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Novos e Velhos Desafios para
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OFICINA TRIPARTITE SOBRE
MORTALIDADE MATERNA E NA INFÂNCIA
Secretaria de Atenção à Saúde
Brasília, 29 de agosto de 2018
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PROPOSTAS
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Novos e Velhos Desafios para implementação da Rede Cegonha

  • 1. Novos e Velhos Desafios para implementação da Rede Cegonha OFICINA TRIPARTITE SOBRE MORTALIDADE MATERNA E NA INFÂNCIA Secretaria de Atenção à Saúde Brasília, 29 de agosto de 2018
  • 2. CASA DA GESTANTE, BEBÊ E PUÉRPERA MATERNIDADE, Leitos GAR, UTIN, UCINCO, UCINCA INTEGRAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO TRANSPORTE SANITÁRIO CASA DE PARTO NORMAL LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS RESOLUÇÃO Nº 37, DE 22 DE MARÇO DE 2018
  • 3. Grandes desafios do SUS que impactam na qualificação da atenção materna e infantil ● Financiamento ● Formação ➜ Vazios assistenciais; equipes incompletas; fixação de profissionais ➜ Baixa regulação – pactuação intermunicipal ➜ Implantação do transporte sanitário insuficiente Regionalização ➜ Mudança de paradigma de formação superior: intervenção X cuidado ➜ Investimento na interdisciplinaridade, especialmente na inclusão das enfermeiras obstétricas e obstetrizes ➜ Número de enfermeiras obstétricas insuficiente Formação ➜Governança ➜ Contratualização dos pontos de atenção ➜ Financiamento ➜ M&A ➜Sistema de informação ➜Modelo de gestão pouco participativo: baixa co-reponsabilização Gestão & Financiamento Modelo de atenção ao parto e nascimento ➜ Pouco orientado pelas evidências científicas e garantia de direito das mulheres e recém-nascidos ➜ Elevado % de cesáreas
  • 4. Tx Cesariana - Um problema de Saúde Pública Riscos Imediatos e futuros aumentados para a mulher e bebê (prematuridade iatrogênica, Risco Cirúrgico, complicações obstétricas) Protagonismo da mulher, perda da promoção da saúde
  • 5. Atenção Básica Planejamento Reprodutivo - 55% das mulheres não planejam a gravidez (Pesquisa Nascer no Brasil 2014) - 33% das mulheres utilizam métodos contraceptivos (PNAUM, 2014) DESAFIOS Envolvimento da equipe Multiprofissional Informações sobre planejamento reprodutivo disponíveis e acessíveis Logística de distribuição dos Métodos Contraceptivos Acesso das mulheres aos Métodos Contraceptivos Priorização e qualificação das ações de planejamento reprodutivo PROPOSTAS Qualificar a equipe com vistas a implantar ações, organizar e ampliar o acesso Expandir e aperfeiçoar estratégias Desenvolver metodologias para ampliar acesso às ações e serviços de SSSR Acolher de forma singularizada Fortalecer parcerias entre serviço e comunidade Implantar processos sistemáticos de monitoramento e avaliação
  • 6. Atenção Básica Qualificação da atenção à mulher no ciclo gravídico puerperal - 81,0% das mães de crianças com sífilis congênita fizeram pré-natal (Boletim Epidemiológico 2017) - 1.079 óbitos maternos em mulheres negras e 559 em mulheres brancas, em 2015 (MS/SVS/CGIAE – SIM) DESAFIOS Oferta de exames em tempo oportuno Manejo Clínico do Pré Natal Acolhimento e classificação de risco e vulnerabilidades Atendimento às principais urgências obstétricas Construção do Plano de Parto pela mulher Coordenação do cuidado ordenamento da rede pela AB PROPOSTAS Pactuação e contratualização da rede laboratorial e definição de responsabilidades a nível estadual e municipal Incorporação de tecnologias realização para realização de exames laboratoriais de rotina pré-natal com resultado imediato nas UBS, onde necessário. Qualificação dos profissionais para atenção à intercorrências da gestação Incorporação das características comunitárias e epidemiológicas para desenvolvimento de ações de combate às iniquidades e racismo institucional Protagonismo da AB na elaboração e atualização do desenho da rede de atenção ao parto e nascimento Ampliar a capacidade da AB no atendimento às intercorrências U/E obstétricas em áreas remotas
  • 7. Atenção Básica Qualificação da atenção à criança - A maioria (67%) dos óbitos infantis no Brasil seria evitável por AÇÕES DE SAÚDE (promoção, prevenção e assistência) (SIM) - Aumento da mortalidade infantil por DIARRÉIA (7 UF) e INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS (8 UF) (SIM) - Persistência e até agravamento de INIQUIDADES REGIONAIS em termos de mortalidade infantil DESAFIOS Cobertura de 100% das crianças nas consultas de Puericultura (crescimento e desenvolvimento) Distribuição da caderneta para todas as crianças ao nascer Cobertura adequada de triagem neonatal Cobertura vacinal Fragmentação das Regulações na Rede (ambulatorial, internação e central de regulação de urgência) Qualificar e ampliar o registro das informações e gestão da informação PROPOSTAS Intensificação das ações de promoção do desenvolvimento da Primeira Infância Aumentar a ação de apoio a Mulher Trabalhadora que Amamenta Ampliação do orçamento programático da criança Intensificar agenda com a AB para promoção do Desenvolvimento na Primeira Infância; Intensificar agenda com a AB para promoção do Desenvolvimento na Primeira Infância Implantação plena do eixo III da PNAISC
