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        IMPUSLO
           E
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
CONCEITO DE IMPULSO                      www.fisicaatual.com.br




                                               O taco está exercendo
                                      F        força     durante    um
                                               intervalo   de    tempo
                                               pequeno.
                                 Δt


Impulso é a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um
corpo durante um intervalo de tempo. Quando a força que atuar no corpo for
constante, o impulso é dado pela expressão:

                                
                               I  F .t
              I = impulso (N.s);
              F = força (N);
              Δt = tempo de atuação da força F (s).
Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e o
tempo de atuação dessa força, maior será o impulso aplicado no carro.


                                                    v



Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo
este for, maior a velocidade emergente da bala.

Isso ocorre porque a força gerada pela explosão da pólvora atua no cano
longo do canhão por um tempo mais prolongado. Isso aumenta o impulso
aplicado na bala do canhão.

O mesmo ocorre com os rifles em relação aos revólveres.




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V ANTES               t o
Quando uma bola atinge a
parede, ela se deforma
rapidamente, o que indica
que a força de interação
entre a bola e a parede
aumenta rapidamente com o
tempo.       Quando       a
deformação da bola for
máxima, a força que age
sofre ela é máxima. A força
que a parede exerce na bola
varia.


 V DEPOIS
                              t  t
                                       www.fisicaatual.com.br
Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo,
a intensidade do impulso pode ser calculada através da Área
do gráfico F x t com o eixo do tempo, conforme a seguir.



           |F|                          I = Área



                            A
                       t1          t2
                                          t

                                                   www.fisicaatual.com.br
Comumente, o intervalo de tempo durante o qual uma bola de tênis permanece
em contato com uma raquete é aproximadamente igual a 0,01 s. A bola se achata
por causa da enorme força exercida pela raquete.




 O valor do impulso corresponde à área do gráfico do valor da força em função
 do tempo.




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                    mola flexível
                                     F


 F
                                                    mola rígida



                                t                                t
             Δt
ti                        tf                 Δt
                                           ti     tf
     Δt grande, força pequena
                                    Δt pequeno, força grande
CONCEITO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO
                   (MOMENTO LINEAR)
Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão pesado do que
um carro que esteja se movendo com a mesma rapidez. Isso se deve ao fato do
caminhão ter mais inércia em movimento, ou seja, quantidade de movimento.




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                           Quanto maior é a quantidade de movimento
                           de um corpo, mais difícil é travá-lo e maior
                           será o efeito provocado por ele se for
                           posto em repouso por impacto ou colisão.




O caminhão tem quantidade de movimento maior que um carro se movendo
com a mesma velocidade porque ele tem massa maior. Um navio movendo-se
com pequena velocidade pode ter uma quantidade de movimento grande, assim
como uma bala movendo-se com grande velocidade.
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                  TEOREMA DO IMPULSO
Considere um corpo de massa m que se desloca em uma superfície
horizontal com uma velocidade vo. Em um certo instante passa a atuar
nele uma força resultante de intensidade F, durante um intervalo de
tempo Δt.
O impulso produzido pela força F é igual a:


  I  F .t            F  m.a             I  m.a.t

     V  Vo                 V  Vo 
  a                 I  m.        .t        I  m.V  Vo 
       t                   t 
                                                    
  I  m.V  m.Vo             Q  m.v            I  Q
        O IMPULSO MODIFICA A QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
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          V1                                         V2

                         t


                   I =ΔQ
                   I = m.V2 - m.V1


Quanto maior o impulso, maior será a velocidade V2 em
relação à velocidade V1.
Quando uma pessoa salta de uma grande altura, ela terá uma grande quantidade
de movimento ao tocar o solo. Essa quantidade de movimento irá variar para
zero. Logo, o chão irá exercer na pessoa um impulso. Se a pessoa dobrar os
joelhos ao fizer contato com o chão, irá aumentar de até 20 vezes o tempo
necessário para reduzir a quantidade de movimento para zero. Isso reduz a força
de impacto com o chão de até 20 vezes.




