O documento discute o papel da atenção básica no controle da epidemia de HIV/AIDS em São Paulo, Brasil. Ele fornece estatísticas populacionais de São Paulo e detalhes sobre a cobertura e modelos de atenção básica. Além disso, discute situações de alta prevalência na atenção básica, incluindo DSTs e HIV/AIDS, e as diretrizes para abordá-los.
30anos | As ações da Atenção Básica e a Saúde Sexual e Reprodutiva | Arnaldo Sala
1. O papel da atenção básica no
controle da epidemia de HIV/aids
30 ANOS DO PROGRAMA ESTADUAL DE AIDS DE SÃO PAULO
Arnaldo Sala
30/10/2013
2. População no Estado de São Paulo - 2012
• 42.156.767 habitantes
• 10.663.087 habitantes em 570 municípios com
menos de 100 mil habitantes
• 31.493.680 habitantes em 75 municípios com
mais de 100 mil habitantes
• Metade dos 645 municípios possuem
população inferior a 12.280 habitantes
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
3. Alguns números da Atenção Básica no
Estado de São Paulo ...
• 4.400 unidades básicas de saúde
• Cobertura de 78% no Estado
– Varia de 69% a 100% nos 17 DRS
• Saúde da Família – com 3.800 ESF (2012)
cobrindo 27% da população (1 ESF para 3 mil
habitantes)
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4. Alguns números da Atenção Básica no
Estado de São Paulo ...
Profissional
.. Clínico Geral
.. Gineco Obstetra
.. Médico de Família
.. Pediatra
Enfermeiro
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Nº
8.234
Equivalente a 10.800
4.461
profissionais com
jornada de 40 horas 4.274
semanais
5.343
10.545
7.167
6.958
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5. Cenário assistencial na Atenção Básica
• Diversidade de modelos assistenciais
–Modelo “tradicional” (predominante)
–Saúde da Família
–Agentes Comunitários de Saúde
–Especialidades na Atenção Básica
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6. Cenário assistencial na Atenção Básica
• Heterogeneidade na capacidade assistencial
das UBS
• Heterogeneidade na formação e qualificação
dos profissionais que atuam na Atenção Básica
• Heterogeneidade na gestão de pessoas
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7. Diretriz: Modelo de atenção
• Território sanitário
• Incorporação do ACS nas UBS que não
contam com a Estratégia de Saúde da
Família
• Acolhimento na Unidade de Saúde com
classificação de vulnerabilidade e risco
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8. Diretriz: Modelo de atenção
• Acesso à atenção ambulatorial
especializada a partir da Atenção Básica
• Incorporação do atendimento às
urgências de pequena complexidade
como ação integrante da Atenção Básica
• Garantia de um padrão de ambiência
para as UBS
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9. Sistema em Redes de Atenção
Rede de atenção à saúde
organizada a partir de
Porta de entrada
necessidades de saúde:
Perfil epidemiológico e
Porta de entrada
demográfico
Intervenção eficaz e
efetiva
Porta de entrada
Relevância percebida
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10. Atenção Básica resolutiva
• Ações do promoção à saúde individual e
coletiva, no território
• Rastreamento e detecção precoce de agravos
à saúde
• Atenção às situações de controle de saúde e
de agravos mais frequentes/ prevalentes na
população do território
• Referência e contra-referência na Rede
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11. Situações de alta prevalência na AB
• Portadores de Hipertensão e Diabetes
• Condições associadas ao envelhecimento
• Idosos
• Crianças
• Mulheres – Gestantes
• DST
• ...
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12. DSTs na Atenção Básica
• Sífilis – Especial atenção na detecção e
tratamento da gestante e do parceiro durante
o pré-natal
– Garantir o tratamento na própria UBS!
• Demais DSTs – Estratégias de acolhimento e
de atendimento às urgências básicas que
viabilizem o diagnóstico e o tratamento das
DSTs, incluindo o(a) parceiro(a)
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13. HIV/aids na Atenção Básica
• Testagem e aconselhamento em todas as
oportunidades de contato com a UBS
• Encaminhamento para Centro de Referência
dos casos HIV , para avaliação e
acompanhamento
• Atendimento na UBS, nas demais demandas
dos portadores do HIV
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14. HIV/aids na Atenção Básica
• Considerar a capacidade técnica dos
profissionais, a qualidade e a resolubilidade
na atenção às pessoas com HIV
– Complexidade da atenção a saúde às pessoas
com HIV
– Situação epidemiológica de baixa prevalência/
baixa demanda
– Incorporação na AB em situações de maior
prevalência da infecção no território da UBS ?
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15. HIV/aids na Atenção Básica
• Considerar a questão da garantia de sigilo em
situação na qual os profissionais (incluindo os
ACS) pertencem ao mesmo território do
indivíduo com infecção pelo HIV
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