SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Descargar para leer sin conexión
ANEFAC                               IMA Institute of Management Accountants                     1



                                    PESQUISA DE JUROS
    As taxas de juros das operações de crédito tiveram em março/2012 comportamentos distintos.

    De um lado por conta da nova redução da taxa básica de juros (Selic) agora de 0,75 ponto
    percentual promovida pelo Banco Central em março, diversas taxas de juros foram reduzidas. Por
    outro lado o aumento da inadimplência em alguns segmentos fez com que diversas instituições
    financeiras elevassem algumas taxas de juros.

 Pessoa Física

 Das seis linhas de crédito pesquisadas, duas se mantiveram estáveis (cartão de crédito rotativo e
 CDC Bancos – financiamento de veículos), uma foi reduzida (juros do comércio) e três tiveram suas
 taxas de juros elevadas (cheque especial, empréstimo – pessoal – bancos e empréstimo pessoal –
 financeiras).

 A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0 ponto percentual no
 mês (0 ponto percentual no ano) correspondente a uma redução de 0% no mês (0 em doze meses)
 passando a mesma de 6,33% ao mês (108,87% ao ano) em fevereiro/2012 para 6,33% ao mês
 (108,87% ao ano) em março/2012 sendo esta a menor taxa de juros da série histórica (1995).

 Pessoa Jurídica

 Das três linhas de crédito pesquisadas todas foram reduzidas no mês.

 A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,02 ponto percentual
 no mês (0,36 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma redução de 0,54% no mês
 (0,65% em doze meses) passando a mesma de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em fevereiro/2012
 para 3,70% ao mês (54,65% ao ano) em março/2012 sendo esta a menor taxa de juros média
 desde dezembro/2009.

 Taxa de juros x Selic

 Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco
 Central desde dezembro/2011, tivemos neste período (dezembro/2011 a março/2012) uma redução
 da Selic de 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao ano em dezembro/2011 para
 9,75% ao ano em março/2012.

 Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 5,97 pontos
 percentuais (redução de 5,20%) de 114,84% ao ano em dezembro/2011 para 108,87% ao ano em
 março/2012.

 Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 3,07 pontos percentuais
 (redução de 5,32%) de 57,72% ao ano em dezembro/2011 para 54,65% ao ano em março/2012.


                         PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES

 A nossa expectativa é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos
 meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic) conforme
 sinalizações do Banco Central, bem como de todas as medidas que o Banco Central e
 Ministério da Fazenda vêm promovendo para evitar uma desaceleração forte em nossa
 economia.
ANEFAC                              IMA Institute of Management Accountants             2




                           TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA


LINHA DE CRÉDITO        FEVEREIRO/2012        MARÇO/2012        VARIAÇÃO      VARIAÇÃO

                      TAXA MÊS TAXA MÊS TAXA MÊS TAXA ANO          %           PONTOS
                                                                             PERCENTUAIS
Juros comércio           4,95%     78,56%   4,87%     76,94%     -1,62%          -0,08

Cartão de crédito        10,69%   238,30%   10,69%    238,30%     0%              0

Cheque especial          8,33%    161,21%   8,34%     161,50%    0,12%           0,01

CDC – bancos             1,97%     26,38%   1,97%     26,38%      0%              0
Empréstimo               3,81%     56,63%   3,84%     57,17%     0,79%           0,03
pessoal-bancos
Empréstimo               8,24%    158,61%   8,26%     159,19%    0,24%           0,02
pessoal-financeiras

TAXA MÉDIA               6,33%    108,87%   6,33%     108,87%     0%              0



     Juros do Comércio

     Houve uma redução de 1,62%, passando a taxa de 4,95% ao mês (78,56% ao ano) em
     fevereiro/2012, para 4,87% ao mês (76,94% ao ano) em março/2012.

      A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).


     Cartão de crédito

     A taxa média se manteve inalterada em 10,69% ao mês (238,30% ao ano).

     A taxa deste mês é a maior desde junho/2000 (10,70% ao mês – 238,67% ao ano).

     Cheque Especial

     Houve uma elevação de 0,12%, passando a taxa de 8,33% ao mês (161,21% ao ano) em
     fevereiro/2012, para 8,34% ao mês (161,50% ao ano) em março/2012.

      A taxa deste mês é a maior desde dezembro/2011 (8,36% ao mês – 162,08% ao ano).


     CDC – Bancos Financiamento de automóveis

     A taxa média se manteve estável em 1,97% ao mês ( 26,38% ao ano).

     A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
ANEFAC                            IMA Institute of Management Accountants           3



  Empréstimo Pessoal Bancos

 Houve uma elevação de 0,79%, passando a taxa de juros de 3,81% ao mês (56,63% ao
 ano) em fevereiro/2012, para 3,84% ao mês (57,17% ao ano) em março/2012.

  A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2012 (3,99% ao mês – 59,92% ao ano).

  Empréstimo Pessoal Financeiras

 Houve uma elevação de 0,24% na taxa de juros média, passando a taxa de 8,24% ao mês
 (158,61% ao ano) em fevereiro/2012, para 8,26% ao mês (159,19% ao ano) em
 março/2012.

  A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2012 (8,29% ao mês – 160,05% ao ano).

  Taxa Média Pessoa Física

 A taxa média se manteve inalterada em 6,33% ao mês (108,87% ao ano).

  A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).


