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A técnica do violão percussivo na
aprendizagem inicial do violão: uma
experiência pedagógica em um
projeto de extensão da UFPB
Carla Pereira dos Santos
musiviver@hotmail.com
Universidade Federal da Paraíba – UFPB
Departamento de Educação Musical
Danyel Costa Mello
costadanyel0@outlook.com
Introdução
Orquestra de Violões da Paraíba
Oficinas de Violão Coletivo
Laboratório de prática pedagógica e
prática de orquestra para alunos dos
cursos de Licenciatura e Bacharelado
em Música da UFPB
Departamento de Educação Musical da UFPB
Introdução
Oficinas:
Aulas de iniciação ao violão
Dois módulos:
- Iniciante
- Básico
Aulas ministradas por alunos bolsistas e
voluntários
Objetivos do projeto:
• Incentivo ao desenvolvimento de atividades
e estratégias pedagógicas;
Espaço de prática pedagógica para o
desenvolvimento, estímulo e formação
Introdução
• Reflexão e busca de inovações pedagógicas
para o ensino de violão;
Oficinas: Surgiram de uma perspectiva integradora
de ensino superior (PPC – curso)
UFPB. Projeto Pedagógico (Curso de licenciatura em música). João Pessoa: Departamento de Educação
Musical, 2009.
“[...] desenvolver a capacidade reflexiva na
área de Educação Musical com base em
projetos que inter-relacione ensino,
pesquisa e extensão” (UFPB, 2009, p. 12).
Perspectivas de formação
Formação do professor:
Pensada com base na construção
de novos valores
Pluralidade de realidade e espaços
Compreensão do caráter multidimensional da
música e seu ensino
Perspectivas de formação
Relação encadeada:
Prática – teoria - prática
Pesquisador
Problematizador
Perspectivas de formação
PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no ensino Superior. São Paulo,
Cortez, v.1, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Como parte do processo formativo
Autonomia docente é estimulada
Experimentar Criar
Pôr em ação suas ideias e propostas metodológicas
para o ensino de violão
Perspectivas de formação
Violão Percussivo
Pensar o violão como
um Drum Kit
Proposta pedagógica do bolsista:
• Técnica de violão percussivo para alunos iniciantes;
 Adulto e infantil
Kit de bateria
Sons extraídos de todas as partes do
violão – caixa, braço e cordas
Violão Percussivo
Partes de onde são extraídos os timbres:
(H) Hi-hat - Chimbau de
bateria
(S) Snare Drum - Caixa
de bateria
(B) Bass-drum - Bumbo
de bateria
Violão Percussivo
Partes de onde são extraídos os timbres:
Violão Percussivo nas oficinas
Três possibilidades de
extrair som do violão
Ponto de partida
Desafio
Produzir arranjos que contemplassem essa
técnica
Para ensinar alunos iniciantes
Violão Percussivo nas oficinas
Proposta de
contribuir
Aprendizagem do
violão
Instrumento de musicalização
• Compreensão
rítmica
• Percepção • Expressão
Elementos fundamentais para a experiência musical e
prática instrumental
Violão Percussivo nas oficinas
Seleção do repertório
Coletiva
Com os alunos e as sugestões dadas
Contemplou músicas que tinham relação com os
participantes
Violão Percussivo nas oficinas
• Elaboração dos arranjos :
A partir do nível dos alunos
Com adaptações necessárias
Considerando o procedimento das aulas:
• O aluno aprende uma música com um acorde;
• Em seguida, outra música – com o acorde aprendido
mais um novo acorde
• E assim sucessivamente
Violão Percussivo nas oficinas
Música: Acima do Sol (Skank)
• Utilização do Snare – explorando ritmo e harmonia;
Violão Percussivo nas oficinas
Música: Acima do Sol (Skank)
• Utilização do Snare – explorando ritmo e harmonia;
Violão Percussivo nas oficinas
Etapas e procedimentos do processo de
ensino:
1) Troca de acordes sem pensar em ritmos da
mão direita;
2) Execução do ritmo, sem pensar na troca de
acordes;
3) Experimentação da técnica do Snare;
Violão Percussivo nas oficinas
Música: Asa Branca
• Utilização do Snare, Hi-hat e Bass-drum –
trabalhando harmonia, ritmo e melodia
improvisada;
Violão Percussivo nas oficinas
Música: Asa Branca
Violão Percussivo nas oficinas
Asa Branca
- Parte da turma mantinha uma
base percussiva e outra parte
realizava improvisação.
