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DESAFIOS E ACEITAÇÃO DA ENERGIA
NUCLEAR E DA GERAÇÃO TERMELÉTRICA




   Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012
Há que considerar 4 escalas de tempo
           1.       HOJE (2002 – 2011)
                –     Gestão segura do SIN num cenário de geração
                      de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais
                      8.000 MWmédios térmicos complementares

           2.       AMANHÃ (2012 – 2021)
                –     Manter a expansão da oferta num cenário de
                      novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d
                      ´água e crescente geração eólica e biomassa

           3.       FUTURO PRÓXIMO (2022 – 2030)
                –     Manter a expansão da oferta num cenário em
                      que se soma um potencial hidrelétrico em vias
                      de esgotamento

           4.       FUTURO DISTANTE (2031 – 2060)
HOJE (2002 – 2011)
Energia elétrica no Brasil
Sistema Interligado Nacional                           Carvão   Óleo    Biomassa
ano base 2011                                   Gás     1,15%   0,96%     0,77%
                                               2,38%                            Eólica
                                     Nuclear
                                                                                 0,38%
                                      3,17%

Num mundo dominado
por 82% de energia térmica:
67% fóssil
15 % nuclear




                                               Um sistema elétrico único:
                                                 91% de energia hídrica
                        Hidráulica
                                               limpa, barata e renovável
                          91,19%
HOJE (2002 – 2011)
   Sazonalidade da oferta hídrica




•Norte, Nordeste e
Sudeste/CO:
praticamente “em fase”

•Relação
Máxima/Mínima ENA:
Norte 3 x maior que
Sudeste/CO
HOJE (2002 – 2011)
Sazonalidade da oferta hídrica
A CRISE DE 2001
Perda da capacidade de regulação plurianual
A CRISE DE 2001
               Não disponibilidade de complementação térmica
         180                                                                                          100%
                        Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica)
         160                                                                                          90%

                          % Armazenado                                                                80%




                                                                                                             % Armazenado
         140

         120
                    Apagão                                                                            70%
GW mês




                                                                                                      60%
         100
                                                                         Armazenado                   50%
          80
                                                                               Produzido              40%
          60
                                                                                                      30%

          40
                                                                                                      20%

          20                                                                                          10%
                     Afluência
           0                                                                                          0%
           jan/99    jan/00   jan/01   jan/02      jan/03       jan/04        jan/05       jan/06

                                           Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro
                                                                    disponível em http://ecen.com
HOJE (2002 – 2011)
Gestão segura de um sistema hidrotérmico




Tomada de decisão por modelos de previsão baseados em séries temporais longas
    que inexistem para as “novas renováveis”, tornando o processo mais incerto na medida
    que essas novas renováveis crescem na matriz elétrica
HOJE (2002 – 2011)
         Gestão segura de um sistema hidrotérmico                                              MAX
                                                                                     MIN
                                                                                                         8,5%

55.000             Hidraúlica             Term. Total        % de Térmicas                     10,9%
                                                                                                         4.751

                                                                           11,3%      6,6%
                                                                                                5.932
                                                                  7,1%
50.000
                                                                                      3.339
                                                        8,1%      3.533    5.757

                                11,3%          7,5%
                                                        3.867
45.000
                                               3.449
                       7,8%     5.100

          9,0%
40.000                 3.275


          3.575




                                                                                                         51.417
35.000




                                                                                                48.290
                                                                                      47.327
                                                                  46.362




                                                                            45.279
                                                        43.639
                                               42.277
                                 40.066




30.000
                       38.465
          35.995




25.000




20.000
          2002




                       2003




                                 2004




                                               2005




                                                        2006




                                                                  2007




                                                                            2008




                                                                                      2009




                                                                                                2010




                                                                                                         2011
HOJE (2002 – 2011)
         Gestão segura de um sistema hidrotérmico                                                   MAX
                                                                                         MIN
                                                                                                               1.787,59
              Hidraúlica        Term. Convencional      Térmica Nuclear                             1.657,05
55.000
                                                                                                               2.963,86
                                                                              1.598,61   1.479,13
                                                                   1.406,90
                                                                                                    4.274,81
50.000
                                                        1.568,90                         1.860,34
                                                                   2.126,02   4.158,09
                                  1.321,86   1.124,07
45.000                                                  2.298,29
                                             2.324,86
                     1.524,89
                                  3.778,59
          1.583,40
40.000
                     1.750,26