  Crediário de Loja

 Dos doze tipos de lojas pesquisadas, todas reduziram suas taxas de juros no mês.
ANEFAC                               IMA Institute of Management Accountants           4



                          TAXA DE JUROS PARA PESSOA JURÍDICA

LINHA DE CRÉDITO        FEVEREIRO/2012        MARÇO/2012        VARIAÇÃO    VAR.PONTOS

                   TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO             %       PERCENTUAIS AO
                                                                                MÊS
Capital de Giro          2,26%     30,76%    2,24%     30,45%    -0,88%         -0,02

Desconto de              2,80%     39,29%    2,78%     38,96%    -0,71%         -0,02
Duplicatas
Conta garantida          6,11%     103,74%   6,07%    102,82%    -0,65%         -0,04


Taxa Média               3,72%     55,01%    3,70%     54,65%    -0,54%         -0,02



      Capital de Giro

     Houve uma redução de 0,88%, passando a taxa de 2,26% ao mês (30,76% ao ano) em
     fevereiro/2012, para 2,24% ao mês (30,45% ao ano) em março/2012.

     A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999).

      Desconto de Duplicata

     Houve uma redução de 0,71%, passando a taxa de 2,80% ao Mês (39,29% ao ano) em
     fevereiro/2012, para 2,78 ao mês (38,96% ao ano) em março/2012.

      A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999).


      Conta Garantida

     Houve uma redução de 0,65%, passando a taxa de 6,11% ao mês (103,74% ao ano) em
     fevereiro/2012, para 6,07% ao mês ( 102,82% ao ano) em março/2012.

     A taxa deste mês é a menor desde outubro/2011 (6,00% ao mês – 101,22% ao ano).


      Taxa Média Pessoa Jurídica

     Houve uma redução de 0,54% na taxa de juros média, passando a taxa de 3,72% ao mês
     (55,01% ao ano) em fevereiro/2012, para 3,70% ao mês (54,65% ao ano) em março/2012.

     A taxa deste mês é a menor desde dezembro/2009 (3,62% ao mês – 53,22% ao ano).
ANEFAC                           IMA Institute of Management Accountants            5



   TAXAS MÉDIAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR ESTADO




   ESTADOS           fev/12              mar/12                       Var.pontos
                 Taxa Mês Taxa Ano    Taxa Mês Taxa Ano    Variação   percentuais
                                                               %      ao mês
São Paulo           4,53%    70,17%      4,46%    68,81%     -1,55%         -0,07
Rio Gde do Sul      5,20%    83,73%      5,11%    81,86%     -1,73%         -0,09
Rio de Janeiro      5,06%    80,82%      4,98%    79,18%     -1,58%         -0,08
Minas Gerais        5,00%    79,59%      4,94%    78,36%     -1,20%         -0,06
Paraná              5,03%    80,20%      4,94%    78,36%     -1,79%         -0,09
Santa Catarina      4,91%    77,75%      4,82%    75,93%     -1,83%         -0,09
Brasilia            4,95%    78,56%      4,86%    76,73%     -1,82%         -0,09


Média Nacional      4,95%    78,56%      4,87%    76,94%    -1,62%          -0,08
ANEFAC                                IMA Institute of Management Accountants            6



     COMPORTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR SETOR




 SETORES        fev/12                  mar/12                Variação %   Var.pontos

                                                                           percentuais

                Taxa Mês   Taxa Ano     Taxa Mês   Taxa Ano                  ao mês
Gdes.Redes       2,87%      40,43%       2,76%      38,64%      -3,83%        -0,11
Med.Redes        5,05%      80,61%       5,00%      79,59%      -0,99%        -0,05
Peq.Redes        5,84%      97,61%       5,74%      95,38%      -1,71%        -0,10
Emp.Turismo      3,49%      50,93%       3,42%      49,71%      -2,01%        -0,07
Art.do Lar       6,75%     118,99%       6,64%     116,29%      -1,63%        -0,11
Ele.Eletron.     4,73%      74,12%       4,66%      72,73%      -1,48%        -0,07
Importados       5,79%      96,49%       5,69%      94,27%      -1,73%        -0,10
Veiculos         1,97%      26,38%       1,97%      26,38%       0,00%         0,00
Art.Ginástica    7,31%     133,18%       7,18%     129,81%      -1,78%        -0,13
Informática      4,44%      68,42%       4,37%      67,07%      -1,58%        -0,07
Celulares        4,17%      63,27%       4,09%      61,77%      -1,92%        -0,08
Decoração        7,03%     125,98%       6,94%     123,71%      -1,28%        -0,09


Média Geral     4,95%      78,56%       4,87%      76,94%       -1,62%        -0,08
ANEFAC                                  IMA Institute of Management Accountants   7



                 ALTERAÇÕES NOS PRAZOS MÉDIOS DE FINANCIAMENTO

Prazos de Financiamento                      Veículos     Outros Financiamentos

Antes da mudança cambial (janeiro/99)
                        Máximo               36 meses            24 meses
                        Média                24 meses            18 meses
Após mudança cambial (até janeiro/99)
                        Máximo               24 meses            18 meses
                        Média                18 meses             8 meses
Dezembro/99              Máximo              49 meses            24 meses
                        Média                24 meses            12 meses
Março/2000               Máximo              49 meses            24 meses
                        Média                26 meses            13 meses
Março/2001               Máximo              60 meses            48 meses
                        Média                29 meses            14 meses
Março/2002              Máximo               50 meses            36 meses
                        Média                24 meses            12 meses
Março/2003              Máxima               48 meses            24 meses
                        Média                24 meses             8 meses
Março/2004             Máxima                48 meses            24 meses
                       Média                 24 meses            12 meses
Março/2005             Máxima                60 meses            24 meses
                       Média                 24 meses            14 meses
Março/2006             Máxima                60 meses            36 meses
                       Média                 28 meses            16 meses
Março/2007            Máxima                 72 meses            36 meses
                      Média                  33 meses            18 meses
Março/2008            Máxima                 72 meses            36 meses
                      Média                  42 meses            18 meses
Março/2009            Máxima                 60 meses            24 meses
                      Média                  33 meses            12 meses
Março/2010            Máxima                 80 meses            36 meses
                      Média                  42 meses            16 meses
Março/2011            Máxima                 60 meses            24 meses
                      Média                  40 meses            12 meses
Janeiro/2012          Máxima                 60 meses            24 meses
                      Média                  40 meses            12 meses
Fevereiro/2012        Máxima                 60 meses            24 meses
                      Média                  40 meses            12 meses
Março/2012            Máxima                 60 meses            24 meses
                      Média                  40 meses            12 meses
ANEFAC                                IMA Institute of Management Accountants               8




