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Idade Média Centro de Ensino Fundamental Arapoanga Professora: Joana D’arc História 6° série - 2011
A Idade Média é o período que vai do século V ao século XV.
O que chamamos de Idade Média é a forma de vida dos europeus no período que vai desde a dominação de Roma em 476 até a dominação de Constantinopla em 1453.
A Idade Média é um período que diz respeito ao continente europeu e não a toda a humanidade. Nessa mesma época, em outros lugares do mundo as pessoas tinham organização de vida diferente.
Com o fim do Império Romano, vários reinos bárbaros formaram-se na Europa Ocidental. Dentre esses reinos, destacou-se o dos francos.
    A sociedade  europeia sofreu um processo de ruralização, ou seja, as pessoas abandonaram  as cidades, indo para o campo procurar  abrigo, trabalho e segurança.
Desenvolveu-se a instituição do colonato, onde o colono cuidava de uma pequena parcela das terras, de onde tirava o seu sustento e o de sua família. Como pagamento, entregava parte da sua produção ao proprietário das terras. Assim, formou-se uma economia baseada no trabalho agrícola de subsistência.
        Os povos germânicos converteram-se ao cristianismo, tornando a Igreja Católica cada vez mais poderosa. Assim, a Igreja Católica tornou-se a principal força política, cultural e religiosa da Europa na Idade Média, graças aos acordos de cooperação que estabelecia com os reis bárbaros.
Os francos e o Império Carolíngio: a aliança entre a Igreja Católica e os reis fortaleceu-se com a coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III no ano 800. Com esse gesto, o papa simbolizava que o poder vinha de Deus, reafirmando assim a autoridade da Igreja sobre os homens e os reis.
          Para evitar agitações e traições, Carlos Magno estimulou o costume germânico das relações de fidelidade e honra entre senhor e súditos, criando a instituição da vassalagem.
Cerimônia de vassalagem: o vassalo prestava homenagem ao suserano (ou senhor). O vassalo colocava suas mãos entre as mãos do senhor, beijava-o no rosto e jurava-lhe lealdade. Além disso, o vassalo oferecia ao senhor sua ajuda e apoio, sobretudo militar. Por seu lado, o senhor se comprometia a proteger o vassalo e ceder-lhe uma porção de terra (feudo), para que tivesse condições de se manter.
Com a morte de Carlos Magno em 814, o trono foi ocupado por seu filho Luís, o Piedoso. Após a morte de Luís, ocorreu a assinatura do Tratado de Verdun, que estabeleceu a divisão do império franco entre os três filhos. Porém, eles começaram uma luta pelo controle do poder que  desintegrou totalmente o império pouco tempo depois. A partir desse momento consolidou-se o sistema feudal.
          O feudalismo é uma organização social e política baseada na relação de fidelidade e dependência entre os homens. As principais características do feudalismo são:. Enfraquecimento do poder central. Laços de dependência. Agricultura de subsistência. Consolidação da Igreja Católica
Depois da desintegração do império Carolíngio, os reis perderam grande parte de seu poder para membros da nobreza.
A fim de assegurar a lealdade dos nobres, os reis faziam com eles alianças individuais, por meio das quais juravam fidelidade um ao outro. Na maior parte  das vezes esse compromisso era selado com a doação de um feudo por parte do rei. Os reis, ao doarem os feudos, cediam aos senhores os direitos sobre a população ali existentes.
O feudo era como uma grande fazenda que o senhor doava a um nobre. Aquele que fazia a doação do feudo era chamado suserano ou senhor, enquanto o que recebia a doação chamava-se vassalo.
Organização do feudo:Manso senhorial: terras exclusivas do senhor cultivadas pelos camponeses durante alguns dias da semana. Manso servil: pequenas faixas de terra  cedidas aos camponeses.Manso comunal:  usado principalmente como pastagens para o gado.
