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Governança da Rede
Mãe Paranaense
Márcia Huçulak
Coordenadora da Rede Mãe Paranaense
23 de Novembro de 2016
O uso do termo GOVERNANÇA
O termo “Governança” é utilizado por diversas áreas, alguns
exemplos:
Relações internacionais – governança sem governo -
conjuntos de regras e mecanismos criados para garantir
estabilidade, segurança, coerência e continuidade de
acordos internacionais;
Economia - a governança compreende as varias
instituições criadas pela sociedade para governar as
transações econômicas, reduzir seus custos e aumentar
suas possibilidades de ocorrência.
Fonte: Milagres, R. Relatório de Pesquisa. Governança em Rede no SUS –
Caso da Rede Mãe Paranaense, 2014. Fundação Dom Cabral.
O uso do termo GOVERNANÇA
• No setor público - Governança como o processo de
condução e controle da sociedade e da economia por meio
de ações coletivas, cujo propósito é alcançar objetivos
comuns. É objeto de estudo de duas áreas:
 Nova gestão Pública – introdução de ferramentas do
setor privado na gestão pública (incentivos, avaliação de
desempenho, e orientação para o cliente);
 Governança em Rede – reconhece a fragmentação,
complexidade e dinâmica da sociedade, e a necessidade
de promover arranjos não hierárquicos para promover a
interação entre atores públicos, privados e não
governamentais.
Fonte: Torfing et al. (2012); RHODES (1996).
A governança em rede envolve processos de tomada de
decisão, não hierarquizados, promovem a interação e o
empoderamento dos envolvidos, promovem ações mais
efetivas, pois esse maior envolvimento garante não
apenas comprometimento, mas também que as soluções
desenhadas estejam mais adequadas aos problemas a
serem enfrentados.
Fonte: Torfing et al. (2012); RHODES (1996).
O uso do termo GOVERNANÇA em REDE
O CONCEITO DE GOVERNANÇA DAS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE É O
ARRANJO ORGANIZATIVO QUE PERMITE A GESTÃO DE TODOS
OS COMPONENTES DESSAS REDES, DE FORMA A GERAR UM
EXCEDENTE COOPERATIVO ENTRE OS ATORES SOCIAIS EM
SITUAÇÃO, A AUMENTAR A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ELES
E A OBTER RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS PARA A
POPULAÇÃO ADSCRITA.
FONTE: MENDES (2011)
A FRAGILIDADE INSTITUCIONAL DA
GOVERNANÇA REGIONAL DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE
• A CIB SE ORGANIZA APENAS NA DIMENSÃO
INSTITUCIONAL ESTRATÉGICA
• FALTA À CIB UMA ESTRUTURA GERENCIAL QUE SE
RESPONSABILIZE PELA IMPLANTAÇÃO E
OPERACIONALIZAÇÃO DE UM SISTEMA GERENCIAL
FONTE: MENDES (2011)
Sistema de
Regulação
Sistema de
Regulação
Sistema de
Transporte de
Urgência e Eletivo
em Saúde
Sistema de
Transporte de
Urgência e Eletivo
em Saúde
Laboratórios e
Clínicas de SADT
Laboratórios e
Clínicas de SADT
Farmácia
do Paraná
Farmácia
do Paraná
Educação Permanente
Telessaúde
Educação Permanente
Telessaúde
Sistemas de
Informação
em Saúde
Sistemas de
Informação
em Saúde
LOGÍSTICALOGÍSTICA
APOIOAPOIO
Participação
Ouvidoria
Ambulatório Especializado Regional
Unidade de Atenção Primária à Saúde UAPS
– UESF Hospital
Hospital Regional
ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ
A INSTITUCIONALIDADE PARA A
GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À
SAÚDE NO PARANÁ
• A CIB: O ENTE DE ESTRATÉGICO COMPOSTO POR
SECRETARIA ESTADUAL E SECRETARIAS MUNICIPAIS
DE SAÚDE
• O COMITÊ EXECUTIVO: O ENTE GERENCIAL,
SUBORDINADO À CIB, COMPOSTO POR SECRETARIA
ESTADUAL, SECRETARIAS MUNICIPAIS E
PRESTADORES DE SERVIÇOS (SERVIÇOS PÚBLICOS,
SERVIÇOS PRIVADOS CONTRATADOS E CONSÓRCIOS
INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE)
FONTE: MENDES (2011); SESA/PR, 2012.