                                                                                                                51.417
          1.991,14




                                                                                                     48.290
                                                                                          47.327
35.000




                                                                    46.362


                                                                                45.279
                                                         43.639
                                              42.277
                                    40.066
                      38.465




30.000
           35.995




25.000



20.000
            2002




                       2003




                                     2004




                                               2005




                                                                     2007




                                                                                 2008




                                                                                           2009




                                                                                                      2010




                                                                                                                 2011
                                                          2006
HOJE (2002 – 2011)
            Gestão segura de um sistema hidrotérmico
60.000,00


58.000,00        Hidráulica   Term. Convencional   Term. Nuclear

56.000,00


54.000,00                                                                        Máxima geração
                                                                                 térmica no
                                                                                 período:
52.000,00
                                                                                 9.442 MW méd
                                                                                 (setembro 2010)
50.000,00
                                                                                  Mínima geração
                                                                                  térmica no
48.000,00                                                                         período:
                                                                                  2.015 MW méd
                                                                                  (agosto 2009)
46.000,00


44.000,00


42.000,00


40.000,00
            Abr


            Ago




            Ago




            Abr


            Ago




            Abr


            Ago




            Ago
            Fev




            Fev
            Abr




            Nov




            Nov

            Fev
            Abr




            Nov
            Nov




            Fev




            Nov

            Fev
             Jul




             Jul




             Jul
            Jan


            Mai
            Jun


            Out

            Jan



            Jun




            Jan


            Mai
             Jul

            Out

            Jan


            Mai
            Jun
             Jul

            Out

            Jan



            Jun
            Set

            Dez

            Mar
            Mai


            Set
            Out
            Dez




            Jun

            Set

            Dez




            Set

            Dez

            Mar
            Mai


            Set
            Out
            Dez
            Mar




            Mar




            Mar




               2007            2008            2009                2010   2011
HOJE (2002 – 2011)
Efeito da regulação hidrotérmica
                                                 •armazenagem Max/carga total (em preto)
                                                 •armazenagem Max/carga hídrica (em azul)




   “Para um sistema que tem se expandido com um recorde de térmicas, é surpreendente que as duas
   curvas mostrem um paralelismo. Isso significa que o uso dessa geração não hidráulica não aliviou
   o crescente uso da reserva, pois nesse caso, o declínio da segunda curva seria mais atenuado,
   mostrando uma preservação da reserva”
                                            Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo
                                            http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
HOJE (2002 – 2011)
Efeito da regulação hidrotérmica
                                armazenagem Max/carga hídrica




 comparando o período 1996 – 2000 e o 2006 – 2011, voltamos ao mesmo índice anterior ao racionamento
 (~ 5 meses de carga), com o agravante de uma maior oscilação da reserva. Seria de se esperar que a
 relação reserva/carga aumentasse e sua oscilação se reduzisse. Mas, se nada disso ocorre, a
 complementação térmica e de outras fontes não está sendo suficiente

                                           Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo
                                           http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
HOJE (2002 – 2011)
       Gestão segura de um sistema hidrotérmico
       Mínima térmica mensal: 2.015 MWméd (AGO2009)
       Máxima térmica mensal: 9.442 MWméd (SET2010)   }    FORTE VARIAÇÃO DO FC:
                                                           OTIMIZAÇÃO DA OFERTA

DISPONIBILIDADE
 + COMBUSTÍVEL    }           CUSTOS DAS OPÇÕES TÉRMICAS


                                              leilão de A-5 (2005)
HOJE (2002 – 2011)
               Operação de Angra 1 e Angra 2
               GERAÇÃO ACUMULADA ATÉ 2011: 182.450.141 MWh
               RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh*
                                                                            *recorde de Itaipu: 94 TWh

   Fatores de disponibilidade                                                           Cumulativo 1997-2011
                                                                                          Angra 1: 78,75%
100,00
               ANGRA 1                                                                    Angra 2: 88,03%
95,00
               ANGRA 2
 90,00

 85,00

 80,00

 75,00

 70,00

 65,00
         19971998199920002001
                             20022003                                   ANGRA 2
                                     20042005                          ANGRA 1
                                             2006   2007 2008
                                                                2009
RANKING DA AGÊNCIA
INTERNACIONAL DE
ENERGIA ATÔMICA



                                                   ANGRA 3
                                                   Potência: 1.405 MW
                                                   Tecnologia: Siemens/KU

