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ESCOLA INCLUSIVA
Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de
incluir. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las
participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus
direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das
Nações Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para
todos, isto é, os chamados direitos humanos ou da cidadania: Direitos Civis: direito
à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre crença religiosa; à
propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Arts. 3° ao 19º).
Direitos Políticos: liberdade de associação para fins políticos; direito de participar
do governo; direito de votar e ser votado (Arts. 20º e 21º). Direitos Econômicos:
direito ao trabalho; à proteção contra o desemprego; à remuneração que assegure
uma vida digna, à organização sindical; e direito à jornada de trabalho limitada
(Arts. 23º e 24º). Direitos Sociais: direito à alimentação; à moradia; à saúde; à
previdência e assistência; à educação; à cultura; e direito à participação nos frutos
do progresso científico (Arts. 25º ao 28º).
Esses direitos foram conquistados arduamente nos últimos 200 anos. Contudo,
segundo as condições históricas de cada país, podem ser descumpridos ou
bastantes fragilizados, o que indica que o esforço do Estado e da Sociedade por
sua vigência deva ser permanente. Uma coisa é certa: para fortalecê-los entre nós,
a Sociedade e o Estado brasileiro devem agir com base no princípio da associação
interdependente dos direitos, isto é, o cumprimento efetivo de um depende do
cumprimento dos outros. Por exemplo, o direito à igualdade perante a lei depende
do direito de votar e ser votado, o qual está por sua vez associado ao direito de
opinião aos direitos à educação e à saúde. Quando isto não ocorre, os direitos de
todos perdem as suas forças e, em consequência, os direitos específicos das
pessoas com deficiência também. Ora, se o direito universal à saúde não está
associado aos demais e, além disso, é cumprido de modo insuficiente pelo Estado,
o direito à saúde específica das pessoas com deficiência igualmente será
fragilizado ou mesmo negado.
Portanto a inclusão social tem por base que a vigência dos direitos específicos das
pessoas com deficiência está diretamente ligada à vigência dos direitos humanos
fundamentais. Em virtude das diferenças que apresentam em relação às demais,
as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais a serem satisfeitas.
Tal fato significa que:
Os direitos específicos das pessoas com deficiências decorrem de suas
necessidades especiais;
É preciso compreender que as pessoas não deficientes e as pessoas com
deficiências não são “iguais”.
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O exercício dos direitos gerais bem como nos direitos específicos destas
últimas está diretamente ligado à criação de condições que permitam o seu
acesso diferenciado ao bem-estar econômico, social e cultural.
Assim orientada, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu, em 1975,
a Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiências. Ponto de chegada de
uma luta histórica de entidades nacionais e internacionais e, em particular, das
próprias pessoas com deficiências e de suas organizações, a Declaração tornou-
se, em todo mundo, o ponto de partida para a defesa da cidadania e do bem-estar
destas pessoas, assegurando os seguintes direitos:
O direito essencial à sua própria dignidade humana. As pessoas com
deficiência, independente da origem, natureza e gravidade de suas
incapacidades, têm os mesmos direitos que os outros cidadãos, o que
implica no direito de uma vida decente, tão normal quanto possível;
As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos civis e políticos dos
demais indivíduos. O parágrafo 7° da Declaração dos Direitos do Deficiente
Mental indica a possibilidade de limitar ou de suprimir tais direitos no caso
das pessoas com deficiência mental;
O parágrafo 7º da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente
Retardadas estabelece: “Sempre que pessoas mentalmente retardadas
forem incapazes devido à gravidade de sua deficiência de exercer todos os
seus direitos de um modo significativo ou que se torne necessário restringir
ou denegar alguns ou todos estes direitos, o procedimento usado para tal
restrição ou denegação de direitos deve conter salvaguardas legais
adequadas contra qualquer forma de abuso. Este procedimento deve ser
baseado em avaliação da capacidade social da pessoa mentalmente
retardada, por parte de especialistas e deve ser submetido à revisão