A INSTITUIÇÃO DO COMITÊ EXECUTIVO
• SUBORDINADO À CIB
• TEMÁTICO PARA CADA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
• COMPOSTO PELO CRITÉRIO DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO
SOBRE A REDE TEMÁTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE
• COM COMPOSIÇÃO DE TÉCNICOS DA SECRETARIA ESTADUAL
DA SAÚDE, DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE, DOS
CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE E DOS
PRESTADORES MAIS SIGNIFICATIVOS PRESENTES NA
MACRORREGIÃO (Direção dos hospitais de Alto Risco e Risco
Intermediário e ambulatórios que atendem gestantes e crianças de
risco)
• ENCARREGADO DE OPERAR, POR DELEGAÇÃO DA CIB, O
SISTEMA GERENCIAL DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
DELIBERAÇÃO Nº 042 – 25/02/2014
APROVA
•Instituir o Comitê Executivo Macrorregional
da Rede Mãe Paranaense, da Macrorregião
Noroeste do Estado do Paraná;
•O Comitê Executivo Macrorregional tem
como objetivo monitorar, acompanhar e
propor soluções para o adequado
funcionamento da Rede Mãe Paranaense na
macrorregião;
•O Comitê Executivo Macrorregional será
composto pelos seguintes membros:
DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014
GRUPO REPRESENTAÇÂO QUANTIDADE
A Diretores das Regionais de Saúde 05
B Presidente dos Conselhos Regionais de Secretários Municipais
de Saúde CRESEMS de cada região de saúde que compõe a
macrorregião e mais o Secretário Municipal de Saúde dos
municípios sedes das regiões de saúde, desde que este não
seja presidente do CRESEMS
05 a 10 ( variavel)
C Representante do segmento dos usuários do Controle Social
que seja Integrante do Conselho Estadual e que tenha vinculo
com a macrorregião
01
D Prestadores de Serviços – Os diretores dos hospitais de
referência Macrorregional: Hospital Universitário de Maringá,
Santa Casa de Maringá
Os diretores dos hospitais de referência regional: Santa Casa de
Campo Mourão, Hospital NOROSPAR, Hospital São Paulo e
Santa Casa de Paranavaí
06
E Um representante dos Consórcios Intermunicipais de Saúde das
regiões de Saúde da Macrorregião
05
Obs.: O Comitê Executivo deverá dispor de apoio técnico das equipes regionais de saúde.
DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014
São atribuições do Comitê Executivo Macrorregional:
-Reunir-se periodicamente ou quando necessário;
- Acompanhar o funcionamento da Rede Mãe Paranaense nos
diversos pontos de atenção da rede;
- Monitorar os objetivos e metas da Rede Mãe Paranaense
que devem ser cumpridos a curto, médio e longo prazo;
- Monitorar os indicadores estabelecidos nos painel de
bordo da Rede Mãe Paranaense na Macrorregião;
- Recomendar novos arranjos, fluxos e organização da Rede
Mãe Paranaense;
- Recomendar capacitações e Educação Permanente para as
equipes de saúde;
- Recomendar medidas que favoreçam as articulações das
políticas Interinstitucional;
- Encaminhar para a CIB Estadual as recomendações.
DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014
Do funcionamento do Comitê Executivo
Macrorregional:
- O Comitê reunir-se-á mensalmente de forma
ordinária e extraordinariamente quando necessário.
Da alteração do regimento interno da CIB/PR
- O Comitê Executivo Macrorregional passa a fazer
parte da composição e organização da CIB/PR.
Pontos de Atenção da Macrorregional Noroeste
11ª RS - Hospital Municipal São Judas de
Terra (Terra Boa)
- Santa Casa São Vicente de Paulo
(Terra Boa)
- Hospital Municipal Santa Rosa de
Lima (Iretama)
- Santa Casa de Engenheiro
Beltrão (Engenheiro Beltrão)
- Santa Casa de Misericórdia de
Goioerê (Goioerê)
- Hospital e Maternidade Sta Casa
de Ubiratã (Ubiratã)
- Santa Casa de
Campo Mourão
(Campo Mourão)
12ª RS -Clinica N. S. de Fátima (Cruzeiro
do Oeste)
- Hospital e Maternidade Municipal
Cyro (Iporã)
-Hospital do Sindicato dos
Trabalhadores (Altonia)
- Norospar (Umuarama)
-Norospar
(Umuarama)
13ª RS - Hospital São Paulo (Cianorte) - Hospital São Paulo (Cianorte) - Hospital São Paulo
(Cianorte)
14ª RS - Hospital Municipal Espirito Santo
(Inajá)
- Hospital Municipal Leonor Calegari
Bovis (Marilena)
- Hospital Municipal N.Sra dos
Navegantes (Porto Rico)
- Hospital Municipal Setembrino
Zago (Querência do Norte)
- Hospital Municipal Santa Rita de
Cássia (Nova Londrina)
- Hospital Municipal Cristo
Redentor (Terra Rica)
- Santa Casa de Paranavaí
(Paranavaí)
- Santa Casa de
Paranavaí
(Paranavaí)
15ª RS - Hospital Maternidade São
Lourenço SC LTDA (Mandaguaçu)
- Hospital Metropolitano de
Sarandi (Sarandi)
- Hospital e Maternidade Santa
Clara (Colorado)
- Hospital Municipal e Regional
Sagrado Coração de Jesus (Nova
Esperança)
- Hospital Santa
Casa Maria
Auxiliadora
(Maringá)
- Hospital
Universitário de
Maringá (Maringá)
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: A METODOLOGIA
DO BSC (BALANCED SCORE CARD)
• O BSC É A REPRESENTAÇÃO VISUAL DOS OBJETIVOS DA
INSTITUIÇÃO, AS MEDIDAS QUE ELA ADOTARÁ PARA
ALCANÇÁ-LOS E AS RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO ENTRE
ELES.
