SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 24
Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental
Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
Março de 2017
Reunião da Câmara Técnica de Vigilância em
Saúde Ambiental
Vigilância em Saúde de Populações Expostas à
Poluição Atmosférica - VIGIAR
VIGIAR
 A Vigilância em Saúde de Populações Exposta à Poluição atmosférica –
VIGIAR é a área do técnica do Ministério da Saúde, cujo objetivo é
desenvolver ações de vigilância para essas populações, de forma a
recomendar e instituir medidas de prevenção, de promoção da saúde e de
atenção integral, conforme preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
 O campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades
de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a
caracterizar a um fator de risco para as populações expostas.
CAMPO DE ATUAÇÃO
 Regiões metropolitanas;
 Centros industriais;
 Áreas sob impacto de mineração;
 Áreas sob influência de queima de biomassa;
 Áreas de relevância para a saúde pública de acordo com a realidade loco -
regional.
Principais ações do VIGIAR
 Identificação e priorização dos municípios de risco de exposição
humana a poluentes atmosféricos;
 A identificação dos efeitos agudos e crônicos para a caracterização da
situação de saúde de forma a contribuir para o desenvolvimento de
ações de vigilância em saúde da população exposta, subsidiando a
elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema.
Estratégias de identificação de áreas de risco
para populações expostas à poluição
atmosférica
Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental
Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
Março de 2017
WHO 68.18
A RESOLUÇÃO TRAZ UMA ABORDAGEM RESUMIDA A RESPEITO DOS TÓPICOS
ABAIXO:
 EFEITOS DA EXPOSIÇÃO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NA SAÚDE;
 ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR OS IMPACTOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA;
 O PAPEL DO SETOR DA SAÚDE E DOS ESTADOS MEMBROS NOS PROBLEMAS
DE POLUIÇÃO DO AR E SEUS EFEITOS NA SAÚDE;
 O PAPEL CENTRAL DA OMS DIANTE DA TEMÁTICA.
Descreve as ligações entre a poluição e saúde, e delineia algumas estratégias de
prevenção, controle e mitigação dos efeitos da poluição atmosférica na saúde,
incluindo ações coordenadas entre a saúde e outros setores.
A avaliação de risco analisa as implicações na saúde humana e as preocupações da
comunidade pela exposição aos contaminantes de interesse identificados na área
estudada, com o intuito de determinar os riscos decorrentes da situação, levando
em consideração cenários no passado, presente e futuro, bem como recomendar
ações para recuperação e proteção da saúde humana. (Ministério da Saúde)
Deve-se obter e avaliar os dados e informações sobre a história do local, os tipos e
níveis de contaminação, os mecanismos de transporte ambientais específicos, as
vias de exposição humana, as preocupações da comunidade com sua saúde, os
parâmetros pertinentes aos efeitos na saúde, e as implicações toxicológicas e
médicas dos contaminantes do local de risco.
A avaliação de risco em saúde possui 6 etapas:
Levantamento e
Avaliação da
Informação do
Local
Levantamento das
Preocupações da
Comunidade
Avaliação de
Risco
Seleção dos
Contaminantes de
Interesse
Mecanismos de
Transporte
Identificação e
Avaliação de Rotas
de Exposição
Determinação de
Implicações para a
Saúde Pública
A caracterização das fontes de riscos é um importante passo na fase de
identificação do risco.
Diversas técnicas podem ser utilizadas: árvores de eventos ou árvores de
falhas que permitem identificar os impactos de interesses potenciais;
modelos matemáticos que podem ser utilizados para caracterizar o
transporte e as transformações de poluentes particulares; o
desenvolvimento e uso de técnicas de ranking (classificação), úteis para
propiciar comparações relativas sobre o potencial do risco.
 Definir uma metodologia de identificação de áreas de risco para populações
expostas à poluição atmosférica é primordial
 Selecionar indicadores (variáveis) que poderão ser utilizados
Alguns indicadores de Efeito e Exposição , os quais podem ser usados na rotina de
trabalho do VIGIAR nos estados e municípios e na identificação de áreas
prioritárias.
Observações
Indicadores e métodos de cálculos
CONSTRUÇÃO DOS MAPAS DE RISCO
 Consolidação dos dados de População, taxa de Óbitos, Frota Veicular,
Focos de Calor de todo o Brasil no período de 2011 a 2013.
