SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Atenção Primária: um novo
Sistema Único de Saúde para
os Brasileiros
Bento Gonçalves, 22 de abril
“I have a conviction that the means that are
provided to the creation of health (i.e. to
medicine)
should be provided on the basis of proven
efficacy and efficiency
and not on the basis of authority, emotion,
politics, fashion or fantasy.
And all these effective treatment must be free”.
Archibald Cochrane
• Respostas sociais deliberadas às necessidades em saúde
da população
• É uma combinação de recursos, organização,
financiamento e gerenciamento que culmina na
prestação de serviços de saúde para a população
(Roemer, 1991).
O que é um ”sistema de serviços de saúde”?
+ o locus de trabalho dos
profissionais de saúde
+ sua fonte de renda
• Respostas sociais deliberadas às necessidades em saúde
da população
• É uma combinação de recursos, organização,
financiamento e gerenciamento que culmina na
prestação de serviços de saúde para a população
(Roemer, 1991).
O que é um ”sistema de serviços de saúde”?
Quem paga?
Para que temos um Sistema de Saúde?
• Atenção primária
• Atenção secundária
• Atenção terciária
• Outros setores sociais
Necessidades
em Saúde
Starfield B, Paganini JM. Is equity a scientific issue?J. Epidemiol. Community Health 2000;54.
Contexto: estado da arte do Sistema de Saúde Brasileiro
• Hospitais de grande porte com incorporação tecnológica de alta
densidade, patamares expressivos de qualidade assistencial, sem
condições, nem adequação para absorver o aumento da demanda
assistencial. Eficientes?
• Serviços especializados ambulatoriais com qualidade heterogênea,
resolutividade limitada, média (ou alta – saúde suplementar) incorporação
tecnológica e praticamente ausência de mecanismos de coordenação
assistencial aliadas a dificuldade de acesso
• Serviços de APS com qualidade heterogênea, resolutividade limitada,
baixa incorporação tecnológica e praticamente ausência de mecanismos
de coordenação assistencial aliadas a dificuldade de acesso
Contexto dos sistemas de saúde
Necessidade crescentes
X
Recursos limitados
X
Resposta clínica insuficiente:
problema da qualidade
Regulação
X
Autonomia
Dilema dos sistemas de saúde:
O que é Atenção Primária à Saúde?
Atenção Primária
à Saúde (APS)
Atributos Essenciais Atributos Derivados
Acesso de 1º Contato
Longitudinalidade
Coordenação
Integralidade
Orientação
Familiar
Orientação
Comunitária
Competência
Cultural
Starfield B.. Primary Care: Concept, Evaluation and Policy. New York: Oxford University Press, 1992.
O que é Atenção Primária à Saúde?
Atenção Primária
à Saúde (APS)
Atributos Essenciais
Acesso de 1º Contato
Longitudinalidade
Coordenação
Integralidade
Starfield B.. Primary Care: Concept, Evaluation and Policy. New York: Oxford University Press, 1992.
Objetivos da APS
Proporcionar equilíbrio entre as 2 metas de um sistema de
saúde:
• Otimizar a saúde dos indivíduos e da população
• Proporcionar equidade na distribuição de recursos, tanto recursos
próprios do cuidado, como financeiros
Starfield B.. Atención Primaria: equilibrio entre necesidades de salud, servicios y tecnología. Barcelona: Masson, 2001.
Funções da APS
• 3 funções essenciais:
• Responsabilização pela saúde das populações
adscritas
• Resolubilidade
• Centro de comunicação das redes de atenção
à saúde
Eugenio Vilaça Mendes, Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: ESP-MG, 2009.
E o SUS?
• só 15% do $ federal é para APS
• ~45% é para atenção especializada
• Ineficiência:
Maior na atenção hospitalar que na atenção
primária
E a APS no SUS?
• ESF > qualidade que UBS Tradicional
• ~70% de cobertura ESF, inversamente proporcional ao
tamanho dos municípios
• ~80 milhões de pessoas cadastradas x 150 milhões de
pessoas ‘cobertas’. Responsabilização?
• Resolutividade?
• Qualidade?
• Comunicação?
ATENÇÃO PRIMÁRIA
CENÁRIO ATUAL
Dificuldade
de atrair médicos e
expandir equipes
de Saúde da
Família
Dificuldade
de acesso da
população na
busca por
atendimento
Queda
das taxas de
vacinação,
aumento de
hipertensão e
óbitos por
diabetes