        A sociedade feudal dividia-se em três ordens fundamentais: a dos que oravam, a dos que lutavam e a dos que trabalhavam. Alterar essa ordem seria o mesmo que ir contra  a vontade de Deus. Por isso, cada um deveria permanecer na condição em que haviam nascido para sempre.
   Nobres:  As ocupações diárias dos nobres incluíam a administração da justiça e a vigilância dos servos a eles subordinados. Entre os nobres a guerra era vista como fonte de riqueza e ocupação. Em tempos de paz eram promovidos torneios que simulavam combates.
O Clero dividia-se em dois grupos: alto clero e baixo clero.Alto clero: seus membros eram nobres, tinham muito poder e terras. Em geral eram as únicas pessoas alfabetizadas.Baixo clero: exerciam o trabalho braçal nas paróquias e atendiam os pobres e necessitados das vilas próximas da paróquia.
O servo era a principal força de trabalho do sistema feudal. Ele estava preso à terra para o resto da vida. Em troca de proteção e do usufruto da terra, o servo devia cultivar os terrenos recebidos e as terras pessoais do senhor. Além disso, pagava impostos e fazia várias outras tarefas, como consertar pontes, estradas, etc.
Embora a agricultura de subsistência tenha sido a base da economia feudal, o comércio e o artesanato não desapareceram.
As transformações do feudalismo: a partir do século X, as inovações nas técnicas agrícolas possibilitaram o aumento da produção de alimentos, o crescimento populacional e o revigoramento do comércio e das cidades.
O crescimento econômico e populacional das cidades levou à formação de novas camadas sociais e profissionais: na periferia das cidades, denominadas burgos, habitavam pessoas que se dedicavam ao comércio, ao empréstimo de dinheiro a juros e à produção de artigos nas oficinas artesanais. Eram os burgueses.
        Cidades mal planejadas, falta de saneamento básico e epidemias foram as marcas do final da Idade Média.
Em decorrência da falta de higiene das cidades, foram comuns no período epidemias como cólera, lepra, varíola, além da peste negra, que no século XIV, dizimou populações desde a Ásia até a Europa.
O enfraquecimento do sistema feudal e o fortalecimento da burguesia foram fundamentais na formação das monarquias nacionais, favorecida pelo revigoramento do comércio e das cidades e pelas cruzadas. As principais monarquias  nacionais que se formaram foram Portugal, França e Inglaterra.
As Cruzadas foram expedições militares organizadas para reconquistar as áreas cristãs sob domínio muçulmano. O fracasso das expedições  colaborou para o empobrecimento da nobreza feudal
A Guerra dos Cem Anos: disputa entre Inglaterra e França que durou 116 anos (de 1137 a 1453), alterando períodos de combate e de trégua. A vitória dos exércitos franceses contou com a ajuda da jovem camponesa Jona D’Arc.
A nova mentalidade urbana diminuiu a importância da Igreja. Com isso, abriu-se caminho para as mudanças do final do século XIV, como por exemplo:  o uso da razão com a escolástica, a criação de universidades na Europa, a valorização do ser humano por meio da arte gótica, a exaltação da figura feminina por meio da literatura, e o Renascimento cultural.
O Renascimento foi um movimento cultural que começou nas cidades italianas a partir do século XIV. O objetivo dos pensadores e artistas renascentistas foi o de dar continuidade à obra iniciada pelos autores da Antiguidade greco-romana. Esse movimento foi financiado pela rica burguesia mercantil e representa a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Uma das principais características do Renascimento foi a importância dada ao ser humano. Esse movimento, conhecido como humanismo defendia valores diferentes dos medievais, tais como:. O ser humano como o centro do universo.  Volta aos estudos da antiguidade clássica.  Reconhecimento da racionalidade humana.
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Idade Média - Resumo

  • 1. Idade Média Centro de Ensino Fundamental Arapoanga Professora: Joana D’arc História 6° série - 2011
  • 2. A Idade Média é o período que vai do século V ao século XV.
