O documento resume o contrato de leitura do livro "A Lua de Joana" da autora Maria Teresa Maia Gonzalez. A sinopse inclui informações sobre a autora, o gênero literário da obra, as personagens principais e breves citações marcantes do diário da personagem Joana que descrevem sua vida, sentimentos e relacionamentos.
7. Posição Crítica do Leitor:
• Aspetos mais e menos interessantes.
• Apreciação global e fundamentada da obra:
• Citações e momentos marcantes:
8. Citações e Momentos Marcantes:
• “(...) Não fazia sentido escrever um diário, pois
dava-me a sensação de estar a escrever para
mim própria, o que acho um bocado estranho.
Talvez seja ainda mais estranho escrever-te,
mas é a forma de manter viva a tua memória,
pelo menos até entender o que se passou
contigo; pelo menos até conseguir perdoar-te...
(...)
9. Citações e Momentos Marcantes:
• (...) o meu quarto - está tal e qual como eu
queria! Todo branco (...) e até me mandou fazer
o baloiço dos meus sonhos: é uma meia-lua de
madeira (...) que está suspensa do tecto por
uma corrente, mesmo no meio do quarto. É
única no Mundo! Fui eu que a imaginei. Quando
quero pensar, coloco-a em posição de quarto
crescente e, quando estou triste, rodo-a para
quarto minguante e sento-me até que a tristeza
passe. (...)”
28 de Agosto de 1992
10. Citações e Momentos Marcantes:
• “(...) Eu percebi que os sorrisos servem para
uma data de coisas, como por exemplo para
tapar buracos que aparecem quando o mar das
palavras se transforma em deserto.(...)”
Lisboa, 15 de Outubro de 1992
11. Citações e Momentos Marcantes:
• “(...) Então, num momento completamente
louco, desvairada, passei-me da cabeça e pedi-
lhe para experimentar um bocado, só para ver
que efeito aquilo tinha. (...)”
Lisboa, 20 de Fevereiro de 1993
12. Citações e Momentos Marcantes:
• “(...) Vou parar de escrever. Dói-me a mão, dói-
me o corpo, dói-me o pensamento. Dói-me a
coragem que não tenho. (...)”
Lisboa, 15 de Março de 1994
13. Citações e Momentos Marcantes:
• “(...) Fui ter com um amigo da Rita e mandei
fazer uma tatuagem no pulso: um relógio...
Agora tenho um relógio eternamente parado nas
zero horas. Pelo menos este não poderei
vender... A minha mãe teve uma crise de nervos
quando me viu o braço e deu-me uma estalada.
Não senti a dor, porque já nada me doía. (...)
“AGORA SEI SEMPRE A QUE HORAS VAIS
CHEGAR, PAI! ESTE RELÓGIO É O ÚNICO
QUE TEM AS TUAS HORAS! ESTÁS
CONTENTE?!” (...)”
Lisboa, 25 de Março de 1994