Quanto maior a cidade, menor a cobertura na assistência primária
50 MIL | 100 MIL
71,9%
COB. ESF
47%
COB. ESB
200 MIL | 500 MIL
49,7%
COB. ESF
25%
COB. ESB
Acima de 500 MIL
44,7%
COB. ESF
21,2%
COB. ESB
E a APS no SUS?
• Prioridade 1 do Ministro Mandetta
Necessidade de fortalecer a APS
• Como?
AÇÕES PARA FORTALECER
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Financiamento Regionalização Contratações Acesso
Novo $ para
Atenção
Primária:
qualificar
Clínica
Mais apoio
à Atenção
Primária
nas regiões
de Saúde
Projeto para
Formação e
Provimento
de
Profissionais
Ampliação
horário,
avcesso,
serviços e
tecnologia
1º AÇÃO: AMPLIAÇÃO
DO ACESSO
UBS funcionarão na hora do
almoço, no período noturno ou
aos fins de semana:
- acesso a ESF
- acesso a serviços
- acesso a tecnologia
* Programa funcionará por adesão do município
Financiamento em dobro
Valor atual R$21.390,00
Valor após adesão* R$44.206,00
Aumento 106,7%
Valor atual R$25.850,00
Valor após adesão* R$57.616,00
Aumento 122%
UBS 60 horas com saúde bucal
Valor atual R$49.470,00
Valor após adesão* R$109.336,00
Aumento 121%
UBS 75 horas com saúde bucal
* Inclui R$ 1.426,00 para custeio de um gerente
UBS 60 horas sem saúde bucal
REQUISITOS PARA
ADERIR AO NOVO HORÁRIO
▪ Funcionar na hora do almoço: de segunda a sexta
▪ Será permitido complementar as horas semanais aos sábados ou domingos
▪ Pelo menos 50% dos atendimentos deverão ser de consultas não marcadas
▪ Manter atualizado o prontuário eletrônico
▪ Ter a infraestrutura adequada para comportar as equipes
▪ Ampliar a oferta de serviços
▪ Gestores não podem reduzir o número de equipes que já atuam no município
UBS QUE ADERIR TERÁ QUE FORNECER
Coleta de Exames
Laboratoriais
(obrigatório para 75h,
opcional para 60h)
Rastreamento:
recém-nascidos,
gestação, ISTs, MMG,
CP, etc
Oferta de todas as
vacinas do previstas no
calendário vacinal
Pequenos procedimentos:
injetáveis, curativos, pequenas
cirurgias, sondagem, cuidado de
estomas, sutura, entre outros
Fornecimento de
medicamentos
(obrigatório 75h,
opcional 6Oh)
Consultas médicas
e de enfermagem
nos 3 turnos
Acolhimento com
classificação
de risco
Consultas de
Pré-Natal
UBS com horário expandido
serão identificadas
- Unidades serão
caracterizadas com placa,
totem na calçada, cartaz na
sala de espera com
orientações de horário e
telefone da Ouvidoria
RESULTADOS SERÃO MONITORADOS
E AVALIADOS MENSALMENTE
- Monitoramento será via
sistema (SISAB) e por
pesquisa de satisfação
- Ouvidoria do SUS
fará pesquisa de
satisfação ao usuário
(4 em 4 meses)
Outras ações imediatas:
Ministério da Saúde financiará por
seis meses cidades que perderam
profissionais sob provimento do MS
(Portaria 506, 10 abril 2019)
Portaria já publicada estende em seis meses
o prazo de repasse para custeio de Equipes
de Saúde da Família que perderam
profissionais do MS
Antes, o repasse era cortado para equipes que ficassem sem médico por mais de dois meses
Médicos designados para postos de saúde em locais menos vulneráveis, como os de grande cidades
(perfis 1 a 3), ao completar três anos no Mais Médicos não terão mais o vínculo renovado
Mais Médicos - Taxa de Ocupação das vagas*
83% 75%
32%
Perfil 1 a 3 Perfil 4 a 8 Saúde indígena * Dados de fevereiro/2019
Gestores estaduais e municipais podem
solicitar, até julho, readequação do uso
de UPAs construídas e não habilitadas
Estruturas construídas, que não estão em
funcionamento, podem ser utilizadas para
nova finalidade de assistência à saúde
O Ministério da Saúde criou uma comissão técnica que irá receber e analisar todos os pedidos de readequação
O que fazer:
- Secretarias de saúde estaduais e municipais
devem encaminhar ao Ministério da Saúde,
até 30 de junho, documentação justificando a
necessidade de readequação do imóvel
- Mais informações em: saude.gov.br ou
crrf.sus@saude.gov.br
Requisitos:
- Ter recebido recursos via Fundo a Fundo
- Aplicação da totalidade da verba na obra até a
publicação do decreto 9.380 (23 de maio de
2018)
- A obra não pode ter sido objeto de reforma ou
ampliação, apenas construção
Obrigado
Ministério da Saúde