 As variáveis foram divididas por quintil (20%, 40%, 60%, 80%, 95%)
deste foi dado uma valor para estas variáveis de acordo com o quintil
sendo os valores de 20% -1 (baixo), 40%-2 (médio-baixo), 60%- 3
(médio), 80%- 4 (médio – alto), 95% -5 (alto).
 Após foi realizada a soma destes valores e com o total das 4 variáveis
foi construído o mapa.
 Os municípios considerados prioritários foram os que apresentaram
fatores de risco médio-alto e alto
Mapa de Risco
2011
REGIÃO
QUANTIDADE DE
MUNICÍPIOS
PRIORITÁRIOS
NORDESTE 135
SUDESTE 100
SUL 77
NORTE 34
CENTRO-OESTE 24
BRASIL 370
Mapa de Risco 2011
Mapa de Risco 2012
REGIÃO
QUANTIDADE DE
MUNICÍPIOS
PRIORITÁRIOS
NORDESTE 131
SUDESTE 101
SUL 65
NORTE 34
CENTRO-OESTE 28
BRASIL 359
Mapa de Risco 2013
REGIÃO
QUANTIDADE DE
MUNICÍPIOS
PRIORITÁRIOS
SUDESTE 146
NORDESTE 117
SUL 94
NORTE 41
CENTRO-OESTE 28
BRASIL 426
Proporção de municípios prioritários Brasil_Região
36.5
27.0
20.8
9.2
6.5
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
(%)
REGIÃO
2011
Brasil (nº) = 370
36.5
28.1
18.1
9.5
7.8
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
(%)
REGIÃO
2012
Brasil (nº) = 359
34.3
27.5
22.1
9.6
6.6
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
(%)
REGIÃO
2013
Brasil (nº) = 426
 Orientar estados/municípios no enfrentamento da poluição do ar e
seus efeitos na saúde.
Plano de Vigilância em Saúde de Populações
Expostas à Poluição Atmosférica com base na
WHO 68.18
 Após seja identificada uma localidade como de interesse para as
ações do VIGIAR faz-se necessário estabelecer bases de dados e
informações para o conhecimento da situação de saúde da sua
população, no que diz respeito aos agravos respiratórios e
cardiovasculares e outras doenças de interesse de acordo com
aspectos regionais, frente à exposição aos poluentes atmosféricos.
Estratégias(ações) Pós identificação (Plano Vigiar)
 A implantação de Unidades Sentinelas do VIGIAR, pois permitem
conhecer a situação de saúde da localidade em tempo real e apresentam
sensibilidade suficiente para detectar mudanças que venham a modificar
essa situação, propiciando subsídios para a tomada de decisões.
 identificar os grupos populacionais mais vulneráveis que, submetidos a
condições ambientais críticas, sofrerão de forma mais aguda os efeitos da
exposição aos poluentes.
 Identificar a tipologia da fonte do poluente (indústrias de transformação
ou extração, termelétricas, frota veicular, incêndios florestais, e etc.);
 Levantar informações sobre as fontes poluidoras junto aos Inventários de
Emissões Atmosféricas;
 Georreferenciar a fonte poluidora;
 Identificar a população trabalhadora no entorno da fonte;
 Analisar os casos de morbimortalidade por doenças cardiorrespiratórias
 Acompanhar os dados do monitoramento da qualidade do ar
disponíveis pelos órgãos ambientais, e adotar medidas necessárias
para propiciar o bem estar da população;
 Realizar ações de educação em saúde para a comunidade sobre o uso
e os impactos à saúde relacionados aos poluentes atmosféricos, bem
como os meios de evitá-los ou minimizá-los;
 Produzir boletins epidemiológicos sobre doenças e agravos à saúde
decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos, de modo a
fornecer subsídios para o planejamento e a organização dos serviços
de saúde;
• A elevada carga de doenças atribuível à poluição do ar no
Brasil, bem como o papel dos aspectos sociais e físicos do ambiente
combinados nesse processo.
• A exposição a poluentes do ar extrapolam o controle dos
indivíduos, requerendo a adoção de medidas por parte de setores e
autoridades públicas em escala global, nacional, regional e local
• O ar de melhor qualidade proporcionaria uma economia indireta
com internação e tratamento de doenças relacionadas à poluição
atmosférica para o setor saúde.
Justificativa
 Capacidade de influenciar a tomada de decisão, relacionada a redução de
impactos na saúde;
 Fortalecer a intersetorialidade e a transversalidade necessárias na busca
contínua por políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de
saúde e de qualidade do ar para a população brasileira.
Desafios e Perspectivas
Fábio David fabio.david@saude.gov.br
Luciana Costa luciana.costa@saude.gov.br
Alana Coêlho alana.coelho@saude.gov.br
Ysabely Pamplona ysabely.pamplona@saude.gov.br
Gustavo Souza gustavo.ssouza@saude.gov.br
Equipe Vigiar
www.saude.gov.br/svs
Disque Saúde - 136
Disque Notifica
0800-644-6645
notifica@saude.gov.br
www.saude.gov.br/combateaedes
Obrigado pela atenção!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