periódica e ao direito de apelo a autoridades superiores”;
As pessoas com deficiências têm o direito de desenvolver capacidades que
as tornem, tanto quanto possível, autoconfiantes;
O direito ao tratamento médico, psicológico e reparador, incluindo próteses e
órteses, visando a sua reabilitação, bem como o acesso a serviços que as
habilitam a desenvolver capacidades voltadas para sua integração ou
reintegração social;
As pessoas com deficiência têm o direito à segurança social econômica e a
um nível de bem-estar digno. Elas têm o direito, segundo suas capacidades,
ao emprego ou de participar de ocupação útil e remunerada;
O direito a que suas necessidades especiais sejam incluídas no
planejamento econômico e social;
As pessoas com deficiência têm o direito de viver com sua família e de
participar das atividades sociais. Elas não serão submetidas, mesmo em
suas residências, a tratamento diferente (discriminatório) que não seja o
necessário para melhorar o seu bem-estar. Se a sua permanência em
instituição especializada for indispensável, o ambiente e as condições
deverão ser as mais próximas da vida normal;
O direito à proteção contra toda a exploração e todo o tratamento
discriminatório, abusivo e degradante;
As pessoas com deficiência têm o direito ao apoio jurídico qualificado
quando tal apoio mostrar-se indispensável para sua proteção. Se processos
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judiciais forem estabelecidos contra elas, o procedimento legal respeitará as
suas condições físicas e mentais;
As organizações das pessoas com deficiência devem ser consultadas em
todos os assuntos que dizem respeito aos direitos mencionados;
As pessoas com deficiência, suas famílias e a comunidade devem ser
plenamente informadas, pelos meios apropriados, dos direitos contidos na
Declaração.
Pode-se perceber que a inclusão social das pessoas com deficiência depende do
seu reconhecimento como pessoas, que apresentam necessidades especiais
geradoras de direitos específicos, cuja proteção e exercício dependem do
cumprimento dos direitos humanos fundamentais.
A Constituição Federal de 1988 como instrumento legal de representação do povo
brasileiro que garante os deveres e direitos, reuni em Assembleia Nacional
Constituinte para instituir o Estado Democrático, direcionando os caminhos
norteadores e destinos a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurança, ao bem-estar, ao desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade livre e fraterna, pluralista e sem
quaisquer preconceitos, com princípios que fundam a harmonia social e seu
comprometimento, na ordem interna e internacional, com a solução de pacificar as
controvérsias, diante do contexto foi promulgada, sob a proteção de Deus, a
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 208º. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino - (Constituição Federal – 1988).
As Instituições de Ensino desde 2008, iniciam atenção mais rigorosa a
implementação da Educação Inclusiva com uma prática transformadora que
enfatiza a qualidade de ensino para todos os alunos em condições de
excepcionalidade, requerendo uma mudança de postura da escola na
modernização e novos encaminhamentos metodológicos com professores mais
bem preparados e qualificados na organização do trabalho pedagógico com novos
paradigmas, que possam elencar uma postura que venha desafiar a forma de
gestão escolar e seu próprio cotidiano no processo de ensino-aprendizagem, na
superação dos obstáculos.
Estudar a educação escolar das pessoas com independente da excepcionalidade
nos reporta não só a questões referentes aos seus limites e possibilidades, como
também aos preconceitos existentes nas atitudes da sociedade para com elas. As
pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação
escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as
propostas educacionais das escolas. A relevância do tema Inclusão escolar não se
limita apenas a portadores de necessidades educacionais especiais, a Inclusão
educacional não é somente um fator que envolve essas pessoas, mas, também, as
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famílias, os professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma
sociedade mais justa e mais humana.
Crianças com paralisia cerebral, deficiência mental, deficiência auditiva, crianças
autistas ou com deficiências múltiplas vão precisar de outra forma de comunicação
para que possam mostrar ao professor que conseguiram aprender, falar sobre suas
dúvidas, desejos, sentimentos e brincadeiras com os amigos. Há necessidade de
comunicação alternativa.