                                                   Operação: 2015
RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh*
*recorde de Itaipu: 94 TWh
                                       ANGRA 1
                               Potência: 640 MW
                                     Tecnologia:
                                  Westinghouse
                             Operação: Jan/1985

ANGRA 2
Potência: 1.350 MW
Tecnologia:
Siemens/KWU
Operação: Jan/2001
HOJE (2002 – 2011)
          Gestão segura de um sistema hidrotérmico
Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW     Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmed
MÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 - 2010                                      2.015 MWmed



  MW
          Geração térmica mensal no SIN:     •Sem Angra 1 e Angra 2
            máximos e mínimos anuais
 médios
                                                  •mínima geração térmica
                                                  apenas pelas térmicas fósseis

                                                    custos adicionais
                                             R$ 2,5 bilhões para os
                                             consumidores de eletricidade
                                             (25% do investimento em Angra 3)

                                             80 milhões de toneladas de
                                             carbono para o ambiente
                                             (40% das emissões evitadas pelo etanol)
VALE(RIA) A PENA TER MAIS?
         1.       HOJE (2002 – 2011)
              –     Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000
                    MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios
                    térmicos complementares
Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW   Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmed
MÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 – 2010                                      2.015 MWmed
SE JÁ HOUVESSE ANGRA 3        3.412 MW                                 2.778 MWmed


              SIM                           Geração térmica
                                                            mensal no SIN:
                                              máximos e mínim
                                                              os anuais
   Atenderia a pequena
    parcela de geração
  térmica de base que o
 sistema tem requerido a
 mínimo custo e sem GEE

                                                    “nicho” nuclear
HOJE (2002 – 2011) no mundo




       Usinas Nucleares em
       operação:
       quadro atual (ao final de 2011)
HOJE (2002 – 2011) no mundo




                     Usinas Nucleares em
                         construção:
                    quadro atual (ao final de 2011)




      + 2 em 2012
AMANHÃ (2012 – 2021)
  Expansão da oferta hídrica
                               90% do potencial está na Amazônia
                               maior parte de médio e pequeno porte
                                                   RESTRIÇÕES:
                                                   • distância
                                                   • topografia
                                                   • max/min ENA
                                                   • uso do solo
                                                       • reservatórios
                                                       • transmissão




Mapa ilustrativo
Fonte: MMA (fev/05)
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta hídrica
AMANHÃ (2012 – 2021)
Perda da capacidade de armazenamento




                      Contínua perda de auto-regulação requerendo
                aumento nas parcelas térmicas de base e de complementação
AMANHÃ (2012 – 2021)
Evolução do armazenamento hídrico
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa




                 Não possuem auto-regulação, requerendo complementação
                      térmica numa dinâmica mais rápida que a hídrica
                                 + REGULAÇÃO TÉRMICA
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta nuclear




                             ANGRA 3
                             1.405 MW
                              2016
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta nuclear
ANGRA 3 hoje                 4.000 trabalhadores
AMANHÃ (2012 – 2021)
Expansão da oferta nuclear (após 2021)
            •O fato da expansão do parque gerador com usinas nucleares ter
            ficado restrita à usina de Angra 3 deve-se basicamente aos prazos
            necessários para a implantação de novas centrais.
                •Estes prazos são da ordem de dez anos, contados a partir da definição
                do sítio para localização da central nuclear e da decisão para o início
                das medidas efetivas para a sua implantação.
                •Ressalta-se que estão em desenvolvimento estudos para seleção de
                sítios propícios à implantação de centrais nucleares nas regiões
                Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste.
            •Assim, considerando o tempo de maturação de um projeto nuclear,
            a data provável para a participação efetiva desta fonte na expansão
            do sistema de geração ultrapassa o horizonte deste Plano.
                •No entanto, o acompanhamento do desenvolvimento de novos projetos
                e da implantação de novas usinas ao redor do mundo, com perspectivas
                de avanços tecnológicos que levem à redução de prazos e de custos de
                implantação, devem prosseguir de modo que esta fonte possa vir a ser
                considerada em planos indicativos futuros.
2.       AMANHÃ (2012 – 2021)
           –     Manter a expansão da oferta num cenário de
                 novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d
                 ´água e crescente geração eólica e biomassa