                TAXAS DE JUROS DEZEMBRO/2011 X MARÇO/2012


                                      Pessoa Física

                          Dezembro/2011                  Março/2012
TIPO DE                        Taxa Mês   Taxa Ano       Taxa Mês     Taxa Ano    Queda em
FINANCIAMENTO                                                                      pontos
                                                                                 percentuais
Comércio                      5,36%        87,12%        4,87%        76,94%        -10,18
Cartão de Crédito            10,69%       238,30%       10,69%        238,30%          0
Cheque Especial               8,36%       162,08%        8,34%        161,50%        -0,58
CDC Bancos                    2,18%        29,54%        1,97%        26,38%         -3,16
Emp. Pessoal-Bancos           4,21%        64,03%        3,84%        57,17%         -6,86
Emp.Pessoal Financeiras       8,66%       170,92%        8,26%        159,19%       -11,73

TAXA MÉDIA                   6,58%        114,84%       6,33%         108,87%       -5,97



    Ressaltamos que o período de dezembro/2011 a março2012 o Banco Central reduziu a
    taxa básica de juros Selic em 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao
    ano em dezembro/2011 para 9,75% ao ano em março/2012. Neste período a taxa de juros
    média para pessoa física apresentou uma redução de 5,97 pontos percentuais (redução
    5,20%) de 114,84% ao ano em dezembro/2011 para 108,87% ao ano em março/2012.



                                      Pessoa Jurídica

                          Dezembro/2011                  Março2012
TIPO DE                        Taxa Mês   Taxa Ano       Taxa Mês     Taxa Ano    Queda em
FINANCIAMENTO                                                                      pontos
                                                                                 percentuais
Capital de giro              2,52%         34,80%       2,24%          30,45%       -4,35
Desc. De duplicatas          2,96%         41,91%       2,78%          38,96%       -2,95
Conta garantida              6,14%        104,43%       6,07%         102,82%       -1,61

TAXA MÉDIA                   3,87%        57,72%        3,70%         54,65%        -3,07



    Ressaltamos que o período de dezembro/2011 a março/2012 o Banco Central reduziu a
    taxa básica de juros Selic em 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao
    ano em dezembro/2011 para 9,75% ao ano em março/2012. Neste período a taxa média
    de juros para pessoa jurídica apresentou uma redução de 3,07 pontos percentuais
    (redução de 5,32%) de 57,72% ao ano em dezembro/2011 para 54,65% ao ano em
    março/2012.
ANEFAC                                 IMA Institute of Management Accountants                  9




Informações e Recomendações ao Consumidor

O sistema financeiro vêm expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas
físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em
virtude do crescimento econômico.

Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas,
geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.

Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para
melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas
informações e recomendações:

Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma
de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando
sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja os seus gastos
têm que caber dentro de seu salário.

Preferencialmente gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva
financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a
compra de algum bem no futuro.

Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com
isso sujeita a todas conseqüências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo
de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.

As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de
crédito disponível que representa hoje 48,8% do PIB quando a média internacional passa de
100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.

Como referência vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é
composta de:

Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus
aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic;

Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios
(dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar);

Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências);

Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou
demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição);

Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto
efetivamente sobra para a instituição financeira.

Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria
instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores
cobrados.
ANEFAC                                 IMA Institute of Management Accountants                  10




A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é informar ao cliente quais as taxas
que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.

Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas
instituições financeiras recomendamos:

   •   Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais
       acréscimos;

   •   Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas;

   •   Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores;

   •   Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as
       maiores taxas de juros;

   •   O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial.
       Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição
       financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o
       cheque especial;

   •   Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao
       mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com
       desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes
       empréstimos mais baratos;

   •   Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de
       pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 163 bilhões correspondente a
       58,7% do total do crédito pessoal.

   •   Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não
       deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o
       credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em
       uma condição que consiga cumprir;

   •   Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista
       evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e
       compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de
       juros).

   •   Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente;

   •   Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente
       do crédito “ O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono”.