• O BSC PERMITE DESCREVER A ESTRATÉGIA DE FORMA
CLARA, POR MEIO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
BALANCEADOS EM QUATRO PERSPECTIVAS DE ANÁLISE
(SOCIEDADE, PROCESSOS, GESTÃO E FINANCIAMENTO)
• O BSC ESTÁ ANCORADO NUM PRINCÍPIO FUNDAMENTAL:
O QUE SE PODE MEDIR, SE PODE GERENCIAR
FONTE: KAPLAN & NORTON (2004)
MAPA ESTRATÉGICO DA
REDE MÃE PARANAENSEMISSÃO
Garantir acesso e atenção à saúde, promovendo o cuidado seguro e de qualidade na
gestação, parto, puerpério e às crianças menores de um ano de idade.
VISÃO
Ser até 2020, o Estado com uma Rede de Atenção Materno-infantil que apresenta
padrões de qualidade, organizada em todas as regiões do estado com equidade e
com a mínima ocorrência de óbitos maternos e infantis.
VALORE
SS
Compromisso Ética Vínculo Humanização
SOCIEDADE
-Reduzir a mortalidade materna e infantil;
-Garantir o funcionamento da rede de atenção materno e infantil em todo o
Estado;
MAPA ESTRATÉGICO
PROCESSO
-Melhorar a qualidade e a resolubilidade na assistência ao pré-natal parto e puerpério;
-Implantar e implementar a Linha Guia da Atenção Materno-infantil;
-Implantar a estratificação de risco em todos os níveis de atenção para a gestante e
para a criança.
-Vincular as gestantes aos hospitais de referência ,conforme estratificação de risco,
promovendo a garantia do parto, estabelecendo padrões de qualidade e segurança.
-Melhorar a assistência ao pré-natal de alto risco e acompanhamento das crianças de
risco menores de um ano
-Implementar transporte sanitário eletivo e de urgência para gestantes e crianças de
risco menores de um ano
-Disponibilizar os exames de apoio e diagnóstico e medicamentos de pré-natal
padronizados pela linha guia
MAPA ESTRATÉGICO
GESTÃO
- Contratualizar os hospitais para vinculação ao parto;
- Implantar Central de Monitoramento do Risco Gestacional e Infantil;
- Capacitar profissionais de saúde de todos os níveis de atenção da Rede de Atenção Materno
infantil – SOGIPA, SPP, ABEn e ABO
- Viabilizar os insumos necessários para o funcionamento da Rede de Atenção Materno Infantil;
- Consolidar sistema de governança da rede de Atenção Materno infantil – Mãe Paranaense
FINANCEIRA
- Garantir incentivo financeiro para os municípios que aderirem a Rede Mãe Paranaense e
realizarem o acompanhamento das gestantes e crianças, conforme critérios estabelecidos;
- Garantir Incentivo da Qualidade ao Parto para os hospitais de referência com garantia da vinculação
do parto
O MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PLANO
ESTRATÉGICO
• DEFINIÇÃO DE INDICADORES BALANCEADOS PARA AS
QUATRO PERSPECTIVAS QUE TENHAM EVIDÊNCIA DE QUE
MEDEM O QUE SE QUER MEDIR: O PAINEL DE BORDO
• DEFINIÇÃO DE COMO CALCULAR O INDICADOR, FONTES DE
INFORMAÇÃO, PERIODICIDADE DE MEDIDA, ÂMBITO
TERRITORIAL DE MEDIDA E PONDERAÇÃO
• ESTABELECIMENTO DE LINHA DE BASE ANTES DA
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
• MONITORAMENTO PERIÓDICO DOS INDICADORES PELO
COMITÊ EXECUTIVO
• REALIZAÇÃO DE ESTUDOS AVALIATIVOS
• ANÁLISE ROTINEIRA DOS INDICADORES NAS REUNIÕES
DAS CIB´S E DOS COMITÊS EXECUTIVOS
FONTE: MENDES (2011)
SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE PR
SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE PR
SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
Ações realizadas nos diferentes níveis
de atenção para a organização da
Rede Mãe Paranaense
Nível de
Atenção
Unidade de Internação Pediátrica
Especializada
UTI Adulto, Neonatal e Pediátrica
Unidade de Internação Pediátrica
UTI Pediátrica
UTI/UCI Neonatal
Município
Micro-Área
Área de
abrangência
Atenção
Teciária
Macrorregião de
Saúde
Hospital/
Maternidade de
Risco
Intermediário
Hospital / Maternidade de Risco Habitual
Casa da
Gestante
Hospital/
Maternidade de
Alto Risco
Pontos de Atenção Território Sanitário
Atenção
Primária
Município
Região de Saúde
Atenção
Secundária
Núcleo de Apoio à Saúde ad Família - NASF
Unidade Básica de Saúde (UBS)/ Unidade de Atenção Primária Saúde da
Domicílio (ACS)
Ambulatórial
Centro Mãe
Paranaense
(gestante e
criança de risco)
Matriz dos Pontos de Atenção da
Rede Mãe Paranaense
Critérios Hospital Risco
Habitual
Hospital Risco
Intermediário
Hospital Alto Risco
Território Sanitário Local/Regional Regional Macrorregional
Número de partos/ano ou 50% dos
partos de NV do município
120 250 500
Composição da equipe mínima
plantonista e
enfermeira 24
horas
Obstetra, pediatra,
anestesista e
enfermeira 24 horas
Obstetra, pediatra,
anestesista, enfermeira
e intensivista
UTI adulto Não Não Sim
UTI neonatal Não Não Sim
UCI neonatal e Unidade Método
Canguru
Não Sim Sim
Alojamento conjunto Sim Sim Sim
Comissão interna de prevenção
mortalidade materna e infantil
Sim Sim Sim
Garantia de acompanhante no pré-
parto, parto e puerpério
Sim Sim Sim
Vinculação na Casa da Gestante,
Bebê e Puérpera
Não Sim Sim
Tipologia dos Hospitais da Rede Mãe Paranaense
Risco Habitual Gestantes que não apresentam fatores
de risco individual, sociodemográficos,
de história reprodutiva anterior, de
doença ou agravo.