                                   Geração termelétrica esperada
           SIM
    para Angra 3
 manter atendimento à
   parcela de geração
 térmica de base que o
 sistema irá requerer a
mínimo custo e sem GEE
AMANHÃ (2011 – 2020) no
  Mundo




                          www.eiu.com
INDÚSTRIA NUCLEAR SE RECUPERA
     APÓS FUKUSHIMA
Na seqüência do acidente,
Bélgica e Suíça passaram a
considerar o abandono da geração
nuclear
Itália e Alemanha que já tinham
tomado essa decisão (1986, 2001), a
reafirmaram
Posição do Japão ainda incerta

Bélgica, Itália e Alemanha abrigam em seu
território mais de 100 armas nucleares.
Nem se discute abandoná-las ...

       Passado um ano, 44 países,
              18 sem usinas hoje,
           planejam construir 540
                    novas usinas
FUTURO próximo (2022 – 2030)




            Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)




            Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)
FUTURO próximo (2022 – 2030)
FUTURO próximo (2022 – 2030)
At endim ent ooferta nuclear o da Dem anda
 Expansão da ao Cr escim ent
                  Crescim
no Médio Pr azo: Plano Nacional de Ener gia 2030
   Ex pansão da Of er t a no Per íodo 2015 - 2030                                     PNE 2030: Cust o Médio Com par ado
                         ( Valores em MW)                                                   ( PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226)


                                                                                          Intervalo de variação do custo
                                                                                            das fontes Não-Hidráulicas


                                                                                           Cust o de Geração
                                                                                           Hidr elét ri ca em f un ção
                                                                                           do pot encial a apr oveit ar .




                                                                                                               1) Nordeste
                                                                                                                      2.000 MW


                                                                                                                            2) Sudeste
                                                                                                                              2.000
Font e: PNE 2030 / EPE- MME, Nov- 2007 / Tabelas 8.27 ( Pág.234) e 8.31 ( Pág.23 9)
                                                                                                                              MW

                                                                                        ENTRADA EM OPERAÇÃO:
                                                                                              2022 - 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)
  Expansão da oferta nuclear
                                RIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOS
                               EM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO
ATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR




                                    NORDESTE            SUDESTE
3.       FUTURO próximo (2022 – 2030)
            –     Manter a expansão da oferta num cenário em
                  que se soma um potencial hidrelétrico em vias
                  de esgotamento


            SIM
  Atender à crescente de
 geração térmica de base
que o sistema irá requerer
  a mínimo custo e sem
        gerar GEE
Futuro próximo (2035) no Mundo
FUTURO distante (2030 – 2060)
      Parcela técnica, ambiental e economicamente viável ​
      a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW




dro
FUTURO distante (2030 – 2060)
Consumo Per
   Capta
              Thw/h – Ano
kwh/ano/hab

 Ano 2040
              1700
   7.700
  França


  Ano 2030
              1213                                                5560
   5.600                                                           5560
                                                                MWmed
                                                                 MWmed
  Grécia                                                        por ano
                                                                 por ano
  Ano 2021     774
   3.700                                        4850
                                                 4850
  Hungri                                      MWmed
                                               MWmed
  a            500                            por ano
                                               por ano
                              3074
                               3074
  Ano 2012                  MWmed
                             MWmed
   2.400                    por ano
                             por ano


                     2012              2021   2025       2030              2040
                                                                                  Anos
FUTURO distante (2030 – 2060)
    Esgotamento do potencial hídrico
•   A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de
    Pré-Sal), Carvão (dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear.
•                     ​
    Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência
    energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento importante
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI




                                          5 de julho de 2012

 14 atingidas
  4 acidentadas
     Causas básicas
• tecnologia: BWR x PWR
• localização: cota de implantação
• gestão da crise: falhas humanas e organizacionais
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI
                 Angra 2




