2. ARTE E FILOSOFIA
Na década de 20, os filósofos Horkheimer
e Adorno já falavam sobre a expressão
indústria cultural, para expressar a
mercantilização de toda criação humana,
inclusive a de cunho cultural.
Nos anos 60 tudo é produzido
massivamente, e cria-se uma
aura especial em torno do que é
considerado popular.
Assim cria-se uma simbologia e signos
típicos da massa, para que assim
rompam-se todas as possíveis barreiras
entre a arte e o povo.
Há um certo fascínio em torno do modo de
vida da população dos EUA.
3. A popularização dos jornais, do
cinema, do rádio e da televisão,
meios fundamentais para a difusão
dos produtos da indústria cultural.
Ao servir de meio de divulgação
colaboram para a difusão da
CULTURA DE MASSA.
Muitos produtos são divulgados sem
considerar a heterogeneidade do
público, em razão disso esses
veículos de comunicação de massa
contribuem para homogeneização
do gosto popular, contribuindo para
a alienação da população.
4.
5. POP ART
Embora tenha surgido na Inglaterra em meados da
década de 50, ganhou força e amadureceu seus
propósitos na Nova York dos anos 60.
Seus dois polos de irradiação para o mundo foram
Londres e Nova York.
Produzida para o consumo de massa.
Se caracteriza pela reprodução de temas relacionados ao
consumo, publicidade e estilo de vida americano
(american way of life). Esse é um termo em inglês que
significa "arte popular"
É uma tendência que veio para combater a arte
convencional e trazia na sua proposta o resgate das
imagens “reconhecíveis”, opondo-se ao
expressionismo abstrato, liderado por Jackson
Pollock, que rejeitava os elementos figurativos,
enfatizando a expressividade e a individualidade do
artista.
6. CONSEQUÊNCIAS :
Soberania dos Estados Unidos
perante os outros países;
Consumismo exagerado incentivado
pelo governo;
PUBLICIDADE: Mulheres ocupando
postos antes masculinos, durante a
guerra;
Retorno aos afazeres domésticos pós
guerra;
Aparecimento de eletrodomésticos e
campanhas publicitárias para o público
consumidor feminino;
MÍDIAS SOCIAIS: Aumento do
potencial econômico da indústria do
entretenimento;
7.
8. Influências da anti-arte de Marcel
Duchamp;
Arte consumista do mundo pós moderno;
Estilo artístico baseado no
reprocessamento de imagens populares
e de consumo;
Produção industrializada | objetos
produzidos em série;
Discussão das implicações da
publicidade, cinema, desenho industrial,
quadrinhos, cinema, ficção científica e
tecnologias na cultura popular;
Signos estéticos massificados como
forma de expressão artística CULTURA
9. Características
Recortes de recursos e técnicas já
existentes na cultura de massas;
Remoção de um material de seu contexto
tradicional, isolamento ou união com
outros materiais com fins meramente
contemplativos;
A pop art trouxe de volta às realidades
materiais do dia-a-dia, à cultura popular,
na qual as pessoas comuns extraíam da
TV, das revistas ou das histórias em
quadrinhos a maior parte de sua
satisfação visual;
Celebração espirituosa da sociedade do
consumo;
Uso de apropriações e ready-mades ;
O sentido e os símbolos da Arte Pop
pretendiam ser universais e facilmente
reconhecidos por todos, numa tentativa
10. Artistas e obras
Integrantes do Independent Group
lançam as bases da nova forma de
expressão artística, que se aproveita
das mudanças tecnológicas e da ampla
gama de possibilidades colocada pela
visualidade moderna, que está no
mundo - ruas e casas - e não apenas
em museus e galerias.
São alguns dos principais nomes do
grupo britânico:
Richard Hamilton (1922-2011)
Eduardo Luigi Paolozzi (1924 - 2005)
Richard Smith (1931-2016)
Peter Blake (1932)
11. ANDy WARhOL (1928 - 1987)
Polêmico artista norte-americano, é
um dos criadores e uma das figuras
centrais da Pop art.
Foi um verdadeiro criador de mitos
dentro da Pop art, quando elegeu
nomes como Marilyn Monroe, Elvis
Presley
12. Da mesma maneira que na
serigrafia, Andy Warhol
representava objetos
produzidos em massa, como
as garrafas de Coca-Cola e
as famosas latas de sopa
Campbell.
Representava os símbolos do
cinema e da música,
revelando o quanto essas
personalidades públicas eram
figuras impessoais, podendo
ser comparadas a verdadeiros
artigos de consumo pela
sociedade.
15. Oxidations (1977)
ARTISTA Andy Warhol
Primeiro, o Artista – plástico
pintou 12 telas comuns com
tintas metálicas feitas a partir de
cobre.
Depois, foi chamando os amigos
para mijar em cima delas. O
cobre reagia com o ácido úrico,
produzindo formas e cores
diferentes. Warhol experimentou
diversos padrões de coloração,
variando os produtores de xixi e
a dieta deles. Hoje, uma tela
custa pelo menos US$ 900 mil
16. Roy Lichtenstein
(1923-1997)
Foi um legítimo artista pop
norte-americano que, a
partir de 1962, adotou
como tema de suas obras
as histórias em quadrinhos
, mostrando a descuidada
violência que as
impregnava e como elas
revelavam a futilidade da
22. A moda e a arte exerceram forte
influência sobre o design dos produtos, e
nenhum movimento artístico causou maior
impacto sobre o design comercial do que
a arte pop.
Artistas pop como Andy Warhol, Jasper
Johns, Roy Lichtenstein e Robert Indiana
viravam a arte mundial de cabeça para
baixo introduzindo o cotidiano em seus
estúdios e reciclando-o numa arte
irônica e irreverente.
Andy Warhol celebrou abertamente o
consumismo norte-americano em seus
quadros de imagens repetidas de
símbolos da cultura popular, das latas de
sopa Campbell's a Elvis Presley,
ironicamente, os próprios fabricantes
começaram a usar a arte pop no design
dos produtos, no marketing e na
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28. ROMERO BRTTO
Artista plástico brasileiro,
consagrado no mundo inteiro
pela sua arte pop.
Suas telas começaram a ser
requisitadas, e tornou-se
predileto entre as celebridades.
Seu estilo pop de expressar
cores vivas e traços fortes em
suas telas chegou ilustrar
diversas campanhas
publicitárias.
Muitos especialistas o criticam
por ser um autor de obras de
grande apelo comercial. A
textura de suas telas é similar
à da gráfica.