ANEFAC- Associação Nacional dos Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade.
Coordenador: MIGUEL JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA
                  Vice Presidente
Fone: 3257-5057 – 3257-1440 / E-mail: miguel@anefac.com.br
EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS – PESSOA FÍSICA
ITENS                   Mar/11    Abr/11     Mai/11    Jun/11    Jul/11    Ago/11 Set/11       Out/11    Nov/11 Dez/11       Jan/12    Fev/12    Mar/12

SELIC (Taxa básica)     0,92%     0,84%      0,98%     0,95%     0,96%     1,07%     0,94%     0,88%     0,86%     0,90%     0,89%     0,74%     0,82%
INPC/IBGE               0,66%     0,72%      0,57%     0,22%     0,00%     0,42%     0,45%     0,32%     0,57%     0,51%     0,51%     0,39%
IPC/FIPE                0,35%     0,70%      0,31%     0,01%     0,30%     0,39%     0,25%     0,39%     0,60%     0,61%     0,66%     -0,07%

JUROS DO COMERCIO       5,64%     5,68%      5,73%     5,66%     5,70%     5,60%     5,54%     5,44%     5,46%     5,36%     5,05%     4,95%     4,87%
CARTÃO DE CRÉDITO       10,69%    10,69%     10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%    10,69%
CHEQUE ESPECIAL         7,78%     7,97%      8,12%     8,10%     8,27%     8,25%     8,23%     8,21%     8,41%     8,36%     8,34%     8,33%     8,34%
CDC-BANCOS              2,39%     2,39%      2,42%     2,34%     2,37%     2,29%     2,24%     2,16%     2,20%     2,18%     2,01%     1,97%     1,97%
EMPRESTIMO PESSOAL      4,68%     4,70%      4,75%     4,63%     4,67%     4,58%     4,47%     4,31%     4,39%     4,21%     3,99%     3,81%     3,84%
BANCOS
EMPRESTIMO PESSOAL      9,52%     9,44%      9,48%     9,30%     9,34%     9,11%     8,94%     8,76%     8,88%     8,66%     8,29%     8,24%     8,26%
FINANCEIRA

TAXA MÉDIA              6,78%     6,81%      6,87%     6,80%     6,84%     6,75%     6,69%     6,60%     6,67%     6,58%     6,40%     6,33%     6,33%
MEDIA ANO               119,72%   120,47%    121,96%   120,22%   121,21%   118,99%   117,51%   115,32%   117,02%   114,84%   110,52%   108,87%   108,87%


ITEM                               MÉDIA MÊS (1)        ACUMULADO 2012 (3)            ACUMULADO 12 MESES (2)           Taxa básica x Juros cobrados (4)

                                                                                                                             Variação percentual
Selic (taxa básica)                        0,82%                   2,48%                         11,43%
INPC/IBGE                                  0,51%                   0,51%                          5,63%                Taxa Selic – 9,75% ao ano
IPC/FIPE                                   0,29%                   0,59%                          4,60%
                                                                                                                       Juros ao ano          Variação %
JUROS DO COMÉRCIO                        4,96%                    15,62%                         88,38%                76,94%                      689,13%
CARTÃO DE CRÉDITO                       10,69%                    35,62%                         238,30%               238,30%                   2.344,10%
CHEQUE ESPECIAL                          8,34%                    27,15%                         158,76%               161,50%                   1.556,41%
CDC BANCOS                               1,98%                     6,07%                         30,01%                26,38%                      170,56%
EMPRÉSTIMO PESSOAL BANCOS                3,88%                    12,10%                         66,94%                57,17%                      486,36%
EMPRÉS. PESSOAL FINANCEIRAS              8,26%                    26,89%                         177,91%               159,19%                   1.532,72%
MÉDIA GERAL                              6,35%                    20,30%                         116,26%               108,87%                   1.016,62%

(1) - Média mensal de 2011   (2) – janeiro/2012 a março/2012       (3) – abril/2011 a março/2012       (4) Percentual acima da taxa básica
EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS – PESSOA JURÍDICA
ITENS                 Mar/11   Abr/11    Mai/11   Jun/11   Jul/11   Ago/11   Set/11   Out/11    Nov/11   Dez/11   Jan/12   Fev/12   Mar/12
Capital de giro       3,09%    3,11%     3,14%    3,04%    3,07%    2,95%    2,79%    2,65%     2,67%    2,52%    2,44%    2,26%    2,24%
Desc. de duplicatas   3,12%    3,16%     3,20%    3,14%    3,18%    3,13%    3,09%    3,01%     3,14%    2,96%    2,80%    2,80%    2,78%
Conta garantida –     5,55%    5,60%     5,74%    5,70%    5,90%    5,88%    6,02%    6,00%     6,17%    6,14%    6,12%    6,11%    6,07%
cheque especial

TAXA MÉDIA            3,92%    3,96%     4,03%    3,96%    4,05%    3,99%    3,97%    3,89%     3,99%    3,87%    3,79%    3,72%    3,70%

TAXA ANO
                      58,63% 59,37% 60,66% 59,37% 61,03% 59,92% 59,55% 58,08% 59,92% 57,72% 56,27% 55,01% 54,65%

ITEM                            MÉDIA MÊS (1)         ACUMULADO 2012(3)           ACUMULADO 12 MESES (2)          Taxa básica x Juros cobrados (4)

                                                                                                                       Variação percentual
                                                                                                                      Taxa Selic – 9,75%
                                                                                                                           Ao ano

                                                                                                                  Juros ao ano       Variação %
Capital de giro                          2,32%                   7,11%                          38,32%            30,45%               212,31%
Desconto de duplicatas                   2,79%                  8,62%                          43,13%             38,96%               299,59%
Conta garantida – cheque                 6,10%                  19,43%                         100,35%            102,82%              954,56%
especial
MÉDIA GERAL                              3,74%                  11,63%                         59,18%             54,65%                 460,51%

(1) - Média mensal de 2011 (2) – janeiro/2012 a março/2012 (3) – abril/2011 a março/2012 (4) Percentual acima da taxa básica

Más contenido relacionado

Similar a Taxas de juros

Relatório conjuntural fev2011
Relatório conjuntural fev2011 Relatório conjuntural fev2011
Relatório conjuntural fev2011 Daniel Guedes
 