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
 
1. Introdução pratica ESF e APS
1. Introdução pratica ESF e APS1. Introdução pratica ESF e APS
1. Introdução pratica ESF e APSLeonardo Savassi
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeFelipe Assan Remondi
 
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZ
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZSlides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZ
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZANTONIO INACIO FERRAZ
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familiakarensuelen
 
Saude bucal coletiva
Saude bucal coletivaSaude bucal coletiva
Saude bucal coletivaibiraci1
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeJesiele Spindler
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Luis Dantas
 
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Patrícia Cruz Rodrigues Marion
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisMario Gandra
 
2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)Leonardo Savassi
 

La actualidad más candente (20)

Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
 
1. Introdução pratica ESF e APS
1. Introdução pratica ESF e APS1. Introdução pratica ESF e APS
1. Introdução pratica ESF e APS
 
Atenção Primária à Saúde
Atenção Primária à SaúdeAtenção Primária à Saúde
Atenção Primária à Saúde
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúde
 
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZ
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZSlides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZ
Slides principios e diretrizes do sus-ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familia
 
SUS e Políticas de Saúde - Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva
SUS e Políticas de Saúde - Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva SUS e Políticas de Saúde - Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva
SUS e Políticas de Saúde - Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva
 
Aula de sus
Aula de susAula de sus
Aula de sus
 
Saude bucal coletiva
Saude bucal coletivaSaude bucal coletiva
Saude bucal coletiva
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúde
 
A construção do sus
A construção do susA construção do sus
A construção do sus
 
Sistema unico de saude[1]
Sistema unico de saude[1]Sistema unico de saude[1]
Sistema unico de saude[1]
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
 
Sp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psfSp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psf
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
 
Financiamento do SUS 2010
Financiamento do SUS 2010Financiamento do SUS 2010
Financiamento do SUS 2010
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)
 

Similar a Atenção Primária: um novo Sistema Único de Saúde para os Brasileiros

Atenção básica e financiamento heider pinto
Atenção básica e financiamento   heider pintoAtenção básica e financiamento   heider pinto
Atenção básica e financiamento heider pintoHêider Aurélio Pinto
 
Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto
 Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto
Atenção Básica e seu financiamento - Heider PintoHêider Aurélio Pinto
 
Politicas Públicas na Atenção Primária
Politicas Públicas na Atenção PrimáriaPoliticas Públicas na Atenção Primária
Politicas Públicas na Atenção PrimáriaSullenEmidio1
 