Estudos realizados na última década do século XX e início do século XXI, por
diversos autores e pesquisadores oferecem contribuições à educação de alunos
com surdez na escola comum ressaltando a valorização das diferenças no convívio
social e o reconhecimento do potencial de cada ser humano. Poker (2001) afirma
que as trocas simbólicas provocam a capacidade representativa desses alunos,
favorecendo o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento, em ambientes
heterogêneos de aprendizagem.
Logo no artigo 1° da Constituição são mencionados dois dos fundamentos que
amparam os direitos de todos os brasileiros, incluindo, é claro, as pessoas com
deficiência: a cidadania e a dignidade.
Cidadania: é a qualidade de cidadão. E cidadão é o indivíduo no gozo de seus
direitos civis, políticos, econômicos e sociais numa Sociedade, no desempenho de
seus deveres para com esta.
Dignidade: é a honra e a respeitabilidade devida a qualquer pessoa provida de
cidadania.
São fundamentos que orientam os objetivos de nossa República, tais como,
“construir uma sociedade livre, justa e solidária“; “erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” e “promover o bem
de todos, sem preconceito de origem, raça, gênero, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação”.
A expressão o bem de todos indica que os direitos e deveres da cidadania
pressupõem que todos são iguais perante a lei, com a garantia de que é inviolável
o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (Artigo 5°).
Todavia, as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais que as
distinguem das outras. Desta forma, é importante compreender que, além dos
direitos relativos a todos, as pessoas com deficiência devem ter direitos
específicos, que compensem, na medida do possível, as limitações e/ou
impossibilidades a que estão sujeitas.
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Por isto é preciso repetir que os não deficientes e as pessoas com deficiência não
iguais, no sentido de uma igualdade apenas abstrata e formal, isto é, que não
considera as diferenças existentes entre os dois grupos.
E que as pessoas com deficiência apresentam necessidades especiais, que
exigem um tratamento diferenciado para que possam realmente ser consideradas
como cidadãos.
Assim, a Constituição estabelece as seguintes normas relativas:
Ao Trabalho:
Art. 7° - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XXXI. Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador com deficiência.
Art.37º – Administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e, também ao seguinte:
VII. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas com deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
À Atenção do Estado (Poder Público) à saúde e proteção
Art. 23º – é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios: …II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e
garantia das pessoas com deficiência.
Art. 24º – Compete a União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
XIV. Proteção e integração social das pessoas com deficiência.
As novas tendências no campo educacional, em oposição à visão positivista,
trariam à tona a concepção de educação como instrumento para o
desenvolvimento de um saber e de uma consciência críticas; com abordagens
pedagógicas centradas no aluno, visando a sua formação, como futuro cidadão,
como agente social ativo e histórico.
O fenômeno da Inclusão Escolar surgiu contextualizado nos eventos e
transformações sociais que vêm ocorrendo ao longo da história da Educação
Especial, caracterizando uma evolução do atendimento educacional que a
sociedade, de forma geral, tem oferecido às pessoas com necessidades especiais.
Nesse sentido, as escolas inclusivas propõem um modo de constituir um sistema
educacional que considere as necessidades de todos os alunos e que seja
estruturado em virtude dessas necessidades. A proposta inclusivista, assim,
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provoca uma ampliação na perspectiva educacional, dentro do contexto escolar, já
que sua prática não prevê apenas o atendimento aos alunos que apresentam
dificuldades na escola. Além disto, o trabalho educacional desenvolvido dentro do
paradigma da inclusão apoia a todos os que se encontram envolvidos no processo
de escolarização, professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham
sucesso na corrente educativa geral.
REFERÊNCIAS:
________. Notas sobre a evolução dos serviços de educação especial no Brasil.
Revista Brasileira de Educação Especial. V. 01, 1992. p. 101-107.
JANNUZZI, G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil.
Campinas/SP: Editores Associados, 1992.
KIRK, S. A.; GALLAGHER, J. J. Education exceptional children. Boston:
Houghton Miffin Company, 1979.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 1996.