Apresentação de resultados do 2 t12
Apresentação de resultados do 2 t12Apresentação de resultados do 2 t12
Apresentação de resultados do 2 t12BancoABCRI
 
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoAplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoUniversidade Federal Fluminense
 
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoAplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoUniversidade Federal Fluminense
 
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...E-Commerce Brasil
 
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...Editora Roncarati
 
Contabilidade exercicios nota fiscal
Contabilidade exercicios nota fiscalContabilidade exercicios nota fiscal
Contabilidade exercicios nota fiscalcontroladoriacontab
 
Apresentação de resultados do 4 t12
Apresentação de resultados do 4 t12Apresentação de resultados do 4 t12
Apresentação de resultados do 4 t12BancoABCRI
 
Apresentação de resultados do 3 t12
Apresentação de resultados do 3 t12Apresentação de resultados do 3 t12
Apresentação de resultados do 3 t12BancoABCRI
 
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...Editora Roncarati
 
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De Cambio
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De CambioTexto Imposto Estabilizador Da Taxa De Cambio
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De CambioLuis Nassif
 
Ccal 2 q13_port
Ccal 2 q13_portCcal 2 q13_port
Ccal 2 q13_portItauRI
 
Relatório de Performance - Setembro 2017
Relatório de Performance - Setembro 2017Relatório de Performance - Setembro 2017
Relatório de Performance - Setembro 2017InvesteAi
 

Similar a Taxas de juros (20)

Investimentos 17.08.2016
Investimentos 17.08.2016Investimentos 17.08.2016
Investimentos 17.08.2016
 
Investimentos 10.08.2016
Investimentos 10.08.2016Investimentos 10.08.2016
Investimentos 10.08.2016
 
Relatório conjuntural fev2011
Relatório conjuntural fev2011 Relatório conjuntural fev2011
Relatório conjuntural fev2011
 
Apresentação de resultados do 2 t12
Apresentação de resultados do 2 t12Apresentação de resultados do 2 t12
Apresentação de resultados do 2 t12
 
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoAplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
 
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflaçãoAplicações em poupança e análise das taxas de inflação
Aplicações em poupança e análise das taxas de inflação
 
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...
Palestra status do e commerce no brasil e em minas gerais andré ricardo dias ...
 
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Maio 2010
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Maio 2010 Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Maio 2010
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Maio 2010
 
Pesquisa sobre vendas Natal
Pesquisa sobre vendas NatalPesquisa sobre vendas Natal
Pesquisa sobre vendas Natal
 
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...
Mercado: Seguro Garantia - janeiro a fevereiro de 2015, por Luiz Roberto Cast...
 
Contabilidade exercicios nota fiscal
Contabilidade exercicios nota fiscalContabilidade exercicios nota fiscal
Contabilidade exercicios nota fiscal
 
Apresentação de resultados do 4 t12
Apresentação de resultados do 4 t12Apresentação de resultados do 4 t12
Apresentação de resultados do 4 t12
 
Apresentação de resultados do 3 t12
Apresentação de resultados do 3 t12Apresentação de resultados do 3 t12
Apresentação de resultados do 3 t12
 
Apimec resultados do 2 t05
Apimec   resultados do 2 t05Apimec   resultados do 2 t05
Apimec resultados do 2 t05
 
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...
Mercado Brasileiro de Seguros - Garantias - janeiro de 2015, por Luiz Roberto...
 
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De Cambio
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De CambioTexto Imposto Estabilizador Da Taxa De Cambio
Texto Imposto Estabilizador Da Taxa De Cambio
 
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Agosto 2010
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Agosto 2010Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Agosto 2010
Índice do Nível de Emprego Estadual e Regional / Agosto 2010
 
Ccal 2 q13_port
Ccal 2 q13_portCcal 2 q13_port
Ccal 2 q13_port
 
Nível de Emprego - Setembro 2012
 Nível de Emprego - Setembro 2012  Nível de Emprego - Setembro 2012
Nível de Emprego - Setembro 2012
 
Relatório de Performance - Setembro 2017
Relatório de Performance - Setembro 2017Relatório de Performance - Setembro 2017
Relatório de Performance - Setembro 2017
 