PWR


                           Fukushima Daí-ichi




       BWR
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI


                     COTA EM
                    RELAÇÃO
                 AO NÍVEL DO MAR
                   MUITO BAIXA
                  PARA O LOCAL

                 mesma altura de onda
                 não causou danos em
                     outras usinas
                  nucleares afetadas
A catástrofe natural no Japão
Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi
1º lição aprendida fundamental: acidentes severos acontecem
      Verificação das              Definição de Medidas
     Bases de Projeto               para Mitigação de
   para Eventos Externos            Acidentes Severos
 assegurar a disponibilidade    dotar as usinas de recursos
 dos sistemas de segurança      para controlar acidentes que
diante de cenários de eventos      excedam as condições
externos extremos postulados            postuladas
A catástrofe natural no Japão
   Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi
   2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
  As doses de radiação estão abaixo dos
    níveis internacionais de referência
                                            ​
• os maiores níveis de radiação causados pelo
  acidente nuclear ficaram abaixo dos níveis com
  potencial de causar câncer
• As vilas de Namie (10 quilômetros) e
  lite (40 quilômetros) foram as mais afetados.
    •Lá as doses de radiação chegaram de 10 a 50
    milisieverts (mSv) comparada com 1 a 10 mSv em
    qualquer outra parte do município e 0,1-10 mSv em
    municípios vizinhos.
    •O nível de referência internacionalmente aceito para
    a exposição pública é uma dose efetiva anual de
    cerca de 10 mSv.
    •A dose de radiação de 10 mSv é igual a uma
    tomografia computadorizada (TC).
    •Na maioria dos países, o nível de radiação natural de
    fundo é de cerca de 2-4 mSv por ano
A catástrofe natural no Japão
Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi
2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
                 Tchernobyl x Fukushima
               Comparação em as áreas afetadas por contaminação
                          (mapas na mesma escala)
A catástrofe natural no Japão
Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi
2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
A catástrofe natural no Japão
        Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi
        Os riscos da geração nuclear se tornaram inaceitáveis?
gra 2                              A segurança da maioria das usinas em
                                   operação, e de todas em construção e
                                   projeto é muito superior

                                   As reais conseqüências ao público
                                   •em termos de fatalidades e prejuízos à saúde,
                                   bem como ao meio ambiente
                                   •em termos de comprometimento do uso do solo
                                   foram bastante limitadas
                                   •quando comparadas às dimensões da terrível
                                   tragédia humana, social, econômica e ambiental
                                   causada por esse fenômeno natural
                                   excepcionalmente severo
                                   •e mesmo em termos absolutos
                                       •   “Acidente biológico” dos brotos de feijão” na
lear do Nordeste
                                           Alemanha: 50 mortos, + 4.000 hospitalizados
Leonam Guimarães

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XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 6 - Segen estefen - 25 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 6 - José gutman - 25 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 5 - Neemias - 25 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012