  • 3. O que chamamos de Idade Média é a forma de vida dos europeus no período que vai desde a dominação de Roma em 476 até a dominação de Constantinopla em 1453.
  • 4. A Idade Média é um período que diz respeito ao continente europeu e não a toda a humanidade. Nessa mesma época, em outros lugares do mundo as pessoas tinham organização de vida diferente.
  • 5. Com o fim do Império Romano, vários reinos bárbaros formaram-se na Europa Ocidental. Dentre esses reinos, destacou-se o dos francos.
  • 6. A sociedade europeia sofreu um processo de ruralização, ou seja, as pessoas abandonaram as cidades, indo para o campo procurar abrigo, trabalho e segurança.
  • 7. Desenvolveu-se a instituição do colonato, onde o colono cuidava de uma pequena parcela das terras, de onde tirava o seu sustento e o de sua família. Como pagamento, entregava parte da sua produção ao proprietário das terras. Assim, formou-se uma economia baseada no trabalho agrícola de subsistência.
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  • 12. Os povos germânicos converteram-se ao cristianismo, tornando a Igreja Católica cada vez mais poderosa. Assim, a Igreja Católica tornou-se a principal força política, cultural e religiosa da Europa na Idade Média, graças aos acordos de cooperação que estabelecia com os reis bárbaros.
  • 13. Os francos e o Império Carolíngio: a aliança entre a Igreja Católica e os reis fortaleceu-se com a coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III no ano 800. Com esse gesto, o papa simbolizava que o poder vinha de Deus, reafirmando assim a autoridade da Igreja sobre os homens e os reis.
  • 14. Para evitar agitações e traições, Carlos Magno estimulou o costume germânico das relações de fidelidade e honra entre senhor e súditos, criando a instituição da vassalagem.
  • 15. Cerimônia de vassalagem: o vassalo prestava homenagem ao suserano (ou senhor). O vassalo colocava suas mãos entre as mãos do senhor, beijava-o no rosto e jurava-lhe lealdade. Além disso, o vassalo oferecia ao senhor sua ajuda e apoio, sobretudo militar. Por seu lado, o senhor se comprometia a proteger o vassalo e ceder-lhe uma porção de terra (feudo), para que tivesse condições de se manter.
  • 16. Com a morte de Carlos Magno em 814, o trono foi ocupado por seu filho Luís, o Piedoso. Após a morte de Luís, ocorreu a assinatura do Tratado de Verdun, que estabeleceu a divisão do império franco entre os três filhos. Porém, eles começaram uma luta pelo controle do poder que desintegrou totalmente o império pouco tempo depois. A partir desse momento consolidou-se o sistema feudal.
  • 17. O feudalismo é uma organização social e política baseada na relação de fidelidade e dependência entre os homens. As principais características do feudalismo são:. Enfraquecimento do poder central. Laços de dependência. Agricultura de subsistência. Consolidação da Igreja Católica
  • 18. Depois da desintegração do império Carolíngio, os reis perderam grande parte de seu poder para membros da nobreza.
  • 19. A fim de assegurar a lealdade dos nobres, os reis faziam com eles alianças individuais, por meio das quais juravam fidelidade um ao outro. Na maior parte das vezes esse compromisso era selado com a doação de um feudo por parte do rei. Os reis, ao doarem os feudos, cediam aos senhores os direitos sobre a população ali existentes.
  • 20. O feudo era como uma grande fazenda que o senhor doava a um nobre. Aquele que fazia a doação do feudo era chamado suserano ou senhor, enquanto o que recebia a doação chamava-se vassalo.
  • 21. Organização do feudo:Manso senhorial: terras exclusivas do senhor cultivadas pelos camponeses durante alguns dias da semana. Manso servil: pequenas faixas de terra cedidas aos camponeses.Manso comunal: usado principalmente como pastagens para o gado.