5ª aula nob 91, 93 e 96
5ª aula   nob 91, 93 e 965ª aula   nob 91, 93 e 96
5ª aula nob 91, 93 e 96Rose Manzioli
 
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Ricardo Alexandre
 
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)Adilson Soares
 
Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúdeLaíz Coutinho
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Monica Mamedes
 
Promoção da saúde
Promoção da saúdePromoção da saúde
Promoção da saúdemarco :)
 
Politicas e programas de saude
Politicas e programas de saudePoliticas e programas de saude
Politicas e programas de saudeBruno Figueiredo
 
Vigilancia ambiental
Vigilancia ambientalVigilancia ambiental
Vigilancia ambientalJose Roberto
 
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...John Paul John Paul
 
Principios do sus
Principios do susPrincipios do sus
Principios do suskarensuelen
 

La actualidad más candente (20)

Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Apresentação atenção básica esf
Apresentação atenção básica   esfApresentação atenção básica   esf
Apresentação atenção básica esf
 
Aula de sus
Aula de susAula de sus
Aula de sus
 
5ª aula nob 91, 93 e 96
5ª aula   nob 91, 93 e 965ª aula   nob 91, 93 e 96
5ª aula nob 91, 93 e 96
 
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
 
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)
Aula 1 história_saúde_pública_brasil (1)
 
Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúde
 
Dss alma ata
Dss   alma ataDss   alma ata
Dss alma ata
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]
 
Processo saúde doença
Processo saúde doençaProcesso saúde doença
Processo saúde doença
 
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEA IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
 
Promoção da saúde
Promoção da saúdePromoção da saúde
Promoção da saúde
 
Politicas e programas de saude
Politicas e programas de saudePoliticas e programas de saude
Politicas e programas de saude
 
Vigilancia ambiental
Vigilancia ambientalVigilancia ambiental
Vigilancia ambiental
 
Lei 8080.90
Lei 8080.90Lei 8080.90
Lei 8080.90
 
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no brasil e a construçã...
 