  • 1. DESAFIOS E ACEITAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR E DA GERAÇÃO TERMELÉTRICA Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012
  • 2. Há que considerar 4 escalas de tempo 1. HOJE (2002 – 2011) – Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios térmicos complementares 2. AMANHÃ (2012 – 2021) – Manter a expansão da oferta num cenário de novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d ´água e crescente geração eólica e biomassa 3. FUTURO PRÓXIMO (2022 – 2030) – Manter a expansão da oferta num cenário em que se soma um potencial hidrelétrico em vias de esgotamento 4. FUTURO DISTANTE (2031 – 2060)
  • 3. HOJE (2002 – 2011) Energia elétrica no Brasil Sistema Interligado Nacional Carvão Óleo Biomassa ano base 2011 Gás 1,15% 0,96% 0,77% 2,38% Eólica Nuclear 0,38% 3,17% Num mundo dominado por 82% de energia térmica: 67% fóssil 15 % nuclear Um sistema elétrico único: 91% de energia hídrica Hidráulica limpa, barata e renovável 91,19%
  • 4. HOJE (2002 – 2011) Sazonalidade da oferta hídrica •Norte, Nordeste e Sudeste/CO: praticamente “em fase” •Relação Máxima/Mínima ENA: Norte 3 x maior que Sudeste/CO
  • 5. HOJE (2002 – 2011) Sazonalidade da oferta hídrica
  • 6. A CRISE DE 2001 Perda da capacidade de regulação plurianual
  • 7. A CRISE DE 2001 Não disponibilidade de complementação térmica 180 100% Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica) 160 90% % Armazenado 80% % Armazenado 140 120 Apagão 70% GW mês 60% 100 Armazenado 50% 80 Produzido 40% 60 30% 40 20% 20 10% Afluência 0 0% jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro disponível em http://ecen.com
  • 8. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico Tomada de decisão por modelos de previsão baseados em séries temporais longas que inexistem para as “novas renováveis”, tornando o processo mais incerto na medida que essas novas renováveis crescem na matriz elétrica
  • 9. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico MAX MIN 8,5% 55.000 Hidraúlica Term. Total % de Térmicas 10,9% 4.751 11,3% 6,6% 5.932 7,1% 50.000 3.339 8,1% 3.533 5.757 11,3% 7,5% 3.867 45.000 3.449 7,8% 5.100 9,0% 40.000 3.275 3.575 51.417 35.000 48.290 47.327 46.362 45.279 43.639 42.277 40.066 30.000 38.465 35.995 25.000 20.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
  • 10. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico MAX MIN 1.787,59 Hidraúlica Term. Convencional Térmica Nuclear 1.657,05 55.000 2.963,86 1.598,61 1.479,13 1.406,90 4.274,81 50.000 1.568,90 1.860,34 2.126,02 4.158,09 1.321,86 1.124,07 45.000 2.298,29 2.324,86 1.524,89 3.778,59 1.583,40 40.000 1.750,26 51.417 1.991,14 48.290 47.327 35.000 46.362 45.279 43.639 42.277 40.066 38.465 30.000 35.995 25.000 20.000 2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2006
  • 11. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico 60.000,00 58.000,00 Hidráulica Term. Convencional Term. Nuclear 56.000,00 54.000,00 Máxima geração térmica no período: 52.000,00 9.442 MW méd (setembro 2010) 50.000,00 Mínima geração térmica no 48.000,00 período: 2.015 MW méd (agosto 2009) 46.000,00 44.000,00 42.000,00 40.000,00 Abr Ago Ago Abr Ago Abr Ago Ago Fev Fev Abr Nov Nov Fev Abr Nov Nov Fev Nov Fev Jul Jul Jul Jan Mai Jun Out Jan Jun Jan Mai Jul Out Jan Mai Jun Jul Out Jan Jun Set Dez Mar Mai Set Out Dez Jun Set Dez Set Dez Mar Mai Set Out Dez Mar Mar Mar 2007 2008 2009 2010 2011
  • 12. HOJE (2002 – 2011) Efeito da regulação hidrotérmica •armazenagem Max/carga total (em preto) •armazenagem Max/carga hídrica (em azul) “Para um sistema que tem se expandido com um recorde de térmicas, é surpreendente que as duas curvas mostrem um paralelismo. Isso significa que o uso dessa geração não hidráulica não aliviou o crescente uso da reserva, pois nesse caso, o declínio da segunda curva seria mais atenuado, mostrando uma preservação da reserva” Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
  • 13. HOJE (2002 – 2011) Efeito da regulação hidrotérmica armazenagem Max/carga hídrica comparando o período 1996 – 2000 e o 2006 – 2011, voltamos ao mesmo índice anterior ao racionamento (~ 5 meses de carga), com o agravante de uma maior oscilação da reserva. Seria de se esperar que a relação reserva/carga aumentasse e sua oscilação se reduzisse. Mas, se nada disso ocorre, a complementação térmica e de outras fontes não está sendo suficiente Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
  • 14. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico Mínima térmica mensal: 2.015 MWméd (AGO2009) Máxima térmica mensal: 9.442 MWméd (SET2010) } FORTE VARIAÇÃO DO FC: OTIMIZAÇÃO DA OFERTA DISPONIBILIDADE + COMBUSTÍVEL } CUSTOS DAS OPÇÕES TÉRMICAS leilão de A-5 (2005)
