O documento discute os conceitos de identidade, autoconceito e autoestima durante a adolescência. A identidade é o senso de quem uma pessoa é e é formada por meio da resposta à pergunta "Quem sou eu?". Os dois aspectos-chave da identidade são o autoconceito, que diz respeito às percepções sobre si mesmo, e a autoestima, que é como uma pessoa se sente em relação ao seu autoconceito. A formação da identidade durante a adolescência envolve questões como pertencer a um grupo, independência, status social e sexualidade.
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A identidade é o senso de si
mesmo. A adolescência é a
primeira vez na vida que uma
pessoa considera intensamente a
questão
“Quem sou eu?”.
A resposta para essa pergunta
continuará evoluindo ao longo
da vida e constitui a base de
identidade pessoal, ou o senso
de si mesmo.
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Os dois aspectos-chave da
identidade são: o
autoconceito e a
autoestima.
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AUTOCONCEITO
Diz respeito ao quanto você acredita em si mesmo e é
determinado pelas percepções sobre seus talentos,
qualidades, objetivos e experiências de vida. O
autoconceito também pode incluir crenças religiosas
ou políticas.
Por exemplo, o autoconceito de um adolescente pode
basear-se na crença de que ele é inteligente,
artístico, politicamente conservador e interessado em
se tornar um médico.
O autoconceito do adolescente também é influenciado
pela identificação com um grupo étnico e as
experiências que ele ou ela tem como resultado dessa
conexão.
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AUTOESTIMA
Como você se sente em relação ao seu autoconceito.
Ou seja, ele tem alta consideração por quem é?
A autoestima é afetada pela sensação de aprovação
dos pais e outros adultos, o nível de apoio
recebido dos amigos e da família e sucesso
pessoal.
Índices mais baixos de autoestima são normais
durante a adolescência, particularmente no início
(em torno do Ensino Médio), e se torna mais estável
à medida que adolescentes envelhecem.
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ONDE EU ME ENCAIXO?
Uma das muitas contradições fascinantes na adolescência é que os
adolescentes desejam independência e, ao mesmo tempo, têm uma
profunda necessidade de se encaixar e pertencer.
Por um lado, os jovens podem chorar e dizer: “Deixe-me em paz”,
mas por outro buscam grupos com os quais sentem afinidade – os
geeks, os atletas, os nerds, e assim temos uma lista enorme.
Esse aparente comportamento contraditório é uma parte previsível do
processo de formação de identidade.
8. A aceitação social pelos pares desencadeia
emoções positivas mais fortes (uma “resposta
de recompensa” maior) durante a adolescência
do que em idade adulta. Fazer parte de um
grupo oferece aos adolescentes oportunidades
de aprender e praticar os novos papéis que
irão assumir como membros adultos da
sociedade.
Curiosamente, adolescentes populares também
são suscetíveis de se deixar influenciar
pelos amigos porque racionalizam que precisam
manter sua posição no topo da pirâmide
social. Por isso, para impressionar, eles
podem ter mais comportamentos de risco, como
fumar, beber ou fazer sexo sem proteção.
9. Durante a segunda década de vida, jovens estão
descobrindo seu autoconceito e sua autoestima,
em parte, por meio de cinco tarefas de
desenvolvimento:
•Tornar-se independente;
•Alcançar domínio ou senso de competência;
•Estabelecer status social;
•Experimentar intimidade;
•Determinação da identidade sexual.
10. Desde o nascimento, as crianças
começam a desenvolver autonomia ou
capacidade de pensar e agir de forma
independente. Durante a
adolescência, alcançar autonomia
significa tornar-se uma pessoa
desassociada dos pais.
11. À medida que desenvolvem autonomia
ou independência, os adolescentes
exercitam sua capacidade crescente
de agir por meio de suas próprias
decisões e formular seus próprios
princípios de certo e errado.
Identidade saudável é derivada em
parte do aprendizado dos jovens em
confiar na sua capacidade de tomar
escolhas para si mesmos.
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TIPOS DE AUTONOMIA
Existem dois tipos de autonomia: física e
psicológica.
Autonomia física é a capacidade de fazer as
coisas por conta própria, além da família. À
medida que os adolescentes ganham autonomia
física, eles assumem mais responsabilidades,
como organizar o próprio material de estudo,
cuidar da grade de horários e provas,
resolver certos problemas burocráticos
sozinhos, entre outros.
13. Autonomia psicológica é a capacidade de
exercer independentemente o julgamento e
descobrir os próprios princípios do certo
e do errado. Os adolescentes começam a
afirmar suas próprias opiniões e apontam
quando os adultos próximos cometem erros.
15. Os sentimentos não podem ser rotulados com
precisão, a menos que a atenção consciente seja
dada a eles, e isso envolve ir mais profundo.
Ir mais fundo significa é você descobrir que se
sente "ansioso" sobre um próximo teste ou
"triste" quando rejeitado por alguém, por
exemplo.
Identificar a fonte de um sentimento pode levar a
descobrir maneiras construtivas para resolver um
problema.
16. Sem essa consciência, os sentimentos
ficam indefinidos e podem se tornar
desconfortáveis o suficiente para que
cresçam introspectivos ou deprimidos
ou para que se coloquem em risco com
entorpecentes como álcool e drogas ou
comer demais.
18. Embora seja vital reconhecer suas
próprias emoções, também devemos
desenvolver empatia e levar em conta
os sentimentos dos outros.
Compreender os pensamentos e
sentimentos dos outros e apreciar o
valor das diferenças humanas são as
pedras angulares da consciência social.
19. Identidade sexual:
Quem sou sexualmente?
A adolescência marca a primeira vez que jovens
experimentam sentimentos sexuais e pensar em
sua sexualidade.
A identidade sexual é a identificação de alguém
com um sexo e com uma orientação sexual:
20. • Identidade de gênero (masculino / feminino)
pode diferir do biológico de uma pessoa sexo
(masculino / feminino).
• Orientação sexual (heterossexual /bissexual
/ lésbica / gay / transexual) baseia-se na
consciência de ser atraídos pelo mesmo sexo
ou sexo oposto.
21. A formação da identidade é um
processo interativo, significando que os
adolescentes tentam repetidamente
respostas diferentes para a pergunta:
Quem sou eu?
https://www.youtube.com/watch?v=OvkK3b1PIE0
22. Referencias bibliográficas
SIEGEL, Daniel J. Cérebro Adolescente. São Paulo: nVersos, 2016.
https://parentcoachingbrasil.com.br/wp-
content/uploads/2020/09/Adolescencia_Blindada_29_07_2020_otimizado.pdf