Principios do sus
Principios do susPrincipios do sus
Principios do sus
 
A Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária BrasileiraA Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária Brasileira
 
Sistema unico de Saúde
Sistema unico de SaúdeSistema unico de Saúde
Sistema unico de Saúde
 

Destacado

Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde Vereador Serjão
 

Destacado (20)

Estado da arte do processo de REVISÃO DA PORTARIA GM/MS n°2.914/2011
Estado da arte do processo de REVISÃO DA PORTARIA GM/MS n°2.914/2011Estado da arte do processo de REVISÃO DA PORTARIA GM/MS n°2.914/2011
Estado da arte do processo de REVISÃO DA PORTARIA GM/MS n°2.914/2011
 
A implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico
A implementação do Plano Nacional de Saneamento BásicoA implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico
A implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico
 
O SUS LEGAL
O SUS LEGALO SUS LEGAL
O SUS LEGAL
 
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE VIGIAGUA / RS
DIVISÃO  DE  VIGILÂNCIA  AMBIENTAL  EM  SAÚDE VIGIAGUA / RS DIVISÃO  DE  VIGILÂNCIA  AMBIENTAL  EM  SAÚDE VIGIAGUA / RS
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE VIGIAGUA / RS
 
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais para o financiamento ...
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais  para o financiamento ...Regulamentação das Transferências de Recursos Federais  para o financiamento ...
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais para o financiamento ...
 
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
 
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
 
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque ChikungunyaSituação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
 
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no BrasilSituação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
 
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
 
Dados atualizados das ações de Imunização Vacina febre amarela
Dados atualizados das ações de Imunização Vacina febre amarelaDados atualizados das ações de Imunização Vacina febre amarela
Dados atualizados das ações de Imunização Vacina febre amarela
 
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROSCONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
 
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais para o financiamento ...
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais  para o financiamento ...Regulamentação das Transferências de Recursos Federais  para o financiamento ...
Regulamentação das Transferências de Recursos Federais para o financiamento ...
 
Poliomielite / estratégias de erradicação
Poliomielite / estratégias de erradicaçãoPoliomielite / estratégias de erradicação
Poliomielite / estratégias de erradicação
 
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da EsporotricoseSituação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
 
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da EsporotricoseSituação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
 
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
Situação Atual das Unidades de Vigilância de Zoonoses, Implementação da Porta...
 
Febre Amarela : Situação atual – Rede de Laboratório
Febre Amarela : Situação atual – Rede de LaboratórioFebre Amarela : Situação atual – Rede de Laboratório
Febre Amarela : Situação atual – Rede de Laboratório
 
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no BrasilSituação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
 
Abastecimento de imunobiológicos (soros e vacinas)
Abastecimento de imunobiológicos (soros e vacinas)Abastecimento de imunobiológicos (soros e vacinas)
Abastecimento de imunobiológicos (soros e vacinas)
 

Similar a Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica - VIGIAR

Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)
Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)
Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)Rodrigo Bruno
 
vigilância em saúde ambiental
vigilância em saúde ambiental vigilância em saúde ambiental
vigilância em saúde ambiental Aeb
 
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientais
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientaisPPP il.publ. diretrizes minimas ambientais
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientaisresgate cambui ong
 
Os Resíduos dos Serviços de Saúde
Os Resíduos dos Serviços de SaúdeOs Resíduos dos Serviços de Saúde
Os Resíduos dos Serviços de SaúdeWagner Rodrigues
 
Diretrizes agravos veiculacao_hidrica
Diretrizes agravos veiculacao_hidricaDiretrizes agravos veiculacao_hidrica
Diretrizes agravos veiculacao_hidricalomantoscrj
 
1.manual orientacao formulacao_acoes
1.manual orientacao formulacao_acoes1.manual orientacao formulacao_acoes
1.manual orientacao formulacao_acoesRegiany Prata
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosbiomedicassia
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeHEBERT ANDRADE RIBEIRO FILHO
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeNestor Neto
 
Plano local de saúde ultima versão-
  Plano local de saúde  ultima versão-  Plano local de saúde  ultima versão-
Plano local de saúde ultima versão-Almerinda Nunes
 
Plano local de saúde ultima versão-
  Plano local de saúde  ultima versão-  Plano local de saúde  ultima versão-
Plano local de saúde ultima versão-projectopes
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slidebudhamider
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos07082001
 