Taxas de juros

  • 1. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 PESQUISA DE JUROS As taxas de juros das operações de crédito tiveram em março/2012 comportamentos distintos. De um lado por conta da nova redução da taxa básica de juros (Selic) agora de 0,75 ponto percentual promovida pelo Banco Central em março, diversas taxas de juros foram reduzidas. Por outro lado o aumento da inadimplência em alguns segmentos fez com que diversas instituições financeiras elevassem algumas taxas de juros. Pessoa Física Das seis linhas de crédito pesquisadas, duas se mantiveram estáveis (cartão de crédito rotativo e CDC Bancos – financiamento de veículos), uma foi reduzida (juros do comércio) e três tiveram suas taxas de juros elevadas (cheque especial, empréstimo – pessoal – bancos e empréstimo pessoal – financeiras). A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0 ponto percentual no mês (0 ponto percentual no ano) correspondente a uma redução de 0% no mês (0 em doze meses) passando a mesma de 6,33% ao mês (108,87% ao ano) em fevereiro/2012 para 6,33% ao mês (108,87% ao ano) em março/2012 sendo esta a menor taxa de juros da série histórica (1995). Pessoa Jurídica Das três linhas de crédito pesquisadas todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,02 ponto percentual no mês (0,36 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma redução de 0,54% no mês (0,65% em doze meses) passando a mesma de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em fevereiro/2012 para 3,70% ao mês (54,65% ao ano) em março/2012 sendo esta a menor taxa de juros média desde dezembro/2009. Taxa de juros x Selic Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde dezembro/2011, tivemos neste período (dezembro/2011 a março/2012) uma redução da Selic de 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao ano em dezembro/2011 para 9,75% ao ano em março/2012. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 5,97 pontos percentuais (redução de 5,20%) de 114,84% ao ano em dezembro/2011 para 108,87% ao ano em março/2012. Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 3,07 pontos percentuais (redução de 5,32%) de 57,72% ao ano em dezembro/2011 para 54,65% ao ano em março/2012. PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES A nossa expectativa é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic) conforme sinalizações do Banco Central, bem como de todas as medidas que o Banco Central e Ministério da Fazenda vêm promovendo para evitar uma desaceleração forte em nossa economia.
  • 2. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 2 TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA LINHA DE CRÉDITO FEVEREIRO/2012 MARÇO/2012 VARIAÇÃO VARIAÇÃO TAXA MÊS TAXA MÊS TAXA MÊS TAXA ANO % PONTOS PERCENTUAIS Juros comércio 4,95% 78,56% 4,87% 76,94% -1,62% -0,08 Cartão de crédito 10,69% 238,30% 10,69% 238,30% 0% 0 Cheque especial 8,33% 161,21% 8,34% 161,50% 0,12% 0,01 CDC – bancos 1,97% 26,38% 1,97% 26,38% 0% 0 Empréstimo 3,81% 56,63% 3,84% 57,17% 0,79% 0,03 pessoal-bancos Empréstimo 8,24% 158,61% 8,26% 159,19% 0,24% 0,02 pessoal-financeiras TAXA MÉDIA 6,33% 108,87% 6,33% 108,87% 0% 0 Juros do Comércio Houve uma redução de 1,62%, passando a taxa de 4,95% ao mês (78,56% ao ano) em fevereiro/2012, para 4,87% ao mês (76,94% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995). Cartão de crédito A taxa média se manteve inalterada em 10,69% ao mês (238,30% ao ano). A taxa deste mês é a maior desde junho/2000 (10,70% ao mês – 238,67% ao ano). Cheque Especial Houve uma elevação de 0,12%, passando a taxa de 8,33% ao mês (161,21% ao ano) em fevereiro/2012, para 8,34% ao mês (161,50% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a maior desde dezembro/2011 (8,36% ao mês – 162,08% ao ano). CDC – Bancos Financiamento de automóveis A taxa média se manteve estável em 1,97% ao mês ( 26,38% ao ano). A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
  • 3. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 3 Empréstimo Pessoal Bancos Houve uma elevação de 0,79%, passando a taxa de juros de 3,81% ao mês (56,63% ao ano) em fevereiro/2012, para 3,84% ao mês (57,17% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2012 (3,99% ao mês – 59,92% ao ano). Empréstimo Pessoal Financeiras Houve uma elevação de 0,24% na taxa de juros média, passando a taxa de 8,24% ao mês (158,61% ao ano) em fevereiro/2012, para 8,26% ao mês (159,19% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2012 (8,29% ao mês – 160,05% ao ano). Taxa Média Pessoa Física A taxa média se manteve inalterada em 6,33% ao mês (108,87% ao ano). A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995). Crediário de Loja Dos doze tipos de lojas pesquisadas, todas reduziram suas taxas de juros no mês.