Iniciação ao improviso
Utilizando apenas duas notas: Lá
e Si – 5º corda
Violão Percussivo nas oficinas
Variante
Repertório e especificidades de cada turma
Esses foram os exemplos da proposta
de violão percussivo
Mesmo procedimento para
as turmas infantis
Seleção colaborativa do repertório e
do elemento percussivo
Considerações Finais
Autonomia do bolsista
Ao transcender metodologias e modos de
ensinar, buscávamos não apenas
Autonomia dos alunos
coparticipantes Colaboradores
Seu aprendizado
Considerações Finais
Incentivar novas propostas de ensino
de instrumento, que dialoguem com a
atualidade e que transcendam a
reprodução de modelos, configurando-
se como uma prática de ensino ativa e
contextualizada.
Esperamos com este trabalho:
Obrigada!

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  • 1. A técnica do violão percussivo na aprendizagem inicial do violão: uma experiência pedagógica em um projeto de extensão da UFPB Carla Pereira dos Santos musiviver@hotmail.com Universidade Federal da Paraíba – UFPB Departamento de Educação Musical Danyel Costa Mello costadanyel0@outlook.com
  • 2. Introdução Orquestra de Violões da Paraíba Oficinas de Violão Coletivo Laboratório de prática pedagógica e prática de orquestra para alunos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Música da UFPB Departamento de Educação Musical da UFPB
  • 3. Introdução Oficinas: Aulas de iniciação ao violão Dois módulos: - Iniciante - Básico Aulas ministradas por alunos bolsistas e voluntários
  • 4. Objetivos do projeto: • Incentivo ao desenvolvimento de atividades e estratégias pedagógicas; Espaço de prática pedagógica para o desenvolvimento, estímulo e formação Introdução • Reflexão e busca de inovações pedagógicas para o ensino de violão;
  • 5. Oficinas: Surgiram de uma perspectiva integradora de ensino superior (PPC – curso) UFPB. Projeto Pedagógico (Curso de licenciatura em música). João Pessoa: Departamento de Educação Musical, 2009. “[...] desenvolver a capacidade reflexiva na área de Educação Musical com base em projetos que inter-relacione ensino, pesquisa e extensão” (UFPB, 2009, p. 12). Perspectivas de formação
  • 6. Formação do professor: Pensada com base na construção de novos valores Pluralidade de realidade e espaços Compreensão do caráter multidimensional da música e seu ensino Perspectivas de formação
  • 7. Relação encadeada: Prática – teoria - prática Pesquisador Problematizador Perspectivas de formação PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no ensino Superior. São Paulo, Cortez, v.1, 2002. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
  • 8. Como parte do processo formativo Autonomia docente é estimulada Experimentar Criar Pôr em ação suas ideias e propostas metodológicas para o ensino de violão Perspectivas de formação
  • 9. Violão Percussivo Pensar o violão como um Drum Kit Proposta pedagógica do bolsista: • Técnica de violão percussivo para alunos iniciantes;  Adulto e infantil Kit de bateria Sons extraídos de todas as partes do violão – caixa, braço e cordas
  • 10. Violão Percussivo Partes de onde são extraídos os timbres: (H) Hi-hat - Chimbau de bateria (S) Snare Drum - Caixa de bateria (B) Bass-drum - Bumbo de bateria
  • 11. Violão Percussivo Partes de onde são extraídos os timbres:
  • 12. Violão Percussivo nas oficinas Três possibilidades de extrair som do violão Ponto de partida Desafio Produzir arranjos que contemplassem essa técnica Para ensinar alunos iniciantes
  • 13. Violão Percussivo nas oficinas Proposta de contribuir Aprendizagem do violão Instrumento de musicalização • Compreensão rítmica • Percepção • Expressão Elementos fundamentais para a experiência musical e prática instrumental
  • 14. Violão Percussivo nas oficinas Seleção do repertório Coletiva Com os alunos e as sugestões dadas Contemplou músicas que tinham relação com os participantes