 Atenção primária à
Saúde
 Hospitais de Risco
Habitual.
Risco
Intermediário
- Gestantes negras ou indígenas;
- Gestantes com menos de 15 anos e
mais de 40 anos;
- Gestantes analfabetas ou com menos
de 3 anos de estudo;
- Gestantes com histórico de aborto,
feto morto ou filho morto em
gestação anterior.
 Atenção primária à
Saúde e Atenção
Secundária
ambulatorial
 Hospitais de Risco
Intermediário
Alto Risco Patologias pré existentes e especificas
do período gestacional
 Atenção primária a
Saúde e Atenção
Secundária
ambulatorial e
Hospitais de Alto
Risco
Estratificação do Risco e níveis
de atenção
R$ 183 milhões investidos para
construção, reforma e ampliação de
503 Unidades da Saúde da Família,
que são entregues totalmente
equipadas para começar a funcionar.
I. Atenção Primária a Saúde
Programa de
Qualificação da
Atenção Primária -
APSUS
 391 municípios recebem recursos de
custeio da Atenção Primária de acordo
com o Fator de Redução de
Desigualdades – o incentivo varia de R$
3.600,00 a 23.500,00 por mês (38
milhões/ano);
 Construção e ampliação de 503
unidades de atenção primária de 2011,
a 2015. Equipamentos para mais de
503 Unidades de Atenção Primária.
 Capacitações pelo APSUS, pelas
Sociedades Científicas e pela Equipe
técnica da SESA, foram mais de 35
mil profissionais da APS capacitados
em 2014, e mais 4000 profissionais em
capacitações especificas.
 Produção e distribuição da Carteira da
Gestante, Criança e Vacinação.
 Elaboração e distribuição da Linha
Guia.
II.  Atenção Secundária
 Os Centro Mãe Paranaense
- implantação dos
ambulatórios para as
gestante de risco e criança
de risco nas regiões de
saúde, com apoio de custeio
para a Atenção Secundária
Ambulatorial.
 Aquisição de equipamentos
(cardiotocogrofos, detector
fetal) para Implantação dos
Centros Mãe Paranaense em
todas as regiões de saúde.
 Contrato com 129
hospitais para a garantia
do parto para atender a
Gestante de Risco
Habitual e Risco
Intermediário (18
milhões/ano);
AmbulatorialAmbulatorial
Hospitalar
III. Atenção terciária
HOSPSUS
 Definida a referência Hospitalar/Maternidade para
Gestante de Alto Risco para todas as regiões de saúde -
29 hospitais;
 Capacitação das equipes que atuam nos Hospitais –
emergências em obstetrícia (ALSO) e Reanimação do RN
– 1240 profissionais;
 De 2011 a 2015 a SESA ampliou mais 538 leitos de
UTI adulto (372), Neonatal (134) e Pediátricos (32).
Os resultados
SÉRIE HISTÓRICA DA RAZÃO DA
MORTALIDADE MATERNA, PARANÁ, 2010-
2016²
Fonte: SIM/Sinasc/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR. Nota¹: Dados preliminares
Nota²: Dados parciais. DBF: 04/10/2016
Fonte: SIM/Sinasc/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR
Nota¹: Dados preliminares. Nota²: Dados parciais
DBF: 04/10/2016
SÉRIE HISTÓRICA DA RAZÃO DA MORTALIDADE
MATERNA, REGIONAL DE SAÚDE, PARANÁ, 2010-
2016
Fonte: SIM/SINASC/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR
Nota¹: Ano de 2015, dados preliminares, sujeitos à alterações
Nota²: Ano de 2016, dados parciais, sujeitos à alterações
DBF: 12/09/2016
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL/1.000
NV PARANÁ, 2010 A 2016²
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL /1.000 NV,
REGIONAL DE SAÚDE, PARANÁ, 2010 A 2016²
Fonte: SIM/SINASC/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR
Nota¹: Ano de 2015, dados preliminares, sujeitos à alterações
Nota²: Ano de 2016, dados parciais, sujeitos à alterações
DBF: 12/09/2016
Resultados
• Redução de 39% na
mortalidade materna e
16% na mortalidade
infantil em relação a 2010;
• 82% das gestantes
realizam 7 ou mais
consultas no pré-natal e
puerpério;
• 83% das gestantes
vinculadas ao hospital
conforme risco
gestacional.