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No “bungee jumping” a grande quantidade de movimento adquirida durante a
queda deve ser reduzida para zero por um impulso de igual valor. O prolongado
tempo de estiramento da corda faz com que uma força média pequena seja capaz
de levar o saltador ao repouso antes de atingir o solo. A corda pode ser
distendida durante a queda até atingir o dobro do seu comprimento original.




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TESTE DE COLISÃO


                    m  70kg
                   Velocidade inicial: v1  100km/h

                                                  Δt  0.1s

                   Q1  m v1  (70)(27.8)  1946 kg - m
                     Q2  m v 2  0
                   Força horizontal média exercida pelo cinto
                   de segurança no manequim:
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Considere um sistema formado por dois corpos A e B que se
colidem.




  No sistema, as forças decorrentes de agentes externos ao
  sistema são chamadas de forças externas, como, por exemplo
  o peso P e a normal N. No sistema, a resultante dessas forças
  externas é nula.
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Durante a interação, o corpo A exerce uma força F no corpo B
e este exerce no corpo B uma força -F, de mesmo módulo e
sentido oposto. As forças F e -F correspondem ao par Ação e
Reação. Essas forças são forças internas ao sistema.




Denomina-se sistema isolado de forças externas o sistema
cuja resultante dessas forças é nula, atuando nele somente
as forças internas.
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 Considerando um sistema isolado de forças externas:
         FR  0             I  FR .t           I 0
      Pelo Teorema do Impulso                     I  QF  QI
         Como     I 0              QI  QF
  A quantidade de movimento de um sistema de
  corpos, isolado de forças externas, é constante.

                      QINICIAL  QFINAL
Para alterarmos a quantidade de movimento de um corpo devemos
aplicar-lhe um impulso. O impulso ou a força devem ser exercidos sobre
o corpo ou sistema de corpos por algo exterior ao corpo ou ao sistema.
Forças internas não contam. Uma pessoa sentada dentro de um carro
empurrando o painel, e este empurrando de volta, não altera a quantidade
de movimento do carro, pois essas forças são internas.
RECUO DE ARMA DE FOGO




Antes do disparo a quantidade de movimento do sistema é nula. Com o disparo a
arma exerce força na bala e a bala exerce força no projétil. Essas forças são
internas. Assim, quantidade de movimento se conserva. Se somarmos a
quantidade de movimento da bala e a quantidade de movimento da arma, depois
do disparo, o valor será igual a zero:

                         Q antes = Q depois = 0
                       Q depois = Q arma + Q bala = 0
                        m1 V1 + m2 V2 = 0
                                      m1.V1
                             V2  
                                       m2

    Como m2 > m1, a arma recua com velocidade menor que a da bala.
EXPLOSÃO

Um corpo monolítico é separado em
fragmentos devido a forças internas.




         Acme


                                                    DEPOIS

    ANTES

Uma bomba, originalmente em repouso, explode e voa estilhaços em todas as
direções, cada peça com uma massa e velocidade diferentes. Os vetores de
quantidade de movimento são mostrados.

                                                        www.fisicaatual.com.br
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Como a quantidade de movimento da bomba antes da explosão era nula, se
somarmos a quantidade de movimento de cada fragmento, deveremos encontrar
um valor nulo. Assim, se ligarmos os vetores quantidade de movimento de cada
fragmento origem com extremidade formaremos um polígono fechado, o que
significa que a soma vetorial das quantidades de movimento de cada fragmento é
nula.
Observações
A quantidade de movimento pode permanecer
constante ainda que a energia mecânica
varie. Isto é, os princípios da conservação
de energia e da quantidade de movimento são
independentes.

A quantidade de movimento dos corpos que
constituem o sistema mecanicamente isolado
não é necessariamente constante. O que
permanece constante é a quantidade de
movimento total dos sistema.
Observações




Durante uma desfragmentação ou explosão o
centro de massa do sistema não altera o seu
comportamento.