  • 8. Parto e Nascimento Qualificação da Atenção ao Parto e Nascimento Resultados do 2 ciclo avaliativo das maternidades da RC: - Baixa utilização de tecnologias leves baseadas em evidências - Persistência de intervenções desnecessárias - Ambiência INCIPIENTE - 11% das obras de Centros de Parto Normal concluídas, 16% das obras de Ambiência concluídas. (Monitoramento RC/MS) - A mortalidade NEONATAL PRECOCE é responsável por mais da metade dos óbitos infantis em todas as regiões DESAFIOS Conforto e privacidade assegurados Ambiência adequada às boas práticas Garantia da presença do acompanhante Acolhimento e Classificação de Risco (A&CR) na Maternidade Garantia da Vinculação da gestante ao local do parto (lei 11.634/2007) e Vaga Sempre Assistência ao trabalho de parto com equipe multiprofissional PROPOSTAS Definir recursos orçamentários tripartite para readequação dos ambientes de parto Normatizar e efetivar medidas locais que viabilizem o direito ao acompanhante Implantar A&CR com responsabilização profissional M&A do desenho da rede de atenção ao parto e nascimento Ampliar a atuação das EO nas práticas de cuidado multiprofissional ao parto Fomentar a diretriz de co-gestão e seus respectivos indicadores
  • 9. Parto e Nascimento Qualificação da Atenção ao Parto e Nascimento - A manobra de Kristeller, episiotomia e litotomia foram utilizada, em 37%, 56% e 92% das mulheres. O uso de ocitocina e amniotomia foi de 40% (Pesquisa Nascer no Brasil 2014) - 55% dos partos realizados em 2016 foram cesarianas. (SINASC 2016) DESAFIOS predominância de intervenções desnecessárias à mulher Mais Oferta de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto Estímulo à deambulação no trabalho de parto Estímulo a posições não supinas para a gestante no parto Oferta de alimentos à gestante de risco habitual durante o trabalho de parto Altos índices de cesarianas sem indicação clínica Adoção de métodos para acompanhamento, monitoramento e conduta clínica no parto PROPOSTAS Tecnologias leves que favoreçam o diálogo com a mulher, inclusão do pai no parto e presença de doulas Humanização com vistas à legitimidade da participação da mulher Fomento da presença da Enfermeira Obstetra Adoção da Classificação de Robson Monitoramento de indicadores de qualidade do cuidado ao parto e nascimento com avaliação de forma participativa
  • 10. Atenção Humanizada Perinatal e ao recém nascido - Aumento na proporção de ÓBITOS EVITÁVEIS em 8 estados entre 2012 e 2016 - Persistência e até agravamento de INIQUIDADES REGIONAIS em termos de mortalidade infantil - Tendência de estagnação das taxas de ALEITAMENTO materno desde 2013 DESAFIOS Acesso em tempo oportuno e com resolutividade ao serviço de saúde Baixa cobertura de leitos neonatais Transporte neonatal inter-hospitalar e intra-hospitalar precário Nº reduzido de habilitações na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Baixa cobertura da EAAB ( 7% dos municípios) – ampliação da EAAB. ESTRATÉGIAS Expandir a Estratégia QualiNEO Financiamento global dos leitos neonatais Potencializar a Estratégia de Apoio às regiões de saúde para manutenção do título de Hospital Amigo da Criança Expandir a EAAB incentivando a pactuação da implementação da estratégia na CIB
  • 11. Ações estratégicas de enfrentamento dos desafios 2018/2019 Governança: Fortalecimento dos grupos de condução RC regionais para RMM e RMI Fortalecimento da contratualização e regulação na atenção obstétrica e neonatal Fortalecimento dos Comitês de MM Fortalecimento da SSSR Eixo de ações para redução da MM e MI na Política de Educação Permanente – CIES/SGTES Parto Cuidadoso (M&A das Boas Práticas) Governança: Fortalecimento dos grupos de condução RC regionais para RMM e RMI Fóruns da RC (enfrentamento ao racismos institucional) → Edital de chamamento público. Aporte de recursos para qualificar as ações locais de SSSR nos municipios → Monitorar e avaliar indicadores de Boas Práticas para aprimorar o cuidado às mulheres e bebês durante o parto e nascimento → Realizar encontros trimestrais para apoio técnico aos CEMM → → Fomentar e incentivar sua criação → → Realizar encontro semestral da Comissão Nacional de MM com os Comitês. → Estabelecer diretrizes de regulação e contratualização → → Fortalecer as Comissões de acompanhamento dos contratos → → Definir relatórios gerenciais de acompanhamento da regulação obstetrica e neonatal → Pactuar ações de EP nas CIES com apoio dos GCE-RC para redução das MM e qualificação da rede de atenção obstétrica e neonatal → Novas tecnologias: Telessaude matriciamento AB; Portal de Boas Prátcas de atenção ao Parto e Nascimento - IFF/FIOCRUZ Normatização do pré-natal de Alto Risco
  • 12. Atenção à gravidez, parto e puerpério Nascimento Seguro Acesso Gestão de Leitos Vinculação da Gestante Insumos Abolição de Práticas desnecessárias Comitês MM MI Qualificação Profissional A&CR Contato pele a pele Regulação e Transporte Qualidade do Pré-natal (RH e AR) Monitorar e Avaliar Redução MM MI Aleitamento Materno na 1º hora de vida Gestão de Leitos Transporte Seguro Gestão de Recursos Fortalecimento da Rede Boas Práticas
  • 13. “N , . O .” Thiago de Mello