  • 4. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 4 TAXA DE JUROS PARA PESSOA JURÍDICA LINHA DE CRÉDITO FEVEREIRO/2012 MARÇO/2012 VARIAÇÃO VAR.PONTOS TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO % PERCENTUAIS AO MÊS Capital de Giro 2,26% 30,76% 2,24% 30,45% -0,88% -0,02 Desconto de 2,80% 39,29% 2,78% 38,96% -0,71% -0,02 Duplicatas Conta garantida 6,11% 103,74% 6,07% 102,82% -0,65% -0,04 Taxa Média 3,72% 55,01% 3,70% 54,65% -0,54% -0,02 Capital de Giro Houve uma redução de 0,88%, passando a taxa de 2,26% ao mês (30,76% ao ano) em fevereiro/2012, para 2,24% ao mês (30,45% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999). Desconto de Duplicata Houve uma redução de 0,71%, passando a taxa de 2,80% ao Mês (39,29% ao ano) em fevereiro/2012, para 2,78 ao mês (38,96% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999). Conta Garantida Houve uma redução de 0,65%, passando a taxa de 6,11% ao mês (103,74% ao ano) em fevereiro/2012, para 6,07% ao mês ( 102,82% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a menor desde outubro/2011 (6,00% ao mês – 101,22% ao ano). Taxa Média Pessoa Jurídica Houve uma redução de 0,54% na taxa de juros média, passando a taxa de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em fevereiro/2012, para 3,70% ao mês (54,65% ao ano) em março/2012. A taxa deste mês é a menor desde dezembro/2009 (3,62% ao mês – 53,22% ao ano).
  • 5. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 5 TAXAS MÉDIAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR ESTADO ESTADOS fev/12 mar/12 Var.pontos Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Variação percentuais % ao mês São Paulo 4,53% 70,17% 4,46% 68,81% -1,55% -0,07 Rio Gde do Sul 5,20% 83,73% 5,11% 81,86% -1,73% -0,09 Rio de Janeiro 5,06% 80,82% 4,98% 79,18% -1,58% -0,08 Minas Gerais 5,00% 79,59% 4,94% 78,36% -1,20% -0,06 Paraná 5,03% 80,20% 4,94% 78,36% -1,79% -0,09 Santa Catarina 4,91% 77,75% 4,82% 75,93% -1,83% -0,09 Brasilia 4,95% 78,56% 4,86% 76,73% -1,82% -0,09 Média Nacional 4,95% 78,56% 4,87% 76,94% -1,62% -0,08
  • 6. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 6 COMPORTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR SETOR SETORES fev/12 mar/12 Variação % Var.pontos percentuais Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano ao mês Gdes.Redes 2,87% 40,43% 2,76% 38,64% -3,83% -0,11 Med.Redes 5,05% 80,61% 5,00% 79,59% -0,99% -0,05 Peq.Redes 5,84% 97,61% 5,74% 95,38% -1,71% -0,10 Emp.Turismo 3,49% 50,93% 3,42% 49,71% -2,01% -0,07 Art.do Lar 6,75% 118,99% 6,64% 116,29% -1,63% -0,11 Ele.Eletron. 4,73% 74,12% 4,66% 72,73% -1,48% -0,07 Importados 5,79% 96,49% 5,69% 94,27% -1,73% -0,10 Veiculos 1,97% 26,38% 1,97% 26,38% 0,00% 0,00 Art.Ginástica 7,31% 133,18% 7,18% 129,81% -1,78% -0,13 Informática 4,44% 68,42% 4,37% 67,07% -1,58% -0,07 Celulares 4,17% 63,27% 4,09% 61,77% -1,92% -0,08 Decoração 7,03% 125,98% 6,94% 123,71% -1,28% -0,09 Média Geral 4,95% 78,56% 4,87% 76,94% -1,62% -0,08
  • 7. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 7 ALTERAÇÕES NOS PRAZOS MÉDIOS DE FINANCIAMENTO Prazos de Financiamento Veículos Outros Financiamentos Antes da mudança cambial (janeiro/99) Máximo 36 meses 24 meses Média 24 meses 18 meses Após mudança cambial (até janeiro/99) Máximo 24 meses 18 meses Média 18 meses 8 meses Dezembro/99 Máximo 49 meses 24 meses Média 24 meses 12 meses Março/2000 Máximo 49 meses 24 meses Média 26 meses 13 meses Março/2001 Máximo 60 meses 48 meses Média 29 meses 14 meses Março/2002 Máximo 50 meses 36 meses Média 24 meses 12 meses Março/2003 Máxima 48 meses 24 meses Média 24 meses 8 meses Março/2004 Máxima 48 meses 24 meses Média 24 meses 12 meses Março/2005 Máxima 60 meses 24 meses Média 24 meses 14 meses Março/2006 Máxima 60 meses 36 meses Média 28 meses 16 meses Março/2007 Máxima 72 meses 36 meses Média 33 meses 18 meses Março/2008 Máxima 72 meses 36 meses Média 42 meses 18 meses Março/2009 Máxima 60 meses 24 meses Média 33 meses 12 meses Março/2010 Máxima 80 meses 36 meses Média 42 meses 16 meses Março/2011 Máxima 60 meses 24 meses Média 40 meses 12 meses Janeiro/2012 Máxima 60 meses 24 meses Média 40 meses 12 meses Fevereiro/2012 Máxima 60 meses 24 meses Média 40 meses 12 meses Março/2012 Máxima 60 meses 24 meses Média 40 meses 12 meses
  • 8. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 8 TAXAS DE JUROS DEZEMBRO/2011 X MARÇO/2012 Pessoa Física Dezembro/2011 Março/2012 TIPO DE Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Queda em FINANCIAMENTO pontos percentuais Comércio 5,36% 87,12% 4,87% 76,94% -10,18 Cartão de Crédito 10,69% 238,30% 10,69% 238,30% 0 Cheque Especial 8,36% 162,08% 8,34% 161,50% -0,58 CDC Bancos 2,18% 29,54% 1,97% 26,38% -3,16 Emp. Pessoal-Bancos 4,21% 64,03% 3,84% 57,17% -6,86 Emp.Pessoal Financeiras 8,66% 170,92% 8,26% 159,19% -11,73 TAXA MÉDIA 6,58% 114,84% 6,33% 108,87% -5,97 Ressaltamos que o período de dezembro/2011 a março2012 o Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao ano em dezembro/2011 para 9,75% ao ano em março/2012. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 5,97 pontos percentuais (redução 5,20%) de 114,84% ao ano em dezembro/2011 para 108,87% ao ano em março/2012. Pessoa Jurídica Dezembro/2011 Março2012 TIPO DE Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Queda em FINANCIAMENTO pontos percentuais Capital de giro 2,52% 34,80% 2,24% 30,45% -4,35 Desc. De duplicatas 2,96% 41,91% 2,78% 38,96% -2,95 Conta garantida 6,14% 104,43% 6,07% 102,82% -1,61 TAXA MÉDIA 3,87% 57,72% 3,70% 54,65% -3,07 Ressaltamos que o período de dezembro/2011 a março/2012 o Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 1,25 ponto percentual (redução de 11,36%) de 11,00% ao ano em dezembro/2011 para 9,75% ao ano em março/2012. Neste período a taxa média de juros para pessoa jurídica apresentou uma redução de 3,07 pontos percentuais (redução de 5,32%) de 57,72% ao ano em dezembro/2011 para 54,65% ao ano em março/2012.
