1 would suggest ACC over a renal neoplasm. Epithelial membrane antigen is typically negative in ACC but positive in renal malignancies. High levels of Ki-67 expression are more commonly seen with ACC than with ACA, but no standard accepted threshold for accurate differentiation of these neoplasms currently exists, to our knowledge.
The clinical presentation of ACC may be related to increased steroid production by the tumor or bulk disease causing abdominal pain, back pain, weight loss, or early satiety (80). ACCs may result in Cushing syndrome, hyperaldosteronism, or increased sex steroid production with virilization or feminization (77,78).
Immunohistochemical staining can be useful to distinguish ACC from other neoplasms such as pheochromocytoma and renal cell carcinoma. For example, ACCs are negative for chromogranin A, which is characteristically positive in tumors of the adrenal medulla. Positivity for steroidogenic factor–1 would suggest ACC over a renal neoplasm. Epithelial membrane antigen is typically negative in ACC but positive in renal malignancies. High levels of Ki-67 expression are more commonly seen with ACC than with ACA, but no standard accepted threshold for accurate differentiation of these neoplasms currently exists, to our knowledge.
FIGURA 17-3. Paciente com carcinoma de adrenal
direita. A, Imagem axial de TC sem contraste evidencia lesão expansiva heterogênea na adrenal direita,
com calcificações grosseiras (seta). B e C, Imagens
coronais de RM ponderadas em T2 (B) e em T1 póscontraste (C) mostram a lesão heterogênea na adrenal direita, que desloca e comprime o parênquima
hepático e o rim direito. Observe que as calcificações
evidenciadas em A não são caracterizadas nessas
imagens de R
Axial and coronal CT images in a patients with a right adrenal carcinoma and extensive IVC invasion.
The coronal image also shows tumor extension into the right renal vein.
The differential diagnosis of the focal nodular pattern of disease would include ACA, pheochromocytoma, ACC, and solitary metastasis. With the multifocal pattern, the main mimic would be metastatic disease. In the diffuse form, adrenal hyperplasia would be a consideration
The differential diagnosis of the focal nodular pattern of disease would include ACA, pheochromocytoma, ACC, and solitary metastasis. With the multifocal pattern, the main mimic would be metastatic disease. In the diffuse form, adrenal hyperplasia would be a consideration
If results of clinical and laboratory analysis are inconclusive, then tissue sampling is often needed for definitive diagnosis. In the setting of known lymphoma, the diagnosis may be presumed, with imaging follow-up to assess for treatment response. Clinical management is initial treatment with chemotherapy or combined-modality therapy followed by restaging at completion of chemotherapy to assess treatment response.
Angiosarcoma is a rare mesenchymal tumor originating within the adrenal. Leiomyosarcoma arises from the adrenal vein smooth muscle or is associated with its tributaries in the gland.
Endothelial differentiation can be confirmed with positivity for factor VIII–related antigen, CD31, CD34, or ERG transcription factor (7).]
Large ACAs with hemorrhage centrally may mimic an angiosarcoma. ACC and other malignancies are also in the differential diagnosis, given the heterogeneity and calcifications that can occur in adrenal sarcomas, typically leading to excision if possible.
TUMORES DE COLISAO
- RM pode ver area de deficit de queda do cinal
PET-CT é melhor para caracterizar nesses casos
TUMORES DE COLISAO
- RM pode ver area de deficit de queda do cinal
PET-CT é melhor para caracterizar nesses casos
The image shows a heterogeneous ill-defined mass larger than 4 cm.There is a hypo-enhancing center, which is probably the result of central necrosis.In this particular case a biopsy was performed and revealed an adenocarcinoma, probably from primary lung carcinoma.Surprisingly, extensive imaging analysis, including FDG PET-CT, did not detect a primary tumor, however.
A biópsia não é inclicada na suspeita de carcinoma adrenocortical pelo risco de clisseminação tumoral ao longo do trajeto
da agull1a da biópsia e, principalmente, pela dificuldade na diferenciação histopatológica entre o adenoma e o carcinoma.
É fundamental a avaliação hormonal em todos os pacientes encaminhados para a biópsia a fim de excluir um feocromocitoma. A biópsia é, a princípio, contraindicada nesses tumores devido ao risco de instabilidade hemoclinâmica relacionada à
secreção de catecolaminas
Endocrinologists and endocrine surgeons have eachpublished their own guidelines on following incidentaladrenalfindings
Radiologists should feel comfortable deviating from thealgorithm in circumstances that are not represented in thealgorithm, on the basis of the specific imaging appearanceand patient characteristics
SALIENT CHANGES FROM THE 2010ALGORITHM
Updated references to support recommendations;
suggesting further evaluation of adrenal masses that are>2 and<4 cm in the absence of a prior cancer becausemalignancy is more likely in larger masses;
updated information about the role of PET/CT and biopsy in oncology patients;
updated information about dual-energy CT to characterize adrenal lesions;
suggesting reduced–radiation dose adrenal CTprotocol as the optimal test for further characterizing an adrenal mass because it evaluates both density andwashout characteristics in a single examination; and
recommending consideration of biochemical evaluation for incidental adrenal masses, recognizing that there is not substantial literature to support this practice
he algorithm should beapplied to patients who are adults (18 years of age),asymptomatic, and referred to imaging for a reason that isunrelated to potential adrenal pathology. This algorithmcan be applied to patients with bilateral adrenal masses,with each lesion assessed separately.
Five Common Principles of the Algorithm
In general, an incidental adrenal mass that is <1cmin the short axis need not be pursued. We provide suchguidance to address circumstances in which radiolo-gists identify subcentimeter“nodularity”or adrenal“thickening”and are uncertain whether suchfindingsshould qualify as adrenal masses.
2. Incidental masses are primarily categorized by thepresence of diagnostic imaging features (described inthe“Reporting Considerations”section), adrenal masssize, growth (the determination of which requires theavailability of prior imaging), and cancer history.3
. To determine whether an adrenal mass that is1to<4 cm and>10 HU qualifies as a benign adenoma,a dedicated adrenal CT protocol is the imagingexamination of choice because it permits such Ccharacterization using both density measurement andcontrast washout.
4. Radiologists should refer to available prior imagingexaminations whenever possible to determine thestability of an adrenal mass. Even if not of the sameexamination type, prior imaging studies that includethe adrenal glands—such as chest CT, PET/CT,abdominal ultrasound, or lumbar spine MRI—can behelpful.
5. Clinical context is a crucial factor for adrenal massmanagement. Workup of an incidental adrenal mass ina patient unable to receive treatment, or who hasserious comorbidities and limited life expectancy, maybe unnecessary.
Lesions with benign calcifications
Coarse rounded, peripheral or septal calcifications are typically benign and may be seen in:
Adenoma
Myelolipoma
Trauma
Granulomatous infection
Bilateral calcifications also suggest a benign origin.
Punctate, dystrophic and irregular calcifiations are not typically benign and can be seen in:
Adrenocortical cancer
Adrenal metastases