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014Leonardo Savassi
 
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. Leonardo Savassi
 
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptPower Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptWilberthLincoln1
 
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUSFlavia Verçoza
 
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdf
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdfAula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdf
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdfjosemaciel33
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptx
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptxATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptx
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptxssuser51d27c1
 
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MGRelatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MGCínthia Lima
 
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.pptEloisaMariaAlvesLope
 

Similar a Atenção Primária: um novo Sistema Único de Saúde para os Brasileiros (20)

Atenção básica e financiamento heider pinto
Atenção básica e financiamento   heider pintoAtenção básica e financiamento   heider pinto
Atenção básica e financiamento heider pinto
 
Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto
 Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto
Atenção Básica e seu financiamento - Heider Pinto
 
Politicas Públicas na Atenção Primária
Politicas Públicas na Atenção PrimáriaPoliticas Públicas na Atenção Primária
Politicas Públicas na Atenção Primária
 
Aula erno
Aula ernoAula erno
Aula erno
 
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
CEDIN - IAED - Curso - A relação médico-paciente 2014
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Reforma da Atenção Primária a Saúde
Reforma da Atenção Primária a Saúde Reforma da Atenção Primária a Saúde
Reforma da Atenção Primária a Saúde
 
Beltrame evora claunara
Beltrame evora claunaraBeltrame evora claunara
Beltrame evora claunara
 
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valorUm sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa. A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
A relação médico paciente e sua quebra em uma sociedade em massa.
 
SAUDE DIREITO DE TODOS.pdf
SAUDE DIREITO DE TODOS.pdfSAUDE DIREITO DE TODOS.pdf
SAUDE DIREITO DE TODOS.pdf
 
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptPower Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
 
Eugênio Vilaça – O futuro do SUS
Eugênio Vilaça – O futuro do SUSEugênio Vilaça – O futuro do SUS
Eugênio Vilaça – O futuro do SUS
 
Luis Fernando Rolim
Luis Fernando RolimLuis Fernando Rolim
Luis Fernando Rolim
 
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS
"O que é o sus?" Capítulo 3 - 'A Implantação do SUS
 
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdf
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdfAula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdf
Aula- ESTRUTURA DO SETOR DE SAUDE BRASILEIRO.pdf
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptx
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptxATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptx
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pptx
 
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MGRelatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
 
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
 

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)

Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do SulModelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
 
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
 
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - ROPIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
 
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
 
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
 
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
 
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
 
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
 
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e HipertensãoJornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
 
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APSA Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
 
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DFEstratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
 
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicasCuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
 
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
 
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de DiabetesPor um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
 
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no BrasilO pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
 
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à SaúdeNotas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
 
Ministério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APSMinistério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APS
 
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Último (11)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Atenção Primária: um novo Sistema Único de Saúde para os Brasileiros