MENDES, E. G. Deficiência mental: a construção científica de um conceito e a
realidade educacional. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo,
1995.
PEREIRA, O. et al. Educação especial: atuais desafios. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1994.
SASSAKI R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidades terminais. As transformações na Política
da Pedagogia e na Pedagogia da Política. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

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Educação Inclusiva e os direitos das pessoas com deficiência

  • 1. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 ESCOLA INCLUSIVA Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para todos, isto é, os chamados direitos humanos ou da cidadania: Direitos Civis: direito à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre crença religiosa; à propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Arts. 3° ao 19º). Direitos Políticos: liberdade de associação para fins políticos; direito de participar do governo; direito de votar e ser votado (Arts. 20º e 21º). Direitos Econômicos: direito ao trabalho; à proteção contra o desemprego; à remuneração que assegure uma vida digna, à organização sindical; e direito à jornada de trabalho limitada (Arts. 23º e 24º). Direitos Sociais: direito à alimentação; à moradia; à saúde; à previdência e assistência; à educação; à cultura; e direito à participação nos frutos do progresso científico (Arts. 25º ao 28º). Esses direitos foram conquistados arduamente nos últimos 200 anos. Contudo, segundo as condições históricas de cada país, podem ser descumpridos ou bastantes fragilizados, o que indica que o esforço do Estado e da Sociedade por sua vigência deva ser permanente. Uma coisa é certa: para fortalecê-los entre nós, a Sociedade e o Estado brasileiro devem agir com base no princípio da associação interdependente dos direitos, isto é, o cumprimento efetivo de um depende do cumprimento dos outros. Por exemplo, o direito à igualdade perante a lei depende do direito de votar e ser votado, o qual está por sua vez associado ao direito de opinião aos direitos à educação e à saúde. Quando isto não ocorre, os direitos de todos perdem as suas forças e, em consequência, os direitos específicos das pessoas com deficiência também. Ora, se o direito universal à saúde não está associado aos demais e, além disso, é cumprido de modo insuficiente pelo Estado, o direito à saúde específica das pessoas com deficiência igualmente será fragilizado ou mesmo negado. Portanto a inclusão social tem por base que a vigência dos direitos específicos das pessoas com deficiência está diretamente ligada à vigência dos direitos humanos fundamentais. Em virtude das diferenças que apresentam em relação às demais, as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais a serem satisfeitas. Tal fato significa que: Os direitos específicos das pessoas com deficiências decorrem de suas necessidades especiais; É preciso compreender que as pessoas não deficientes e as pessoas com deficiências não são “iguais”.
  • 2. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 O exercício dos direitos gerais bem como nos direitos específicos destas últimas está diretamente ligado à criação de condições que permitam o seu acesso diferenciado ao bem-estar econômico, social e cultural. Assim orientada, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu, em 1975, a Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiências. Ponto de chegada de uma luta histórica de entidades nacionais e internacionais e, em particular, das próprias pessoas com deficiências e de suas organizações, a Declaração tornou- se, em todo mundo, o ponto de partida para a defesa da cidadania e do bem-estar destas pessoas, assegurando os seguintes direitos: O direito essencial à sua própria dignidade humana. As pessoas com deficiência, independente da origem, natureza e gravidade de suas incapacidades, têm os mesmos direitos que os outros cidadãos, o que implica no direito de uma vida decente, tão normal quanto possível; As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos civis e políticos dos demais indivíduos. O parágrafo 7° da Declaração dos Direitos do Deficiente Mental indica a possibilidade de limitar ou de suprimir tais direitos no caso das pessoas com deficiência mental; O parágrafo 7º da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas estabelece: “Sempre que pessoas mentalmente retardadas forem incapazes devido à gravidade de sua deficiência de exercer todos os seus direitos de um modo significativo ou que se torne necessário restringir ou denegar alguns ou todos estes direitos, o procedimento usado para tal restrição ou denegação de direitos deve conter salvaguardas legais adequadas contra qualquer forma de abuso. Este procedimento deve ser baseado em avaliação da capacidade social