  • 9. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 9 Informações e Recomendações ao Consumidor O sistema financeiro vêm expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico. Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos. Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações: Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja os seus gastos têm que caber dentro de seu salário. Preferencialmente gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro. Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas conseqüências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros. As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 48,8% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas. Como referência vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de: Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic; Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar); Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências); Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição); Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira. Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.
  • 10. ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 10 A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito. Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas instituições financeiras recomendamos: • Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos; • Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas; • Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores; • Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros; • O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial; • Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos; • Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 163 bilhões correspondente a 58,7% do total do crédito pessoal. • Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir; • Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros). • Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente; • Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente do crédito “ O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono”. ANEFAC- Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Coordenador: MIGUEL JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA Vice Presidente Fone: 3257-5057 – 3257-1440 / E-mail: miguel@anefac.com.br
  • 11. EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS – PESSOA FÍSICA ITENS Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12 SELIC (Taxa básica) 0,92% 0,84% 0,98% 0,95% 0,96% 1,07% 0,94% 0,88% 0,86% 0,90% 0,89% 0,74% 0,82% INPC/IBGE 0,66% 0,72% 0,57% 0,22% 0,00% 0,42% 0,45% 0,32% 0,57% 0,51% 0,51% 0,39% IPC/FIPE 0,35% 0,70% 0,31% 0,01% 0,30% 0,39% 0,25% 0,39% 0,60% 0,61% 0,66% -0,07% JUROS DO COMERCIO 5,64% 5,68% 5,73% 5,66% 5,70% 5,60% 5,54% 5,44% 5,46% 5,36% 5,05% 4,95% 4,87% CARTÃO DE CRÉDITO 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% 10,69% CHEQUE ESPECIAL 7,78% 7,97% 8,12% 8,10% 8,27% 8,25% 8,23% 8,21% 8,41% 8,36% 8,34% 8,33% 8,34% CDC-BANCOS 2,39% 2,39% 2,42% 2,34% 2,37% 2,29% 2,24% 2,16% 2,20% 2,18% 2,01% 1,97% 1,97% EMPRESTIMO PESSOAL 4,68% 4,70% 4,75% 4,63% 4,67% 4,58% 4,47% 4,31% 4,39% 4,21% 3,99% 3,81% 3,84% BANCOS EMPRESTIMO PESSOAL 9,52% 9,44% 9,48% 9,30% 9,34% 9,11% 8,94% 8,76% 8,88% 8,66% 8,29% 8,24% 8,26% FINANCEIRA TAXA MÉDIA 6,78% 6,81% 6,87% 6,80% 6,84% 6,75% 6,69% 6,60% 6,67% 6,58% 6,40% 6,33% 6,33% MEDIA ANO 119,72% 120,47% 121,96% 120,22% 121,21% 118,99% 117,51% 115,32% 117,02% 114,84% 110,52% 108,87% 108,87% ITEM MÉDIA MÊS (1) ACUMULADO 2012 (3) ACUMULADO 12 MESES (2) Taxa básica x Juros cobrados (4) Variação percentual Selic (taxa básica) 0,82% 2,48% 11,43% INPC/IBGE 0,51% 0,51% 5,63% Taxa Selic – 9,75% ao ano IPC/FIPE 0,29% 0,59% 4,60% Juros ao ano Variação % JUROS DO COMÉRCIO 4,96% 15,62% 88,38% 76,94% 689,13% CARTÃO DE CRÉDITO 10,69% 35,62% 238,30% 238,30% 2.344,10% CHEQUE ESPECIAL 8,34% 27,15% 158,76% 161,50% 1.556,41% CDC BANCOS 1,98% 6,07% 30,01% 26,38% 170,56% EMPRÉSTIMO PESSOAL BANCOS 3,88% 12,10% 66,94% 57,17% 486,36% EMPRÉS. PESSOAL FINANCEIRAS 8,26% 26,89% 177,91% 159,19% 1.532,72% MÉDIA GERAL 6,35% 20,30% 116,26% 108,87% 1.016,62% (1) - Média mensal de 2011 (2) – janeiro/2012 a março/2012 (3) – abril/2011 a março/2012 (4) Percentual acima da taxa básica
  • 12. EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS – PESSOA JURÍDICA ITENS Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12 Capital de giro 3,09% 3,11% 3,14% 3,04% 3,07% 2,95% 2,79% 2,65% 2,67% 2,52% 2,44% 2,26% 2,24% Desc. de duplicatas 3,12% 3,16% 3,20% 3,14% 3,18% 3,13% 3,09% 3,01% 3,14% 2,96% 2,80% 2,80% 2,78% Conta garantida – 5,55% 5,60% 5,74% 5,70% 5,90% 5,88% 6,02% 6,00% 6,17% 6,14% 6,12% 6,11% 6,07% cheque especial TAXA MÉDIA 3,92% 3,96% 4,03% 3,96% 4,05% 3,99% 3,97% 3,89% 3,99% 3,87% 3,79% 3,72% 3,70% TAXA ANO 58,63% 59,37% 60,66% 59,37% 61,03% 59,92% 59,55% 58,08% 59,92% 57,72% 56,27% 55,01% 54,65% ITEM MÉDIA MÊS (1) ACUMULADO 2012(3) ACUMULADO 12 MESES (2) Taxa básica x Juros cobrados (4) Variação percentual Taxa Selic – 9,75% Ao ano Juros ao ano Variação % Capital de giro 2,32% 7,11% 38,32% 30,45% 212,31% Desconto de duplicatas 2,79% 8,62% 43,13% 38,96% 299,59% Conta garantida – cheque 6,10% 19,43% 100,35% 102,82% 954,56% especial MÉDIA GERAL 3,74% 11,63% 59,18% 54,65% 460,51% (1) - Média mensal de 2011 (2) – janeiro/2012 a março/2012 (3) – abril/2011 a março/2012 (4) Percentual acima da taxa básica