Similar a Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica - VIGIAR (20)

manual_sinvas.pdf
manual_sinvas.pdfmanual_sinvas.pdf
manual_sinvas.pdf
 
Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)
Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)
Roteiro v (indicadores de saúde ambiental)
 
vigilância em saúde ambiental
vigilância em saúde ambiental vigilância em saúde ambiental
vigilância em saúde ambiental
 
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientais
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientaisPPP il.publ. diretrizes minimas ambientais
PPP il.publ. diretrizes minimas ambientais
 
Monografia paulo de_souza_montenegro_eng_seg_trabalho
Monografia paulo de_souza_montenegro_eng_seg_trabalhoMonografia paulo de_souza_montenegro_eng_seg_trabalho
Monografia paulo de_souza_montenegro_eng_seg_trabalho
 
Os Resíduos dos Serviços de Saúde
Os Resíduos dos Serviços de SaúdeOs Resíduos dos Serviços de Saúde
Os Resíduos dos Serviços de Saúde
 
Adaptação: promoção e prevenção em saúde no cenário de mudanças climáticas
Adaptação: promoção e prevenção em saúde no cenário de mudanças climáticasAdaptação: promoção e prevenção em saúde no cenário de mudanças climáticas
Adaptação: promoção e prevenção em saúde no cenário de mudanças climáticas
 
CONASS Debate – Dia 26/04: Antônio Carlos F. Nardi
CONASS Debate – Dia 26/04: Antônio Carlos F. NardiCONASS Debate – Dia 26/04: Antônio Carlos F. Nardi
CONASS Debate – Dia 26/04: Antônio Carlos F. Nardi
 
Diretrizes agravos veiculacao_hidrica
Diretrizes agravos veiculacao_hidricaDiretrizes agravos veiculacao_hidrica
Diretrizes agravos veiculacao_hidrica
 
Vigilançia em Saúde
Vigilançia em SaúdeVigilançia em Saúde
Vigilançia em Saúde
 
1.manual orientacao formulacao_acoes
1.manual orientacao formulacao_acoes1.manual orientacao formulacao_acoes
1.manual orientacao formulacao_acoes
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 
Edital pdf
Edital pdfEdital pdf
Edital pdf
 
Plano local de saúde ultima versão-
  Plano local de saúde  ultima versão-  Plano local de saúde  ultima versão-
Plano local de saúde ultima versão-
 
Plano local de saúde ultima versão-
  Plano local de saúde  ultima versão-  Plano local de saúde  ultima versão-
Plano local de saúde ultima versão-
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)

Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do SulModelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
 
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
 
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - ROPIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
 
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
 
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
 
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
 
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
 
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
 
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e HipertensãoJornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
 
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APSA Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
 
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DFEstratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
 
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicasCuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
 
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
 
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de DiabetesPor um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
 
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no BrasilO pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
 
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à SaúdeNotas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
 
Ministério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APSMinistério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APS
 