da pessoa mentalmente retardada, por parte de especialistas e deve ser submetido à revisão periódica e ao direito de apelo a autoridades superiores”; As pessoas com deficiências têm o direito de desenvolver capacidades que as tornem, tanto quanto possível, autoconfiantes; O direito ao tratamento médico, psicológico e reparador, incluindo próteses e órteses, visando a sua reabilitação, bem como o acesso a serviços que as habilitam a desenvolver capacidades voltadas para sua integração ou reintegração social; As pessoas com deficiência têm o direito à segurança social econômica e a um nível de bem-estar digno. Elas têm o direito, segundo suas capacidades, ao emprego ou de participar de ocupação útil e remunerada; O direito a que suas necessidades especiais sejam incluídas no planejamento econômico e social; As pessoas com deficiência têm o direito de viver com sua família e de participar das atividades sociais. Elas não serão submetidas, mesmo em suas residências, a tratamento diferente (discriminatório) que não seja o necessário para melhorar o seu bem-estar. Se a sua permanência em instituição especializada for indispensável, o ambiente e as condições deverão ser as mais próximas da vida normal; O direito à proteção contra toda a exploração e todo o tratamento discriminatório, abusivo e degradante; As pessoas com deficiência têm o direito ao apoio jurídico qualificado quando tal apoio mostrar-se indispensável para sua proteção. Se processos
  • 3. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 judiciais forem estabelecidos contra elas, o procedimento legal respeitará as suas condições físicas e mentais; As organizações das pessoas com deficiência devem ser consultadas em todos os assuntos que dizem respeito aos direitos mencionados; As pessoas com deficiência, suas famílias e a comunidade devem ser plenamente informadas, pelos meios apropriados, dos direitos contidos na Declaração. Pode-se perceber que a inclusão social das pessoas com deficiência depende do seu reconhecimento como pessoas, que apresentam necessidades especiais geradoras de direitos específicos, cuja proteção e exercício dependem do cumprimento dos direitos humanos fundamentais. A Constituição Federal de 1988 como instrumento legal de representação do povo brasileiro que garante os deveres e direitos, reuni em Assembleia Nacional Constituinte para instituir o Estado Democrático, direcionando os caminhos norteadores e destinos a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, ao bem-estar, ao desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade livre e fraterna, pluralista e sem quaisquer preconceitos, com princípios que fundam a harmonia social e seu comprometimento, na ordem interna e internacional, com a solução de pacificar as controvérsias, diante do contexto foi promulgada, sob a proteção de Deus, a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Art. 208º. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino - (Constituição Federal – 1988). As Instituições de Ensino desde 2008, iniciam atenção mais rigorosa a implementação da Educação Inclusiva com uma prática transformadora que enfatiza a qualidade de ensino para todos os alunos em condições de excepcionalidade, requerendo uma mudança de postura da escola na modernização e novos encaminhamentos metodológicos com professores mais bem preparados e qualificados na organização do trabalho pedagógico com novos paradigmas, que possam elencar uma postura que venha desafiar a forma de gestão escolar e seu próprio cotidiano no processo de ensino-aprendizagem, na superação dos obstáculos. Estudar a educação escolar das pessoas com independente da excepcionalidade nos reporta não só a questões referentes aos seus limites e possibilidades, como também aos preconceitos existentes nas atitudes da sociedade para com elas. As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas. A relevância do tema Inclusão escolar não se limita apenas a portadores de necessidades educacionais especiais, a Inclusão educacional não é somente um fator que envolve essas pessoas, mas, também, as
  • 4. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 famílias, os professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma sociedade mais justa e mais humana. Crianças com paralisia cerebral, deficiência mental, deficiência auditiva, crianças autistas ou com deficiências múltiplas vão precisar de outra forma de comunicação para que possam mostrar ao professor que conseguiram aprender, falar sobre suas dúvidas, desejos, sentimentos e brincadeiras com os amigos. Há necessidade de comunicação alternativa. Estudos realizados na última década do século XX e início do século XXI, por diversos autores e pesquisadores oferecem contribuições à educação de alunos com surdez na escola comum ressaltando a valorização das diferenças no convívio social e o reconhecimento do potencial de cada