  • 1. Atenção Primária: um novo Sistema Único de Saúde para os Brasileiros Bento Gonçalves, 22 de abril
  • 2. “I have a conviction that the means that are provided to the creation of health (i.e. to medicine) should be provided on the basis of proven efficacy and efficiency and not on the basis of authority, emotion, politics, fashion or fantasy. And all these effective treatment must be free”. Archibald Cochrane
  • 3. • Respostas sociais deliberadas às necessidades em saúde da população • É uma combinação de recursos, organização, financiamento e gerenciamento que culmina na prestação de serviços de saúde para a população (Roemer, 1991). O que é um ”sistema de serviços de saúde”? + o locus de trabalho dos profissionais de saúde + sua fonte de renda
  • 4. • Respostas sociais deliberadas às necessidades em saúde da população • É uma combinação de recursos, organização, financiamento e gerenciamento que culmina na prestação de serviços de saúde para a população (Roemer, 1991). O que é um ”sistema de serviços de saúde”? Quem paga?
  • 5. Para que temos um Sistema de Saúde? • Atenção primária • Atenção secundária • Atenção terciária • Outros setores sociais Necessidades em Saúde Starfield B, Paganini JM. Is equity a scientific issue?J. Epidemiol. Community Health 2000;54.
  • 6. Contexto: estado da arte do Sistema de Saúde Brasileiro • Hospitais de grande porte com incorporação tecnológica de alta densidade, patamares expressivos de qualidade assistencial, sem condições, nem adequação para absorver o aumento da demanda assistencial. Eficientes? • Serviços especializados ambulatoriais com qualidade heterogênea, resolutividade limitada, média (ou alta – saúde suplementar) incorporação tecnológica e praticamente ausência de mecanismos de coordenação assistencial aliadas a dificuldade de acesso • Serviços de APS com qualidade heterogênea, resolutividade limitada, baixa incorporação tecnológica e praticamente ausência de mecanismos de coordenação assistencial aliadas a dificuldade de acesso
  • 7. Contexto dos sistemas de saúde Necessidade crescentes X Recursos limitados X Resposta clínica insuficiente: problema da qualidade
  • 9. O que é Atenção Primária à Saúde? Atenção Primária à Saúde (APS) Atributos Essenciais Atributos Derivados Acesso de 1º Contato Longitudinalidade Coordenação Integralidade Orientação Familiar Orientação Comunitária Competência Cultural Starfield B.. Primary Care: Concept, Evaluation and Policy. New York: Oxford University Press, 1992.
  • 10. O que é Atenção Primária à Saúde? Atenção Primária à Saúde (APS) Atributos Essenciais Acesso de 1º Contato Longitudinalidade Coordenação Integralidade Starfield B.. Primary Care: Concept, Evaluation and Policy. New York: Oxford University Press, 1992.
  • 11. Objetivos da APS Proporcionar equilíbrio entre as 2 metas de um sistema de saúde: • Otimizar a saúde dos indivíduos e da população • Proporcionar equidade na distribuição de recursos, tanto recursos próprios do cuidado, como financeiros Starfield B.. Atención Primaria: equilibrio entre necesidades de salud, servicios y tecnología. Barcelona: Masson, 2001.
  • 12. Funções da APS • 3 funções essenciais: • Responsabilização pela saúde das populações adscritas • Resolubilidade • Centro de comunicação das redes de atenção à saúde Eugenio Vilaça Mendes, Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: ESP-MG, 2009.
  • 13. E o SUS? • só 15% do $ federal é para APS • ~45% é para atenção especializada • Ineficiência: Maior na atenção hospitalar que na atenção primária
  • 14. E a APS no SUS? • ESF > qualidade que UBS Tradicional • ~70% de cobertura ESF, inversamente proporcional ao tamanho dos municípios • ~80 milhões de pessoas cadastradas x 150 milhões de pessoas ‘cobertas’. Responsabilização? • Resolutividade? • Qualidade? • Comunicação?
  • 15. ATENÇÃO PRIMÁRIA CENÁRIO ATUAL Dificuldade de atrair médicos e expandir equipes de Saúde da Família Dificuldade de acesso da população na busca por atendimento Queda das taxas de vacinação, aumento de hipertensão e óbitos por diabetes Quanto maior a cidade, menor a cobertura na assistência primária 50 MIL | 100 MIL 71,9% COB. ESF 47% COB. ESB 200 MIL | 500 MIL 49,7% COB. ESF 25% COB. ESB Acima de 500 MIL 44,7% COB. ESF 21,2% COB. ESB