DESAFIOS da Rede - (2016 A 2018)
•Manter e ampliar a redução da MM e a MI;
•Reduzir a taxa de cesárea no PR;
•Capacitar, Capacitar e Capacitar;
•Implantar os Centro Mãe PR nas regiões onde não foi
implantado;
•Implantar a gestão de caso para as gestantes para acelerar a
redução da MI;
• Implantar a residência em enfermagem obstétrica;
•Implantar o Protocolo de Qualificação dos pontos da Rede
Mãe PR (monitoramento).
Obrigada pela atenção.
maeparanaense@sesa.pr.gov.br
(041) 3330-4464

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7. CONASS Debate - PPT Governança da Rede Mãe Paranaense

  • 1. Governança da Rede Mãe Paranaense Márcia Huçulak Coordenadora da Rede Mãe Paranaense 23 de Novembro de 2016
  • 2. O uso do termo GOVERNANÇA O termo “Governança” é utilizado por diversas áreas, alguns exemplos: Relações internacionais – governança sem governo - conjuntos de regras e mecanismos criados para garantir estabilidade, segurança, coerência e continuidade de acordos internacionais; Economia - a governança compreende as varias instituições criadas pela sociedade para governar as transações econômicas, reduzir seus custos e aumentar suas possibilidades de ocorrência. Fonte: Milagres, R. Relatório de Pesquisa. Governança em Rede no SUS – Caso da Rede Mãe Paranaense, 2014. Fundação Dom Cabral.
  • 3. O uso do termo GOVERNANÇA • No setor público - Governança como o processo de condução e controle da sociedade e da economia por meio de ações coletivas, cujo propósito é alcançar objetivos comuns. É objeto de estudo de duas áreas:  Nova gestão Pública – introdução de ferramentas do setor privado na gestão pública (incentivos, avaliação de desempenho, e orientação para o cliente);  Governança em Rede – reconhece a fragmentação, complexidade e dinâmica da sociedade, e a necessidade de promover arranjos não hierárquicos para promover a interação entre atores públicos, privados e não governamentais. Fonte: Torfing et al. (2012); RHODES (1996).
  • 4. A governança em rede envolve processos de tomada de decisão, não hierarquizados, promovem a interação e o empoderamento dos envolvidos, promovem ações mais efetivas, pois esse maior envolvimento garante não apenas comprometimento, mas também que as soluções desenhadas estejam mais adequadas aos problemas a serem enfrentados. Fonte: Torfing et al. (2012); RHODES (1996). O uso do termo GOVERNANÇA em REDE
  • 5. O CONCEITO DE GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE É O ARRANJO ORGANIZATIVO QUE PERMITE A GESTÃO DE TODOS OS COMPONENTES DESSAS REDES, DE FORMA A GERAR UM EXCEDENTE COOPERATIVO ENTRE OS ATORES SOCIAIS EM SITUAÇÃO, A AUMENTAR A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ELES E A OBTER RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS PARA A POPULAÇÃO ADSCRITA. FONTE: MENDES (2011)
  • 6. A FRAGILIDADE INSTITUCIONAL DA GOVERNANÇA REGIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • A CIB SE ORGANIZA APENAS NA DIMENSÃO INSTITUCIONAL ESTRATÉGICA • FALTA À CIB UMA ESTRUTURA GERENCIAL QUE SE RESPONSABILIZE PELA IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DE UM SISTEMA GERENCIAL FONTE: MENDES (2011)
  • 7. Sistema de Regulação Sistema de Regulação Sistema de Transporte de Urgência e Eletivo em Saúde Sistema de Transporte de Urgência e Eletivo em Saúde Laboratórios e Clínicas de SADT Laboratórios e Clínicas de SADT Farmácia do Paraná Farmácia do Paraná Educação Permanente Telessaúde Educação Permanente Telessaúde Sistemas de Informação em Saúde Sistemas de Informação em Saúde LOGÍSTICALOGÍSTICA APOIOAPOIO Participação Ouvidoria Ambulatório Especializado Regional Unidade de Atenção Primária à Saúde UAPS – UESF Hospital Hospital Regional ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ
  • 8. A INSTITUCIONALIDADE PARA A GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ • A CIB: O ENTE DE ESTRATÉGICO COMPOSTO POR SECRETARIA ESTADUAL E SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE • O COMITÊ EXECUTIVO: O ENTE GERENCIAL, SUBORDINADO À CIB, COMPOSTO POR SECRETARIA ESTADUAL, SECRETARIAS MUNICIPAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS (SERVIÇOS PÚBLICOS, SERVIÇOS PRIVADOS CONTRATADOS E CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE) FONTE: MENDES (2011); SESA/PR, 2012.