  • 15. HOJE (2002 – 2011) Operação de Angra 1 e Angra 2 GERAÇÃO ACUMULADA ATÉ 2011: 182.450.141 MWh RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh* *recorde de Itaipu: 94 TWh Fatores de disponibilidade Cumulativo 1997-2011 Angra 1: 78,75% 100,00 ANGRA 1 Angra 2: 88,03% 95,00 ANGRA 2 90,00 85,00 80,00 75,00 70,00 65,00 19971998199920002001 20022003 ANGRA 2 20042005 ANGRA 1 2006 2007 2008 2009
  • 16. RANKING DA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA ANGRA 3 Potência: 1.405 MW Tecnologia: Siemens/KU Operação: 2015 RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh* *recorde de Itaipu: 94 TWh ANGRA 1 Potência: 640 MW Tecnologia: Westinghouse Operação: Jan/1985 ANGRA 2 Potência: 1.350 MW Tecnologia: Siemens/KWU Operação: Jan/2001
  • 17. HOJE (2002 – 2011) Gestão segura de um sistema hidrotérmico Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmed MÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 - 2010 2.015 MWmed MW Geração térmica mensal no SIN: •Sem Angra 1 e Angra 2 máximos e mínimos anuais médios •mínima geração térmica apenas pelas térmicas fósseis custos adicionais R$ 2,5 bilhões para os consumidores de eletricidade (25% do investimento em Angra 3) 80 milhões de toneladas de carbono para o ambiente (40% das emissões evitadas pelo etanol)
  • 18. VALE(RIA) A PENA TER MAIS? 1. HOJE (2002 – 2011) – Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios térmicos complementares Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmed MÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 – 2010 2.015 MWmed SE JÁ HOUVESSE ANGRA 3 3.412 MW 2.778 MWmed SIM Geração térmica mensal no SIN: máximos e mínim os anuais Atenderia a pequena parcela de geração térmica de base que o sistema tem requerido a mínimo custo e sem GEE “nicho” nuclear
  • 19. HOJE (2002 – 2011) no mundo Usinas Nucleares em operação: quadro atual (ao final de 2011)
  • 20. HOJE (2002 – 2011) no mundo Usinas Nucleares em construção: quadro atual (ao final de 2011) + 2 em 2012
  • 21. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta hídrica 90% do potencial está na Amazônia maior parte de médio e pequeno porte RESTRIÇÕES: • distância • topografia • max/min ENA • uso do solo • reservatórios • transmissão Mapa ilustrativo Fonte: MMA (fev/05)
  • 22. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta hídrica
  • 23. AMANHÃ (2012 – 2021) Perda da capacidade de armazenamento Contínua perda de auto-regulação requerendo aumento nas parcelas térmicas de base e de complementação
  • 24. AMANHÃ (2012 – 2021) Evolução do armazenamento hídrico
  • 25. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
  • 26. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa Não possuem auto-regulação, requerendo complementação térmica numa dinâmica mais rápida que a hídrica + REGULAÇÃO TÉRMICA
  • 27. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta nuclear ANGRA 3 1.405 MW 2016
  • 28. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta nuclear ANGRA 3 hoje 4.000 trabalhadores
  • 29. AMANHÃ (2012 – 2021) Expansão da oferta nuclear (após 2021) •O fato da expansão do parque gerador com usinas nucleares ter ficado restrita à usina de Angra 3 deve-se basicamente aos prazos necessários para a implantação de novas centrais. •Estes prazos são da ordem de dez anos, contados a partir da definição do sítio para localização da central nuclear e da decisão para o início das medidas efetivas para a sua implantação. •Ressalta-se que estão em desenvolvimento estudos para seleção de sítios propícios à implantação de centrais nucleares nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste. •Assim, considerando o tempo de maturação de um projeto nuclear, a data provável para a participação efetiva desta fonte na expansão do sistema de geração ultrapassa o horizonte deste Plano. •No entanto, o acompanhamento do desenvolvimento de novos projetos e da implantação de novas usinas ao redor do mundo, com perspectivas de avanços tecnológicos que levem à redução de prazos e de custos de implantação, devem prosseguir de modo que esta fonte possa vir a ser considerada em planos indicativos futuros.
  • 30. 2. AMANHÃ (2012 – 2021) – Manter a expansão da oferta num cenário de novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d ´água e crescente geração eólica e biomassa Geração termelétrica esperada SIM para Angra 3 manter atendimento à parcela de geração térmica de base que o sistema irá requerer a mínimo custo e sem GEE
  • 31. AMANHÃ (2011 – 2020) no Mundo www.eiu.com
  • 32. INDÚSTRIA NUCLEAR SE RECUPERA APÓS FUKUSHIMA Na seqüência do acidente, Bélgica e Suíça passaram a considerar o abandono da geração nuclear Itália e Alemanha que já tinham tomado essa decisão (1986, 2001), a reafirmaram Posição do Japão ainda incerta Bélgica, Itália e Alemanha abrigam em seu território mais de 100 armas nucleares. Nem se discute abandoná-las ... Passado um ano, 44 países, 18 sem usinas hoje, planejam construir 540 novas usinas
  • 33. FUTURO próximo (2022 – 2030) Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