  • 16. E a APS no SUS? • Prioridade 1 do Ministro Mandetta
  • 17. Necessidade de fortalecer a APS • Como?
  • 18. AÇÕES PARA FORTALECER ATENÇÃO PRIMÁRIA Financiamento Regionalização Contratações Acesso Novo $ para Atenção Primária: qualificar Clínica Mais apoio à Atenção Primária nas regiões de Saúde Projeto para Formação e Provimento de Profissionais Ampliação horário, avcesso, serviços e tecnologia
  • 19. 1º AÇÃO: AMPLIAÇÃO DO ACESSO UBS funcionarão na hora do almoço, no período noturno ou aos fins de semana: - acesso a ESF - acesso a serviços - acesso a tecnologia * Programa funcionará por adesão do município
  • 20. Financiamento em dobro Valor atual R$21.390,00 Valor após adesão* R$44.206,00 Aumento 106,7% Valor atual R$25.850,00 Valor após adesão* R$57.616,00 Aumento 122% UBS 60 horas com saúde bucal Valor atual R$49.470,00 Valor após adesão* R$109.336,00 Aumento 121% UBS 75 horas com saúde bucal * Inclui R$ 1.426,00 para custeio de um gerente UBS 60 horas sem saúde bucal
  • 21. REQUISITOS PARA ADERIR AO NOVO HORÁRIO ▪ Funcionar na hora do almoço: de segunda a sexta ▪ Será permitido complementar as horas semanais aos sábados ou domingos ▪ Pelo menos 50% dos atendimentos deverão ser de consultas não marcadas ▪ Manter atualizado o prontuário eletrônico ▪ Ter a infraestrutura adequada para comportar as equipes ▪ Ampliar a oferta de serviços ▪ Gestores não podem reduzir o número de equipes que já atuam no município
  • 22. UBS QUE ADERIR TERÁ QUE FORNECER Coleta de Exames Laboratoriais (obrigatório para 75h, opcional para 60h) Rastreamento: recém-nascidos, gestação, ISTs, MMG, CP, etc Oferta de todas as vacinas do previstas no calendário vacinal Pequenos procedimentos: injetáveis, curativos, pequenas cirurgias, sondagem, cuidado de estomas, sutura, entre outros Fornecimento de medicamentos (obrigatório 75h, opcional 6Oh) Consultas médicas e de enfermagem nos 3 turnos Acolhimento com classificação de risco Consultas de Pré-Natal
  • 23. UBS com horário expandido serão identificadas - Unidades serão caracterizadas com placa, totem na calçada, cartaz na sala de espera com orientações de horário e telefone da Ouvidoria RESULTADOS SERÃO MONITORADOS E AVALIADOS MENSALMENTE - Monitoramento será via sistema (SISAB) e por pesquisa de satisfação - Ouvidoria do SUS fará pesquisa de satisfação ao usuário (4 em 4 meses)
  • 24. Outras ações imediatas: Ministério da Saúde financiará por seis meses cidades que perderam profissionais sob provimento do MS (Portaria 506, 10 abril 2019)
  • 25. Portaria já publicada estende em seis meses o prazo de repasse para custeio de Equipes de Saúde da Família que perderam profissionais do MS Antes, o repasse era cortado para equipes que ficassem sem médico por mais de dois meses Médicos designados para postos de saúde em locais menos vulneráveis, como os de grande cidades (perfis 1 a 3), ao completar três anos no Mais Médicos não terão mais o vínculo renovado Mais Médicos - Taxa de Ocupação das vagas* 83% 75% 32% Perfil 1 a 3 Perfil 4 a 8 Saúde indígena * Dados de fevereiro/2019
  • 26. Gestores estaduais e municipais podem solicitar, até julho, readequação do uso de UPAs construídas e não habilitadas
  • 27. Estruturas construídas, que não estão em funcionamento, podem ser utilizadas para nova finalidade de assistência à saúde O Ministério da Saúde criou uma comissão técnica que irá receber e analisar todos os pedidos de readequação O que fazer: - Secretarias de saúde estaduais e municipais devem encaminhar ao Ministério da Saúde, até 30 de junho, documentação justificando a necessidade de readequação do imóvel - Mais informações em: saude.gov.br ou crrf.sus@saude.gov.br Requisitos: - Ter recebido recursos via Fundo a Fundo - Aplicação da totalidade da verba na obra até a publicação do decreto 9.380 (23 de maio de 2018) - A obra não pode ter sido objeto de reforma ou ampliação, apenas construção
  • 28.