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
 

Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica - VIGIAR

  • 1. Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Março de 2017 Reunião da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica - VIGIAR
  • 2. VIGIAR  A Vigilância em Saúde de Populações Exposta à Poluição atmosférica – VIGIAR é a área do técnica do Ministério da Saúde, cujo objetivo é desenvolver ações de vigilância para essas populações, de forma a recomendar e instituir medidas de prevenção, de promoção da saúde e de atenção integral, conforme preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a caracterizar a um fator de risco para as populações expostas.
  • 3. CAMPO DE ATUAÇÃO  Regiões metropolitanas;  Centros industriais;  Áreas sob impacto de mineração;  Áreas sob influência de queima de biomassa;  Áreas de relevância para a saúde pública de acordo com a realidade loco - regional.
  • 4. Principais ações do VIGIAR  Identificação e priorização dos municípios de risco de exposição humana a poluentes atmosféricos;  A identificação dos efeitos agudos e crônicos para a caracterização da situação de saúde de forma a contribuir para o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde da população exposta, subsidiando a elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema.
  • 5. Estratégias de identificação de áreas de risco para populações expostas à poluição atmosférica Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Março de 2017
  • 6. WHO 68.18 A RESOLUÇÃO TRAZ UMA ABORDAGEM RESUMIDA A RESPEITO DOS TÓPICOS ABAIXO:  EFEITOS DA EXPOSIÇÃO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NA SAÚDE;  ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR OS IMPACTOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA;  O PAPEL DO SETOR DA SAÚDE E DOS ESTADOS MEMBROS NOS PROBLEMAS DE POLUIÇÃO DO AR E SEUS EFEITOS NA SAÚDE;  O PAPEL CENTRAL DA OMS DIANTE DA TEMÁTICA. Descreve as ligações entre a poluição e saúde, e delineia algumas estratégias de prevenção, controle e mitigação dos efeitos da poluição atmosférica na saúde, incluindo ações coordenadas entre a saúde e outros setores.
  • 7. A avaliação de risco analisa as implicações na saúde humana e as preocupações da comunidade pela exposição aos contaminantes de interesse identificados na área estudada, com o intuito de determinar os riscos decorrentes da situação, levando em consideração cenários no passado, presente e futuro, bem como recomendar ações para recuperação e proteção da saúde humana. (Ministério da Saúde) Deve-se obter e avaliar os dados e informações sobre a história do local, os tipos e níveis de contaminação, os mecanismos de transporte ambientais específicos, as vias de exposição humana, as preocupações da comunidade com sua saúde, os parâmetros pertinentes aos efeitos na saúde, e as implicações toxicológicas e médicas dos contaminantes do local de risco. A avaliação de risco em saúde possui 6 etapas:
  • 8. Levantamento e Avaliação da Informação do Local Levantamento das Preocupações da Comunidade Avaliação de Risco Seleção dos Contaminantes de Interesse Mecanismos de Transporte Identificação e Avaliação de Rotas de Exposição Determinação de Implicações para a Saúde Pública
  • 9. A caracterização das fontes de riscos é um importante passo na fase de identificação do risco. Diversas técnicas podem ser utilizadas: árvores de eventos ou árvores de falhas que permitem identificar os impactos de interesses potenciais; modelos matemáticos que podem ser utilizados para caracterizar o transporte e as transformações de poluentes particulares; o desenvolvimento e uso de técnicas de ranking (classificação), úteis para propiciar comparações relativas sobre o potencial do risco.
  • 10.  Definir uma metodologia de identificação de áreas de risco para populações expostas à poluição atmosférica é primordial  Selecionar indicadores (variáveis) que poderão ser utilizados Alguns indicadores de Efeito e Exposição , os quais podem ser usados na rotina de trabalho do VIGIAR nos estados e municípios e na identificação de áreas prioritárias. Observações
  • 11. Indicadores e métodos de cálculos