  • 15. Violão Percussivo nas oficinas • Elaboração dos arranjos : A partir do nível dos alunos Com adaptações necessárias Considerando o procedimento das aulas: • O aluno aprende uma música com um acorde; • Em seguida, outra música – com o acorde aprendido mais um novo acorde • E assim sucessivamente
  • 16. Violão Percussivo nas oficinas Música: Acima do Sol (Skank) • Utilização do Snare – explorando ritmo e harmonia;
  • 17. Violão Percussivo nas oficinas Música: Acima do Sol (Skank) • Utilização do Snare – explorando ritmo e harmonia;
  • 18. Violão Percussivo nas oficinas Etapas e procedimentos do processo de ensino: 1) Troca de acordes sem pensar em ritmos da mão direita; 2) Execução do ritmo, sem pensar na troca de acordes; 3) Experimentação da técnica do Snare;
  • 19. Violão Percussivo nas oficinas Música: Asa Branca • Utilização do Snare, Hi-hat e Bass-drum – trabalhando harmonia, ritmo e melodia improvisada;
  • 20. Violão Percussivo nas oficinas Música: Asa Branca
  • 21. Violão Percussivo nas oficinas Asa Branca - Parte da turma mantinha uma base percussiva e outra parte realizava improvisação. Iniciação ao improviso Utilizando apenas duas notas: Lá e Si – 5º corda
  • 22. Violão Percussivo nas oficinas Variante Repertório e especificidades de cada turma Esses foram os exemplos da proposta de violão percussivo Mesmo procedimento para as turmas infantis Seleção colaborativa do repertório e do elemento percussivo
  • 23. Considerações Finais Autonomia do bolsista Ao transcender metodologias e modos de ensinar, buscávamos não apenas Autonomia dos alunos coparticipantes Colaboradores Seu aprendizado
  • 24. Considerações Finais Incentivar novas propostas de ensino de instrumento, que dialoguem com a atualidade e que transcendam a reprodução de modelos, configurando- se como uma prática de ensino ativa e contextualizada. Esperamos com este trabalho:

Notas del editor

  1. Esta comunicação tem como objetivo apresentar o relato de uma experiência pedagógica com ensino de violão coletivo em um projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba. O foco dessa experiência está na proposta de uso da técnica do violão percussivo na aprendizagem inicial do violão.
  2. Essa experiência é realizada nas oficinas de violão coletivo fazem parte do projeto da Orquestra de Violões da Paraíba, desenvolvido pelo Departamento de Educação Musical da UFPB, sob minha coordenação, e têm como objetivo servir de laboratório de prática pedagógica e prática de orquestra para alunos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Música da UFPB.
  3. Nessas oficinas são oferecidas aulas gratuitas de iniciação ao violão, com turmas para crianças e adultos, distribuídas em dois módulos (iniciante e básico). As aulas são ministradas por alunos bolsistas e voluntários, sob minha orientação e supervisão.
  4. Um dos principais objetivos do projeto é o contínuo incentivo para o desenvolvimento de atividades e estratégias pedagógicas, bem como para a reflexão e busca de inovações metodológicas para o ensino de violão. As oficinas tornam-se assim um espaço de prática pedagógica para o desenvolvimento, estímulo e formação do professor de instrumento.
  5. As oficinas surgiram a partir de uma perspectiva integradora de ensino superior, que inclusive está evidenciada no PPC do nosso curso de Licenciatura em Música da UFPB, ao destacar que um dos objetivos do curso é “desenvolver a capacidade reflexiva na área de Educação Musical com base em projetos que inter-relacione ensino, pesquisa e extensão” (UFPB, 2009, p. 12).
  6. Nesse contexto, a formação do professor tem sido pensada com base na construção de novos valores, contemplando a pluralidade de realidades e espaços, e a compreensão do caráter multidimensional da música e seu ensino na atualidade.