ser humano. Poker (2001) afirma que as trocas simbólicas provocam a capacidade representativa desses alunos, favorecendo o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento, em ambientes heterogêneos de aprendizagem. Logo no artigo 1° da Constituição são mencionados dois dos fundamentos que amparam os direitos de todos os brasileiros, incluindo, é claro, as pessoas com deficiência: a cidadania e a dignidade. Cidadania: é a qualidade de cidadão. E cidadão é o indivíduo no gozo de seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais numa Sociedade, no desempenho de seus deveres para com esta. Dignidade: é a honra e a respeitabilidade devida a qualquer pessoa provida de cidadania. São fundamentos que orientam os objetivos de nossa República, tais como, “construir uma sociedade livre, justa e solidária“; “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” e “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. A expressão o bem de todos indica que os direitos e deveres da cidadania pressupõem que todos são iguais perante a lei, com a garantia de que é inviolável o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (Artigo 5°). Todavia, as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais que as distinguem das outras. Desta forma, é importante compreender que, além dos direitos relativos a todos, as pessoas com deficiência devem ter direitos específicos, que compensem, na medida do possível, as limitações e/ou impossibilidades a que estão sujeitas.
  • 5. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 Por isto é preciso repetir que os não deficientes e as pessoas com deficiência não iguais, no sentido de uma igualdade apenas abstrata e formal, isto é, que não considera as diferenças existentes entre os dois grupos. E que as pessoas com deficiência apresentam necessidades especiais, que exigem um tratamento diferenciado para que possam realmente ser consideradas como cidadãos. Assim, a Constituição estabelece as seguintes normas relativas: Ao Trabalho: Art. 7° - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXI. Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência. Art.37º – Administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também ao seguinte: VII. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas com deficiência e definirá os critérios de sua admissão. À Atenção do Estado (Poder Público) à saúde e proteção Art. 23º – é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: …II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com deficiência. Art. 24º – Compete a União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XIV. Proteção e integração social das pessoas com deficiência. As novas tendências no campo educacional, em oposição à visão positivista, trariam à tona a concepção de educação como instrumento para o desenvolvimento de um saber e de uma consciência críticas; com abordagens pedagógicas centradas no aluno, visando a sua formação, como futuro cidadão, como agente social ativo e histórico. O fenômeno da Inclusão Escolar surgiu contextualizado nos eventos e transformações sociais que vêm ocorrendo ao longo da história da Educação Especial, caracterizando uma evolução do atendimento educacional que a sociedade, de forma geral, tem oferecido às pessoas com necessidades especiais. Nesse sentido, as escolas inclusivas propõem um modo de constituir um sistema educacional que considere as necessidades de todos os alunos e que seja estruturado em virtude dessas necessidades. A proposta inclusivista, assim,
  • 6. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES – (41) 992.122.451 provoca uma ampliação na perspectiva educacional, dentro do contexto escolar, já que sua prática não prevê apenas o atendimento aos alunos que apresentam dificuldades na escola. Além disto, o trabalho educacional desenvolvido dentro do paradigma da inclusão apoia a todos os que se encontram envolvidos no processo de escolarização, professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. REFERÊNCIAS: ________. Notas sobre a evolução dos serviços de educação especial no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial. V. 01, 1992. p. 101-107. JANNUZZI, G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. Campinas/SP: Editores Associados, 1992. KIRK, S. A.; GALLAGHER, J. J. Education exceptional children. Boston: Houghton Miffin Company, 1979. MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. MENDES, E. G. Deficiência mental: a construção científica de um conceito e a realidade educacional. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995. PEREIRA, O. et al. Educação especial: atuais desafios. Rio de Janeiro: Interamericana, 1994. SASSAKI R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidades terminais. As transformações na Política da Pedagogia e na Pedagogia da Política. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.