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31 impulso

  • 1. www.fisicaatual.com.br IMPUSLO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
  • 2. CONCEITO DE IMPULSO www.fisicaatual.com.br O taco está exercendo F força durante um intervalo de tempo pequeno. Δt Impulso é a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um corpo durante um intervalo de tempo. Quando a força que atuar no corpo for constante, o impulso é dado pela expressão:   I  F .t I = impulso (N.s); F = força (N); Δt = tempo de atuação da força F (s).
  • 3. Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e o tempo de atuação dessa força, maior será o impulso aplicado no carro. v Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo este for, maior a velocidade emergente da bala. Isso ocorre porque a força gerada pela explosão da pólvora atua no cano longo do canhão por um tempo mais prolongado. Isso aumenta o impulso aplicado na bala do canhão. O mesmo ocorre com os rifles em relação aos revólveres. www.fisicaatual.com.br
  • 4. V ANTES t o Quando uma bola atinge a parede, ela se deforma rapidamente, o que indica que a força de interação entre a bola e a parede aumenta rapidamente com o tempo. Quando a deformação da bola for máxima, a força que age sofre ela é máxima. A força que a parede exerce na bola varia. V DEPOIS t  t www.fisicaatual.com.br
  • 5. Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo, a intensidade do impulso pode ser calculada através da Área do gráfico F x t com o eixo do tempo, conforme a seguir. |F| I = Área A t1 t2 t www.fisicaatual.com.br
  • 6. Comumente, o intervalo de tempo durante o qual uma bola de tênis permanece em contato com uma raquete é aproximadamente igual a 0,01 s. A bola se achata por causa da enorme força exercida pela raquete. O valor do impulso corresponde à área do gráfico do valor da força em função do tempo. www.fisicaatual.com.br
  • 7. www.fisicaatual.com.br mola flexível F F mola rígida t t Δt ti tf Δt ti tf Δt grande, força pequena Δt pequeno, força grande
  • 8. CONCEITO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO (MOMENTO LINEAR) Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão pesado do que um carro que esteja se movendo com a mesma rapidez. Isso se deve ao fato do caminhão ter mais inércia em movimento, ou seja, quantidade de movimento. www.fisicaatual.com.br
  • 9. www.fisicaatual.com.br Quanto maior é a quantidade de movimento de um corpo, mais difícil é travá-lo e maior será o efeito provocado por ele se for posto em repouso por impacto ou colisão. O caminhão tem quantidade de movimento maior que um carro se movendo com a mesma velocidade porque ele tem massa maior. Um navio movendo-se com pequena velocidade pode ter uma quantidade de movimento grande, assim como uma bala movendo-se com grande velocidade.
  • 10. www.fisicaatual.com.br TEOREMA DO IMPULSO Considere um corpo de massa m que se desloca em uma superfície horizontal com uma velocidade vo. Em um certo instante passa a atuar nele uma força resultante de intensidade F, durante um intervalo de tempo Δt. O impulso produzido pela força F é igual a: I  F .t F  m.a I  m.a.t V  Vo  V  Vo  a I  m. .t I  m.V  Vo  t  t    I  m.V  m.Vo Q  m.v I  Q O IMPULSO MODIFICA A QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
  • 11. www.fisicaatual.com.br V1 V2 t I =ΔQ I = m.V2 - m.V1 Quanto maior o impulso, maior será a velocidade V2 em relação à velocidade V1.
  • 12. Quando uma pessoa salta de uma grande altura, ela terá uma grande quantidade de movimento ao tocar o solo. Essa quantidade de movimento irá variar para zero. Logo, o chão irá exercer na pessoa um impulso. Se a pessoa dobrar os joelhos ao fizer contato com o chão, irá aumentar de até 20 vezes o tempo necessário para reduzir a quantidade de movimento para zero. Isso reduz a força de impacto com o chão de até 20 vezes. www.fisicaatual.com.br