  7. E esse estímulo ocorre a partir de uma perspectiva de formação que prevê uma relação encadeada entre prática, teoria e prática, em que o professor levado a ser pesquisador e problematizador de sua própria atuação docente, como apontado nos trabalhos de Pimenta e Anastasiou (2002) e Pimenta e Lima (2012). Perspectivas que alicerçam a atuação no projeto.
  8. E como parte do processo formativo, a autonomia docente do estudante é constantemente estimulada. Tanto que eles podem experimentar, criar e pôr em ação suas próprias ideias e propostas metodológicas para o ensino de violão. E é uma dessas experiências que apresentaremos neste trabalho.
  9. A proposta pedagógica desenvolvida pelo bolsista foi baseada na técnica do violão percussivo para turmas de alunos iniciantes – adulto e infantil. Que consiste em pensar o violão, como um instrumento de percussão, ou seja como um Drum kit – Kit de bateria. Na técnica do violão percussivo, os sons podem ser extraídos de todas as partes do violão, caixa, braço e cordas. Como no exemplo apresentado:
  10. Como no exemplo apresentado: Instrumento com as regiões onde usualmente são trabalhados os timbres: (H) Hi-hat - Chimbau de bateria; (S) Snare Drum - Caixa de bateria; (B) Bass-drum - Bumbo de bateria
  11. Tomando essas três possibilidades de extrair som do violão, como ponto de partida, o desafio no curso de violão coletivo, foi produzir arranjos que contemplassem essa técnica de violão percussivo, utilizando músicas populares para ensinar alunos iniciantes.
  12. A proposta é de contribuir para a aprendizagem do violão, mas, sobretudo fazer com que o violão fosse utilizado também com instrumento de musicalização, enfatizando a compreensão rítmica, a percepção e a expressão, alguns dos elementos fundamentais para a experiência musical e, claro, para a prática instrumental.
  13. A seleção do repertório foi feita em de forma coletiva juntamente com os alunos e as sugestões dadas por eles, e contemplou músicas que tinham relação com os participantes das oficinas.
  14. Os arranjos foram elaborados a partir do nível dos alunos e com as adaptações necessárias. Por exemplo: o aluno aprende uma música com um acorde, em seguida aprende outra música que contém o acorde já aprendido mais um novo acorde, e assim sucessivamente. E foi nessa direção que os arranjos para violão percussivo foram elaborados.
  15. A seguir apresento o exemplo de um dos arranjos, com a música Acima do Sol, da banda Skank: Exemplo de atividade desenvolvida a partir de uma música popular que explora a utilização do snare, trabalhando ritmo e harmonias.
  16. Durante o processo de ensino foram trabalhadas as seguintes etapas e procedimentos: 1) A troca de acordes sem pensar em ritmos de mão direita; 2) Execução do ritmo, sem pensar em troca de acordes; 3) Experimentação da técnica do Snare; Outro exemplo foi com a música Asa Branca – Humberto Teixeira,
  17. Exemplo de atividade que trabalha as técnicas de bass-drum, hi-hat e snare em conjunto com harmonias, ritmo e melodia improvisada.
  18. Nessa mesma música os alunos foram incentivados a improvisar. Enquanto uns alunos sustentavam uma base percussiva, outros realizavam a improvisação - utilizando apenas duas notas, a quinta corda do violão solta e presa na segunda casa, referente às notas Lá e Si.
  19. Esses foram dois exemplos da proposta de violão percussivo trabalhado nas turmas das oficinas de violão coletivo – iniciante. A variante, nesse processo era o repertório e as especificidades de cada turma, que era observada nas primeiras aulas, antes da elaboração dos arranjos. Para as turmas infantis o procedimento era o mesmo, partindo do repertório também selecionado com a colaboração das crianças, e muitas vezes com o elemento percussivo também elaborado coletivamente.
  20. Nesse processo, ao transcender metodologias e modos de ensinar instrumento, buscávamos não apenas a autonomia do bolsista monitor, mas também dos alunos de violão, que passaram a ser coparticipantes e colaboradores de seu aprendizado.
  21. Enfim, esperamos com este trabalho incentivar novas propostas de ensino de instrumento, que dialoguem com a atualidade e que transcendam a reprodução de modelos, configurando-se como uma prática de ensino ativa e contextualizada.