  • 9. A INSTITUIÇÃO DO COMITÊ EXECUTIVO • SUBORDINADO À CIB • TEMÁTICO PARA CADA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE • COMPOSTO PELO CRITÉRIO DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE A REDE TEMÁTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE • COM COMPOSIÇÃO DE TÉCNICOS DA SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE, DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE, DOS CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE E DOS PRESTADORES MAIS SIGNIFICATIVOS PRESENTES NA MACRORREGIÃO (Direção dos hospitais de Alto Risco e Risco Intermediário e ambulatórios que atendem gestantes e crianças de risco) • ENCARREGADO DE OPERAR, POR DELEGAÇÃO DA CIB, O SISTEMA GERENCIAL DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
  • 10. DELIBERAÇÃO Nº 042 – 25/02/2014 APROVA •Instituir o Comitê Executivo Macrorregional da Rede Mãe Paranaense, da Macrorregião Noroeste do Estado do Paraná; •O Comitê Executivo Macrorregional tem como objetivo monitorar, acompanhar e propor soluções para o adequado funcionamento da Rede Mãe Paranaense na macrorregião; •O Comitê Executivo Macrorregional será composto pelos seguintes membros:
  • 11. DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014 GRUPO REPRESENTAÇÂO QUANTIDADE A Diretores das Regionais de Saúde 05 B Presidente dos Conselhos Regionais de Secretários Municipais de Saúde CRESEMS de cada região de saúde que compõe a macrorregião e mais o Secretário Municipal de Saúde dos municípios sedes das regiões de saúde, desde que este não seja presidente do CRESEMS 05 a 10 ( variavel) C Representante do segmento dos usuários do Controle Social que seja Integrante do Conselho Estadual e que tenha vinculo com a macrorregião 01 D Prestadores de Serviços – Os diretores dos hospitais de referência Macrorregional: Hospital Universitário de Maringá, Santa Casa de Maringá Os diretores dos hospitais de referência regional: Santa Casa de Campo Mourão, Hospital NOROSPAR, Hospital São Paulo e Santa Casa de Paranavaí 06 E Um representante dos Consórcios Intermunicipais de Saúde das regiões de Saúde da Macrorregião 05 Obs.: O Comitê Executivo deverá dispor de apoio técnico das equipes regionais de saúde.
  • 12. DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014 São atribuições do Comitê Executivo Macrorregional: -Reunir-se periodicamente ou quando necessário; - Acompanhar o funcionamento da Rede Mãe Paranaense nos diversos pontos de atenção da rede; - Monitorar os objetivos e metas da Rede Mãe Paranaense que devem ser cumpridos a curto, médio e longo prazo; - Monitorar os indicadores estabelecidos nos painel de bordo da Rede Mãe Paranaense na Macrorregião; - Recomendar novos arranjos, fluxos e organização da Rede Mãe Paranaense; - Recomendar capacitações e Educação Permanente para as equipes de saúde; - Recomendar medidas que favoreçam as articulações das políticas Interinstitucional; - Encaminhar para a CIB Estadual as recomendações.
  • 13. DELIBERAÇÃO Nº 042 - 25/02/2014 Do funcionamento do Comitê Executivo Macrorregional: - O Comitê reunir-se-á mensalmente de forma ordinária e extraordinariamente quando necessário. Da alteração do regimento interno da CIB/PR - O Comitê Executivo Macrorregional passa a fazer parte da composição e organização da CIB/PR.
  • 14. Pontos de Atenção da Macrorregional Noroeste 11ª RS - Hospital Municipal São Judas de Terra (Terra Boa) - Santa Casa São Vicente de Paulo (Terra Boa) - Hospital Municipal Santa Rosa de Lima (Iretama) - Santa Casa de Engenheiro Beltrão (Engenheiro Beltrão) - Santa Casa de Misericórdia de Goioerê (Goioerê) - Hospital e Maternidade Sta Casa de Ubiratã (Ubiratã) - Santa Casa de Campo Mourão (Campo Mourão) 12ª RS -Clinica N. S. de Fátima (Cruzeiro do Oeste) - Hospital e Maternidade Municipal Cyro (Iporã) -Hospital do Sindicato dos Trabalhadores (Altonia) - Norospar (Umuarama) -Norospar (Umuarama) 13ª RS - Hospital São Paulo (Cianorte) - Hospital São Paulo (Cianorte) - Hospital São Paulo (Cianorte) 14ª RS - Hospital Municipal Espirito Santo (Inajá) - Hospital Municipal Leonor Calegari Bovis (Marilena) - Hospital Municipal N.Sra dos Navegantes (Porto Rico) - Hospital Municipal Setembrino Zago (Querência do Norte) - Hospital Municipal Santa Rita de Cássia (Nova Londrina) - Hospital Municipal Cristo Redentor (Terra Rica) - Santa Casa de Paranavaí (Paranavaí) - Santa Casa de Paranavaí (Paranavaí) 15ª RS - Hospital Maternidade São Lourenço SC LTDA (Mandaguaçu) - Hospital Metropolitano de Sarandi (Sarandi) - Hospital e Maternidade Santa Clara (Colorado) - Hospital Municipal e Regional Sagrado Coração de Jesus (Nova Esperança) - Hospital Santa Casa Maria Auxiliadora (Maringá) - Hospital Universitário de Maringá (Maringá)
  • 15. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: A METODOLOGIA DO BSC (BALANCED SCORE CARD) • O BSC É A REPRESENTAÇÃO VISUAL DOS OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO, AS MEDIDAS QUE ELA ADOTARÁ PARA ALCANÇÁ-LOS E AS RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO ENTRE ELES. • O BSC PERMITE DESCREVER A ESTRATÉGIA DE FORMA CLARA, POR MEIO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS BALANCEADOS EM QUATRO PERSPECTIVAS DE ANÁLISE (SOCIEDADE, PROCESSOS, GESTÃO E FINANCIAMENTO) • O BSC ESTÁ ANCORADO NUM PRINCÍPIO FUNDAMENTAL: O QUE SE PODE MEDIR, SE PODE GERENCIAR FONTE: KAPLAN & NORTON (2004)
