O documento descreve a morte de Rachel Corrie, uma ativista pacifista americana de 23 anos que foi atropelada por uma escavadeira israelita enquanto protestava contra a demolição de casas palestinas. Relata como Rachel participava em ações para bloquear escavadeiras israelitas e enviou e-mails denunciando a destruição de casas com pessoas dentro. Testemunhas afirmam que o operador da escavadeira viu Rachel sentada em frente, mas continuou em frente e a atropelou.
2. Há alguns dias, uma jovem
pacifista perdeu a vida, Rachel
Corrie, de 23 anos. Era uma
estudante da Universidade de
Olympia (Washington), e
pertencia ao movimento pela
justiça e pela paz.
Com a sua associação pacifista
organizou iniciativas pela
ocasião do aniversário do 11 de
Setembro, em memória das
vítimas do desastre e da guerra
no Afeganistão.
3. Este ano Rachel decidiu passar da teoría à acção, foi para Israel,
onde se uniu ao grupo palestiniano Movimento Internacional de
Solidaridade.
Com esta Associação participava em acções, para bloquear as
escavadoras Israelitas, que tentavam deitar abaixo as casas dos
kamikazes e dos seus familiares, nos territórios palestinianos.
palestinianos
4. Aos amigos, em diferentes e-mails, escreveu: “Destroem as casas
mesmo com gente dentro, não têm respeito por nada nem por
ninguém.”
5. A 15 de Março, numa acção em Rafah, na fronteira de Gaza,
Rachel encontrava-se com seus amigos para tentar opor-se às
demolições.
“Estava sentada na trajectória da Bulldozer, o condutor viu-a,
continuou e passou-lhe por cima”, declarou Joseph Smith, militante
pacifista da EEUU.
6. “A escavadora deitou-lhe terra em cima e depois pisou-a”,
testemunhou Nicholas Dure, outro companheiro.
7. Os companheiros tentaram de todas as maneiras parar a
escavadora, e depois prestaram ajuda, mas não havia nada a fazer.
8. Rachel Corrie de somente 23 anos perdeu a vida, quando
defendia, com o próprio corpo as suas ideias, o direito dos
cidadãos palestinianos de ter um tecto e uma terra.
9. As autoridades Israelitas deram
diferentes versões do sucedido,
todas elas desmentindo a
documentação fotográfica e os
testemunhos. A jovem foi morta a
sangue frío de forma bárbara,
enquanto se manifestava de forma
pacífica.
Rachel e os seus companheiros,
denunciaram que todos os dias
dezenas e dezenas de casas são
destruídas na fronteira de Gaza, que
os bombardeamentos danificaram
os poços de água doce nos campos
de refugiados de Rafah e que os
mesmos não podem ser reparados
pelos trabalhadores palestinianos
sem se exporem às balas israelitas.
10. Muitas foram as iniciativas em Olympia (Washington) e nos
Estados Unidos para recordar a Rachel.
11. Esta apresentação quer ser um testemunho
para não esquecer a Rachel, uma jovem
pacifista que com a sua coragem queria
parar as injustiças que todos os dias são
cometidas na Palestina.
Actualmente existem acções contra a guerra.
Este movimento pacifista, o maior que a
história jamais conheceu, tem em Rachel
Corrie o seu símbolo, uma jovem que foi
morta na lógica absurda e brutal da guerra,
que todos nós pacifistas tentamos parar.
12. Peço-vos para passar esta apresentação e
dar a conhecer o caso desta jovem, parte
da sua história, e do seu empenho.
Para relembrar que existe um conflicto
entre israelitas e palestinianos, com muitas
vítimas civis inocentes em ambos os países e
que se deve continuar a pressionar para que
se encontre uma solução pacífica e
duradoura.
Stefano Costa (Verdi Milano) - xawcos@tin.it
Traduzido por A. Abreu (Lisboa)
13. O MUNDO INTEIRO ESTÁ EM
GUERRA!!!
ESTA MENSAGEM DEVE
CORRER O MUNDO E
CONVENCER TODOS
AQUELES QUE NÃO QUEREM
ENTENDER.
EXIGIMOS QUE NESTE
MUNDO A PAZ SEJA MAIS
IMPORTANTE QUE
14. NÃO INTERROMPAS ESTA
CADEIA
PEDIMOS QUE ESTA
MENSAGEM SEJA
TRADUZIDA EM TODAS AS
LÍNGUAS PARA QUE
TODOS, SEM DISTINÇÃO
DE RAÇA, CÔR, RELIGIÃO
E NACIONALIDADE,
POSSAM PARTICIPAR