  • 12. CONSTRUÇÃO DOS MAPAS DE RISCO  Consolidação dos dados de População, taxa de Óbitos, Frota Veicular, Focos de Calor de todo o Brasil no período de 2011 a 2013.  As variáveis foram divididas por quintil (20%, 40%, 60%, 80%, 95%) deste foi dado uma valor para estas variáveis de acordo com o quintil sendo os valores de 20% -1 (baixo), 40%-2 (médio-baixo), 60%- 3 (médio), 80%- 4 (médio – alto), 95% -5 (alto).  Após foi realizada a soma destes valores e com o total das 4 variáveis foi construído o mapa.  Os municípios considerados prioritários foram os que apresentaram fatores de risco médio-alto e alto
  • 13. Mapa de Risco 2011 REGIÃO QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS NORDESTE 135 SUDESTE 100 SUL 77 NORTE 34 CENTRO-OESTE 24 BRASIL 370 Mapa de Risco 2011
  • 14. Mapa de Risco 2012 REGIÃO QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS NORDESTE 131 SUDESTE 101 SUL 65 NORTE 34 CENTRO-OESTE 28 BRASIL 359
  • 15. Mapa de Risco 2013 REGIÃO QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS SUDESTE 146 NORDESTE 117 SUL 94 NORTE 41 CENTRO-OESTE 28 BRASIL 426
  • 16. Proporção de municípios prioritários Brasil_Região 36.5 27.0 20.8 9.2 6.5 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 (%) REGIÃO 2011 Brasil (nº) = 370 36.5 28.1 18.1 9.5 7.8 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 (%) REGIÃO 2012 Brasil (nº) = 359 34.3 27.5 22.1 9.6 6.6 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 (%) REGIÃO 2013 Brasil (nº) = 426
  • 17.  Orientar estados/municípios no enfrentamento da poluição do ar e seus efeitos na saúde. Plano de Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica com base na WHO 68.18  Após seja identificada uma localidade como de interesse para as ações do VIGIAR faz-se necessário estabelecer bases de dados e informações para o conhecimento da situação de saúde da sua população, no que diz respeito aos agravos respiratórios e cardiovasculares e outras doenças de interesse de acordo com aspectos regionais, frente à exposição aos poluentes atmosféricos.
  • 18. Estratégias(ações) Pós identificação (Plano Vigiar)  A implantação de Unidades Sentinelas do VIGIAR, pois permitem conhecer a situação de saúde da localidade em tempo real e apresentam sensibilidade suficiente para detectar mudanças que venham a modificar essa situação, propiciando subsídios para a tomada de decisões.  identificar os grupos populacionais mais vulneráveis que, submetidos a condições ambientais críticas, sofrerão de forma mais aguda os efeitos da exposição aos poluentes.
  • 19.  Identificar a tipologia da fonte do poluente (indústrias de transformação ou extração, termelétricas, frota veicular, incêndios florestais, e etc.);  Levantar informações sobre as fontes poluidoras junto aos Inventários de Emissões Atmosféricas;  Georreferenciar a fonte poluidora;  Identificar a população trabalhadora no entorno da fonte;  Analisar os casos de morbimortalidade por doenças cardiorrespiratórias
  • 20.  Acompanhar os dados do monitoramento da qualidade do ar disponíveis pelos órgãos ambientais, e adotar medidas necessárias para propiciar o bem estar da população;  Realizar ações de educação em saúde para a comunidade sobre o uso e os impactos à saúde relacionados aos poluentes atmosféricos, bem como os meios de evitá-los ou minimizá-los;  Produzir boletins epidemiológicos sobre doenças e agravos à saúde decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos, de modo a fornecer subsídios para o planejamento e a organização dos serviços de saúde;
  • 21. • A elevada carga de doenças atribuível à poluição do ar no Brasil, bem como o papel dos aspectos sociais e físicos do ambiente combinados nesse processo. • A exposição a poluentes do ar extrapolam o controle dos indivíduos, requerendo a adoção de medidas por parte de setores e autoridades públicas em escala global, nacional, regional e local • O ar de melhor qualidade proporcionaria uma economia indireta com internação e tratamento de doenças relacionadas à poluição atmosférica para o setor saúde. Justificativa
  • 22.  Capacidade de influenciar a tomada de decisão, relacionada a redução de impactos na saúde;  Fortalecer a intersetorialidade e a transversalidade necessárias na busca contínua por políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde e de qualidade do ar para a população brasileira. Desafios e Perspectivas
  • 23. Fábio David fabio.david@saude.gov.br Luciana Costa luciana.costa@saude.gov.br Alana Coêlho alana.coelho@saude.gov.br Ysabely Pamplona ysabely.pamplona@saude.gov.br Gustavo Souza gustavo.ssouza@saude.gov.br Equipe Vigiar
  • 24. www.saude.gov.br/svs Disque Saúde - 136 Disque Notifica 0800-644-6645 notifica@saude.gov.br www.saude.gov.br/combateaedes Obrigado pela atenção!