  • 16. MAPA ESTRATÉGICO DA REDE MÃE PARANAENSEMISSÃO Garantir acesso e atenção à saúde, promovendo o cuidado seguro e de qualidade na gestação, parto, puerpério e às crianças menores de um ano de idade. VISÃO Ser até 2020, o Estado com uma Rede de Atenção Materno-infantil que apresenta padrões de qualidade, organizada em todas as regiões do estado com equidade e com a mínima ocorrência de óbitos maternos e infantis. VALORE SS Compromisso Ética Vínculo Humanização SOCIEDADE -Reduzir a mortalidade materna e infantil; -Garantir o funcionamento da rede de atenção materno e infantil em todo o Estado;
  • 17. MAPA ESTRATÉGICO PROCESSO -Melhorar a qualidade e a resolubilidade na assistência ao pré-natal parto e puerpério; -Implantar e implementar a Linha Guia da Atenção Materno-infantil; -Implantar a estratificação de risco em todos os níveis de atenção para a gestante e para a criança. -Vincular as gestantes aos hospitais de referência ,conforme estratificação de risco, promovendo a garantia do parto, estabelecendo padrões de qualidade e segurança. -Melhorar a assistência ao pré-natal de alto risco e acompanhamento das crianças de risco menores de um ano -Implementar transporte sanitário eletivo e de urgência para gestantes e crianças de risco menores de um ano -Disponibilizar os exames de apoio e diagnóstico e medicamentos de pré-natal padronizados pela linha guia
  • 18. MAPA ESTRATÉGICO GESTÃO - Contratualizar os hospitais para vinculação ao parto; - Implantar Central de Monitoramento do Risco Gestacional e Infantil; - Capacitar profissionais de saúde de todos os níveis de atenção da Rede de Atenção Materno infantil – SOGIPA, SPP, ABEn e ABO - Viabilizar os insumos necessários para o funcionamento da Rede de Atenção Materno Infantil; - Consolidar sistema de governança da rede de Atenção Materno infantil – Mãe Paranaense FINANCEIRA - Garantir incentivo financeiro para os municípios que aderirem a Rede Mãe Paranaense e realizarem o acompanhamento das gestantes e crianças, conforme critérios estabelecidos; - Garantir Incentivo da Qualidade ao Parto para os hospitais de referência com garantia da vinculação do parto
  • 19. O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO • DEFINIÇÃO DE INDICADORES BALANCEADOS PARA AS QUATRO PERSPECTIVAS QUE TENHAM EVIDÊNCIA DE QUE MEDEM O QUE SE QUER MEDIR: O PAINEL DE BORDO • DEFINIÇÃO DE COMO CALCULAR O INDICADOR, FONTES DE INFORMAÇÃO, PERIODICIDADE DE MEDIDA, ÂMBITO TERRITORIAL DE MEDIDA E PONDERAÇÃO • ESTABELECIMENTO DE LINHA DE BASE ANTES DA IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE • MONITORAMENTO PERIÓDICO DOS INDICADORES PELO COMITÊ EXECUTIVO • REALIZAÇÃO DE ESTUDOS AVALIATIVOS • ANÁLISE ROTINEIRA DOS INDICADORES NAS REUNIÕES DAS CIB´S E DOS COMITÊS EXECUTIVOS FONTE: MENDES (2011)
  • 20. SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE PR
  • 21. SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE PR
  • 22. SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
  • 23. SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
  • 24. SISTEMA GERENCIAL DA REDE MÃE
  • 25. Ações realizadas nos diferentes níveis de atenção para a organização da Rede Mãe Paranaense
  • 26. Nível de Atenção Unidade de Internação Pediátrica Especializada UTI Adulto, Neonatal e Pediátrica Unidade de Internação Pediátrica UTI Pediátrica UTI/UCI Neonatal Município Micro-Área Área de abrangência Atenção Teciária Macrorregião de Saúde Hospital/ Maternidade de Risco Intermediário Hospital / Maternidade de Risco Habitual Casa da Gestante Hospital/ Maternidade de Alto Risco Pontos de Atenção Território Sanitário Atenção Primária Município Região de Saúde Atenção Secundária Núcleo de Apoio à Saúde ad Família - NASF Unidade Básica de Saúde (UBS)/ Unidade de Atenção Primária Saúde da Domicílio (ACS) Ambulatórial Centro Mãe Paranaense (gestante e criança de risco) Matriz dos Pontos de Atenção da Rede Mãe Paranaense
  • 27. Critérios Hospital Risco Habitual Hospital Risco Intermediário Hospital Alto Risco Território Sanitário Local/Regional Regional Macrorregional Número de partos/ano ou 50% dos partos de NV do município 120 250 500 Composição da equipe mínima plantonista e enfermeira 24 horas Obstetra, pediatra, anestesista e enfermeira 24 horas Obstetra, pediatra, anestesista, enfermeira e intensivista UTI adulto Não Não Sim UTI neonatal Não Não Sim UCI neonatal e Unidade Método Canguru Não Sim Sim Alojamento conjunto Sim Sim Sim Comissão interna de prevenção mortalidade materna e infantil Sim Sim Sim Garantia de acompanhante no pré- parto, parto e puerpério Sim Sim Sim Vinculação na Casa da Gestante, Bebê e Puérpera Não Sim Sim Tipologia dos Hospitais da Rede Mãe Paranaense
  • 28. Risco Habitual Gestantes que não apresentam fatores de risco individual, sociodemográficos, de história reprodutiva anterior, de doença ou agravo.  Atenção primária à Saúde  Hospitais de Risco Habitual. Risco Intermediário - Gestantes negras ou indígenas; - Gestantes com menos de 15 anos e mais de 40 anos; - Gestantes analfabetas ou com menos de 3 anos de estudo; - Gestantes com histórico de aborto, feto morto ou filho morto em gestação anterior.  Atenção primária à Saúde e Atenção Secundária ambulatorial  Hospitais de Risco Intermediário Alto Risco Patologias pré existentes e especificas do período gestacional  Atenção primária a Saúde e Atenção Secundária ambulatorial e Hospitais de Alto Risco Estratificação do Risco e níveis de atenção
  • 29. R$ 183 milhões investidos para construção, reforma e ampliação de 503 Unidades da Saúde da Família, que são entregues totalmente equipadas para começar a funcionar.