  • 22. A sociedade feudal dividia-se em três ordens fundamentais: a dos que oravam, a dos que lutavam e a dos que trabalhavam. Alterar essa ordem seria o mesmo que ir contra a vontade de Deus. Por isso, cada um deveria permanecer na condição em que haviam nascido para sempre.
  • 23. Nobres: As ocupações diárias dos nobres incluíam a administração da justiça e a vigilância dos servos a eles subordinados. Entre os nobres a guerra era vista como fonte de riqueza e ocupação. Em tempos de paz eram promovidos torneios que simulavam combates.
  • 24. O Clero dividia-se em dois grupos: alto clero e baixo clero.Alto clero: seus membros eram nobres, tinham muito poder e terras. Em geral eram as únicas pessoas alfabetizadas.Baixo clero: exerciam o trabalho braçal nas paróquias e atendiam os pobres e necessitados das vilas próximas da paróquia.
  • 25. O servo era a principal força de trabalho do sistema feudal. Ele estava preso à terra para o resto da vida. Em troca de proteção e do usufruto da terra, o servo devia cultivar os terrenos recebidos e as terras pessoais do senhor. Além disso, pagava impostos e fazia várias outras tarefas, como consertar pontes, estradas, etc.
  • 26. Embora a agricultura de subsistência tenha sido a base da economia feudal, o comércio e o artesanato não desapareceram.
  • 27. As transformações do feudalismo: a partir do século X, as inovações nas técnicas agrícolas possibilitaram o aumento da produção de alimentos, o crescimento populacional e o revigoramento do comércio e das cidades.
  • 28. O crescimento econômico e populacional das cidades levou à formação de novas camadas sociais e profissionais: na periferia das cidades, denominadas burgos, habitavam pessoas que se dedicavam ao comércio, ao empréstimo de dinheiro a juros e à produção de artigos nas oficinas artesanais. Eram os burgueses.
  • 29. Cidades mal planejadas, falta de saneamento básico e epidemias foram as marcas do final da Idade Média.
  • 30. Em decorrência da falta de higiene das cidades, foram comuns no período epidemias como cólera, lepra, varíola, além da peste negra, que no século XIV, dizimou populações desde a Ásia até a Europa.
  • 31. O enfraquecimento do sistema feudal e o fortalecimento da burguesia foram fundamentais na formação das monarquias nacionais, favorecida pelo revigoramento do comércio e das cidades e pelas cruzadas. As principais monarquias nacionais que se formaram foram Portugal, França e Inglaterra.
  • 32. As Cruzadas foram expedições militares organizadas para reconquistar as áreas cristãs sob domínio muçulmano. O fracasso das expedições colaborou para o empobrecimento da nobreza feudal
  • 33. A Guerra dos Cem Anos: disputa entre Inglaterra e França que durou 116 anos (de 1137 a 1453), alterando períodos de combate e de trégua. A vitória dos exércitos franceses contou com a ajuda da jovem camponesa Jona D’Arc.
  • 34. A nova mentalidade urbana diminuiu a importância da Igreja. Com isso, abriu-se caminho para as mudanças do final do século XIV, como por exemplo: o uso da razão com a escolástica, a criação de universidades na Europa, a valorização do ser humano por meio da arte gótica, a exaltação da figura feminina por meio da literatura, e o Renascimento cultural.
  • 35. O Renascimento foi um movimento cultural que começou nas cidades italianas a partir do século XIV. O objetivo dos pensadores e artistas renascentistas foi o de dar continuidade à obra iniciada pelos autores da Antiguidade greco-romana. Esse movimento foi financiado pela rica burguesia mercantil e representa a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
  • 36. Uma das principais características do Renascimento foi a importância dada ao ser humano. Esse movimento, conhecido como humanismo defendia valores diferentes dos medievais, tais como:. O ser humano como o centro do universo. Volta aos estudos da antiguidade clássica. Reconhecimento da racionalidade humana.