  • 13. No “bungee jumping” a grande quantidade de movimento adquirida durante a queda deve ser reduzida para zero por um impulso de igual valor. O prolongado tempo de estiramento da corda faz com que uma força média pequena seja capaz de levar o saltador ao repouso antes de atingir o solo. A corda pode ser distendida durante a queda até atingir o dobro do seu comprimento original. www.fisicaatual.com.br
  • 14. TESTE DE COLISÃO m  70kg Velocidade inicial: v1  100km/h Δt  0.1s Q1  m v1  (70)(27.8)  1946 kg - m Q2  m v 2  0 Força horizontal média exercida pelo cinto de segurança no manequim:
  • 15. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO Considere um sistema formado por dois corpos A e B que se colidem. No sistema, as forças decorrentes de agentes externos ao sistema são chamadas de forças externas, como, por exemplo o peso P e a normal N. No sistema, a resultante dessas forças externas é nula.
  • 16. www.fisicaatual.com.br Durante a interação, o corpo A exerce uma força F no corpo B e este exerce no corpo B uma força -F, de mesmo módulo e sentido oposto. As forças F e -F correspondem ao par Ação e Reação. Essas forças são forças internas ao sistema. Denomina-se sistema isolado de forças externas o sistema cuja resultante dessas forças é nula, atuando nele somente as forças internas.
  • 17. www.fisicaatual.com.br Considerando um sistema isolado de forças externas: FR  0 I  FR .t I 0 Pelo Teorema do Impulso I  QF  QI Como I 0 QI  QF A quantidade de movimento de um sistema de corpos, isolado de forças externas, é constante. QINICIAL  QFINAL Para alterarmos a quantidade de movimento de um corpo devemos aplicar-lhe um impulso. O impulso ou a força devem ser exercidos sobre o corpo ou sistema de corpos por algo exterior ao corpo ou ao sistema. Forças internas não contam. Uma pessoa sentada dentro de um carro empurrando o painel, e este empurrando de volta, não altera a quantidade de movimento do carro, pois essas forças são internas.
  • 18. RECUO DE ARMA DE FOGO Antes do disparo a quantidade de movimento do sistema é nula. Com o disparo a arma exerce força na bala e a bala exerce força no projétil. Essas forças são internas. Assim, quantidade de movimento se conserva. Se somarmos a quantidade de movimento da bala e a quantidade de movimento da arma, depois do disparo, o valor será igual a zero: Q antes = Q depois = 0 Q depois = Q arma + Q bala = 0 m1 V1 + m2 V2 = 0 m1.V1 V2   m2 Como m2 > m1, a arma recua com velocidade menor que a da bala.
  • 19. EXPLOSÃO Um corpo monolítico é separado em fragmentos devido a forças internas. Acme DEPOIS ANTES Uma bomba, originalmente em repouso, explode e voa estilhaços em todas as direções, cada peça com uma massa e velocidade diferentes. Os vetores de quantidade de movimento são mostrados. www.fisicaatual.com.br
  • 20. www.fisicaatual.com.br Como a quantidade de movimento da bomba antes da explosão era nula, se somarmos a quantidade de movimento de cada fragmento, deveremos encontrar um valor nulo. Assim, se ligarmos os vetores quantidade de movimento de cada fragmento origem com extremidade formaremos um polígono fechado, o que significa que a soma vetorial das quantidades de movimento de cada fragmento é nula.
  • 21. Observações A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie. Isto é, os princípios da conservação de energia e da quantidade de movimento são independentes. A quantidade de movimento dos corpos que constituem o sistema mecanicamente isolado não é necessariamente constante. O que permanece constante é a quantidade de movimento total dos sistema.
  • 22. Observações Durante uma desfragmentação ou explosão o centro de massa do sistema não altera o seu comportamento.