  • 30. I. Atenção Primária a Saúde Programa de Qualificação da Atenção Primária - APSUS  391 municípios recebem recursos de custeio da Atenção Primária de acordo com o Fator de Redução de Desigualdades – o incentivo varia de R$ 3.600,00 a 23.500,00 por mês (38 milhões/ano);  Construção e ampliação de 503 unidades de atenção primária de 2011, a 2015. Equipamentos para mais de 503 Unidades de Atenção Primária.  Capacitações pelo APSUS, pelas Sociedades Científicas e pela Equipe técnica da SESA, foram mais de 35 mil profissionais da APS capacitados em 2014, e mais 4000 profissionais em capacitações especificas.  Produção e distribuição da Carteira da Gestante, Criança e Vacinação.  Elaboração e distribuição da Linha Guia.
  • 31. II.  Atenção Secundária  Os Centro Mãe Paranaense - implantação dos ambulatórios para as gestante de risco e criança de risco nas regiões de saúde, com apoio de custeio para a Atenção Secundária Ambulatorial.  Aquisição de equipamentos (cardiotocogrofos, detector fetal) para Implantação dos Centros Mãe Paranaense em todas as regiões de saúde.  Contrato com 129 hospitais para a garantia do parto para atender a Gestante de Risco Habitual e Risco Intermediário (18 milhões/ano); AmbulatorialAmbulatorial Hospitalar
  • 32. III. Atenção terciária HOSPSUS  Definida a referência Hospitalar/Maternidade para Gestante de Alto Risco para todas as regiões de saúde - 29 hospitais;  Capacitação das equipes que atuam nos Hospitais – emergências em obstetrícia (ALSO) e Reanimação do RN – 1240 profissionais;  De 2011 a 2015 a SESA ampliou mais 538 leitos de UTI adulto (372), Neonatal (134) e Pediátricos (32).
  • 34. SÉRIE HISTÓRICA DA RAZÃO DA MORTALIDADE MATERNA, PARANÁ, 2010- 2016² Fonte: SIM/Sinasc/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR. Nota¹: Dados preliminares Nota²: Dados parciais. DBF: 04/10/2016
  • 35. Fonte: SIM/Sinasc/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR Nota¹: Dados preliminares. Nota²: Dados parciais DBF: 04/10/2016 SÉRIE HISTÓRICA DA RAZÃO DA MORTALIDADE MATERNA, REGIONAL DE SAÚDE, PARANÁ, 2010- 2016
  • 36. Fonte: SIM/SINASC/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR Nota¹: Ano de 2015, dados preliminares, sujeitos à alterações Nota²: Ano de 2016, dados parciais, sujeitos à alterações DBF: 12/09/2016 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL/1.000 NV PARANÁ, 2010 A 2016²
  • 37. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL /1.000 NV, REGIONAL DE SAÚDE, PARANÁ, 2010 A 2016² Fonte: SIM/SINASC/DVIEP/CEPI/SVS/SESA-PR Nota¹: Ano de 2015, dados preliminares, sujeitos à alterações Nota²: Ano de 2016, dados parciais, sujeitos à alterações DBF: 12/09/2016
  • 38. Resultados • Redução de 39% na mortalidade materna e 16% na mortalidade infantil em relação a 2010; • 82% das gestantes realizam 7 ou mais consultas no pré-natal e puerpério; • 83% das gestantes vinculadas ao hospital conforme risco gestacional.
  • 39. DESAFIOS da Rede - (2016 A 2018) •Manter e ampliar a redução da MM e a MI; •Reduzir a taxa de cesárea no PR; •Capacitar, Capacitar e Capacitar; •Implantar os Centro Mãe PR nas regiões onde não foi implantado; •Implantar a gestão de caso para as gestantes para acelerar a redução da MI; • Implantar a residência em enfermagem obstétrica; •Implantar o Protocolo de Qualificação dos pontos da Rede Mãe PR (monitoramento).