  • 34. FUTURO próximo (2022 – 2030) Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
  • 37. FUTURO próximo (2022 – 2030) At endim ent ooferta nuclear o da Dem anda Expansão da ao Cr escim ent Crescim no Médio Pr azo: Plano Nacional de Ener gia 2030 Ex pansão da Of er t a no Per íodo 2015 - 2030 PNE 2030: Cust o Médio Com par ado ( Valores em MW) ( PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226) Intervalo de variação do custo das fontes Não-Hidráulicas Cust o de Geração Hidr elét ri ca em f un ção do pot encial a apr oveit ar . 1) Nordeste 2.000 MW 2) Sudeste 2.000 Font e: PNE 2030 / EPE- MME, Nov- 2007 / Tabelas 8.27 ( Pág.234) e 8.31 ( Pág.23 9) MW ENTRADA EM OPERAÇÃO: 2022 - 2030
  • 38. FUTURO próximo (2022 – 2030) Expansão da oferta nuclear RIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOS EM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR NORDESTE SUDESTE
  • 39. 3. FUTURO próximo (2022 – 2030) – Manter a expansão da oferta num cenário em que se soma um potencial hidrelétrico em vias de esgotamento SIM Atender à crescente de geração térmica de base que o sistema irá requerer a mínimo custo e sem gerar GEE
  • 41. FUTURO distante (2030 – 2060) Parcela técnica, ambiental e economicamente viável ​ a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW dro
  • 42. FUTURO distante (2030 – 2060) Consumo Per Capta Thw/h – Ano kwh/ano/hab Ano 2040 1700 7.700 França Ano 2030 1213 5560 5.600 5560 MWmed MWmed Grécia por ano por ano Ano 2021 774 3.700 4850 4850 Hungri MWmed MWmed a 500 por ano por ano 3074 3074 Ano 2012 MWmed MWmed 2.400 por ano por ano 2012 2021 2025 2030 2040 Anos
  • 43. FUTURO distante (2030 – 2060) Esgotamento do potencial hídrico • A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão (dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear. • ​ Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento importante
  • 44. ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI 5 de julho de 2012 14 atingidas 4 acidentadas Causas básicas • tecnologia: BWR x PWR • localização: cota de implantação • gestão da crise: falhas humanas e organizacionais
  • 45. ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI Angra 2 PWR Fukushima Daí-ichi BWR
  • 46. ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI COTA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR MUITO BAIXA PARA O LOCAL mesma altura de onda não causou danos em outras usinas nucleares afetadas
  • 47. A catástrofe natural no Japão Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi 1º lição aprendida fundamental: acidentes severos acontecem Verificação das Definição de Medidas Bases de Projeto para Mitigação de para Eventos Externos Acidentes Severos assegurar a disponibilidade dotar as usinas de recursos dos sistemas de segurança para controlar acidentes que diante de cenários de eventos excedam as condições externos extremos postulados postuladas
  • 48. A catástrofe natural no Japão Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi 2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas As doses de radiação estão abaixo dos níveis internacionais de referência ​ • os maiores níveis de radiação causados pelo acidente nuclear ficaram abaixo dos níveis com potencial de causar câncer • As vilas de Namie (10 quilômetros) e lite (40 quilômetros) foram as mais afetados. •Lá as doses de radiação chegaram de 10 a 50 milisieverts (mSv) comparada com 1 a 10 mSv em qualquer outra parte do município e 0,1-10 mSv em municípios vizinhos. •O nível de referência internacionalmente aceito para a exposição pública é uma dose efetiva anual de cerca de 10 mSv. •A dose de radiação de 10 mSv é igual a uma tomografia computadorizada (TC). •Na maioria dos países, o nível de radiação natural de fundo é de cerca de 2-4 mSv por ano
  • 49. A catástrofe natural no Japão Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi 2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas Tchernobyl x Fukushima Comparação em as áreas afetadas por contaminação (mapas na mesma escala)
  • 50. A catástrofe natural no Japão Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi 2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
  • 51. A catástrofe natural no Japão Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi Os riscos da geração nuclear se tornaram inaceitáveis? gra 2 A segurança da maioria das usinas em operação, e de todas em construção e projeto é muito superior As reais conseqüências ao público •em termos de fatalidades e prejuízos à saúde, bem como ao meio ambiente •em termos de comprometimento do uso do solo foram bastante limitadas •quando comparadas às dimensões da terrível tragédia humana, social, econômica e ambiental causada por esse fenômeno natural excepcionalmente severo •e mesmo em termos absolutos • “Acidente biológico” dos brotos de feijão” na lear do Nordeste Alemanha: 50 mortos, + 4.000 hospitalizados